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Os resultados de toda esta paragem,
diz, serão “catastróficos”. Num sector em que “muitos” vivem “abaixo do limiar
da pobreza”, acredita que a solução tem de passar por uma política cultural
planeada a longo prazo, que rompa com os actuais ciclos de “dois ou três
anos”, sempre dependentes de “quem possa estar no Governo” e permeáveis a
“uma crise” como esta.
“Os artistas têm de
deixar de ser vistos como algo descartável”, defende, para passarem “a estar ao
nível de um professor, de um empregado de balcão ou de um bancário”. “Se
continuarmos a apostar em modelos de apoio baseados em modelos financeiros e
não em modelos estruturais, vamos estar sempre neste limbo”, e perante
situações imprevistas como esta os danos colaterais serão literalmente
irreparáveis: “Muitos de nós não vão conseguir sobreviver. (...)». Leia na integra.
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