sábado, 29 de fevereiro de 2020

ANDARÁ TUDO ISTO LIGADO? | ... | Gabinetes Governamentais XXL | ... (2)




Veja aqui


Novo capitulo do Post ANDARÁ TUDO ISTO LIGADO? Agora é sobre os Gabinetes Governamentais. Diversos podem ser os ângulos de abordagem: dimensão; curriculo dos profissionais que os integram; sobreposição aos serviços; cumprimento da legislação pertinente; ...
Comecemos por lembrar que o assunto (agora diz-se tema) «Gabinetes Governamentais» ao longo dos anos tem sido objeto de criticas, e em particular na Cultura, e por razões  das atrás expostas, e não será por acaso que a partir de dada altura as «nomeações» começaram a ser publicadas no Portal do Governo. É de lá  o material que no levou à imagem inicial. E desde já olhando para o post anterior  temos «área» e não «Ministério». Depois, se quiser saber mais, aqui a Legislação aplicável. E vamos partir do principio que as nomeações cumprem a lei e que a lista está actualizada.Mas talvez também aqui se possa aplicar «com a verdade me enganas».  Precisando, fica muito por saber. Para esse conhecimento a que temos direito algumas achegas de seguida.
Não será exagerado dizer que num momento em que os Organismos do Ministério da Cultura, perdão, da Área da Cultura, se encontram tão depauperados - veja-se o número de trabalhadores da DGARTES, por exemplo - aquela dimensão dos Gabinetes estará no «grupo XXL», ou seja, não se restringiram, mesmo comparando com outros. E, com um bocado de jeito, até darão como justificação a fragilidade dos serviços. Por Gabinete, e no seu conjunto, em número de pessoas, dariam organismo(s) razoável(eis). E em vez de tantos adjuntos e  especialistas - que  cessam funções com o fim do Governo, ou saida dos Governantes - não seria, estrategicamente  falando, melhor opção reforçar as equipas dos SERVIÇOS? Pelos vistos não. E dito isto entremos numa questão  fulcral: quem fundamenta a decisão dos Governantes na Cultura? Respondamos pegando num caso que está na ordem do dia:«A cedência de peças do Museu Nacional dos Coches a uma empresa comercial privada».Veja-se entre o muito existente esta reportagem da RTP.  Mas também para uma ideia mais completa este trabalho do Público:Esquerda quer revogar cedência de obras ao Vila Galé, APOM apela à provedora de Justiça.
A ter-se como certo o divulgado pela comunicação social, nesta «amostra» os Gabinetes «levam a melhor» face aos serviços: a decisão não segue os pareceres dos organismos. Do trabalho televisivo antes mencionado, exemplifiquemos com o referido pelo Museu Nacional dos Coches :

Agora dizem-nos que o processo ainda não está encerrado, que isto mais aquilo ... Bom, então no minimo talvez tenha havido precipitação ... Talvez ânsia de apresentar serviço. Talvez mostrar claramente ao que este Governo vem na Cultura. Mas no «governar democrático» não é coisa sem riscos, que se louve, que não tenha custos. Como se vê. 
Outra pergunta para abordarmos os «Gabinetes Governamentais»:quem coadjuva os Governantes da Cultura sobre as NOMEAÇÕES DE DIRIGENTES? Só do ponto de vista da regularidade/legalidade estamos conversados. Olhe-se para aqueles «em regime de substituição»: na DGARTES ultrapassa-se tudo! Como é possível? Mais tarde ou mais cedo aquilo vai dar «bernarda», primeiras páginas,  não pode ser doutra forma. Mas não está sózinha, repare-se nos Museus: a própria Diretora da Direção-Geral do Património em entrevista ao Observador, já depois de ter sido demitida, reconheceu que a maioria dos Museus estava em regime de substituição e que «se quisermos arranjar um problema, isso pode ser um problema». Claro que isto não pode ser uma coisa de querer ou não querer. Senhores Governantes da Cultura, estamos ou não perante um problema? O que dizem os Senhores Chefes de Gabinete, os Senhores Adjuntos, os Senhores Técnicos Especialistas? Em sintese, com GABINETES deste tamanho, bem observando, qualquer que fosse a dimensão (em articulação com os serviços, necessariamente) seria expectável que vivessemos tempos diferentes! Explicações precisam-se, desde logo, à luz da GOVERNAÇÃO TRANSPARENTE.  Da ADMINISTRAÇÃO ABERTA.
E por fim, por agora, olhando o folhetim dos Financiamento às Artes com a Ministra a fazer trabalho da DGARTES, quem nos Gabinetes estará a tratar deste «dossiê»? Lembremos a matéria com post anterior:
DO BALANÇO DO CENDREV 2019 | «(...) aguardamos com natural expectativa a comunicação em Fevereiro da senhora Ministra da Cultura, de acordo com o compromisso assumido na reunião que manteve com o Cendrev no passado dia 14 de Janeiro (...)»
Digam, nós depois vamos ver o curriculo, ao Portal do Governo - será também para isso que a divulgação das nomeações existe.
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 ... Continua



«The Performing Artist’s Audience Workbook»


Veja aqui

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

NESTA | «Digital Culture 2019»




«1. Foreword
Digital Culture is Arts Council England and Nesta’s longitudinal survey of the adoption, usage and impact of digital technologies in the arts and cultural sector. From 2013–2019, it has charted how organisations are using digital technologies and has also captured information on the attitudes and digital skills that are enabling arts and cultural organisations to use digital technology effectively in the delivery of their mission. With the forthcoming launch of Arts Council England’s 2020–2030 strategy, there is fresh impetus for the arts and culture sector to address recognised structural challenges, including business innovation, environmental sustainability, diversity and inequalities of access and engagement. Digital technologies have an important role to play and, alongside this report, new initiatives are being introduced to the arts, cultural and heritage sectors to aid their digital development. These include the Digital Culture Network and the Digital Culture Compass tool (produced by The Space and partners on behalf of Arts Council England and the National Lottery Heritage Fund), developed in response to the Department for Digital, Culture, Media and Sport’s 2018 policy paper Culture is Digital. (...)». Continue a ler.
E veja o estudo «por Arte»:

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

FILME|« J'accuse - O Oficial e o Espião» | UM HINO AO DEVER



 


«Reconstituição do caso Dreyfus; a fraudulenta condenação no final do século XIX de um oficial do exército francês, Alfred Dreyfus, acusado de vender informações secretas aos alemães. Polanski escreve na nota de intenções que o caso, provavelmente um dos maiores escândalos do século XIX, dividiu o país e continua a ser um símbolo do que as autoridades políticas são capazes de fazer em nome do interesse nacional. O filme tem um elenco de luxo e é protagonizado por Jean Dujardin, Louis Garrel e Emmanuelle Seigner».

domingo, 23 de fevereiro de 2020

ANDARÁ TUDO ISTO LIGADO? | Ministério da Cultura que não existe | Gabinetes Governamentais XXL | Dirigentes em regime de substituição como forma de governar| Estruturas de missão por tempo infinito| Grupos de Trabalho a eito| Perfis de Dirigentes conforme os dias | Desaparecimentos de obras de arte | Vínculos «quase» | Orçamentação por programas| ...





Saiba mais

O que se passa nos dias que correm na esfera da «Cultura institucional» leva-nos à pergunta constante do titulo deste post. Pensávamos que perante as dúvidas teriamos forma de as dissiparmos de maneira fácil. Pois bem, tente e avaliará da dificuldade. Eventualmente as respostas poderão ou deverão vir de diferentes proveniências: Governo, Parlamento, Academia, Comunicação Social, ... E não nos venham dizer que a Sociedade Civil (seja isso o que for) é que devia ter as respostas ...Quando muito deve fazer as perguntas e aguardar, exigir, as explicações. Nesta linha densifiquemos as questões:

1 - Concluimos pelo que está no Portal do Governo (ver imagem acima), por aquilo a que chegamos «googlando», ou consultando a Lei orgânica do Governo,que a sua organização bem como do Aparelho Estatal já não é feita em torno de «Ministérios». Isto já vem detrás. Em 2015 fizemos este post que também está refletido na imagem inicial. Lembramo-nos de termos telefonado a fazer perguntas... Curiosamente, mais tarde foi tudo passado «a Ministros».  Esta realidade pouco clara (em trânsito?) como se tem tentado ilustrar neste blogue é, a nosso ver, particularmente nefasta para a Cultura. Ainda recentemente a propósito da saida  do Presidente da OPART para Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros tocámos no problema.Se estivermos atentos, a Governante da Cultura faz com frequência alusão «à área» e não a «Ministério». No geral os nossos políticos estarão convencidos que o «Povo» não estará preparado para estas evoluçoes... Por aqui, pelo Elitário Para Todos, até se poderá pensar que «Os Ministérios ou equivalentes» são espécies em vias de extinção, mas enquanto não tivermos soluções organizativas substitutas com fundamentação teórica e técnica, devidamente divulgadas, e com lógica que os cidadãos percebam, pedimos que nos disponibilizem o que outros fazem. Por exemplo, vá à internet, escreva «Ministère de la Culture» e veja o que lhe aparece.


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continua ...



ESTUDOS | ... dos outros



Veja aqui


E este post sobre a matéria, donde:

  «Ten 2020 Trends that Will Impact the Arts


Posted by Mr. Clayton W. Lord, Feb 14, 2020 


As we turned the corner into 2020, the Americans for the Arts staff put our heads together to come up with 10 big trends that we think are worth paying attention to this year. Some of them you’ll surely already know about—it is an election year, after all! But others may surprise you. Take a read and let us know what you think—what resonates most with you? What is top of your mind that is missing here? And what are you planning to do to prepare? (...)».Continue a ler.





quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

BOA SINTESE | «Será muito difícil o Ministério Público conseguir reaver e mesmo encontrar as 112 obras de arte desaparecidas»

Da revits E do semanário Expresso desta semana

A nosso ver, uma boa síntese da dimensão do problema. E em paralelo com a intervenção do Ministério Público o assunto mereceria ser analisado à luz da organização  da Administração Pública que permitiu isto. Como se vê não se tratou de um acto pontual. Foi acontecendo, pelos vistos, repetidamente. Voltamos outra vez a post anterior:  Afinal ..., e os Riscos de gestão são de todos ...E ocorreu-nos que até se podia pedir uma leitura ao Conselho de Prevenção da Corrupção, que visa intervenção mais ampla em torno dos riscos de gestão em geral. Ou seja, é fundamental ter-se uma ideia do que possibilitou que estas coisas tenham acontecido, forma de contribuir para evitar que continuem a acontecer ... 

domingo, 16 de fevereiro de 2020

DO BALANÇO DO CENDREV 2019 | «(...) aguardamos com natural expectativa a comunicação em Fevereiro da senhora Ministra da Cultura, de acordo com o compromisso assumido na reunião que manteve com o Cendrev no passado dia 14 de Janeiro (...)»

Diário do Sul - 13/02/2019

E não é apenas o Cendrev que está «À ESPERA» ...,demais agentes, nomeadamente os que tiveram encontros com a  Governante da Cultura, estão «À ESPERA».  É isso que nos dizem por telefone, e-mail, e à medida que vamos encontrando por aí os agentes em desespero ...  Aliás, o País estará à espera do desenvolvimento do, digamos,  «sistema paralelo de financiamento às artes diretamente dependente da Ministra da Cultura». Outros estão à espera do que vai fazer o Partido Comunista Português à luz do debate que levou ao Parlamento a 29 de novembro 2019. 
No recorte do Diário do Sul, destacamos também a atividade do Cendrev ligada às escolas e isto acontece porque ainda temos vivo o que ontem foi dito  na CONFERÊNCIA | «Educação para a cultura e o Plano Nacional das Artes» | 15 FEV 2020 | 15:00H | TNSC | LISBOA, explicita ou implitamente, sobre o papel dos agentes culturais financiados pelo Estado no Plano Nacional das Artes (conferência a que havemos de voltar - até porque  as coisas parece começarem a estar, no minimo, fuscas). Neste particular foi lá falado «num compromisso de impacto social e pedagógico dos Agentes Culturais». Ou muito nos enganamos  ou uma «guerra» vai começar ..., o que quer que seja que aquelas palavras queiram dizer ..., e por mais bem intencionados que estejam os envolvidos.  


GAO XINGJIAN | «A Montanha da Alma»



 



«Este livro fascinante é a obra de um pintor, um poeta, um filósofo: as suas mil facetas deslumbram-nos qual caleidescópio de uma China eterna, uma China cruel, por vezes sublime, dilacerada entre destruição e renascimentos» - Diane de Margerie, Le Figaro | (da contracapa do livro,  edição Dom Quixote). 
O autor foi Prémio Nobel da Literatura em 2000. Saiba mais.





quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

CONFERÊNCIA | «Educação para a cultura e o Plano Nacional das Artes» | 15 FEV 2020 | 15:00H | TNSC | LISBOA






Sábado | 15 Fevereiro
15h00 | Sala Principal do TNSC
 Entrada livre
Maiores 12 anos


Conferência | Educação para a cultura e o Plano Nacional das Artes

Paulo Pires do Vale, Comissário do Plano Nacional das Artes | Maria de Assis, Comissão Científica do Plano Nacional das Artes | Gabriela Canavilhas, Programa de Educação Estética e Artística da Direção-Geral da Educação | Maria Emília Brederode Santos, Conselho Nacional de Educação | Firmino Bernardo, Associação de Professores de Teatro-Educação | Luís Caetano, moderador.