Ontem, como aliás tínhamos divulgado, teve lugar o lançamento da publicação da imagem. Entretanto, já tínhamos adquirido a obra e lido parte dos textos. Ganharam mais intensidade com o que os participantes disseram no encontro da Feira do Livro, no Auditório Sul, a que não terá sido indiferente a atmosfera envolvente que se instalou: desde logo, uma temperatura ideal, e aquela luz que só Lisboa nos proporciona. E a «olhos visto», se bem se olhou, dominava a «nova geração».
Ainda, antes, sobre o livro, na Antena 1, é de ouvir o que o Organizador João Ferreira explanou:
Agora, objetivamente, o livro é um objeto cuidado que dá gosto folhear e em particular «saborear» as ilustrações e as fotografias que o recheiam - só isso justifica não ficarmos indiferentes a esta «construção» com propostas que nos ANIMAM MAS NÃO NOS PACIFICAM (e roubamos estas palavras ao que critico do Público disse sobre a exposição Sombras Rosas Sombras de Maria Campelo na SNBA - veja aqui). De facto, pensamos que se adequam ao que nos traz este «LISBOA _ horizontes de transformação».
captura da página 265
Numa perspetiva de Gestão Pública Local, estamos perante um bom contributo para o pensamento e para a ação. Por essa abordagem: o livro, a nosso ver bem, olha para as ATIVIDADES-FIM que justificam as organizações, na circunstância locais, no caso «LISBOA», que só fazem sentido centradas nas POPULAÇÕES.
Mas se nos é permitido, também não podemos ignorar as ATIVIDADES-MEIO e, a a nosso ver, é urgente termos reflexão e propostas que identificamos assim: HORIZONTES DE TRANSFORMAÇÃO PARA O APARELHO DOS SERVIÇOS DA CIDADE DE LISBOA. E lá é de considerar quais os horizontes que a ciência e a técnica preconizam, e não esquecer o DIÁLOGO que tem de existir entre todas as ADMINISTRAÇÕES. E ponderar «PRIMEIROS SOCORROS» face aos problemas quotidianos, no caso dos Lisboetas. Vem nos livros, e a experiência mostra-o, sem isso em muitas situações os «horizontes» serão miragem ...
Ainda, ontem na Apresentação do livro, a CULTURA não foi esquecida. A propósito, o diálogo de que falamos não nos parece favorecido perante o absurdo criado pelo Governo acabado de tomar posse ao reduzi-la a 1/3 no Ministério da Cultura, Juventude e Desporto, e à Governante escolhida. Recuperemos o post anterior. Também este. Mais, como perpassa em muitos dos textos do livro, é fundamental garantir as atividades amadoras, e mesmo profissionais, desenvolvidas por diferentes organizações, lá, nos bairros, nas freguesias, naquela rua ... Sim temos de fazer «isso», mas ao mesmo tempo «aquilo». Ao mesmo tempo, sublinhe-se, ou seja, criar novas CENTRALIDADES CULTURAIS. Ilustremos, faz sentido um NOVO TEATRO MUNICIPAL ... Até temos uma sugestão, ali para os lados do Lumiar ...
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