O pretexto para este post é o artigo da imagem. Assenta certamente em «opinião». E também com base em «opinião» estamos alinhados com o desejo ali expresso. Temos ideia pelo que se vai lendo e vivenciando que estar envolvido/a em iniciativas formais e informais «faz bem à saúde» em termos individuais e tem impactos coletivos. Bem, nem sempre serão os que cada um defende. Mais do que decretar é fazer com que cada pessoa encontre o caminho «ao seu jeito»... Já o temos referido aqui no Elitário Para Todos, eventualmente porque as entidades mencionadas no artigo não estão a captar a atenção das pessoas, nunca vimos tantas conferências, seminários, cursos, conversas, ... E com frequência perguntamos isto: para quê? O que se pretende? Até aqui, na essência, navegamos no domínio dos «palpites» ... E que venham eles.
Mas, e já são outros «quinhentos», precisa-se olhar para o assunto de um ponto de vista profissional que nos traga um «LIVRO BRANCO» sobre o MUNDO que emerge de todo este emaranhado. Desta realidade que preferimos continuar a designar por «ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS», desde logo divididas em SETOR PÚBLICO e TERCEIRO SETOR. Sim, estão em todas as áreas de atividades. Em especial precisa-se delimitar com o rigor possível a intervenção que compete à Administração Central e à Administração Local - percebendo-se o que fica definido, por exemplo, para Municípios; Áreas Metropolitanas; Comunidades Intermunicipais; Comissões de Coordenação Regional; ...
Na esfera da Cultura e das Artes A NECESSIDADE É PREMENTE: há que «PENSAR», «ESTUDAR», «TRABALHAR» - como se disse no post anterior... Claro que nada disto foi discutido na mais recente Campanha Eleitoral, o mesmo se passou nas anteriores. Há coisas «avulso»; mistura-se estratégico nacional com o que queremos que aconteça na nossa rua amanhã; desconhece-se o passado; também não se sabe sobre o presente; muito menos o que acontece «lá fora» ... Em alguns momentos até foi penoso ouvir alguma propostas, de pessoas tidas como «bons pensadores». Não temos qualidade na forma como abordar estas problemáticas. Desconhecemos as possibilidades técnicas para o fazer. Em suma, falta-nos GESTÃO para o «profissional» e para o «amador» - no sentido de «coisa amada», e para o demais que não visa o lucro (o que não significa que visem o prejuízo). Não queremos desmotivar a autora do artigo, mas experimente oferecer-se a uma das organizações que enuncia, é grande a probabilidade que não tenha capacidade de acolhimento ... E já no «rescaldo» das eleições ouvimos que os Partidos não sabem sequer ouvir os seus militantes. Já tudo funciona de uma forma burocrática, mecanicista, por inércia, sob o comando de um «grupo de sempre». Onde com frequência já não se vê paixão. Não há liderança.
Contudo, neste quadro, realidade aos olhos de todos: não faltam pessoas que gostam de «opinar» - veja-se aquele Forum TSF!, cujo sucesso não será alheio à competência de quem o conduz. Há profissionais talentosos que não esperam para nos mostrarem que entre nós temos gente de valor, fabulosa, que devemos escutar - veja-se o recente «a escuta do Mundo». O que dizem tinha de ser refletido nas Políticas Públicas - vem «nos manuais». Ousamos, os «Políticos» na generalidade estão «arredados» da vida.
Para ajudar a clarear de seguida alguns «endereços» presentes no que se escreveu.
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Uma conversa de Nuno Artur Silva com protagonistas do mundo da cultura e das ideias. Às quartas-feira, depois das 13h00, com retransmissão ao fim de semana. Saiba mais.
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