segunda-feira, 2 de maio de 2022

EM MAIO NA CINEMATECA | Jorge Silva Melo

 

«É em maio – “maduro maio” dizia Jorge Silva Melo a acertar a data para 2022 – que a Cinemateca volta integralmente à retrospetiva e à carta branca interrompidas poucos dias após o início, em março de 2020. Foi quando as palavras pandemia, confinamento romperam o vocabulário comum deste século, suspendendo, entre tantas coisas, a mais completa apresentação do cinema de Jorge Silva Melo. Pensadas com Jorge Silva Melo, as duas vertentes do programa vão, agora, realizar-se sem ele, contando com alguns dos seus cúmplices; apresentadas há dois anos como “Viver Amanhã como Hoje” e “Carta Branca 2020” têm, agora, por títulos “O Cinema de Jorge Silva Melo” (sublinhando a dimensão que persiste como a menos divulgada do seu raio de ação) e “Carta Branca sem Receita” (a partir do texto que então escreveu e foi distribuído). Aos programados em 2020 acrescem dois títulos, um deles A MINHA HISTÓRIA DO TEATRO, série de nove pequenos filmes entretanto realizados. Dos títulos da carta branca não é lamentavelmente possível mostrar, dada a impossibilidade de aceder a uma cópia neste momento, DOLGYE PROVODY / “O LONGO ADEUS” de Kira Muratova (1971). E apresenta-se, não em contrapartida mas pelo sentido que faz, um outro filme não prescrito, um filme “a mais” além dos vinte por ele escolhidos na carta branca: DESIGN FOR LIVING, o Lubitsch de 1932 que adapta o texto de Noël Coward de que Jorge Silva Melo cuidou na sua última encenação com os Artistas Unidos, que continuam. Vida de Artistas. (...)». Continue a ler.

 


 

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