«Freelancers make theatre work»

  

 

Freelancers make theatre work

LGBTQIA+ Resources

Being freelance should never mean being alone. This space brings together resources, support and opportunities for LGBTQIA+ freelancers working across the arts. Curated with input from queer creatives and allies, it’s here to help you feel safer, more supported, and better connected, whether you’re looking for community, care, advocacy tools, or places to share your work and voice. The arts are stronger when they reflect all of us. This page is for anyone navigating the industry as LGBTQIA+, and for anyone committed to building more inclusive creative spaces.

Saiba mais. 

 

FEIRA DO LIVRO DE LISBOA | LANÇAMENTO |«Manual Para Andar Espantada Por Existir»_ de Patrícia Portela | 22 JUN 16:00 | PRAÇA LEYA

 
 
 SINOPSE
 Partindo das Aventuras de João Sem Medo, Patrícia Portela convida-nos a atravessar o muro da realidade e a redescobrir a importância da imaginação num tempo em que pensar, sentir e agir se tornaram atos de resistência. Num desfile de encontros com personagens que ecoam o universo de José Gomes Ferreira, a atualidade da sua mensagem impõe-se: num mundo saturado de informação e acontecimentos, ousar saltar muros e desafiar o medo nunca foi tão necessário.
Este manual é um mapa para quem ainda ousa existir de olhos abertos e coração inquieto. Saiba mais.

 

quinta-feira, 19 de junho de 2025

«GOVERNAÇÃO TRIPARTIDA + 1» | parece que escapou mas há mais uma parcela no somatório sob a alçada da «Ministra da Cultura, Juventude e Desporto» | É VERDADE TEMOS MAIS «A IGUALDADE» | MAS ENTRETANTO FELIZMENTE TEMOS TAMBÉM O ARTIGO «GOVERNAR A CULTURA EM PORTUGAL» DE CARLOS VARGAS

 
Excertos: «Nos últimos dias, o anúncio de que o XXV Governo Constitucional comportaria uma pasta dedicada à Cultura, Juventude, (Igualdade) e Desporto, sob a alçada de uma única ministra, mereceu diversos comentários de natureza gastronómica, comentários esses bem reveladores da incompreensão ou mesmo indigestão provocada pela referida informação: “salada russa” por Rui Vieira Nery (PÚBLICO, 5 de Junho de 2025) e “sushi mix” por Tiago Ivo Cruz (PÚBLICO, 6 de Junho de 2025). De facto, é difícil não responder com ironia ou mesmo sarcasmo a uma certa ideia de menorização e de secundarização que esta solução governativa para a cultura deixa transparecer, sem qualquer margem de dúvida.
É impossível reagir a este reincidente comportamento político sem balançar entre a melancolia e o cinismo, perante um evidente diletantismo e impreparação, condição essa que conduz a soluções de organização governativa deste tipo. Trata-se, de facto, de uma decisão que revela um profundo desconhecimento das transformações culturais, sociais e políticas do país, que parece nada ter aprendido com a experiência cultural do Portugal democrático e que ignora ou negligencia a importância central das políticas culturais num mundo em convulsão.
Diria, então, o melancólico: como é triste constatar que, após décadas de construção democrática, continuamos a assistir à leveza com que se tratam questões tão fundamentais como a governação da cultura. Fica no ar um sentimento de tempo perdido. O país parece caminhar em círculos, incapaz de amadurecer, insensível às suas próprias necessidades e problemas, repetindo erros como quem esquece o que já foi feito ou estudado, e prefere sempre começar do zero.
Por sua vez, o cínico afirmaria: ah, claro, mais uma genial reestruturação governamental feita de improviso, como quem joga dados para decidir o futuro do país. Nada como nomear gente que mal distingue cultura de entretenimento para dirigir políticas públicas numa sociedade em frangalhos. Afinal, para que serve mesmo a governação da Cultura?
Entendo perfeitamente a corrente que defende a ideia de que os políticos generalistas respondem ao exercício do dever em torno da res publica, assumindo qualquer pasta e alegando que o que verdadeiramente importa são as equipas de que esses mesmos políticos se rodeiam. Acontece que este argumento só é válido para algumas áreas da governação e nunca, repito, nunca é válido para outras. Assim se somam os argumentos que demonstram não só a efectiva menorização da acção governativa da cultura (não carece de um(a) especialista), mas também a sua secundarização (num único gabinete ministerial, sem ministério, a Cultura surge agregada à Juventude, à Igualdade e ao Desporto). (...)».


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Claro que não foi assim, mas as frentes de trabalho sob a alçada da Senhora Governante que nós aqui identificamos por Ministra da Cultura, Juventude e Desporto + 1 (Igualdade) mais parece aquela imagem na memória de muitas e muitos que nos chegava (ainda existe com menos força) com os RESTOS DE COLEÇÃO. Pois bem, neste post para lá do artigo de Carlos Vargas, a não perder, obviamente, queremos chamar a atenção para a IGUALDADE  - «pobrezita», nem aparece nos atributos da Senhora Ministra. Mas para isso encaminhemos para este post no blogue Em Cada Rosto Igualdade: NA ORGÂNICA DO GOVERNO ONDE ESTÁ A «IGUALDADE»?
 
 
 
 

quarta-feira, 18 de junho de 2025

«RISPETTO»

 

«It seems Michelangelo Pistoletto, a key figure of the Arte Povera movement, has taken a page from Aretha Franklin’s songbook. His installation Rispetto (2025) features a large table, with a mirror surface shaped like the Mediterranean; the accompanying chairs are designed to evoke the countries that border the sea. Surrounding the table are 24 wall-hung mirrors, each cracked and partially covered with a colored wooden board with the word “respect” painted in a different language, Chinese, French, English, Greek, etc. This installation refers to Pistoletto’s Love Difference movement, meant to foster conversation between cultures to overcome global conflicts. By bringing the chairs and the ttable together, the Italian artist creates a space for dialogue». Daqui.

 

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e talvez lhe interesse, de 2017, no jornal Público: 

Michelangelo Pistoletto: o artista que não quer ser clássico

 

 


segunda-feira, 16 de junho de 2025

«CULTURA, JUVENTUDE, DESPORTO» | do artigo de António Guerreiro (a não perder) às declarações da Senhora Governante na ida à Feira do Livro

 

 

Sobre a primeira hipótese transcrevamos: «Primeira hipótese, a que mais adesão suscita: a justaposição, num mesmo eixo da governança, destas três figuras (cultura, juventude e desporto) é uma suprema manifestação do filisteísmo deste governo, da sua vulgaridade e desinteresse pelas artes e pela cultura, da sua hostilidade pelas coisas do espírito, usando-as apenas de maneira instrumental e convertendo-as em valores materiais. Em tempos já muito recuados, esta atitude seria classificada como “filisteísmo burguês”, mas actualmente tal designação seria ela própria desclassificada e até a palavra “filisteu”, neste contexto, se tornou um anacronismo ou quase só reconhecível pelos leitores de Hannah Arendt, do seu diagnóstico de uma “crise da cultura”. Fazendo parte de um antigo regime cultural, os filisteus correspondem hoje aos praticantes de um tráfico cultural destinado a satisfazer utilidades imediatas. Esta hipótese é a da crítica da cultura.». Bem, se puder não perca as restantes hipóteses.
 
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 E estávamos nós na leitura do artigo de António Guerreiro quando um link nos chamou para outro texto, sobre a ida da Governante do Ministério Tripartido à Feira do Livro de Lisboa. De lá este recorte:
 
 
 
Primeira reação: Então!, só faltava que a Governante  da pasta não desse importância à Cultura ..., ainda que num Ministério Tripatido ... Depois, aquela passagem fez-nos lembrar o aluno -  certamente na sequência dos esforços do professor - que ao escrever corretamente «há» entre  parêntesis assinalou que tinha «h» porque era do verbo haver ...Ainda, ai, e aquela opção pela palavra «evento»...Deve ser uma questão de «geração». Por acaso pensávamos que já tinha «passado de moda». É verdade, não nos soa bem aplicado à circunstância. Há designação: FEIRA - Feira do Livro. E talvez  não seja de hierarquizar «os acontecimentos culturais». «As pequenas coisas na cultura e nas artes» têm um valor sem fim ...E a tal beleza!  

Enfim, a combinação «cultura, juventude, desporto», é procissão que ainda agora vai no adro ...
 
 
 

sábado, 14 de junho de 2025

CONCENTRAÇÃO | NA SEQUÊNCIA DA AGRESSÃO SOBRE ATORES DA COMPANHIA DE TEATRO «A BARRACA» | «Não queremos viver num País do medo» | 15 JUNHO 2025 | LISBOA _16:00 | PORTO _ 17:00 | COIMBRA _ 18:00

 

 
Não queremos viver num país de medo.
Na sequência da agressão hedionda dirigida a um grupo de atores da companhia de teatro "A Barraca" por parte de um grupo de indivíduos ligados à extrema-direita, apelamos a todos os trabalhadores da cultura que se juntem a nós em Lisboa, em Coimbra e no Porto, contra a violência, o ódio, o racismo e a xenofobia.
É preciso travar as forças fascistas e xenófobas que procuram impor uma agenda de ataque aos direitos dos trabalhadores e pôr em causa as liberdades e garantias.
 
Dia 15 de Junho
Lisboa - 16h - Em frente ao Teatro "A Barraca"
Coimbra - 17h - Praça 8 de Maio
Porto - 18h - Praça da Batalha
 


QUE TAL INVENTAR UMA «ESCOLA DAS TRANSIÇÕES» PARA PERCEBERMOS A ANUNCIADA «REFORMA DO ESTADO»? | inspiração vinda da Casa Mateus ...

 

 
«A Escola das Transições é um dispositivo de estudo, reflexão e ensaio de formas de agir sobre os processos de transição climática, ecológica e digital, mas também de procura dos caminhos de uma transição lógica, filosófica, social, justa. Compreende a necessidade de alterarmos a nossa relação com o planeta, de conhecermos em profundidade o nosso património ambiental e de ensaiarmos formas de o preservar e regenerar, enfrentando a transição ecológica para transformarmos radicalmente uma economia assente na extração e encontrarmos caminhos concretos para a sustentabilidade e o equilíbrio simbiótico». Saiba mais.
 
 
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É verdade, no post anterior e a propósito da «misteriosa» Reforma do Estado de que nos falam, falam, sem verdadeiramente «dizerem nada», pensámos que faria sentido lançar uma «masterclass» nacional, talvez o registo certo, para ver se nos entendemos. Pois bem, acabamos por mensagem da UMBIGO ter conhecimento disto: «Subordinada ao tema da Ecologia, e em estreito diálogo com o território, a residência artística UmbigoLAB @ Fundação da Casa de Mateus terá como base o projeto Escola das Transições e estará integrada na linha programática Arte na Paisagem» - saiba mais. E fez-se luz!,  e lá fomos revisitar a ESCOLA DAS TRANSIÇÕES da Casa Mateus a que nos referimos acima. Conclusão: mais do que «reforma do Estado» que tudo aponta, seja isso o que for, parece estar a começar mal, talvez pensar numa INICIATIVA «TRANSIÇÕES» PARA O APARELHO ESTATAL ... Tudo transparente. Obviamente que a Equipa Governativa é essencial, mas sem a aderência de tudo o resto não se vai longe. E não precisaremos  de gritar que vivemos tempos de transições ... Toda a gente o sente. Em termos de Gestão Pública,  temos de contrariar o «ATOMIZADO». Precisamos de PLANOS globais, assentes em estudos.  Rendamo-nos, mais uma vez  as Organizações da Cultura e das Artes veem primeiro, e encontram as designações que envolvem e estimulam ...
Ainda, se quisermos isolar ÁREAS, em linha com o que está na homepage do Portal do Governo, na CULTURA há mesmo que reinventar ... E quanto a orgânicas (apenas uma dimensão da coisa) não passará por a colocar num Ministério Tripartido. Chega-se a isso quase pelo «cheiro», mas numa Escola das Transições a abordagem tem de seguir metodologias recomendadas ... Estamos certos que vai mostrar que a OPÇÃO GOVERNATIVA ESTÁ ERRADA.... Pois, «água benta e presunção ...», mas é tão óbvio ...

quarta-feira, 11 de junho de 2025

... à cata do significado de «reforma do Estado»

 

 

 montagem a partir do que pode ler na integra aqui 

Excerto: «(...) O ministro adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Saraiva Matias, prometeu esta sexta-feira, 6 de junho, “guerra à burocracia” e disse ter “uma extraordinária equipa” para iniciar funções no XXV Governo Constitucional.

“Queria apenas dizer que temos uma extraordinária equipa de secretários de Estado para cumprir a missão que o senhor primeiro-ministro nos atribuiu de guerra à burocracia, para bem de Portugal e de todos os portugueses”, disse, remetendo para mais tarde mais explicações. (...)  O Ministério da Reforma do Estado conta com dois secretários de Estado, nomeadamente para a Digitalização, Bernardo Correia, e para a Simplificação, Paulo Magro da Luz.

Na quinta-feira, no seu discurso na tomada de posse, o primeiro-ministro declarou "guerra à burocracia" e "à cultura de quintal" entre entidades da administração pública, assegurando que "a reforma do Estado é para fazer", sem ser "contra ninguém". (...)».

 

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Se tiver acesso - está qui

 

Excerto: «(...)  2. Uma reforma do Estado não se confunde com uma “mera” modernização da administração pública. Ao contrário, uma verdadeira reforma do Estado pressuporá sempre uma reflexão prévia e profunda sobre as funções primordiais do Estado, sobre o âmbito da sua ação e, nos casos em que se entenda que deva ter um papel preponderante, sobre a natureza dessa atuação. Sendo que importa ter consciência de que esta reflexão é particularmente importante num país de recursos escassos. Abdicar dela é desembocar no lugar da não-decisão em que nos encontramos há várias décadas com todos os custos que a realidade trata de expor quotidianamente. Quando tudo é prioritário, nada pode ser verdadeiramente uma prioridade. Quando a tudo se atende, pouco é o que não fica para trás. Quando se acode a todos não se acode a ninguém. (...)».

 

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excerto: «(...) Paulo Raimundo defendeu que a reforma do Estado deve assumir um papel ativo na resolução de problemas estruturais, como a precariedade laboral, os baixos salários, a falta de habitação e a necessidade de reforçar a rede pública de creches, afirmando que com este governo “não é isso que está em causa”.

“Vamos continuar a bater-nos por uma reforma do Estado que responda à vida da maioria”, garantiu. (...)»

 

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Excerto: « Uma consulta ao programa eleitoral da AD permite lançar algumas pistas sobre as reformas que o novo ministro adjunto deverá levar a cabo. Num capítulo a que a AD dá o título de «Melhor Estado, Combater a Corrupção», estão inscritas as medidas que se pretende levar a cabo. Curiosamente, muitas delas vão ao encontro dos grandes temas que têm feito parte do discurso do Chega nos últimos anos.

Extinguir observatórios, fundações  e estruturas duplicadas na esfera do estado, é um dos objetivos traçados. Na área da saúde a ideia é dotar as administrações hospitalares de meios que lhes permitam ser competitivas com futuras PPP, já anunciadas por este governo, e com o setor privado. Na área empresarial do estado, a ideia é privatizar setores não considerados essenciais. (...)».

 

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Os recortes acima são uma pequena amostra do que se pode ler, ver e ouvir, acerca da questão que nos é apresentada com a designação «Reforma do Estado» mas suficiente para mostrar a «baralhada» em que o comum dos interessados está metido. Afinal de que estamos a tratar?
Assim, de repente, dá ideia que há algo que o Governo quer desenvolver na esfera das FUNÇÕES DO ESTADO mas à socapa sob o manto da DESBUROCRATIZAÇÃO. 
Pelo que nos é dado observar somos levados a concluir que os protagonistas oficiais e mesmo comentadores e afins, na generalidade, - sim há exceções onde colocamos as «Breves Notas sobre a Reforma do Estado» de que damos conta neste post - são atravessados por alguma ignorância no que diz respeito a conceitos, a técnicas, a práticas. E também parecem desconhecer  as «REFORMAS», com esta ou outra designação, acontecidas no nosso País. Sim, falta registar essa MEMÓRIA. Que nos diga, nomeadamente, quais os Paradigmas que eram seguidos. Como neles se refletem a CIÊNCIA POLÍTICA, a ECONOMIA, o DIREITO, a SOCIOLOGIA, a GESTÃO PÚBLICA ...  Que registe como a partir de dada a altura os SERVIÇOS PÚBLICOS ficaram esvaziados de inteligência teórica e prática. Os novos servidores, nomeadamente as chefias e dirigentes, aprenderam sozinhos. Os Perfis (é ver os avisos) variam ao sabor dos concursos. Instalam-se nos serviços sem qualquer capacidade de mudança: o que encontram é o que é! E há os que são «afogados» - faltavam as equipas. Onde aprender para as Administrações Públicas?, parece ser em toda a parte, mas talvez tenha de haver os «sítios» certos sem prejuízo do papel de outros.  Objetivamente não se acompanhou o que foi avançando pelo mundo ... A GOVERNANÇA do paradigma DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, cadê? 
Tudo converge para que antes de se iniciar  esta «Reforma do Estado» com que nos querem brindar - ou será confundir? - se lance uma MASTER CLASSE para todos aprendermos o essencial para ponto de partida comum da jornada. «Obedecer ao chefe» não nos parece élan possível, e estamos a reagir às palavras do Governante para a «Reforma do Estado» que a faz coincidir à «guerra à burocracia». Pertencemos ao clube que está noutra. E por agora   confortam-nos as palavras de Pedro Norton que voltamos a repetir: «Uma reforma do Estado não se confunde com uma “mera” modernização da administração pública. Ao contrário, uma verdadeira reforma do Estado pressuporá sempre uma reflexão prévia e profunda sobre as funções primordiais do Estado, sobre o âmbito da sua ação e, nos casos em que se entenda que deva ter um papel preponderante, sobre a natureza dessa atuação».
 
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Entretanto, apetece-nos recomendar às novas gerações do Poder, ou lembrar a quem o «devorou», que se volte ao«velhinho» «Na Senda da Excelência». É certo que o alvo são as Empresas do mundo do negócio mas há ali muito do que é comum a todas as Organizações. Desde logo, serem vistas como SISTEMA, articuladas em subsistemas interdependentes - SISTEMAS INTERNOS. Ah, aqueles 7S! Ah, aquele Sistema Interno ESTRUTURA interdependente dos restantes e do seu Macro sistema, e não o determinante. Não, ali, não há extinções e cortes cegos ... Bem, não vislumbramos este e outros conhecimentos no que nos vão dizendo sobre o que estão a apelidar de REFORMA DO ESTADO. Aliás, pelo nosso diagnóstico «a olho» estamos com quem defende REINVENÇÃO ou REFUNDAÇÃO centrados nos SERVIÇOS PÚBLICOS que queremos enquanto comunidade. O PRINCÍPIO de tudo. Ah!, e isto aprende-se e ensina-se nas Escolas. Sabiam?
 
  

«Nuno Ramos de Almeida, Paula Cardoso e Pedro Tadeu vão estar na Feira do Livro de Lisboa, dia 13 de Junho, pelas 19h, para mais uma edição d'«Os Comentadores», podcast do AbrilAbril»

 

 

«Ao longo de 45 minutos, os três jornalistas vão apresentar as ideias, alinhamentos e contradições dos protagonistas do comentário televisivo, como fazem semanalmente desde 2022, data em que Nuno Ramos de Almeida e Pedro Tadeu arrancaram com o podcast no AbrilAbril. A originalidade do formato levou, entretanto, outros meios de comunicação, como as rádios Quântica e a Voz da Planície (Beja), a retransmitir os episódios d'«Os Comentadores». (...)». Saiba mais.

 Promete !

 

 

terça-feira, 10 de junho de 2025

QUEREMOS AJUDAR O «MINISTÉRIO TRIPARTIDO» | se por acaso não viram aqui vai um alerta para uma medida da Ministra Francesa da Cultura dirigida aos «jovens» embora a «juventude» esteja noutro ministério - «Sports, jeunesse, vie associative» ... | MAS DEPOIS NESTE DIA 10 DE JUNHO LIDIA JORGE DOMINA TUDO!

 


 

Reproduzindo:  «Les membres de ces « conseils des jeunes » seront âgés de 13 à 19 ans et pourront :

  • Émettre des avis sur les parcours de visite, la programmation culturelle et les dispositifs de médiation ;
  • Prendre des initiatives d’activités autour des expositions temporaires ;
  • Participer activement à la communication interne et externe des établissements et devenir de véritables ambassadeurs des établissements publics culturels ;
  • Participer à la médiation, notamment en direction des jeunes ;
  • Diffuser les travaux et valoriser les établissements auprès de leurs pairs, notamment en milieu scolaire et universitaire.

Rachida Dati, ministre de la Culture, déclare : « Avec ces conseils des jeunes, ce sont de nouveaux regards qui seront portés sur l’activité de nos établissements. Ces jeunes ne seront pas de simples spectateurs. Ils joueront un rôle crucial dans la vie des établissements. Concrètement, ils auront toute la liberté d’émettre des avis sur les parcours de visite, la programmation culturelle, la façon de faire de la médiation, notamment auprès de leurs pairs. La réalité, c’est qu’ils sont les mieux placés pour comprendre et répondre aux attentes de la jeunesse en matière de culture. Cette expérience sera une façon pour eux de grandir mais ce sera aussi une façon de faire tomber les barrières qui se dressent encore trop souvent lorsqu’il s’agit d’accéder à la culture. ».

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Não fosse o que nos está a acontecer visível nas opções governativas e nem teríamos reparado no que acima se revela. Listemos, sem esgotar, naturalmente:   o Ministério da Cultura que se foi; dizerem-nos (as palavras não serão exatamente estas)  como estando «na moda» juntar «cultura, juventude e deporto»; não se vislumbrando um Plano de Desenvolvimento que nos mostre a justeza daquele «albergue»; termos ideia que as «áreas» da homepage do Portal do Governo serão apenas «decorativas» não parecendo que sejam fator organizativo do que quer que seja;  transversalidade dá ideia que nem foi lembrada no processo ; ...   
Face a tudo isto, nós que por aqui detestamos o «avulso» entramos nesse esquema - mais ou menos do género «se não tens cão caça com gato» ...  Ou seja, se não tens um sistema de Planos, do estratégico ou operacional, para observar não nos podemos esgotar a denunciá-lo ... Opção: peguemos na parte, e mesmo no episódico, para chegarmos ao todo ...

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Aproveitando este ambiente, despoletado pelos «conseils des jeunes», Senhora Governante, olhe para o nosso Conselho Nacional de Cultura ... Ponha-o a funcionar de forma útil. Dando-lhe prestigio. Por outro lado, convém respeitar a ciência, a teoria e a técnica. As boas práticas -  o tal benchmarking. Apetece lembrar, HÁ GESTÃO. HÁ GESTÃO PARA OS NEGÓCIOS. HÁ GESTÃO PÚBLICA. HÁ GESTÃO PARA AS ORGANIZAÇÕES DO DESIGNADO TERCEIRO SETOR. Há uma dimensão comum a todas as organizações (conceito que não tem muitos anos - a «empresa» dominava qualquer que fosse o setor) e depois o que é especifico a cada categoria. Indo diretamente a algo de que raramente se fala sem inibições: um «grande gestor de empresas» com frequência falha quando vai para o APARELHO ESTATAL,  contudo (acriticamente ?)  a sua experiência foi a justificação do convite. Está a acontecer. Ah, quem sabe o «incidente Elon Musk» não andará por aqui ... Quantas das vezes, felizmente não vingam.

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Por fim, para se lembrar que é preciso mais do que um «jeitinho» para trabalhar nas ADMINISTRAÇÕES questionamos: quem domina a ABORDAGEM SISTÉMICA  a ponto de a operacionalizar? Para «ficar na memória» ilustremos:
 

Disponível aqui

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Enquanto estávamos a fazer este post acompanhávamos as celebrações do 10 junho. Parámos  para em exclusivo absorver as palavras de Lídia Jorge. É a força da cultura e das artes. Avalie por si. 


Ah, não nos devem ter chegado imagens, ou não estivemos com a devida atenção,  e por isso não vislumbramos a Governante da Cultura ..., ainda que tripartida.