quarta-feira, 30 de outubro de 2013

MAS O QUE SE PASSA COM O TEATRO DA TRINDADE ?





Se não consegue ler está disponível online: aqui
 
 
Ao ler-se a notícia da imagem,  do Público de hoje, ia-se de perplexidade em perplexidade.  Mas que concurso era aquele de que nunca se tinha ouvido falar? Procurou-se, procurou-se, e eis que se encontra em «notícias »no site da Fundação INATEL  a notícia:
 
Fundação INATEL convida os criadores e produtores teatrais portugueses, a enviarem propostas para programação do Teatro da Trindade.
No âmbito do plano de atividades para o ano 2014, e com a intenção de que o Teatro da Trindade seja um teatro aberto, de acolhimento e um espaço para a comunidade, o Conselho de Administração da Fundação INATEL convida os criadores e produtores teatrais portugueses, a enviarem propostas - até ao próximo dia 4 de novembro de 2013 - que se enquadrem nos seguintes princípios e objetivos:
  • promoção da dramaturgia e da cultura portuguesas;
  • promoção de uma oferta cultural diversificada e de alta qualidade aos beneficiários da Fundação INATEL;
  • promoção e divulgação de espetáculos de grande público de autores de reconhecida qualidade;
  • promoção de uma relação estreita com a comunidade através de atividades que potenciem a formação e a conquista de públicos.
É objetivo da Fundação INATEL analisar uma programação exigente, de manifesto interesse cultural e com ativa participação da produção cultural portuguesa.
As propostas devem ser caraterizadas sinteticamente e devem ser acompanhadas de previsões de calendário, de indicação das salas do Teatro [sala principal ou sala estúdio] a que se destina a programação, de nota biográfica do autor, de sinopse da peça, de curricula do encenador e criativos, de notas curriculares do elenco, de memória descritiva do espaço cénico e de nota curricular histórica da companhia ou produtora.
As propostas devem ser equacionadas para um período de representação de três a oito semanas. Continue a ler.
 
Por agora, apenas isto: mas que modelo de gestão está a ser engendrado para o TRINDADE? Com que enquadramento Legal? Com que conceito artístico ? E que concurso é aquele? E como foi divulgado o que está em curso ? Não, ... há aqui qualquer coisa que não bate certo !  
 
 
 
 
 

OE 2014 | CULTURA | A banalidade da desgraça | BOCADO 3



Face ao que estava no Relatório da Proposta de Orçamento para 2013 e o que se encontra agora para 2014  -  em abono da verdade, o mesmo já constava  para anos anteriores - só apetece dizer: esperar para ver. Mas já agora, em que estudos é que se baseiam para adiantar que a questão é de enquadramento legal? Há estudos sobre a matéria? É isso que concluem, ou estamos perante «palpites»? Se há estudos divulguem-se. Mas é claro que o mecenato não tem de se substituir ao financiamento que deve provir do OE para a cultura e as artes. 

E, novamente,  sugestão aos Senhores Deputados: fixar um formato de Relatório que antes do mais nos fizesse um balanço do  ano anterior. Aliás, é isso mesmo que a teoria e a técnica ordenam: primeiro explica-se o que se realizou e deixou de fazer, e o porquê, ou seja, faz-se prestação de contas,  depois mostra-se o futuro, do curto ao longo prazo - um ano tem de ser elo dos que o antecederam e dos que  se lhe seguem.
 .

terça-feira, 29 de outubro de 2013

CULTURA | Concursos para dirigentes | DGARTES



Já foram publicados Avisos para concursos anunciados no âmbito da Cultura, conforme se pode verificar no site da CReSAP: Instituto de Cinema e Audiovisual, Cinemateca e Dgartes. A que se podem candidatar homens e mulheres, embora os Avisos se esqueçam de o sublinhar. Vejamos, por exemplo, mais em pormenor, o caso da DGARTES. O aviso foi publicado no dia 24 no Diário da República, como se segue:




E através do site da CreSAP detenhamo-nos nos PERFIS: do «Diretor - Geral» e do «Subdiretor-Geral».  Na situação em que o País se encontra, não deixa de ser estranha a forma como em determinados domínios tudo corre como se estivéssemos num período da maior normalidade. E quem é que neste momento se interessa pela forma como os concursos estão a decorrer? Que prioridade lhe será dada por sindicatos e partidos da oposição?  Há como que uma segunda existência, em que tudo flui como se habitássemos um mundo perfeito: então, que mais se quer !, agora os concursos até já são obrigatórios para dirigentes de nível superior ... Pelo menos, como nas eleições, levam a que se afastem alguns indesejados ... E já se fica contente !

 No Elitário Para Todos não  vamos deixar de reparar no que  entra pelos olhos adentro de muitos dos que nos lêem, e para o que já nos alertaram. Aqui ficam os primeiros reparos:




Face a este quadro: não se detecta o que verdadeiramente  distingue o Diretor-geral do Subdiretor-geral; e aquelas áreas de formação, levam a pensar  no porquê destas e não outras -  administração,  auditoria e gestão, finanças, sociologia, sistemas de informação, ... ; e que razão subterrânea levou  a que para Subdiretor não tenha sido indicado Direito? Mas daquilo tudo, vamos estar atentos àquelas Ciências aplicadas às Artes. Quase mistério!  Nesta linha de «ciências», também se poderia ter considerado Ciências das organizações e da gestão. Ou seja, não se atinge a lógica seguida. Ah ! mas deve ter, o futuro a mostrará.  De qualquer forma, atenção porque se num dado momento está Áreas de Formação, noutro está Áreas de Formação Preferenciais, donde é legitimo partir do principio que o requisito é ter uma Licenciatura no que quer que seja.  

Outro excerto do que se pode ver no Perfil disponível da CReSAP - coluna da esquerda, Diretor / coluna da direita, Subdiretor. 


Cá está, é indiferente ser para Diretor ou para Subdiretor !




 E agora os júris. A mesma composição, para os dois lugares a concurso. Confirma-se, tanto faz ser para Diretor - coluna da esquerda- ou para Subdiretor - coluna da direita:


E quanto à perita: procurava-se perita em quê ? Estamos, desde logo, nas artes do espectáculo - teatro, dança, música, circo, ... - e depois nas artes visuais - design, artes plásticas,  fotografia ... . Pode ver o currículo da Perita aqui. 

Nada nos anima! Voltaremos ao assunto em função das achegas e dos pedidos dos nossos leitores. Neste momento, mais do que um pediu a nossa ajuda sobre a questão das Ciências Aplicadas às Artes. Quem quiser ajudar, faça o favor, mas certamente que poderão telefonar para a CReSAP ... 

E já que estamos em concursos, veja um «CASO» através do post Um desafio ao princípio de Peter .



 

domingo, 27 de outubro de 2013

LOU REED






 

OE 2014 | CULTURA | A banalidade da desgraça | BOCADO 2

 
Neste post, no Bocado 1,  vê-se como o texto do Relatório sobre a Cultura se inicia - na internet das páginas 153 a 155 - agora neste Bocado 2 como está encerrado. O que fazer ? Ler se conseguir, não desesperar, e lutar por melhores dias ... Fez-se um teste de leitura com estudante universitário, desistiu. 
 
 Mas, de repente, aquela da resiliência do património deve ter coisa. Procurou-se através do Google e chegou-se aqui, e lá pode ler:
 
  «A ideia de uma arqueologia resiliente está relacionada às atividades de conservação ou de pesquisa sobre o patrimônio em áreas sinistradas, nas quais uma modificação brutal – seja ela natural ou humana – provocou uma alteração da estrutura social. Neste sentido, a arqueologia (e outras atividades ligadas ao patrimônio, como o turismo cultural) ocupa um papel importante na rearticulação das comunidades afetadas (ver Pedro Paulo Funari, Os desafios da destruição e Conservação do Património Cultural no Brasil. In: Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 41, 2001, 23-32)».
 
O que no Relatório, antes,  está escrito sobre Património é o seguinte:
  
 
 
Sugestão aos senhores Deputados: já que aqui se fala no novo ciclo de financiamento da UE, será que poderiam perguntar como é que os outros domínios - teatro, dança, música, etc., etc., estão sustentados no novo ciclo de financiamento da UE? É que sobre isto, e procurado na web  «Portugal 2020»/ cultura, apenas se encontrou o Programa de uma iniciativa realizada em Fevereiro deste ano, ver abaixo.  Pode ter-se visto mal, mas os senhores Deputados estão aí para nos ajudar. Um texto da envergadura do aqui em análise tem de ter conceito, e a harmonia no tratamento dos vários domínios certamente que estará nele. E podiam aclarar aquilo da resiliência ... 
 
 
 
 
 
 
 


OE 2014 | Confronto com a Constituição e a conceção de democracia nela inscrita

 
 

 João Oliveira, líder do Grupo Parlamentar do PCP
 

«A proposta de Orçamento do Estado para 2014 apresentada pelo Governo PSD/CDS constitui um passo significativo na agudização da crise, mantendo intocáveis os objectivos de agravamento do roubo dos trabalhadores e reformados e reconfiguração do Estado à medida da banca e dos grandes grupos económicos.
 
Esta proposta de OE assume, tal como as duas anteriores, o confronto com a Constituição e a conceção de democracia nela inscrita.
Ao contrário do que a propaganda do Governo procura fazer crer, não há nesta proposta de Orçamento do Estado qualquer repartição equitativa de sacrifícios entre o Trabalho e o Capital. Não há sequer distribuição de sacrifícios».  CONTINUE A LER.

 

OE2014 | Empobrece o presente. Hipoteca o futuro

 
 
 


«(...)
 O modelo de sociedade em risco
É particularmente grave que exista um conjunto de medidas previstas em sede de orçamento que tendem a alterar, pela via do acto administrativo consumado, o modelo de estado social vigente. Veja-se, nomeadamente, o que sucede com os sucessivos cortes nas despesas nos serviços públicos de educação e de saúde, que, somados aos que já se verificaram nos últimos três anos, desqualificam aqueles e abrem caminho à sua privatização. Acresce que se mantem o refluxo das políticas sociais no sentido de uma maior desresponsabilização do Estado em assegurar os direitos às prestações sociais em situações de desemprego ou pobreza, convertendo-as em meros apoios assistenciais. É a desconfiguração do modelo de sociedade que, com esforço, vinha sendo construído, o que verdadeiramente está em causa. O resultado será, para as portuguesas e os portugueses, um outro modo de estar e de viver, menos solidário e menos justo.
Os fundamentos éticos da nossa reflexão
O GES teve ocasião de se manifestar a propósito do OE 2012 e OE 2013 em textos oportunamente divulgados. Nessas tomadas de posição, encontram-se os fundamentos que motivam também esta reflexão, bem como os princípios que a informam.
Temos que voltar a afirmar, hoje, o que escrevemos a propósito do OE 2012: Movem-nos preocupações éticas e de responsabilidade cívica pela construção de uma sociedade mais justa, mais inclusiva, mais solidária e onde o ser humano seja o primeiro sujeito de um desenvolvimento sustentável (...)».
 

sábado, 26 de outubro de 2013

OE 2014 | CULTURA | A banalidade da desgraça | BOCADO 1

 
 

O Orçamento de Estado devia ser acessível a qualquer português.  Ou seja, devia ser entendido por todos aqueles que estivessem interessados em o conhecer. Assim teríamos TRANSPARÊNCIA. Mas perca as ilusões se é que as tinha e, na circunstância, para a cultura. Para já, como alguns saberão, está diluida no capitulo Governação e Cultura. E, no designado RELATÓRIO, lá temos o espaço da cultura que combinado com o que se vai pescando nos diversos mapas só pode levar a uma conclusão: a desgraça em todo o seu esplendor. Talvez melhor: a banalidade da desgraça. Como é possível que seja aquilo que existe para a cultura ! E 1% para a cultura ? devem pensar que isso não tem qualqer lógica. Mas tem, mas tem ... Ao que chegámos !
 
Não  há  respostas  às perguntas básicas que qualquer cidadão poderia fazer, do género: a cinemateca vai ter os seus problemas resolvidos ?;  os apoios às artes vão ter medidas de excepção para se retificar o que aconteceu em 2013?;  o cinema quando é que  vai ter os seus concursos?; os museus vão poder pagar  as suas despesas básicas? ; como se vão articular os fundos comunitários com os recursos financeiros orçamentados ? etc.etc ... Como o OE está feito para não se perceber, vamos olhar para o que existe aos BOCADOS. Comecemos pelo da imagem  - o Bocado 1.
 
Daquela amálgama, escolhemos para atenção particular o significado que será dado a melhorar a qualificação individual e social dos Portugueses e como é que isso vai ser medido.
 
E é delicioso ver a cultura como recurso, setor, área, capital, ... E pensa-se que todos gostariamos de saber à partida  o que são, e quais são, aqueles parâmetros e medidas, e como é que se articulam.   E, claro, queremos entender como se vai expressar o Retorno cultural, social e económico. Doutra forma, isto não passará de um primeiro esboço de uma redação que não vamos qualificar.
 
Por último, alguém percebe aquilo de consolidação em contexto de restrição;   mas também se tem  desenvolvimento - será também em contexto de restrição ?
 E qual será a diferença entre contexto e quadro?  Mas o que de todo não se consegue atingir é o conteúdo do «quadro  PORTUGAL 2020 e de diversas perspetivas de articulação» . A primeira parte terá a ver com os fundos comunitários - mas alguém sabe como  é que a cultura está considerada ? - , quanto à segunda não chegamos lá ...
 
Uma sugestão aos senhores deputados: peçam para que este bocado seja escrito em português que se entenda e onde os termos técnicos sejam usados com propriedade. Com os diabos !  sempre estamos  num documento nacional, que tem a  ver com todos nós enquanto comunidade,  que devia caracterizar-se pela exemplaridade. E na cultura, então ... E este bocado terá a ver com a visão  que a todos mobilizaria .  Mas se calhar é de propósito, é para ninguém perceber nada, e dá para tudo!
 
Aqui o Relatório completo.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

19 OUTUBRO 2013

 
 

um dia atravesso contigo uma ponte de cravos 
 projecto de Anabela Laranjeira e de Pedro Penilo


 

sábado, 12 de outubro de 2013

TEATRO DA CORNUCÓPIA | 13 outubro | 40 ANOS | JUNTE-SE À FESTA



Teatro da Cornucópia - 40 anos


«No dia 13 de Outubro faz exactamente 40 anos que, no Teatro Laura Alves, alugado ao empresário Vasco Morgado, na Rua da Palma em Lisboa, hoje transformado em sapataria, o Teatro da Cornucópia, se apresentou pela primeira vez ao público com a estreia de O Misantropo de Molière. No elenco estavam os dois fundadores: Jorge Silva Melo e Luis Miguel Cintra, e Glicínia Quartin, Dalila Rocha, Raquel Maria, Filipe La Féria, Orlando Costa, Luís Lima Barreto e Carlos Fernando. Com eles mais 3 pessoas: Helena Domingos, Paulo Cintra e Pedro D’Orey. 40 anos depois, depois de tanta água que passou debaixo das pontes, a Companhia continua a trabalhar». CONTINUE A LER E saiba a programação de aniversário - ENTRADA LIVRE.
 
 
Associemo-nos à festa chamando a atenção para uma entrevista dada por Luis Miguel Cintra ao Jornal de Negócios do último dia 4. Algo desesperançada mas cheia de ensinamentos. Como acontece neste excerto:
 

 
Só me apetece desbafar com algo que se aprende em gestão: CADA ORGANIZAÇÃO É ÚNICA. E as organizações devem trabalhar para serem diferentes das outras. E eu sempre defendi que para isso muito  se poderia aprender com as organizações de excelência da cultura e das artes, como é o caso da Cornucópia.  
 
 


terça-feira, 8 de outubro de 2013

domingo, 6 de outubro de 2013

PROGRAMA DE APOIOS NA ESFERA DAS ARTES | eeaGrants

 
 



Primeiro, para se saber o que é o eeagrants VÁ AQUI, e veja os mecanismos financeiros e os programas de intervenção existentes e respectivos orçamentos. Para Portugal, a repartição da dotação alocada para Portugal, para o período 2009-2014, para cada Área Programática considerada prioritária é a seguinte:

Áreas Programáticas
Contribuição do MFEEE
2009-2014
Gestão Integrada das Águas Interiores e Marinhas€ 19 247 250
Energias renováveis
€ 4 000 000
Adaptação às Alterações Climáticas
€ 3 000 000
Fundos para Organizações Não‑Governamentais
€ 5 800 000
Iniciativas de Saúde Pública
€ 10 000 000
Integração da Igualdade de Género e Promoção do
Equilíbrio entre o Trabalho e a Vida Privada
€ 2 500 000
Conservação e Revitalização do Património Natural e Cultural
€ 4 000 000
Promoção da Diversidade na Cultura e nas Artes no
âmbito do Património Cultural Europeu
€ 1 000 000
Outras dotações
Apoio técnico ao Estado Beneficiário
€ 869 250
Reserva para imprevistos
€ 2 897 500
Fundo para relações bilaterais nacionais
€ 289 750
Total da dotação líquida a Portugal:
€ 53 603 750

Em curso,  AP17 - Promoção da Diversidade na Cultura e nas Artes no âmbito do Património Cultural Europeu,  e o  operador é a DGARTES.




Como se constata, o enfoque principal é: «Apresentação da diversidade multicultural na arte e cultura contemporâneas e promoção do intercâmbio cultural no domínio da arte viva». Havemos de voltar ao eeaGrants, mas para já informe-se, talvez lhe interesse. Por aqui não sabemos mais.


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

«O teatro existe ? » | José Vieira Mendes


Na FORMA DE VIDA n º 3 - edição de outono, entre outros  artigos pode ler:

O teatro existe?

José Maria Vieira Mendes
Sempre se reclamou um teatro que é mais teatro. O teatro certo contra o teatro errado. Aquele que “é” contra o que “não é”. E por extensão, de um ou outro lado da barricada, amontoam-se verdades: que o teatro é arte comunitária que vive de e com o público, por exemplo. Ou que o teatro é uma arte viva onde podemos satisfazer o nosso (nosso?!) desejo de real. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

«(...)por um lado aprendendo com eles, por outro produzindo coisas um bocadinho diferentes»



Com uma nota - «o Félix Ribeiro, já nos tempos de estudante, de Económicas, como era chamada a única Faculdade de Economia existente em Lisboa, atual ISEG, pelos idos de 1970, produzia escritos, que designava-mos, então , por textos de apoio ao Movimento Associativo, marcantes, sempre profundos, dignos e coerentes e sem procurar destacar-se, ao contrário de outros, menos capazes, mas sempre com a mira no protagonismo. Esta, a diferença, no passado e agora. Esta entrevista é imperdível»  - recebemos  um e-mail  a sugerir a divulgação da entrevista de que nos era enviado o link. É esta, onde se pode ler na introdução:

«José Félix Ribeiro foi diversas vezes convidado para ocupar cargos de relevo na política nacional mas nunca aceitou. Diz que por timidez e por gostar de fazer o que sempre fez. “Pertenço a uma geração que foi desafiada a pensar estratégias para Portugal”, primeiro no consulado marcelista, depois no pós-25 de Abril e mais tarde quando se tornou claro que era preciso traçar cenários para sobreviver à globalização. “Tentámos ajudar a geração dos nossos professores e a geração dos nossos assistentes, por um lado aprendendo com eles, por outro produzindo coisas um bocadinho diferentes.” Atlantista convicto, acredita que a Europa tem de se aliar aos Estados Unidos ou corre o risco de perder utilidade e fracassar como potência».

destaque
foto de 3DVV  - tirada daqui
 
E uma boa ocasião para chamarmos a atenção para a conferência «Mudando de Mundo
Globalização e Conflitos no Novo Século» por José Manuel Félix Ribeiro que teve lugar na CULTURGEST, e disponível aqui.