quinta-feira, 18 de setembro de 2025

HOMENAGEM A ROGÉRIO RIBEIRO | sábado _ 20 set 2025 _ 16:00 | NO MUSEU DO NEO-REALISMO

 

Sobre a Exposição «Fazer crescer a vida - Rogério Ribeiro e o neorealismo» no AbrilAbril, de Francisco Palma:
 

«Arte, arquivo, história,

 política e vida 

A exposição «Fazer Crescer a Vida – Rogério Ribeiro e o Neorrealismo» está no Museu do Neorrealismo1 em Vila Franca de Xira e poderá ainda ser visitada até dia 4 de outubro. 

O curador David Santos, no texto para esta exposição, explora o compromisso deste movimento «com a ideia de reportagem sobre o povo olvidado», afirmando que «o realismo social português apresentou na variante lírica da sua expressão pictórica uma característica complementar decisiva, cuja importância, presente desde a génese do movimento, induz o reconhecimento de um valor estrutural», concluindo que «as manifestações de criatividade do nosso neorrealismo refletem um inequívoco valor poético, exigindo hoje uma reavaliação do seu estatuto.»

David Santos, afirma que «no campo das artes plásticas, Rogério Ribeiro foi um dos maiores protagonistas dessa experiência lírica identificada com o neorrealismo. Despertar os sentidos e a consciência profunda da condição humana constituiu o desígnio do seu trabalho artístico, com os olhos postos na força social e na poesia que o povo também pode significar. Muitos anos mais tarde, o artista recordará o neorrealismo como "um momento muito raro da nossa história contemporânea, momento onde uma invasão de esperança calou fundo nos homens, no coração dos homens".»

Como já foi referido no AbrilAbril, «Rogério Ribeiro legou-nos um exercício artístico indissociável das formas narrativas e simbólicas do neorrealismo, reinterpretando nas suas fases mais tardias muitos dos elementos temáticos, ideológicos e contemplativos desse realismo original». (...)». Leia o artigo na integra.  Tem a seguinte abertura:«Rogério Ribeiro no Museu do Neorrealismo, Carla Filipe na Fundação Carmona e Costa, Pedro Cabrita Reis em Monsaraz e em Reguengos de Monsaraz e Noé Sendas no Centro Cultural de Lagos».

 


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