sábado, 29 de novembro de 2014

«Cultural Citizenship. Civil society and cultural policy in Europe»

  
 
 Desde logo, para quem não conhece a «ARTS MANAGEMENT NETWORK» aqui está o endereço. Foi lá que soubemos, por exemplo, do livro  «Cultural Citizenship. Civil society and cultural policy in Europe».
 

 
Uma sinopse: «Analytical approach to cultural policy and the development of civil society in Europe. Possiblities and prospects of influencing through cultural policy, the development of civil societies in the new democracies of Europe.
The research encompasses both theoretical discussions and a commentary on expert views from Estionia, Finland, Great Britain, Germany, Hungary, Latvia, the Netherlands, Poland and Slovenia. The research provides a social, artistic and above all an economic view of civil society in Europe.
Opportunities, threats and conditions to the pursuit of cultural policy based on a civil society are brought to the fore in this book which evaluates the present status quo of the pro-citizen approach to cultural policy in Europe».

 
Como também, ilustrando uma vez mais, pudemos saber das conferências «Arts and Audiences»:
 
 

 
Ou seja, «Arts Mnagement Network» um bom endereço para se ter uma ideia do que vai acontecendo por aí, nomeadamente na relação da arte com o negócio. Mas, apenas mais uma fonte.
 
 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

SINDICATO DOS TRABALHADORES DE ESPECTÁCULOS (STE) | «OE 2015 - A Cultura Vota Contra»




A tomada de posição do Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos  contra o OE 2015 tem sido notícia na comunicação social como o ilustra a imagem.  E conforme se pode ler no site do STE:

O documento já foi entregue!

«O documento já foi entregue ao secretário de Estado e aos grupos parlamentares. (...) ».

 O documento:

 Orçamento do estado: a cultura vota contra!


O orçamento do estado para a cultura representa a continuidade dos brutais cortes para este sector. Em 5 anos a cultura perdeu 75% do seu orçamento e é reduzida a 0,1% do Orçamento do Estado.É claro a quem é que este Orçamento serve…
• O montante pago em juros e encargos da dívida pública seria suficiente para financiar 700    anos do actual apoio às artes ou de 13 anos de 1% do OE para a cultura;
• A receita fiscal perdida com a redução da taxa de IRC em 2014 e que será perdida em 2015 seria suficiente para triplicar o orçamento da cultura;
• A despesa sanguessuga com as PPP rodoviárias serviria para financiar durante 90 anos a descida do IVA na cultura para 6%.
• O montante utilizado para recapitalizar mais um banco privado, o BES serviria para apoiar a cultura em 1% do OE durante 7 anos.
… e é também claro a quem é que não serve:
• De fora fica o cinema e o apoio a dezenas de estruturas (já foram mais de 200 as estruturas apoiadas, tendo sido reduzidas a 140 no último ano);
• Agrava-se a incerteza nas estruturas culturais com a redução dos apoios, ameaçando, por mais um ano, o direito a produzir;
• Dá continuidade a um caminho de burocratização e destruição do serviço público de cultura.
Este é um orçamento que nega às populações o direito constitucional ao acesso e à fruição culturais.
Não aceitamos este caminho e exigimos medidas urgentes e necessárias à alteração desta realidade. São medidas fundamentais:
• A concretização de 1% do Orçamento do estado para a cultura.
• A restruturação dos concursos da DGArtes, garantindo nomeadamente o aumento do valor dos apoios;
• A abertura imediata dos apoios bianuais às artes.
• Um plano de investimento e apoios efectivos ao cinema, que não se limite às verbas da taxa do audiovisual.
• O fim da burocratização do sistema de apoio às artes, agilizando processos e garantindo um verdadeiro serviço público de cultura.
Consideramos que um Governo que não consiga concretizar estas medidas é assim um governo que não tem qualquer utilidade para a cultura do País, estando a governar contra os interesses de todo um sector cultural.
 Continue a ler e veja subscritores do documento.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

«CADERNO VERMELHO 22» | Apresentação e Debate | FNAC Chiado | NOVEMBRO | 27 | 18:30H

 
 


 
 CADERNO VERMELHO 22
Director Manuel Gusmão
 
Apresentação e Debate 
 FNAC Chiado
NOVEMBRO | 27 | 18:30H

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Entretanto, uma passagem  do artigo 
 «Quatro notas sobre Abril e as profissões intelectuais»:


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Leitura de MARIA DE CÉU GUERRA do "O Cântico dos Cânticos" na Versão de FIAMA PAIS BRANDÃO





Na passada sexta feira, Maria do Céu Guerra abriu  a 5.ª Jornada de Teologia Prática que decorreu em Lisboa com a leitura do livro bíblico do Cântico dos Cânticos, na versão da poetisa Fiama Hasse Pais Brandão. Saiba mais no site da Pastoral da Cultura, onde se lê que na ocasião também foram ouvidas estas palavras (destaques nossos):

«A versão da Fiama é um osso duro, que só uma atriz com a dimensão de Maria do Céu Guerra podia aceitar», sublinhou o vice-reitor da Universidade Católica, padre José Tolentino Mendonça, antes da leitura.
Fiama «construiu um texto profundamente literário», «afastando-se da coloquialidade», ao mesmo tempo que introduziu «uma lentidão muito maior» do que o original, o que resultou num «texto admirável na intensidade e temperatura das palavras», assinalou o poeta e biblista.
Maria do Céu Guerra «tem um grande caminho, sobretudo no teatro, que hoje é uma grande arte de solidão e resistência», realçou igualmente José Tolentino Mendonça.
«Cada palavra, cada frase, é um campo, e é suscitar um pouco esse campo que me compete», afirmou Maria do Céu Guerra antes de iniciar a leitura,(...)».



sábado, 15 de novembro de 2014

MEMÓRIA | As Artes no Orçamento de Estado de 1997


Nem sempre o Orçamento de Estado para a Cultura foi opaco - e a internet estava longe de ser usada como agora. Os documentos das imagens foram profusamente disponibilizados, dos deputados aos jornalistas. A qualquer cidadão. E daí que, passados estes anos, chegaram ao Elitário Para Todos. De repente,  assinalar: o financiamento às artes provinha de diferentes fontes - via orçamento corrente de cada organismo, PIDDAC, FFC ... . Seria interessante perceber o porquê passado, como se evoluiu, e onde estamos agora. E o que será feito daqueles Centros Regionais ?


PARLAMENTO | As Perguntas do PCP ao Secretário de Estado da Cultura a propósito do Orçamento de Estado para 2015



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

AUDIÇÃO DO SEC NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA | Quando a Nota Explicativa nada clarifica



Conforme divulgámos no posta anterior, o Secretário de Estado da Cultura esteve no Parlamento na Comissão de Educação, Ciência e Cultura para discussão da Proposta do Orçamento de Estado  2015  da Cultura. Se quiser ver e/ou ouvir o que se passou vá aqui  e veja no fim da página em «Links associados à audição». Lá também um link para o documento da imagem com a designação  Nota explicativa [formato PDF]. E depois de se ler o documento detemo-nos em «explicativa»: é que se tínhamos dúvidas  com elas ficámos. Mas, infelizmente, também consolidamos certezas: uma desgraça o que se passa na cultura. Qualquer aspecto particular, mesmo os que à partida seriam inócuos, é isso que dizem. Uma nota que ilustra os défices da explicação, e a opacidade que marca tudo isto: sobre o ORÇAMENTO DE CADA ORGANISMO. Qualquer cidadão, se isso desejasse, deveria ter essa informação de forma linear, ou seja, sobre os organismos que até estão descritos  no documento, a saber:

Que tal acrescentar uma coluna e colocar lá o total do orçamento para cada organismo! Como qualquer interessado pode constatar essa não é tarefa fácil se decidir fazê-lo por conta própria recorrendo ao aparato documental existente. E, por exemplo, é legitimo que alguém pergunte onde é que está o Teatro Nacional D. Maria II, ou o São Carlos, ou a Companhia Nacional de Bailado ... . Claro que vão ter que explicar a trapalhada da OPART ...  E é legitimo que alguém pergunte sobre a Casa da Música ou Serralves ... até porque agora na lista está o Centro Cultural de Belém. E não venham com argumentos jurídicos, quando o que aqui está em causa é saber para onde vão as verbas do OE para a Cultura, sejam elas poucas ou muitas.


sábado, 8 de novembro de 2014

ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2015 | Audição do Secretário de Estado da Cultura no Parlamento | 11 NOV |14:00H

 

Como diz o povo, o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. E a estrutura e a forma como o Orçamento de Estado é elaborado - por mais explicações que o Secretário de Estado dê, e naquele formato seguido nas audiências parlamentares - vai impedir que a OPACIDADE que marca o OE para a Cultura seja ultrapassada. Mas, claro, há que aproveitar todos os rituais existentes, e aguardemos, e quem sabe depois da ida do SEC ao Parlamento  até vamos conseguir perscrutar o SERVIÇO PÚBLICO  na CULTURA que cabe no mapa seguinte.


 Olhando para o quadro, por exemplo, aquele Fundo de Fomento Cultural suscita curiosidade: reparando na lógica do texto, desde logo, esqueceram-se de colocar a % que lhe corresponde. Mas há que saber mais, e talvez algum dos senhores deputados possa perguntar sobre:  o exacto montante do orçamento; a que se destina; como se acede a esse fundo; quem o gere e como ...


















































 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

MANIFESTO EM DEFESA DA CULTURA | Iniciativas Recentes | LISBOA




«O Manifesto em defesa da Cultura, em Lisboa, tem estado a realizar acções públicas de afirmação do direito de todos à cultura, consagrado na Constituição, da exigência de cumprimento de um serviço público de cultura, de reivindicação de trabalho com direitos na cultura, de defesa do valor sem preço da cultura, e, por isto tudo, de exigência de 1% para a cultura.
As acções tiveram lugar no Chiado, no Metropolitano de Lisboa, na Culturgest, durante o encerramento do Doclisboa, e na Baixa de Lisboa, na noite das bruxas».




quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Lei do Orçamento de Estado | O Mecenato




Será isto a Reforma do Mecenato?

 E mesmo apenas para isto: 
- Como se comprovará «o comprovadamente»? 
- E como se determinará o «sem fins lucrativos»? apenas pela via jurídica? Se assim for, haverá «os comprovadamente objeto de apoios públicos atribuídos por organismos sob tutela do membro do Governo responsável pela Cultura» (mas que opção de redação!) que não vão poder beneficiar do regime do Mecenato. Imaginemos que a entidade beneficiária é, por exemplo, uma «sociedade por quotas» ...

Quanto aos «benefícios fiscais», Mecenato que é  Mecenato está para além disso ...   

Proposta de Lei Orçamental | «Competências a descentralizar nos domínios da cultura» | E quais serão elas ?


sábado, 1 de novembro de 2014

«La culture et les territoires pour sortir l'Europe de la crise?»



«El propósito del “Campus Europeo de las administraciones locales y regionales para la Cultura ” es reflexionar y aumentar la comprensión de temas actuales y futuros en el campo de las políticas culturales de las ciudades, provincias y regiones europeas, de la creación artística y de la cooperación cultural en Europa y más allá. En los Campus Europeos, se dan cita concejales de cultura, directores de asuntos culturales de las administraciones territoriales, artistas, investigadores, intelectuales, universitarios y representantes de la sociedad civil». Veja noutras linguas.