sábado, 26 de fevereiro de 2022

NO TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE | CICLO DE CONVERSAS | «Trabalho, Cultura e Arte» | A PROPÓSITO DA PEÇA «ALÉM DA DOR»

 


NO TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE | ESTREIA | «Além da dor»

 

 

ALÉM DA DOR

Texto de Alexander Zeldin | encenação de Rodrigo Francisco

COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA

Além da dor (Beyond Caring, no original) assinala a estreia como autor do britânico Alexander Zeldin. Inspirado nos livros de John Steinbeck, no teatro de Peter Brook (com quem trabalhou), no cinema de Mike Leigh e Ken Loach e na realidade que o rodeava, Zeldin escreveu e encenou em 2014 uma peça que coloca em palco quatro trabalhadores contratados para as limpezas numa fábrica de processamento de carnes. São precários em toda a acepção da palavra. Não podem tirar um dia de folga para ficar com uma filha doente. Não podem dar-se ao luxo de perder moedas na máquina do café. Não têm condições para recusar os horários nocturnos que mais ninguém quer. Com este espectáculo, Zeldin queria falar de “como todo o sistema capitalista se baseia na insegurança da maioria das pessoas” e contrariar a invisibilidade social destes trabalhadores, essenciais mas tantas vezes esquecidos. Ao mesmo tempo, queria “escrever uma peça familiar, íntima, para o nosso tempo”, contando histórias de pessoas concretas e com as quais todos nos podemos relacionar. (...). Continue a ler.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

«CARTA À GERAÇÃO QUE VAI MUDAR TUDO»

  

 
************************** 
Da contracapa:

«Catástrofe climática? Inexorável!

Extinção da biodiversidade? Irremediável!

Globalização financeira, deslocalizações, explosão das desigualdades? Fatal!

Declínio das democracias, erosão dos direitos, crescimento dos ódios? Irreversível!

Todos vos dizem que é assim, que nada podem fazer. Então para quê lutar, agir, sonhar?»

 Numa carta aberta apaixonada e cheia de esperança, o ensaísta, realizador e eurodeputado Raphaël Glucksmann exorta os jovens a enfrentar os desafios da sociedade actual, lutando contra os fatalismos. Não se resignem. Ser jovem hoje é ter na mão o poder de pertencer à geração que vai mudar tudo.

«A indiferença e a resignação são mortíferas. Não se desinteressem pelo vosso futuro. Não se resignem. Não se tornem cínicos antes de terem experimentado o idealismo. Não sejam velhos antes de serem jovens.

Tenho um só objectivo na política: devolver à democracia a sua juventude perdida, a sua força e a sua beleza.

Para isso, são vocês a chave, a única chave.

Esta é a vossa vez! É a hora. A vossa hora.»


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

«no futuro, os “atores digitais” irão entrar em filmes»

 

 

Excerto: «(...) Na última feira de tecnologia CES, em Las Vegas, a Samsung revelou a plataforma digital inteligente “Neon“, apresentando avatares de diferentes etnias. A rival LG também se chegou à frente, criando, no início do ano passado, uma humana artificial chamada Reah Keem. Também Kim Teak-jin, CEO da empresa de gaming NCSoft, prevê que no futuro, os “atores digitais” irão entrar em filmes. (...)».

 

 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

PROJETO MUSEU PORTÁTIL|lança manual gratuito para digitalização dos acervos de instituições culturais|HOJE 22 FEV| 18:00 |NO YOUTUBE DO IMS

 

«Uma parceria entre Goethe-Institut São Paulo, IMS e Wiki Movimento Brasil promove de forma acessível e autônoma a digitalização de acervos das instituições de arte e cultura denominadas GLAM (galleries, libraries, archives and museums). É o manual de digitalização de acervos do Projeto Museu Portátil - Edição de Bolso, que traz uma lista de equipamentos necessários, além dos procedimentos para obter fotos de qualidade e para sua difusão por plataformas gratuitas. (...)»

 

Saiba mais



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

MULTIPLICITY|« Un Congreso Internacional sobre el Futuro de las Políticas Culturales en Europa»|25-27FEVEREIRO2022

 

Coorganizado por el European Institute for Progressive Cultural Policies y el Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia

 VEJA AQUI

«Solo cuando lo múltiple es tratado efectivamente como sustantivo, multiplicidad, deja de tener relación con lo Uno como sujeto o como objeto, como realidad natural o espiritual, como imagen y mundo.» — Gilles Deleuze y Félix Guattari, Mil mesetas

Multiplicidad significa que las políticas culturales son siempre la política y la cultura de l*s much*s. No una cultura elitista para un*s poc*s, no una política cultural turística para visitantes, no una cultura tradicional homogeneizada para la reacción. Sino una multitud de producciones culturales procedentes de una multitud de espacios autogestionados, centros socioculturales, grupos de teatro libres, pequeños espacios de concierto, redes tecnopolíticas, radios libres, librerías críticas, editoriales y publicaciones desafiantes…

Multiplicidad, de le pli, el pliegue, significa que l*s productor*s culturales no son solo una multitud, sino múltiples pliegues. Por tanto, hay otra dimensión, y cada singularidad tiene su propio pliegue, su propia envoltura, su propio entorno. De acuerdo con estas especificidades, la política y la administración cultural deben proporcionar apoyo y financiación específica para los espacios, el equipamiento y la mano de obra en el ámbito cultural.

Multiplicidad significa que también la ciudad, the city, se compone de multiplicidades; nunca una, nunca unificada, sino un montón de territorios subsistenciales. Las multiplicidades de la ciudad agrietan la homogeneización de la ciudad como marca, siempre reductora y excluyente, para abrirse a lo que verdaderamente marca a una ciudad: la multiplicidad de singularidades que le dan vida».