quarta-feira, 30 de maio de 2018

APROVEITANDO A VISITA DA SENHORA MERKEL | Elogio Pelas «Pequenas Coisas»


Veja aqui


 Cumprindo o que dizem ser a  nossa «marca», sejamos simpáticos para quem nos visita. Na circunstância, para com a chanceler Angela Merkel. E vamos fazê-lo elogiando a clareza do site do Governo Federal  Alemão, como pode comprovar através da imagem acima. Partindo dele, por exemplo, conseguimos rapidamente chegar ao site dos Ministérios. Tente o mesmo no Portal do nosso Governo ..., e verá do que estamos a falar.    



Veja aqui



Por outro lado, comparemos a estrutura das funcionalidaades permanentes (veja acima) com as nossas:

 
Visto a 30 Maio 2018


Assim, de imediato, a palavra que nos ocorre: desleixado. Estão a ver: Governos anteriores em dois sítios; Ministro Adjunto, como sendo uma área; áreas que não são mais do que os Ministérios ou equivalentes; Programas de Ação Governativa sem entendermos como atingem tal «estatuto»; ... Ah, e para quem não para de falar em «sustentabilidade», façam benchmarking, (que também enche os discursos), e imitem a Senhora Merkel, e na Primeira Página do site digam-nos como estamos de SUSTENTABILIDADE em Portugal. Na Alemanha  ao que chegamos, ao ritmo de um clique:

Veja aqui



Entretanto, parece que na Alemanha, a nível central, com o presente Governo, «saído a ferros», a Cultura ficou menos «representada». Mas aguardemos ..., sendo certo que o «grosso» da intervenção nas artes e na cultura está nos Estados ou equivalentes. Já foi assim. Veja também aqui.




segunda-feira, 28 de maio de 2018

ANTÓNIO PEDRO VASCONCELOS | «é um erro dividir-se o cinema português em cinema de autor e cinema comercial (...)»



Leia aqui
Excerto:
 «(...)
A saída da ARCA da SECA foi a gota de água para António Pedro Vasconcelos, que, em conversa com o Expresso, afirma que o ICA escolheu ter como interlocutor apenas uma associação de realizadores, a ARP. "As duas associações têm visões completamente diferentes sobre o que deve ser a intervenção pública do cinema em Portugal".
Vasconcelos diz que "é um erro dividir-se o cinema português em cinema de autor e cinema comercial e favorecer-se o dito cinema de autor que é o que não tem público", aliás, continua, "tem mais estrelas nos jornais do que público em sala". Essa dicotomia, acredita o realizador, tem favorecido a estagnação do cinema português. "A SECA não pode privilegiar uma associação sob o pretexto de que tem mais associados, coisa que nem foi verificada."
O problema, diz António Pedro, tinha de ser encarado com seriedade. "É abusivo e arbitrário estar a excluir uma dessas tendências do cinema." Este Governo, acusa o realizador, está a "contrariar o que António Costa prometeu, que o Governo não teria uma política do gosto". Em vez disso, continua, "tem um ministro da Cultura completamente ausente, que se deixa manipular em relação a ideias que ele não tem".
"Todas as alterações legislativas feitas agora beneficiaram a tendência do cinema de autor, a ponto de terem entregado a cinco jurados o poder discriminatório de decidir quem é que filma."
Vista como um ato de desconsideração, a "expulsão" da ARCA da SECA é ainda "uma fuga às responsabilidades". Por isso, diz Vasconcelos, a "minha saída é um alerta"». Leia mais.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

A GENTE NÃO VAI PARAR (3) | SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES | OS CONCURSOS | CASA CONVENIENTE | «sistema armadilhado, com o poder de justificar o injustificável»






É isso, A CASA CONVENIENTE NÃO VAI PARAR:  não aceita a decisão do júri  face à reclamação em sede de audiência de interessados.Veja o comunicado da Companhia. 
Excertos:
 «A Casa Conveniente teve conhecimento no dia 15 de Maio de 2018, após pronúncia apresentada em sede de audiência de interessados, que à sua candidatura não foram aplicadas quaisquer alterações na pontuação atribuída anteriormente, 10 para um mínimo de 12 num único item, mantendo por isso a sua condição de não elegível.
A pontuação total da Casa Conveniente foi superior a catorze das candidaturas contempladas sendo, não obstante, excluída de qualquer possibilidade de apoio.
A decisão final do Concurso de Apoio às Artes choca com a realidade do impacto e importância do trabalho desenvolvido pela Casa Conveniente ao longo dos últimos vinte e seis anos. Contradiz ainda a realidade dos primeiros meses deste ano, em que a Casa Conveniente estreou dois espectáculos, no Teatro São Luiz e no Teatro Nacional D. Maria II, incluídos na programação submetida a concurso, que se apresentaram durante semanas perante plateias esgotadas. O enorme atraso com que os resultados do concurso foram divulgados fez com que os mesmos tenham sido concretizados graças à cooperação dos dois teatros co-produtores e à dedicação das pessoas envolvidas, cujo trabalho não foi devidamente remunerado. Cumpriu-se assim o compromisso assumido com a sua inclusão na programação submetida a concurso, visto os prazos de execução já estarem a decorrer. Estes atrasos, que esta nova tutela e o novo modelo iriam resolver, colocam consecutiva e indevidamente o sector numa situação de risco e comprometimento, a que a Casa Conveniente também não fica imune.
(...)
 Constata-se que um concurso que foi reformulado com a premissa de trazer melhoramentos, simplificação, desburocratização, apoio à diversidade e experimentação, resultou num sistema armadilhado, com o poder de justificar o injustificável e excluir uma candidatura bem pontuada, superior a catorze das apoiadas.
 Podemos acrescentar a estas circunstâncias o facto, que hoje nos parece caricato, de que ainda em Outubro do 2017 o Governo de Portugal atribuiu à directora artística da companhia, a encenadora e actriz Mónica Calle, o prémio Isabel Barreno - Mulheres Criadoras de Cultura, o mais recente de vários prémios obtidos na já longa carreira da Casa Conveniente.
Lembramos ainda que a 2 de Abril do corrente ano o Ministro da Cultura declarou que "certamente não deixaremos cair estruturas que, quer pela sua história, quer pelo seu passado, quer pela atividade que têm hoje em dia, e pela renovação que têm sabido fazer, merecem apoio.”
(...)
Iremos portanto prosseguir com as diligências legais para contestar esta decisão e o que consideramos ser uma sub-avaliação do nosso projecto a concurso».



quinta-feira, 24 de maio de 2018

PORQUE SIM | «Dias Comuns/Derrota Pairante» | JOSÉ COMES FERREIRA




SINOPSE
 «Retrato da vida quotidiana e da sociedade intelectual portuguesa num período marcante da sua história recente.
O Diário Dias Comuns, de José Gomes Ferreira, começou a ser publicado em 1990, cinco anos após a sua morte.
Este nono volume, Derrota Pairante, abarca o período entre 1 de Fevereiro e 20 de Setembro de 1970, época em que o escritor foi convidado para presidente da futura Associação de Escritores, em que Salazar morre e se vive em pleno regime Marcelista. 
Uma obra que revela muitíssimo da vida do autor, da sua obra e pensamentos mais íntimos, mas também histórias e momentos do panorama literário e político português seus contemporâneos, sendo referidos muitos nomes e figuras da época». Saiba mais.



A GENTE NÃO VAI PARAR (2) | Parlamento | Projeto de Resolução do PCP


A GENTE NÃO VAI PARAR (1) | «O apoio às artes e a lógica de serviço público»


PELO SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES ! | «Enquanto houver estrada para andar / A gente vai continuar ...»


«E agora é o PSD que vai requerer uma apreciação da Lei do Cinema, promulgada com reparos pelo Presidente da República»

Leia aqui

sábado, 19 de maio de 2018

O «REI VAI NU», SENHOR PRIMEIRO MINISTRO | Ou seja, o Serviço Público nas Artes é o que Caso Festival de Almada mostra: «inconsciência absoluta» | E NÃO HÁ COMO FUGIR: OBVIAMENTE OS JÚRIS TÊM DE SER POSTOS EM CAUSA


Leia aqui


A presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, classificou este sábado de "uma inconsciência absoluta e de falta de noção" os cortes de financiamento da Direcção-Geral das Artes (DGArtes) à Companhia de Teatro de Almada (CTA).
"Estamos a falar do Festival de Almada, o grande evento teatral do país", disse Inês de Medeiros à agência Lusa, acrescentando que este ano os apoios atribuídos à companhia sofreram o "maior corte", no montante de "110 mil euros", e que este é feito "a poucos meses" do início da 35.ª edição do festival, que se realizará, como habitualmente, de 4 a 18 de Julho. Continue a ler.

EXCERTOS | As idas às comissões parlamentares

João Villalobos
Jornal Dia 15
15 Maio-15 Junho

LISA SANTOS SILVA | APRESENTAÇÃO | «Apaga tudo não esqueças nada» + «Fragmentos para um auto-retrato» | 26 MAIO 2018 | 18:00 H | LISBOA

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sexta-feira, 18 de maio de 2018

LUÍS RAPOSO | «Os museus e o mundo virtual: amigos ou inimigos?»



18 MAIO | Dia Internacional dos Museus | «MUSEUS HIPERCONECTADOS: NOVAS ABORDAGENS, NOVOS PÚBLICOS»


«O ICOM seleciona anualmente o tema do Dia Internacional dos Museus, a sua escolha é feita a partir de assuntos que estão no centro das preocupações da sociedade.
Hiperconetividade é um termo criado em 2001 para designar as múltiplas formas de comunicação dos nossos dias, tais como contacto pessoal (face-to-face), correio electrónico, mensagens instantâneas, telefone ou Internet. Esta rede global de conexões torna-se a cada dia mais complexa, diversa e integrada. No mundo hiperconectado de hoje os museus juntam-se a esta nova tendência. Esta é a razão pela qual o Conselho Internacional de Museus (ICOM) escolheu o tema “Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos” para o Dia Internacional dos Museus 2018. Continue a ler.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

CONVERSAS | TEATRO | DANÇA | MÚSICA | «Cultura É Trabalho» | 21 MAIO 2018 | 18:30 H | NA SEDE DO CENA-STE


VAMOS LÁ TROCAR OS «MILHÕES» POR MIUDOS ...

11  maio  2018
Na integra
 12 abril 2018
Na integra

16 outubro 2017

Na integra
Entretanto, à semelhança, das outras Áreas -veja aqui e aqui - saiu o Aviso referente ao Teatro:



Leia aqui


Ou seja, em termos de legislação estamos conversados, mas é apenas um lado da questão. Enquanto não chega o próximo Episódio, para percebermos melhor «os milhões» e os «cêntimos», alguns comentários:

- Para lá de se dizer que foram apoiados, há que assinalar os cortes existentes, mais do que  em comparação ao "ciclo anterior", relativamente  a 2009/2010;
- Há que conferir se todas as entidades eligivéis (ainda que com o trabalho do júri contestado) foram de facto apoiadas como prometido durante «a tempestade» ...
- É necessário saber-se quantas reclamações foram aceites em sede de audiência de interessados;
- É preciso ter-se consciência  de que as medidas, na sequência da contestação do setor, por parte da Administração, partem do principio de que o trabalho dos  JÚRIS é inatacável, o que na generalidade não corresponde ao sentir do meio e isso, segundo dizem agentes, é demonstrado nas reclamações apresentadas; 
-As possibilidades de continuar a reclamar/recorrer  existem;
- etc.
 Para melhor percebermos do que está em causa, por exemplo:

(Recorte da Folha de Tondela de 11 MAI 2018)


domingo, 13 de maio de 2018

Ontem, no Festival da Eurovisão



DGARTES | Mudança de dirigente com milhões ao fundo ... | E CONTINUAMOS SEM SABER QUAL É O PERFIL ! | E SEM PERCEBER ONDE NOS LEVAM OS NOVOS MILHÕES

Leia aqui


 A notícia começa assim:
«Sílvia Belo Câmara é a nova directora-geral das Artes, cargo que assumirá em regime de substituição já a partir da próxima segunda-feira, dia 14, segundo uma nota divulgada ao início da noite desta sexta-feira pelo Ministério da Cultura (MC). Licenciada em Relações Públicas e Publicidade e mestre em História de Arte, com especialização em História de Arte Contemporânea, transita directamente do gabinete do secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, que a nomeou como assessora em Junho de 2016. (...)». Chega para se poder escrever isto:POR FAVOR DIGAM-NOS QUAL É O PERFIL PARA DIRIGENTE DE NÍVEL SUPERIOR DA DGARTES. Mesmo que em regime «provisório». Por favor, respeitem a inteligência das pessoas ...

quinta-feira, 10 de maio de 2018

EXPOSIÇÃO | «O que pode a arte?»




E a propósito este post:

 

«04/24/2018

segunda-feira, 7 de maio de 2018

O SITE DO MÊS | «Canada Council for the Arts»





 
Veja aqui








 

Como que quisemos  assinalar  a visita do Primeiro Ministro António Costa ao Canadá, e deste modo escolhemos o site do Arts Council for de Arts deste País para site do mês. As imagens acima são capturas de lá. Recortes do que se pode ler:
 «The gradual doubling of our budget over five years and our strategic priorities

Around this time last year, we announced our investment plans for the new funds we would be receiving incrementally over a five-year period ($550 million), and to date we have received approximately 20% of the total budget increase promised by the government. This historic reinvestment in the Canada Council is a strong vote of confidence by the federal government in the potential of the arts to contribute to our economic and social development. To maximize this potential, we have made various commitments through 2021, including:
·         allocating 88.5% of the new Canada Council funds toward grants, payments and prizes to artists and arts organizations;
·         increasing the total funds allocated to core grants by 55% and to project grants by 224%, which amounts to a 50-50 split between core and project grants;
·         tripling our support to Indigenous arts;
·         doubling our international support to boost the presence of the arts from Canada on the world stage;
·         investing $88.5 million in the Digital Strategy Fund; and
·         awarding 25% of new funds to new recipients.
Peer assessment committees have evaluated the core funding grant applications, and ranked organizations based on the strength of the proposals. The Canada Council has allocated funds on the basis of these rankings and our strategic priorities.
Highlights
·         In total, 1, 154 organizations received core funding
·         110 organizations received core funding for the first time (10% of total number of organizations)
·         Approximately $117M in core funding was awarded in 2017-18, compared to $92M in 2016-17
·         Approximately 2 out of 3 organizations are receiving an increase, accessing core funding for the first time, or returning to core funding
·         The remainder (34%)  will continue to receive a stable level of funding
Among Indigenous, Official Language Minority Communities, culturally diverse, and Deaf and or disability arts organizations:
·         178 organizations received core funding
·         62% received an increase
·         24 received core funding for the first time
 (...)»