De lá:
«Colando com o tema dos apoios, vincando que o acesso “não pode depender das preferências subjectivas e discricionárias” do ministro de turno, Balseiro Lopes afirmou que está a ser trabalhada “a criação de um regulamento do Fundo de Fomento Cultural” que estabeleça “regras transparentes e objectivas para a atribuição dos apoios”. Actualmente, este fundo é regulamentado por um conjunto de diplomas».
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Leia no Observador
De lá:
«A audição de Pedro Adão e Silva e Graça Fonseca, assim como da antiga
diretora-geral do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação
Culturais (GEPAC) Maria Fernanda Heitor, requerida pelo Chega, foi
aprovada esta quarta-feira na comissão parlamentar de Cultura, Juventude
e Desporto com os votos a favor do PSD e do Chega e a abstenção do PS,
do Livre e do PCP, segundo informação disponível no site do parlamento».
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Tínhamos dito aqui que íamos voltar às palavras, com o devido respeito, da Senhora Ministra da «Cultura & Cª.» na Universidade de Verão do PSD deste ano. Escrevemos: «Entretanto, aproveitemos o momento para revisitarmos posts anteriores sobre «as coisas» faladas, ou seja, para já a propósito de MECENATO. Contudo, CONTA SATÉLITE, Fundo de fomento cultural, há muita memória aqui no Elitário Para Todos... Logo que tenhamos vontade e tempo procuramos ... Então vamos lá a «posts» do mecenato - pensando bem, Senhora Ministra, talvez devesse usar patrocínio ..., pense nisso ...». Assim, aqui estamos de volta. Desde logo, sobre o Fundo de Fomento Cultural muito temos escrito no Elitário Para Todos - veja aqui. De um dos posts isto: « (...) Ora bem, na nossa leitura, o trabalho
jornalístico em presença é um rastilho para se levantarem assuntos mais
amplos: leva-nos a questões que extravasam o «Ministério da Cultura»,
mas dentro deste estão para lá do Fundo de Fomento Cultural, e neste
conduz-nos à globalidade institucional e organizacional deste
organismo. É o que queremos mostrar - melhor, para isso contribuir -
com estas considerações: (...)». Estas palavras são de 2021 mas podemos recuperá-las para os dias de hoje. Conjugando o que acima se mostra, apenas adiantar umas pequenas notas. Assim, não será despropositado ligar o que a Governante adiantou sobre o FFC ao facto de ter vindo recentemente para a «praça pública» a propósito do Relatório da IGF como dizemos antes. Depois, «os malditos regulamentos» para APOIOS. Nada de GARANTIR - contudo olhe-se para a Resolução do Conselho de Ministros 64/2025, aparece ASSEGURAR. Se nos é permitida a sugestão: de facto o FFC precisa de ser refletido, mas para isso é fundamental que se realiza um ESTUDO PRÉVIO como manda o «figurino da gestão». E voltamos à nossa, estas coisas são para serem anunciadas num acontecimento partidário?
Entretanto, talvez não seja despiciendo olhar para acontecimentos recentes em SERRALVES. A propósito esta carta de leitora - e que leitora! - ao jornal Público:
Muita água irá correr sob as pontes, mas lá que temos curiosidade em ver o impacto desta carta e posições equivalentes - além de SERRALVES - no dito «regulamento», lá isso temos ...
Senhora Governante, isto não pode ser olhado à luz do «gosto» do poder de turno - (ficamos sem saber se foi expressão da Ministra) -, é muito simples, tem a ver com o SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA que nos compete enquanto SOCIEDADE garantir, através dos Orgãos e Serviços institucionais... Para as populações e com as populações.