domingo, 30 de setembro de 2018

QUEM ESTÁ A TRATAR DA RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA ? Em particular como estará a ser entendida a palavra «imediato»?

Leia o Comunicado aqui


EXCERTO DA RECOMENDAÇÃO
 DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA


Leia aqui


Ao compararmos o que se pode ler no Comunicado do Manifesto em Defesa da Cultura com a Resolução da Assembleia da República a questão que nos assolou: quem estará a tratar do que a Assembleia da República recomendou? Em especial: «Criação de um mecanismo que assegure apoio financeiro imediato às estruturas cujos apoios tenham cessado àté à correção dos resultados do concurso (...)».
Alguém  tem de prestar contas. Doutra forma isto parece «um faz de conta ...»



sábado, 29 de setembro de 2018

ARTE, UMA NECESSIDADE UNIVERSAL




Palavras do Papa Francisco:
 «(...)
«No nosso mundo inquieto, hoje infelizmente tão ferido e tão degradado por egoísmos e lógicas de poder, a arte representa, talvez ainda mais do que no passado, uma necessidade universal, enquanto é fonte de harmonia e de paz. E exprime a dimensão da gratuidade», apontou.(...)». Leia mais aqui.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

ANTÓNIO PINTO RIBEIRO | «A restituição»





O artigo começa assim:

«Em Portugal, o debate sobre um museu das descobertas continua com os historiadores e jornalistas nacionalistas recorrendo a uma argumentação incipiente. Mas os portugueses, como todos os europeus, irão ser confrontados com um problema global e complexo para o qual ainda só existem metodologias em estádio experimental e cujas consequências são impossíveis de prever à escala global. Trata-se da restituição das obras de arte e de culto, de arquivos, de colecções de botânica e de zoologia que durante o período colonial foram sendo trazidas para a Europa, pelas potências colonizadoras. O processo não é novo, estas reclamações têm já uma história, mas adensou-se nas últimas décadas, nomeadamente a partir da convenção da UNESCO de 1970 que obriga à restituição dos objectos que foram trazidos ilegalmente das ex-colónias». (...)». Continue a ler.


terça-feira, 25 de setembro de 2018

O «ARTS COUNCIL OF ENGLAND» PRESTA CONTAS DO ÚLTIMO ANO E EXPLICA O PRÓXIMO


Mais:

«What's happening?

At 10am on Tuesday 25 September, we're hosting our first ever year in review live online from Broadway Cinema and Arts Centre in Nottingham. As we publish our 2017/18 annual report, we'll look back at how we've supported arts and culture in the last 12 months, discuss what's coming up in the next year and answer your questions. 
This event will be exclusively live streamed online - come back to this webpage to watch». Veja neste endereço.


domingo, 23 de setembro de 2018

EXCERTOS | PAPA FRANCISCO | sociedade anestesiada pelo divertimento



“A indústria do entretenimento – escutem bem, a indústria do entretenimento – é muito florescente e a publicidade desenha o mundo ideal como um grande parque de diversões onde todos se divertem. O conceito de vida dominante hoje não tem o centro de gravidade em atividade e compromisso, mas na evasão”. Veja aqui.



sábado, 22 de setembro de 2018

LOPES GRAÇA



SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES | Pingam mais uns euros nos financiamentos através da DGARTES ?


Veja no Diário da República


Não se importam de dizer mais qualquer coisinha ...Pelo que é dito aqui, tirou-se de um lado e colocou-se noutro. Por conseguinte, estaremos  perante umas permutas orçamentais. Pensando bem, a coisa até pode fazer «escola»: orçamenta-se para um fim, depois anula-se  para REFORÇO de outra coisa... E isto no limite até poderá alimentar «movimentos perpétuos» sempre em torno da palavra «reforço». Concluindo, no computo global não houve reforço nenhum, mas não será isso que se lê se ficarmos pelo Diário da República. E esta conversa porque nos perguntaram de onde tinha vindo este dinheiro a que se referem os Avisos. Ó TRANSPARÊNCIA, como és tratada!



quarta-feira, 19 de setembro de 2018

FRANÇA | Ainda «l'éducation artistique et culturelle»




Disponivel aqui

Antes, já nos tinhamos referido ao Programa da imagem no post  DOS OUTROS | FRANÇA | «Educação Artística e Cultural». Entretanto, pode observar-se mais  um manancial  de iniciativas, captar dinâmicas, com um suporte informacional de fazer inveja,  a que se pode aceder através do site do Ministério da Cultura e Comunicação de França. Destaquemos, desde logo, a brochura da imagem acima, onde, na apresentação, se pode ler:
 «Le président de la République s’est engagé à ce que tous les enfants bénéficient d’un parcours culturel cohérent et exigeant durant le temps de leur scolarité car c’est indispensable pour leur formation intellectuelle, sensorielle et déterminant pour leur permettre d’être autonome dans leurs choix culturels».
 Outros destaques: 

12 dates-clés pour comprendre l'éducation artistique et culturelle

⇾Discours de Françoise Nyssen, ministre de la Culture, et de Jean-Michel Blanquer, ministre de l'Éducation nationale, prononcé à l’occasion de la conférence de presse « À l'école des arts et de la culture de 3 à 18 ans », lundi 17 septembre 2018

 Um excerto do discurso da Ministra: «(...)
C’est l’une des promesses sur lesquelles le Président de la République a été élu : garantir une éducation artistique à chacun des jeunes qui grandit dans notre pays.Cette ambition, nous ne sommes pas les premiers à la porter.Mais comme n’importe quelle révolution, celle-ci n’allait pas s’accomplir en une fois.Il y a eu le temps des visionnaires :Je veux rendre hommage à Marcel LANDOWSKI, qui a fait faire à l’éducation artistique un bond fondamental, il y a près d’un demi-siècle : en inventant, les classes à horaires aménagés pour la musique, en ouvrant les conservatoires de région au public scolaire. (...)».                                       

Villes laboratoires « 100% EAC » : les maires s’expriment (2/2)

 ⇾Education artistique, clé de voûte de l'accès à la culture.

domingo, 16 de setembro de 2018

A PRETENSÃO DO PLANO NACIONAL PARA A JUVENTUDE (PNJ) PUBLICADO A 4 SET 2018 | «garantir a articulação entre o PNJ e os planos e programas nacionais existentes no âmbito de políticas setoriais ou transversais que tenham impacto na juventude, bem como assegurar que a dimensão da juventude se encontra integrada nesses outros instrumentos de política»

Leia aqui

A Resolução a que se refere a imagem acima, publicada a 4 de Setembro de 2018, à partida, como tudo o que sai no Diário da República, é para ser lida. Será?, às vezes toda aquela terminologia, a estrutura, os excels imensos que não permitem leituras fáceis ... são pouco chamativos ...Se impressos em Folhas A4 (mas não devemos imprimir, já se sabe, por razões ambientais) não se consegue ler o que quer que seja ... Concluindo, aquilo, se calhar, em termos públicos, para o cidadão comum,  é apenas um formalismo ... Mas aqui no Elitári Para Todos lemos o PNJ - confessemos: começámos e desistimos várias vezes ... Mas conseguimos chegar ao fim. Palmas para nós! E fomos tomando notas, algumas delas:

1 - Com tantos Planos Nacionais ou equivalentes, e pelos formatos que lhes é dado, até parece que o conceito dos tão apregoados «PLANOS QUINQUENAIS» (o que aqui comporta mais ano menos ano), e por tantos criticados, estão de volta!E em termos terminológicos, por exemplo, porque é que numa situação a «etiqueta» é PLANO NACIONAL, e noutra ESTRATÉGIA NACIONAL, quando tudo visto e revisto estamos perante instrumentos  semelhantes?  SIMPLEX + olha para isto! Não podes querer ser modernaço, pugnar por Programas/Projetos   autónomos que levarão aos agrupamentos que se quiser com as possibilidades permitidas pelas TIC, ou seja, operacionalizar a tão desejada transversalidade, e depois confrontarem-nos com BLOCOS herméticos destes ...
Ainda nesta espécie de introito, como é que um PLANO - articulado ainda por cima em Planos de Ação - seja ele qual for resiste  a isto que logo inicialmente se pode ler:


Assim, ainda nem se começou e já se sabe que a probabilidade de não acontecer é grande, sem que ninguém seja por isso responsabilizado porque a culpa estará na falta de fundos. Pois é, a verdadeira ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS contraria isto, e deve ser por isso que vem a ser empurrada para as calendas ...

2 - Já se sabe, nós íamos à cata da CULTURA e ver como a que a «dimensão da juventude se encontra integrada nesses outros instrumentos de política» do setor e saber do que é próprio do PNJ que acresce ao que já estaria previsto no âmbito do Ministério da Cultura. E, digamos, foi uma decepção, mas estamos disponíveis para entender, e para isso pede-se que nos expliquem/justifiquem o que lá se encontra  das pgs. 34-38. Em particular, o porquê do papel do GEPAC em tudo aquilo e como é que se vai concretizar. E reparámos que só para uma situação existe orçamento, para os outras é a «definir» ou «n/a» (mas não se aplica porquê?, não será possível quantificar, por exemplo,  quanto se gasta numa visita técnica?).
Como sobra, ficamos sem verdadeiramente perceber «qual é a politica da juventude para a cultura» e qual é a «politica da cultura para a juventude», sabendo-se que o MC  diz também prosseguir a transversalidade... Aliás, toda a Administração. Para a Cultura, uma sugestão, comece-se por fazer o INVENTÁRIO DO QUE ACONTECEU NO PASSADO, em termos de conteúdo e de forma, e do que, por exemplo,  está a acontecer agora no terreno integrado nas atividades dos agentes culturais financiadas pelo MC, nomeadamente através da DGARTES, e, ... 


3 -  Em particular, na Cultura,  atente-se no «Objetivo Estratégico» «Facilitar o acesso à criação por pessoas jovens» e dentro deste o «Objetivo Operacional» «Promover a produção artística e cultural das pessoas jovens» e aqui a «Medida/ Atividade» «Execução do programa "Jovens Criadores", que tem como indicador o «N.º de Candidaturas» ( e para 2018 preveem 115)  e o orçamento é de 80.000,00 €, e ...
Partindo daqui podiamos discutir tudo sobre aESTRATÉGIA DA GESTÃO DA COISA PÚBLICA... Em especial, para responder à questão: como estará articulado o que se passa com os «Jovens Criadores» com o que acontece na Direção-Geral das Artes?
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Ainda sobre o Programa «Jovens Criadores» encontrado por acaso no site da CMLisboa:


Mas para saber mais, e em linha com o que já temos divulgado aqui no Elitário Para Todos, do site do IPDJ:


Veja aqui

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

MUSEUS | Entrevista ao Diretor do Museu Nacional de Arte Antiga | NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS



Leia aqui

Excerto:

«(...)»
Porque defende tanto esse modelo, autónomo. Talvez se fosse tão evidente já tivesse sido posto em prática.
Talvez porque para a maioria das pessoas não são evidentes as condições em que trabalhamos e as necessidades de trabalho que temos, mas pense num caso parecido, que é o de um teatro nacional, o D. Maria II ou o São Carlos. São estruturas com uma programação que faz mover a casa, e essa programação exige uma negociação internacional que os obriga a ter uma segurança de que terão capacidade financeira para contratar algo que acontecerá dali por três anos, portanto, um tempo longo de preparação. A questão é encontrar na coisa pública, um modus operandi para lhe dar segurança e agilidade. Nós estamos à espera do resultado de um concurso de lâmpadas desde o início do ano. Estamos a ficar numa situação dramática. Como já está obsoleto o sistema de iluminação, já não existem lâmpadas no mercado. Neste momento já não conseguimos substituir as lâmpadas e os famosos leds que hão de vir da direção-geral ainda não vieram nem se sabe quando virão. Houve um erro no concurso.
Como é que até aqui se resolvia a situação?
Com recurso à sociedade civil. O Grupo dos Amigos do Museu, o maior e o mais antigo grupo de amigos, com estatuto de utilidade pública, é o interface do mecenato. Se uma empresa quiser patrocinar alguma coisa no museu, patrocina o Grupo dos Amigos conseguindo fazer que o dinheiro venha para o fim a que se destina. Na administração isso não é possível, porque não é possível afetar uma receita a uma despesa. Vá perguntar à Fundação CCB se eles querem mudar o estatuto. Queixam-se dos cortes, como todos, mas a questão é de controlar e dominar o que lhe diz respeito. A autonomia tem que ver com isso, ser eficaz. Claro que tem um grande problema associado, uma carga de responsabilidade e trabalho muito maior, e é precisamente por isso que nos países que têm essa experiência nem todas as instituições querem ser autónomas, nem pouco mais ou menos. Por exemplo, em Espanha, o Museu Nacional de Escultura, em Valladolid, não quer. Para já, porque trabalha com um estrutura que sabe efetivamente o que os museus fazem e precisam. Não é bem o caso aqui, em que nós somos uma espécie de gente que teima em fazer coisas e que estamos sempre a chatear, se estivéssemos quietos éramos mais tranquilos e estimáveis. Pergunto-me é se é suposto estarmos quietos ou fazermos coisas... A questão é quando uma estrutura como esta, que tem problemas tão complicados como o envelhecimento crónico da equipa técnica... Porque esta casa é, antes de tudo, um centro de investigação. A casa produz e mobiliza conhecimento. Estamos sempre a produzir novo conhecimento na história da arte e na conservação e restauro. Ainda agora o restauro do Presépio de Belas, que vai dar um livro no final. Está a ser uma renovação total, nunca tinha sido feita a operação de desmontar tudo aquilo. É a partir da produção de conhecimento que se afirma a marca, que se comunica a marca, que se faz material de comunicação, que se faz exposições, que se estimula uma programação que é a forma de comunicar aos públicos. O que acontece é que em todas as operações não há uma que se faça que não exija procedimentos administrativos, desde a compra de livros à compra de papel, de toner, de produtos para conservação e restauro. (...)».

E APETECE DIZER EUREKA ! | «Durante décadas (não, não é culpa do Governo anterior, apesar do mesmo também ter responsabilidades na situação), o Estado tem vindo a diminuir as verbas provenientes de receitas do Estado para as políticas públicas de Cultura, (...)»



Leia aqui


Uma passagem (destaques nossos):
«(...)


Durante décadas (não, não é culpa do Governo anterior, apesar do mesmo também ter responsabilidades na situação), o Estado tem vindo a diminuir as verbas provenientes de receitas do Estado para as políticas públicas de Cultura, em muitos domínios (património, museus, arquivos, cinema e audiovisual, teatros nacionais, etc.) e a aumentar a dependência dos serviços públicos de cultura de receitas próprias para fazer face às despesas de funcionamento.
Esta não é a melhor estratégia - é preciso que o Estado orçamente, a partir das receitas provenientes de impostos, o núcleo duro da presença pública nas políticas culturais. A razão é simples: deixar as instituições públicas de cultura muito dependentes de receitas próprias significa que, em períodos em que as mesmas não existam, diminuam ou sejam canalizadas para outras entidades, as instituições públicas de cultura ficarão expostas a grandes fragilidades. Quero eu dizer que não se deve estimular as entidades públicas a ter receitas próprias e dar-lhe a possibilidade de as gerir? De forma alguma. Mas estas receitas devem ser um estímulo e um adicional ao seu desempenho, e não a base da sua sobrevivência. (...)».

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Uma Nota: o autor, como alguns se lembrarão, foi Diretor da Direção-Geral das Artes e Secretário de Estado da Cultura. E agora vê-se que subscreve, e ainda bem, coisas como o atrás sublinhado. Muda a função, muda o discurso ! Será apenas um exercício académico? Ou ...

domingo, 9 de setembro de 2018

JÁ NOS IAMOS ESQUECENDO OUTRA VEZ ! | Está aberto concurso para Diretor-Geral da Direção-Geral das Artes | MAS NÃO SE PODE PERDER A OCASIÃO PARA SE INSISTIR QUE O REI VAI NU ! | MAS QUEM OUVIRÁ?



Isto é uma montagem de recortes,Veja mais aqui
Mas também pode começar

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Bem vistas as coisas, já nem se sabe o que se pode fazer nesta questão dos concursos, em geral. Em particular, para a DGARTES, talvez a Assembleia da República pedir uma ida ao Parlamento para alguém justificar o PERFIL, o JURI,  aquela Carta de Missão , e ... Pode começar-se pelos recortes acima. Ainda que mal se pergunte, a DGARTES não é para ser refundada? Então, o processo não devia estar a decorrer?, por equipa competente para o efeito, e onde devia ser ponderado o PERFIL DOS SEUS DIRIGENTES ?  
Talvez, uma vez mais, seja a comunicação social a dizer que o REI VAI NU ..., mesmo que seja a partir de um qualquer aspecto secundário ...
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Ah, aquela «COMPETÊNCIA PARA ANTECIPAR CONSEQUÊNCIAS» não deixa de ser irónico na esfera da DGARTES. Querem ver que está ali a causa do desastre que estamos a viver quanto ao SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES! Não conseguiram antecipar o futuro: nem o de curto nem o de longo prazo. E qual é o ponto de situação, qual é ele?


quinta-feira, 6 de setembro de 2018

SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES | Necessariamente, as ondas da tragédia continuam a crescer ...

Leia aqui no Publico online

A notícia vem relembrar o PROBLEMA QUE NÃO ESTÁ RESOLVIDO mesmo que o Primeiro Ministro o queira fazer esquecer dizendo que a Cultura vai ter o maior Orçamento de sempre. Até porque já o tinha dito antes! Uma vez mais, lembre-se o que muitos dizem, eventualmente, com formulações diferentes: há que tomar medidas imediatas efectivas para se diminuírem os estragos, e como se vê, não apenas dos que não foram «bafejados pela sorte» e não tiveram qualquer apoio. Mas também,  pelos vistos, os mais apoiados estão na situação que a notícia ilustra ... A propósito, como estará o caso da Companhia de Teatro de Almada? Senhor Primeiro Ministro, para o maior orçamento de sempre convém, à partida, fazer um ponto de situação da tragédia, sim, quantificado.  Como nos outros setores.
Um pormenor da notícia que não pode passar em branco:  «talvez seja difícil para o público em geral perceber esse impacto». Do muito que esta frase poderia levar a comentar, fiquemos por isto: precisamente, o serviço público nas artes quer levar a que «o público em geral» sinta a necessidade do conhecimento e do prazer que só as artes podem dar; por outro lado, será ainda essa falta de leitura por parte de alguma da população que leva a que alguns lhes apresentem «gato» por «lebre» ... Certamente com a melhor das intenções! Resumindo, há que dizer «preto no branco» em que consiste O SERVIÇO PÚBLICO nas artes: que autores; quantos espectáculos; em que sítios; ... devem ser esperados pelos cidadãos. Por exemplo, onde é que podemos ver Shakespeare este ano? e Gil Vicente; e ...
Mas neste imbróglio que não «poupa ninguém», embora alguns tentem «tapar o sol com a peneira», agurdamos que nos esclareçam o que vai o Governo fazer da Recomendação da Assembleia da República a que se refere este post:

«ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Recomenda ao Governo a revisão do modelo de apoio às artes»





E quem acompanha a sua implementação?

Mas isto parece  já não ir lá com Recomendações, o melhor é o Parlamento  tomar a iniciativa e fazer a Lei que pede que o Governo proponha ... E impor as medidas imediatas. É que a situação tem carácter de urgência mesmo que seja difícil para «o público em geral» perceber o impacto. Mas não é para isso que existem os Partidos?, também para evidenciar aquilo a que se tem direito na cultura e nas artes, seja material ou imaterial?