quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

ESTRANHA FORMA DE VIDA (PÚBLICA) | quando não se percebe o que é publicado em Diário da República ... | QUANDO É QUE A RESOLUÇÃO FOI APROVADA?

 

 

Ao lermos a Resolução acima, temos de acreditar que está tudo certo. Legalmente. Formalmente, juridicamente falando. Mas depois, há coisas que nos escapam, e eventualmente o que se aprendeu na Escola na esfera da Gestão Pública já está ultrapassado, e embora apregoem que a legislação tem de ser transparente, acessível, tudo continua na mesma? Ilustremos, afinal quando é que a Resolução aqui em apreço produz efeitos? Será 14 de dezembro? Houve Conselho de Ministros nesta data? Assim, de repente, até parece que se pode aplicar a expressão popular «o carro à frente dos bois» ... Não vamos procurar, embora tenhamos curiosidade, porque não temos tempo para isso. Mais, se queremos entender alguma coisa, lá temos que ir ao decreto de 1999 - ajudamos: vá aqui, mas atenção que pode haver artigos, números, alíneas ... que podem estar revogados, e a Resolução é precavida, e lembra «na sua redação atual». Ou seja, teremos de «meter férias» para estudarmos o básico que nos governa. Ainda, algo que amiúde lembramos: o GEPAC parece ser (ou devia ser) um Organismo de estudos e planeamento mas acaba por resultar num «albergue» onde cai todo o «operacional» que não se sabe onde colocar ... Bom, é isso, precisamos de um MINISTÉRIO DA CULTURA digno desse nome ..., onde, valorizando-se a transversalidade, cada serviço tem identidade. Doutra forma, não se vai longe. Ah!, sem ironia, o que faz a Secretaria-Geral  de serviço à Cultura? Bem sabemos, é da Presidência do Conselho de Ministros ... Confuso?,  pois é ... TRANSPARÊNCIA É PRECISO!

 

 


quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Recordar ODETE

 

 


 Odete Santos deixou-nos. Isso mesmo  foi comunicado por Nota do PCP. O que mais acrescentar ao tanto que já foi dito? Tristeza. E trazemos para aqui o trabalho da imagem acima que valoriza um lado que nos é caro e a envolvia - a cultura -, a MULHER que foi muitas: rica em cada parte, de excelência pelo todo. Um excerto do que se pode ler na «Comunidade-Cultura e Arte»:

 «(...) Ainda no que toca ao campo da cultura, Odete Santos foi, também, autora da tragicomédia “Em Maio Há Cerejas” (2002, adaptada aos palcos) e da coleção de poesia “A Argamassa dos Poemas”, onde coligiu alguns dos seus prediletos autores deste género, como José Gomes Ferreira, Rafael Albertini e Manuel da Fonseca. Foi um percurso que conheceu o rasto pelo teatro já mencionado anteriormente, mas ao qual falta mencionar que se tratou de uma das partes fundadoras desse Teatro Amador de Setúbal. Aliás, seria um tubo de escape de um crescente descontentamento em relação à advocacia, mas também de um desgaste acrescido com a vida política vivida na primeira pessoa. Aliás, o teatro surge, precisamente, como uma espécie de calmante acessório, que lhe permitia o encarnar de personagens distintas e de sair da sua própria realidade. Uma das peças nas quais se destacou, entre adaptações de Gil Vicente e de Moliére, e ainda em regime amador, seria a adaptação do TAS de “Quem Tem Medo de Virginia Wolf”, escrita pelo dramaturgo norte-americano Edward Albee. (...)».

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E sobre ODETE como MARTHA em Quem  Tem Medo de Virgínia Woolf, e aquela  vida tão cheia, no jornal Público:Odete jamais será vencida. De lá estes excertos:

«(...) Porque raros são os deputados que toda a gente conhece pelo primeiro nome, e nenhum que seja tanto uma questão de pele como este, que aliás é esta, e aliás é actriz, mas daquelas que já eram antes de o ser e serão.
E como haverá quem só se lembre de arruaças televisivas, rimas de Parque Mayer e todo o espalhafato que não-fica-bem, sigamos escada acima com a prosa da tal crítica que celebra a actriz Odete Santos.
"Ela tem energia para, como se costuma dizer, uma casa de família. Sabe-o toda a gente que já a viu em actividade no Parlamento. Mas é no palco, na pele de Martha, que Odete Santos, a deputada comunista, se torna mais electrizante, mais segura de si, mais igual a si própria." Quem isto escrevia, em Abril de 2000, no PÚBLICO, era Manuel João Gomes, espectador de teatro como poucos em Portugal.
Nessa "orgia de sábado à noite" que é Quem tem Medo de Virginia Woolf, de Edward Albe, continuava o crítico, "assiste-se ao raro prodígio de uma actriz que acaba por mobilizar também as mais temíveis energias dos actores que a rodeiam".
Odete não só espevitava os moribundos na plateia como os outros actores em palco, e nem precisava de vestir calças - "mesmo de saia, é ela quem comanda o jogo". Generoso e vasto leitor, assim apanhou Manuel João Gomes a figura vicentina que tinha diante dos olhos.
Uma mulher capaz de sair de uma farsa de Gil Vicente para entrar um filme de Fellini, com um desvio para defender uma operária no Tribunal de Setúbal à hora de almoço. (...)
Um dos livros favoritos de Odete Santos (e ela fala dele como quem o leu mais do que uma vez) tem um burro. Platero e Eu, de Jimenez.
Quem a ouve (sobre animais ou as pessoas que foi defendendo ao longo da vida), não duvida de que esta não-estratega e não-líder defende aquilo em que acredita como uma loba defenderia as crias, irracional, contra toda a razão.
Numa dedicatória de um livro, Álvaro Cunhal chamou-lhe rebelde q.b, e até hoje ela considera esse q.b. como um alerta de disciplina.
Em mais de 30 anos de militância, fez tudo pelo partido, incluindo todas as figuras que não-ficam-bem ao defender o indefensável, Álvaro Cunhal Grande Português.
Depois de almoço, cigarro ao café, porque já foi de fumar dois maços e meio, e agora está num. Na véspera, como lhe acontece por vezes, deixou-se adormecer pelas 10 da noite e acordou esta madrugada às duas da manhã, nessa casa de Setúbal que já vem dos pais e onde vive só com os seus bichos. "Como tinha coisas para ler, sobre o acesso ao Direito no apoio judiciário, fiquei a ler um relatório do Tribunal de Contas até às sete e meia..." Hora a que voltou a dormir, para acordar hora e meia depois. "Não preciso de dormir muito, quatro, cinco horas..."
A caminho de Florença
Que vai fazer nesta sexta-feira do seu primeiro dia de não-deputada? "Vou ao centro de trabalho da Soeiro Pereira Gomes [sede do PCP], tenho lá trabalho..."
Em tantos anos de Parlamento, tem saudades de Almeida Santos, de Narana Coissoró, que já cá não estão, e agora, a pessoa com quem talvez fale mais é esta funcionária do PCP que agora vai a sair, responsável por facturas. "Ó Florbela...", chama Odete Santos. E diz-lhe: "Tenho que ir ao médico..." E Florbela, de olhos arregalados: "Ai, eu não acredito! Nunca em 20 anos de serviço entreguei um recibo da ADSE da Odete. Deve ser das pessoas que deu mais lucro [ao sistema de saúde]."
Que se passa? Já sem Florbela, Odete explica: "Tenho vários problemas, mas não trato deles. Mas agora tenho mesmo um problema que tenho de ver, na coluna. Aqui..." Seguem-se três horas de SIC depois RTP depois TVI, depois fotos para o JN, votações no plenário e uma entrevista para a rádio do PCP. Milhões de degraus. Centenas de voltas aos Passos Perdidos.
Deputados de vários partidos, de Manuel Maria Carrilho (PS) a Helena Lopes da Costa (PSD), despediram-se com cumprimentos e beijinhos.
Mais antigos que Odete, nem meia-dúzia e entre eles Manuel Alegre, que há uns dias lhe foi levar uma rosa, e quando o P2 o interpela diz que Odete é "uma grande deputada que conquistou o respeito de todos" e depois diz: "Vou ter mesmo pena."
E às seis da tarde, num gabinete deserto, de cortinas corridas e luz acesa, Odete Santos senta-se à sua mesa, ao lado de um caixote de livros que há-de levar para casa, a acender um cigarro antes de ter coragem para descer a última escada, que a há-de levar ao parque de estacionamento.
E fala da Irene Lisboa, de quem o pai, professor primário, lhe falava. Fala de como Agatha Christie se revelou pouco ao descobrir Dashiell Hammett e Raymond Chandler. Dos Maias que está a reler "por causa daquele fim em que os dois amigos correm atrás de um transporte que já não apanham". Da piscina de Setúbal onde vai começar a ir nadar. Do bar Oktubrus de Setúbal onde tem amigas de tertúlia política. (...).
Leia na integra.
 
 

SE PUDER NÃO PERCA | DE LEONEL MOURA |«O Ministério da Cultura está obsoleto?»

 

 
 
Excertos:

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E como nós por aqui não nos cansamos de reclamar que é preciso preservar a memória -  não há muito aqui - mas  não vale a pena fazer apenas como se fazia antigamente, (e muito menos em modo «amador»), há que ter presente o DIGITAL com método, necessariamente. E lembremos também, por exemplo, o post recente:  «The Ultimate Cookbook for Cultural Managers_Connecting the EU Digital strategy with live performance organisations». É isso, estamos no sec. XXI - e  inspirando-nos em Pessoa, nada perdeu a poesia, agora temos a IA também ...

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 da Ode Marítima, disponível  (digital) 
uma boa ocasião para (re)ler na integra,
 tão bela como sempre




terça-feira, 26 de dezembro de 2023

PARA VER SE NOS ENTENDEMOS A PROPÓSITO DA CULTURA NOMEADAMENTE QUANTO À OFERTA E A ORÇAMENTOS | OLHEMOS PARA OUTROS | a companhia «Berliner Ensemble»

 

 

Certamente que haverá quem já não consiga ouvir anunciar os «milhões» - os maiores de sempre, os aumentos nunca vistos, e expressões afins ... - com que os PODERES em funções nos mimam  quando falam da Cultura e das Artes. Já o temos pedido aqui no Elitário Para Todos: digam-nos como chegaram aos valores que aprovam - até hoje nada! Por outro lado, quando se reivindica o 1% para a Cultura outros já fizeram estudos, compararam realidades, e  nomeadamente a UNESCO recomenda que no mínimo assim seja. Certamente que todos nós aceitaremos, sem grandes investigações, que tudo dependerá da OFERTA CULTURAL que o ESTADO na esfera do SERVIÇO PÚBLICO quer garantir. No caso do Teatro, o que dizer a uma EQUIPA ARTÍSTICA permanente? Só assim será possível uma Companhia de Reportório. Pois bem, olhemos para o que se passa na Berliner Ensemble: 

«(...)At the core of this theatre is its acting company. Currently, Berliner Ensemble has 26 permanently employed actors, among them Constanze Becker, Nico Holonics, Corinna Kirchhoff, Tilo Nest, Marc Oliver Schulze and Stefanie Reinsperger.(...)».

O que dirá a isto o ainda Senhor Ministro da Cultura? Mas mais importante que isso, talvez os diferentes protagonistas pudessem aproveitar a Campanha Eleitoral que se aproxima para dizerem alguma coisa a propósito.



Jornalistas mortos no exercicio da profissão desde 1993

 

 
 
 

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

POSTAIS DE «BOAS FESTAS !» | os da ar.co nunca nos deixam indiferentes ... | ASSIM, DE EMPRÉSTIMO, COMO NOSSO

 



«The Ultimate Cookbook for Cultural Managers_Connecting the EU Digital strategy with live performance organisations»

 

 

Connecting the EU Digital Strategy with live performance organisations: Pearle* and EFA unveil a new Cookbook for Cultural Managers

 As the holiday season approaches, Pearle* - Live Performance Europe and EFA – European Festivals Association have prepared a gift for all performing arts professionals: the latest edition of The Ultimate Cookbook for Cultural Managers, Connecting the EU Digital strategy with live performance organisations. This booklet aims to provide a better understanding of the EU Strategy on Digital and its impact on the daily activities of live performance organisations. To that end, it encompasses a wide range of topics, from policy and regulatory issues, each time considered from a different perspective in the value chain.

The goal of this publication is to take a nuanced view of digital transformations and innovations, considering their challenges and limits, but also the many opportunities they can provide in breaching borders, facilitating touring activities, reaching out to audiences, and much more.
This cookbook was created in the context of the synergy partnership between EFA and Pearle* as part of the Revealing the Alliance project supported by Creative Europe.
For a comprehensive dive into the topic of digital, download the cookbook on Connecting the EU Digital Strategy with live performance organisations.

Read the full press release

 

 

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

SENHOR (AINDA) MINISTRO | será que antes de deixar a função nos poderia dizer qual o verdadeiro conceito da «sua» Capital Portuguesa da Cultura? | VOLTOU-NOS A OCORRER A PERGUNTA DEPOIS DE LERMOS SOBRE A PROGRAMAÇÃO DE AVEIRO

 

 
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Quanto mais lemos sobre a «Capital Portuguesa da Cultura» do ainda Senhor Ministro da Cultura  mais interrogações nos assolam. Em síntese, afinal qual é o CONCEITO? Verdadeiramente, não conseguimos ver a dimensão «Portuguesa», naquele sentido de «Nacional»...  Ou será que não é isso que se busca? O que se terá aprendido com as anteriores Capitais Nacionais? Ou será que nem sequer se tiveram em consideração?, eventualmente ( e pelo que se vai observando) nem sequer sabiam que existiram ... Por que não dizer que se retomavam? Terá sido por impulso que se anunciaram as «Portuguesas» com o desejo de «apresentar serviço»? Esperamos que, pelo menos, o atual Governo não deixe problemas futuros, nomeadamente no que diz respeito ao seu cofinanciamento ... Donde é que vem o dinheiro, de que orçamento? Para agora e para os Próximos e Distantes futuros ...

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Como já falámos da COIMBRA CAPITAL NACIONAL DA CULTURA, lembremos agora FARO CAPITAL  NACIONAL DA CULTURA - desta há mais material na internet, é só googlar 
 

 

 Leia aqui

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Pensando-se que é possível num Governo de Gestão, insistimos: Senhor Governante da Cultura, deixe uma INICIATIVA que tenha como MISSÃO organizar a MEMÓRIA «PORTUGUESA» na esfera da CULTURA. Em particular das ARTES. Não será por acaso, por exemplo, que está em curso um Projeto «Arquivar o Teatro». Sendo de louvar, naturalmente, não substitui o que compete aos SERVIÇOS. Nos tempos que correm o «arquivo» - melhor, os SISTEMAS DE INFORMAÇÃO -  começa na origem das coisas, ou seja das atividades - ilustrando, no momento em que as «candidaturas» aos financiamentos começam, sendo obsoleto que a mesma informação não seja dada uma única vez, e que à medida que vai sendo produzida não exista em tempo real e online ... Já agora, Senhor Ministro, recupere o Projeto PALCOS que tinha como missão isso mesmo. Nasceu numa Capital de Teatro, e teve desenvolvimentos fortes, ... Depois, foi-se deixando cair, como parece ser um «fado» nosso ... Uma certeza, e comparando com outros, com aquela ou outra designação tem de vir a acontecer ... O Desenvolvimento Cultural, e a tecnologia ao nosso dispor, assim o exige e permite! Temos de nos libertar da TIRANIA DOS CONCURSOS! Temos de lutar por um SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA que não se consegue com intervenções avulsas. Obviamente, deve alicerçar-se em investimentos passados  ... E há que ensinar isto na ACADEMIA, na GESTÃO PÚBLICA! Começando por ter um MINISTÉRIO DA CULTURA digno desse nome. Em particular, é preciso reinventar a DIREÇÃO GERAL DAS ARTES . Como o Partido Socialista prometeu lá atrás ... E não cumpriu.

    

 


 

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

BOA NOTÍCIA! |João Oliveira é o primeiro candidato da lista da CDU ao Parlamento Europeu

 

 

De facto, é grande a satisfação por virmos a ter JOÃO OLIVEIRA como CANDIDATO ao Parlamento Europeu com competências óbvias para essa função de que destacamos o seu conhecimento e ação na esfera da Cultura e das Artes. E, desde já, pedimos empenho para o que há a fazer na UE nesses domínios chamando-se a atenção que  dizem muito mas pouco fazem com a abordagem que resulta desta imagem:

 

 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


E «SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA» faz todo o sentido que seja também «organizador» em intervenções no Parlamento Europeu, e no que nos diz respeito ganhamos, a nosso ver, em «imitar» o que acontece com outros Países Parceiros. Já agora, lembramos palavras do CANDIDATO JOÃO OLIVEIRA proferidas num Debate na Assembleia da República:

 


Uma vontade:tudo faremos neste blogue para que a CULTURA E AS ARTES tenham espaço de debate nas próximas Eleições Europeias. 
 

sábado, 16 de dezembro de 2023

«Assim, de acordo com o documento, fica estabelecido que "a programação musical dos serviços de programas radiofónicos é obrigatoriamente preenchida, em quota fixa de 30%, com música portuguesa"»

 

 

«A quota mínima de música portuguesa na rádio fica fixada nos 30%, deixando de estar sujeita à aprovação anual por parte do Governo, de acordo com o texto final hoje aprovado no parlamento.

O texto final, apresentado pela Comissão de Cultura e que resulta de três projetos de lei apresentados pelo Bloco de Esquerda (BE), pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Pessoas-Animais-Natureza (PAN), foi hoje aprovado, em plenário, com votos a favor do PS, do PCP, do BE, do PAN e do Livre, votos contra do PSD e Iniciativa Liberal e abstenção do Chega. (...)». Continue a ler.

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E para contribuir na qualificação do assunto, 
a nosso ver, longe de ser simples,
  a Declaração de Voto do PCP
 que nos fizeram chegar:


 

«IETM - 2024 Global Connect programme»

 


Veja aqui

 

 

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

«Mário Viegas – Auto-photo biografia (não autorizada)»

 

«(...)Mário Viegas escreveu pela sua mão 250 páginas, que nos dão a conhecer com fotografias, recortes de jornais e até banda desenhada toda a sua vida, o seu pensamento, os seus amores, as suas tristezas, no fundo tudo aquilo que o transformou no ator maior que tanto nos deslumbrou.
Neste magnífico livro Mário Viegas faz uma viagem pela sua vida desde a infância até aos seus últimos dias.
É um documento que nos foi confiado para edição pela sua irmã, Maria Hélia Viegas, sua herdeira universal.
Assumimos a responsabilidade de não defraudar as suas expectativas.
Todo ele escrito pelo próprio punho de Mário Viegas, tem como complemento sonoro 4 CD´s, dois deles compostos por gravações feitas em sua casa, totalmente inéditas e ainda uma feita pelo seu pai quando ele tinha apenas 9 anos e que vos vai deixar atónitos!
Os outros dois CD´s revelam-nos um café-concerto realizado em Fevereiro de 1986 no espaço Rez do Chão, no Porto, durante um fim de semana, gravações igualmente inéditas.(...)». Saiba mais.


«Could the arts be good for your health?»

 

 
 
«The Lancet medical journal has announced the biggest scientific research project ever conducted exploring the links between health and the arts. Compiled at a time when interest in the topic has been intensifying, the series aims to drive further investment in programmes for improving people’s health through the arts.
The series is led by the Jameel Arts & Health Lab and the World Health Organisation (WHO) and is due to be published in early 2025. Pending peer review, the series will consist of four papers and one photo essay written by a team of more than 50 researchers from universities including University College London, Harvard University, University of Malawi and Hong Kong University.
Recent studies have demonstrated that the arts can alleviate symptoms of postpartum depression, help manage pain and reduce anxiety. The Lancet series will build on a 2019 WHO report on the role of the arts in improving health and wellbeing. Papers will reference art forms including dance, drama, music and the visual arts, and provide policy recommendations helping governments devise new arts and health programmes or scale up existing ones. (...)». +.

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

«CAPITAL PORTUGUESA DA CULTURA» | com o devido respeito, Senhor Governante, «o processo» continua fusco ...

 

 
A notícia da imagem  faz-nos a voltar ao post anterior seguinte:

SENHOR MINISTRO DA CULTURA ANTES DE ABANDONAR A FUNÇÃO|explique-nos isto:«Aveiro será a primeira Capital Portuguesa da Cultura, de um total de três designadas pelo Ministério da Cultura, liderado por Pedro Adão e Silva, sendo sucedida depois por Braga 2025 e Ponta Delgada 2026»|E QUE TAL APLICAR A MESMA LÓGICA AOS CONCURSOS DA DGARTES? OU SEJA AOS QUE EMBORA BONS FICARAM FORA DOS FINANCIAMENTOS

 
E «cheira-nos» que o assunto (perdão, usando expressão do ainda Ministro, o «PROCESSO») em vez de clarear, adensa-se... E a noticia acima continua a fazer chegar-nos discurso oficial - com laivos de querer ser novidade - que na essência diz aquilo com que na generalidade se está de acordo ... De partida, claro que se defende que se cumpra a CONSTITUIÇÃO. Mas continua a não dizer «nada» sobre o que está em causa. Na circunstância tem a ver com a GESTÃO PÚBLICA e em especial como se TOMAM DECISÕES e se formulam POLÍTICAS PÚBLICAS ... Mais, o  aqui em apreço até pode, a nosso ver, ser tomado como CASO DE ESTUDO ... E a bem da CAUSA PÚBLICA a coisa não pode ficar por aqui ... 

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Atualizando este post, como parece não estar presente, lembremos, uma vez mais, por exemplo: já houve Capital do Teatro, a imagem a seguir é da que aconteceu em Coimbra.


Também em Coimbra, houve Capital Nacional:

 

Saiba mais

Se tivéssemos tempo diríamos mais alguma coisa, nomeadamente quanto ao quadro legal. Como não temos fica para outra vez. De qualquer forma, Senhor Governante, se voltar a ser Ministro ou em outras atividades, e se tiver ocasião para falar do assunto: de entre o muito que está em causa, É A MEMÓRIA QUE PRECISA DE SER ORGANIZADA! E utilizando expressão passada, O que é que não percebem?

 

sábado, 9 de dezembro de 2023

DOS OUTROS | podíamos «imitar» Prospects da Mondriaan Fund ...

 

 
 

«Prospects

From 1 to 4 February 2024, the Mondriaan Fund is organising a new edition of Prospects during Art Rotterdam at the Van Nelle Factory. The exhibition shows the work of 86 starting artists. All artists received a financial contribution from the Mondriaan Fund in 2022 to kickstart their career

The Mondriaan Fund organises the ‘Prospects’ exhibition each year to give the visibility of starting artists an extra boost. Due to the proximity of Art Rotterdam, art professionals and collectors, but also a wide group of interested parties, have the opportunity to become acquainted with the work of these promising artists.

The exhibition is also an excellent opportunity to show what has been achieved in part thanks to a contribution from the Mondriaan Fund. An Artist Start contribution is intended for starting artists who have been working professionally for a minimum of 1 to a maximum of 4 years. The contribution can be used for anything related to the development of work and art practice, such as research, material, equipment and projects at home or abroad». Saiba mais.