quinta-feira, 30 de outubro de 2025

DE FACTO HÁ UM SABER E UM PRAZER QUE SÓ A ARTE NOS PODE DAR | «Nada é profundamente triste, tudo é cómico» - boa máxima para aguentarmos as palavras da Senhora Governante da Cultura sobre a «distribuição de apoios no setor cultural em Portugal»

 


 
 
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Uma «estreia» é sempre uma festa! Depois de tantos dias de trabalho, de ambientes caóticos, de entusiasmos e desânimos, ...   eis que há a partilha com os «públicos» - a grande parte da razão de ser de tudo. Amanhã a estreia do espetáculo «Elogio do Riso». Acontece em tempos «estranhos» nomeadamente com uma Governante  a dizer isto em artigo de opinião: «Durante décadas, a distribuição de apoios no setor cultural em Portugal esteve condicionada por mecanismos informais, pouco transparentes e excessivamente dependentes de relações de proximidade. O que deveria ser um processo assente em critérios claros e objetivos transformou-se num espaço onde afinidades pessoais, simpatias circunstanciais ou contactos diretos com responsáveis políticos se sobrepunham sistematicamente ao mérito dos projetos. Essa lógica obrigou o setor cultural a tentar crescer apoiado em instrumentos frágeis, incapazes de garantir previsibilidade ou confiança». Veja aqui. Como é possível que isto tenha sido escrito?  E as palavras contam - por exemplo aquela «distribuição», qual «esmola aos pobres» ... Nem sabemos como não lhes ocorreu recuperar a palavra «auxílios» que já apareceu em suportes oficiais. Pois bem, neste momento para se aguentarem «diatribes destas»  talvez agarrarmo-nos ao «NADA É PROFUNDAMENTE TRISTE, TUDO É CÓMICO» que nos é trazido pela peça que amanhã vai estrear no TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE. Ah, quem sabe, tudo baralhado,  isto possa vir à tona nas CONVERSAS COM O PÚBLICO a propósito do Elogio do Riso.Não estamos em ambientes de «conversas fofinhas». Não nos podemos dar ao luxo de «meter a cabeça na areia». Ah, por acaso estamos à espera que o Senhor Primeiro Ministro não ignore o assunto... A nosso ver, as palavras da Senhora Governante são mesmo graves. A propósito, se ainda não leu, não esqueça o artigo referido  no post anterior: JÁ O DISSEMOS ! | HÁ QUE POR COBRO À NARRATIVA DE SUA EXCELÊNCIA A MINISTRA DA CULTURA & cª. SOBRE O SETOR DAS ATIVIDADAES CULTURAIS E O PAPEL AO LONGO DOS TEMPOS DO MINISTÉRIO DA CULTURA / SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA | esperamos que «os políticos» o façam mas entretanto temos o artigo de opinião «A transparência da Cultura» de Bruno Alexandre, Dina Magalhães e Simão Costa no jornal Público | A NÃO PERDER! | QUE BOM MOMENTO DE PONDERAÇÃO!
 
 
Ainda, não se pode ignorar
«a estrela» da Primeira conversa 
 


 

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