sexta-feira, 30 de setembro de 2022

DOS OUTROS | «Festival Contemporaneo Futuro» | ITÁLIA

 

«Contemporaneo Futuro alla sua seconda edizione rappresenta uno spazio di condivisione aperto al pubblico di tutte le età e agli operatori culturali per allenarsi insieme ad osservare ed esplorare le emozioni di questo tempo attraverso l’arte: spettacoli, istallazioni, restituzione di percorsi di ricerca e incontri.
Bambine e bambini, ragazze e ragazzi hanno bisogno di coraggio per affrontare un presente buio e complesso, hanno bisogno che l’arte riporti questa complessità e li alleni a guardare la realtà, armandoli di strumenti per trasformarla e sognarla differente.
Compagnie, artiste e artisti giovani e affermati, uniti in un racconto fatto di forme differenti, porteranno in scena vecchie e nuove storie, con coraggio e con la speranza che il teatro torni ad essere veramente un luogo pubblico e aperto in cui guardarsi negli occhi e incontrarsi, in un tempo lungo e disteso di attraversamento.

Chi fa arte ha il dovere di smascherare gli imbrogli, di essere onesto, c’è bisogno di coraggio e chiarezza per illuminare il futuro».
Fabrizio Pallara»


Veja a programação.

 

 

«Falar de uma experiência estética é muito próximo de falar de uma experiência mística»

 

 
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

UNESCO-MONDIACULT 2022|começa hoje, 28 de setembro, e vai até 30

  

 

 

«The UNESCO World Conference on Cultural Policies and Sustainable Development – MONDIACULT 2022 will be convened by UNESCO forty years after the first Mondiacult World Conference on Cultural Policies held in Mexico City (Mexico) in 1982, and 24 years after the UNESCO World Conference on Cultural Policies for Development held in Stockholm (Sweden) in 1998. The UNESCO-MONDIACULT 2022 World Conference will be hosted from 28 to 30 September 2022 by the Government of Mexico».

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Watch the opening ceremony, Wednesday 28 September

5 PM GMT+2 (Paris Time)  | 10 AM CDT (Mexico Time)

The UNESCO World Conference on Cultural Policies and Sustainable Development – MONDIACULT 2022 will be convened by UNESCO forty years after the first MONDIACULT to act for culture as a global public good. Hosted by the Government of Mexico.  Veja aqui.


terça-feira, 27 de setembro de 2022

APROVEITEMOS O QUE DIZ E FAZ O SENHOR MINISTRO DA CULTURA PARA REFLECTIRMOS | facilmente se constatará que merecemos mais

 Entretanto o diploma já foi publicado:

Leia aqui

 

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Comecemos assim: a maneira como o Setor da Cultura tem sido tratado - de há muito - leva a que ao ouvir-se falar em «aumentos» se fique logo mais apaziguado. Até pode ser que cada visado pense que é desta que vai ter um financiamento que lhes permita respirar! Esperemos que sim. Mas olhando para as movimentações dos últimos dias continuamos com a questão de sempre: qual o SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA que o Estado quer garantir através da Administração Central. E também saber qual a intervenção que o Estado tem para as designadas INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS. Acenam-nos com aumentos percentuais sem que nos apresentem estudos que os determinam. Por exemplo, haverá quem considere pertinente saber se o setor já foi ressarcido dos «cortes troika». Haverá quem recomende (e já o fizemos aqui no Elitário Para Todos) que nos digam como se repercute no Setor a atual inflação, e, já agora, em particular, o que é «comido» por ela nos atuais aumentos anunciados para os «apoios sustentados» - detestamos a palavra apoio, mas neste caso talvez seja isso mesmo, e é de refletir que muito do financiamento ainda virá do que é garantido «gratuitamente» pelos agentes culturais. Seria útil saber como é que o «périplo» já iniciado pelo Senhor Ministro se reflete na atividade do Ministério da Cultura. Se for ao passado, Senhor Ministro, verificará que já houve programas - com principio, meio e fim - para estas realidades ... Seria fundamental que nos mostrassem como se chega aos valores. Os montantes do ano/ciclo anterior como ponto de partida é algo muito débil... Já ninguém defende isso, Senhor Professor/Investigador agora Ministro. A própria lei do Enquadramento Orçamental...

Ainda, os problemas que levaram ao designado Estatuto do Artista só caminharão para uma solução, em  andamento, se «semearmos» os territórios com centros culturais ou equivalentes de iniciativa do Poder Central, em articulação com o Local, e outros ... Como acontece com as escolas, os hospitais, as estradas ... Para isso, há que procurar memória do que já aconteceu no País e ver o que se passa «lá fora» ... Neste domínio, olhemos longe e projetem-se reformas/pensões. Pelo andar da carruagem,  serão de miséria e situações pungentes continuarão ...


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Com a informação disponível, teremos de tentar ler nas entrelinhas. Por exemplo, disse o Ministro:«Em relação à dotação do programa de apoios bienais (2023-2024), mantém-se a dotação de 20,5 milhões de euros e o reforço é apenas nos quadrienais, porque, de acordo com Pedro Adão e Silva, houve "um grande movimento de candidaturas de bienais para quadrienais"».

 

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... e vamos continuar a refletir

   

 

 
 

GUILHERME DE OLIVEIRA MARTINS | «Viva o teatro !» | NO DiÁRIO DE NOTÍCIAS

 

Também está disponível online

 

 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

HOJE A MINISTRA DA CULTURA DE FRANÇA DIVULGOU O «SEU» ORÇAMENTO PARA 2023 | a apresentação pôde ser seguida em direto e está dissponível na internet e foi previamente anunciada

 

Veja aqui

 

 

O ROTEIRO CULTURAL DO SENHOR MINISTRO JÁ COMEÇOU | Pelo que já foi dito sugerimos que em paralelo se crie memória que mostre o que desde o 25 de Abril foi feito pela Administração Pública Central na esfera das atividades objeto desta etapa do «périplo» nomeadamente em articulação com a Administração Local| NESTE CASO, SENHOR GOVERNANTE, CUMPRINDO O QUE PROMETEU NÃO COMECE DO ZERO E ATÉ PODE INTRODUZIR A TEMÁTICA NAS «COMEMORAÇÕES DOS 50 ANOS DE ABRIL»

 

Ainda do Expresso a que se refere a imagem anterior:
 
 

«O título é metade do programa pretendido - “Percursos: a cultura que somos”. A iniciativa inédita criada pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, pretende “dar voz à inclusão” e arriscar num movimento diferente do que tem sido feito até agora na área cultural.

Em declarações ao Expresso, Pedro Adão e Silva explicou que tudo começou com “o sentimento de que a agenda externa do ministro da Cultura dava sobretudo resposta aos convites que todos os dias chegavam”. Mas Adão e Silva sentiu que tinha de construir o seu próprio programa de saídas para lá das paredes do gabinete em Lisboa. Então, porque não aproveitar essa ideia para “dar visibilidade voz ao que é feito no país na sua diversidade?” (...)»

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Correio  Manha - 21SET 2022

 

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Leia no Portal Sapo

 

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Vamos lá começar: o que acima se expõe tem como finalidade mostrar do que estamos a tratar. E quase se poderia dizer que cada palavra - frase, ideia - expandidas davam um comentário. Exemplo: em torno do «inédito»; sobre parecer que o Senhor Ministro desconhece do que se fez no Ministério da Cultura/Secretaria de Estado da Cultura sobre o aqui em causa; relativamente à ambiguidade do titulo «Percursos - a cultura que somos»; sobre os Convites que o Ministro não vai considerar...; lá porque o Senhor Ministro desconhece não significa que outros não conheçam; se tudo é cultura, nada é cultura; o Instituto de Alta Cultura há muito que acabou; a visibilidade da cultura ...

E é de estranhar que o desempenho do Senhor Ministro à volta dos seus «Percursos» não tenha até agora provocado grandes reações... Perdão, António Guerreiro deu pela coisa, e o Périplo do Governante já valeu a pena só pelo artigo abaixo, no Ípsilon, de 23 de Setembro último. Se puder não perca e leia na integra. A seguir apenas o princípio e o fim da crónica.


 


 E certamente que havemos de voltar ao assunto. O Périplo só agora começou.



domingo, 25 de setembro de 2022

RELATÓRIO | «Fair Enough?»

 

 

«(...)

The IETM Focus Concept In 2022, IETM opened a new chapter. Over the next three years, from 2022 to 2024, the network aims to figure out how each of us, no matter what role within the sector we play, can advance the fair and green transition of the performing arts sector and rethink our international existence, in small and large steps.

 Each year, we will focus on a topic and further the network’s agenda and solution-based thinking on the topic at hand, through meetings, publications, advocacy, learning and sharing programmes. Across the years, we will focus on the following topics:

 • 2022: Fairness and Working Conditions

 • 2023: Environmental Sustainability and Green Transition 

• 2024: Taking stock of our learnings during the previous years, and attempting to present a joint network vision of the New International in the Performing Arts (NIPA).

 Our new Focus meetings will be the key to gathering our membership in order to contribute to IETM’s agenda of rethinking and searching for more sustainable, fair, equitable and inclusive models, while also exploring what the emerging notion of “translocal” can do and mean for our sector.(...)».

 

 

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

«No próximo dia 23 de setembro, às 18h, inauguram duas novas exposições temporárias no Museu Nacional do Teatro e da Dança, uma parceria com o projeto Perphoto que se dedica à exploração das múltiplas interações entre fotografia e artes performativas nas implicações teóricas, históricas e culturais, assim como na prática teatral portuguesa e internacional dos últimos 40 anos»

 

«No próximo dia 23 de setembro, às 18h, inauguram duas novas exposições temporárias no Museu Nacional do Teatro e da Dança, uma parceria com o projeto Perphoto que se dedica à exploração das múltiplas interações entre fotografia e artes performativas nas implicações teóricas, históricas e culturais, assim como na prática teatral portuguesa e internacional dos últimos 40 anos. 

A exposição “Pedro Soares no Teatro da Graça – Fotografia e Memória do Grupo Teatro Hoje”, que está patente no primeiro andar do edifício, é uma amostra da qualidade do trabalho documental e artístico que a fotografia de cena pode ter, com enfoque no núcleo que o fotógrafo desenvolveu entre 1986 e 1993 resultante das muitas colaborações com o Grupo Teatro Hoje. 40 anos de dedicação às artes performativas, em particular ao teatro e com especial incidência em espetáculos de companhias da área metropolitana lisboeta, desde 1982, marcam de forma indelével o corpo de trabalho do fotógrafo Pedro Soares.  

TEXT HACK é o projeto fotográfico que Susana Chicó desenvolveu e que poderá ser visto no exterior do edifício do Museu. Trata-se de um projeto fotográfico glitch que corrompe o paradigma fotográfico digital através da utilização de um editor de texto, e da alteração da extensão de ficheiro de imagem jpg/tif/png para a extensão de ficheiro de texto .txt.. Com esta alteração, a imagem transforma-se num ficheiro de texto (que contém código informático relativo à imagem) e é então possível inserir novas letras, palavras ou frases, neste caso, palavras de autores e processos criativos variados. Depois da intervenção escrita, salva-se o hack, e altera-se novamente a extensão .txt para jpg/tif/png. O resultado final das imagens apresentadas nesta exposição assim como o processo que as torna possíveis, constituem uma fusão entre a prática performativa e a construção fotográfica e pertencem a um campo teórico-artístico do maior interesse. 

As exposições estão integradas na Conferência Internacional “The Archive, the body and the medium: Crossing Photography and Performance in Theory and Practice”, cuja sessão de encerramento se realiza no Museu e antecede as inaugurações». Tirado daqui.

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terça-feira, 20 de setembro de 2022

A CAMINHO DOS 50 ANOS DO 25 ABRIL? | a guerra colonial a passar pelos palcos

 


22 SET - 16 OUT 2022*
QUA - SÁB, 19H > DOM, 16H
SALA GARRETT
 
 

«Compreender o passado e imaginar o futuro. 

 
Casa Portuguesa conta a história (ficcional) de um ex-soldado da Guerra Colonial que, dialogando com os seus fantasmas, se vê confrontado com a decadência e a transformação do ideal de casa, de família, de país e do cânone da figura paterna. Um retrato do que foi, do que é e do que poderá ser (ou não ser) a célula familiar patriarcal por excelência, a casa, tendo como pano de fundo os acontecimentos recentes da nossa democracia e revisitando a mais dolorosa das feridas abertas da nossa história.
Em data incerta, talvez no final dos anos 40, num bar de um hotel em Moçambique, três portugueses escrevem a canção Uma Casa Portuguesa, um fado pobre e alegre que reproduz um saudosismo estereotipado de uma ideia de Portugal, bem ao gosto da ideologia do Estado Novo. Fado que, passados 48 anos de vida democrática, ainda muitos portugueses sabem de cor.
Em 1968, Joaquim Penim, parte, a contragosto e contra a sua ideologia, para a Guerra Colonial em Moçambique, experiência que servirá de matéria, muitos anos depois, para o seu livro No Planalto dos Macondes.
Em 2021, Emanuele Coccia edita Filosofia Della Casa, um ensaio que descreve a casa como um espaço em que injustiças, opressões e desigualdades foram escondidas e reproduzidas mecanicamente durante séculos. É na casa e através da casa, por exemplo, que se gera a maior parte da violência sexual, que se privilegia a heteronormatividade e o racismo.
É da conjugação destes três materiais – fado, diário de guerra e ensaio filosófico – que nasce o espetáculo de abertura da Nova Temporada da casa do teatro português, o Teatro Nacional D. Maria II.
Conversa com artistas após o espetáculo
25 set > dom, 19h
Saiba mais.
 
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TEATRÃO - «Os cadáveres são bons para esconder minas»
 
Carlos Gomes / Teatrão / De 15 a 18 de Setembro o Teatrão de Coimbra estará no Teatro Joaquim Benite
 

«A Guerra Colonial, que Portugal travou nas suas antigas colónias de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau contra os movimentos independentistas, aconteceu há 50 anos, mobilizou um milhão de soldados e afectou toda a sociedade portuguesa. “Os cadáveres são bons para esconder minas” é um espectáculo que explora as memórias desse conflito. Como explica o Teatrão: “Tal como actualmente o Ocidente tem vindo a discutir o legado esclavagista e colonial, impõe-se regressar a esta ferida da história recente portuguesa para compreender as suas implicações para toda uma geração e de que modo as suas repercussões chegam aos nossos dias”. Partindo do lado documental e testemunhal da guerra, procura explorar-se a noção de trauma que atravessa as histórias e as palavras que chegaram até aos nossos dias.

Este projecto encerra a narrativa que o Teatrão construiu desde 2018 denominada CASA e que enquadrou A Casa Portuguesa, A Casa do Poder e, A Casa Fora de Casa, os ciclos de criação dedicados ao Estado Novo, à Europa, à Família e à Guerra. A CASA foi o motor para investigar, discutir e criar  artisticamente objectos que discutam o presente e o lastro histórico que carregamos sem discutir e superar. (...)». Saiba mais.

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Companhia de Teatro de Almada - «Um gajo nunca mais é a mesma coisa» 



«A minha mulher chorava por mim, porque um soldado não chora”: diz o protagonista, soldado à força, como os demais, numa guerra que foi sempre mais de outros do que de quem nela combatia. Em Um gajo nunca mais é a mesma coisa, o espectador encontrará um conflito bélico já bem distante, que nunca constituiu uma verdadeira memória colectiva, antes uma ferida aberta que se sente na carne, mas que ninguém quer ver, ninguém quer tratar. No evoluir deste espectáculo de teatro, convoca-se um cenário de guerra, onde estão soldados duplamente colocados ao abandono: abandonados, enquanto combatem, abandonados no estatuto de ex-combatentes.

Guerra colonial, colonialismo, o fantasma cada vez mais real da extrema-direita, o racismo, globalização e essencialmente a leitura de um passado à luz de um presente e o modo como estes se enfileiram na esteira de um futuro, são os vértices em que se move a peça. É um poliedro de pontos de vista, que se expõem no texto e na dramaturgia em palco; sempre oscilando entre um passado que se viveu (“se não estivermos cá quem contará a história?”) e um presente que o revive e, mais do que isso, o reconfigura. O protagonista, em palco, literalmente, é sempre duplo: o soldado na guerra e nos vários presentes por que passou, após o seu regresso à capital, sempre com a “guerra dentro do bolso.”

“Por conseguinte, por conseguinte”: é aos solavancos, com este bordão de linguagem repetido como um mote pela personagem principal, que se conta, rememora, remói, a história. No entanto, a narrativa da guerra colonial não é, nunca foi, feita nem de continuidade, nem de lógica causal interna, mas de saltos de perspectiva, em constante confronto e clivagem: a vivência dos ex-combatentes no passado; a memória desse passado e a sua presentificação permanente; a visão exterior da condenação subliminar, o olhar externo crítico, aqui, protagonizado pela personagem feminina, estrangeira, racializada, a realizar um pós doutoramento acerca do colonialismo e por isso tão longe das ambiguidades, não da guerra colonial em si, mas do soldado anónimo que a viveu sem escolha: “saímos heróis, regressamos facínoras”, diz o protagonista em dado momento, quando na verdade no teatro de guerra já nem heróis almejavam ser: “só queríamos voltar de lá vivos”. (...)». Saiba mais.

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É um facto - e isso mesmo foi referido na «Conversa com o público» havida no Teatro Municipal Joaquim Benite  no  sábado passado a propósito do espetáculo do Teatrão, «Os cadáveres são bons para esconder minas», que ali estava a decorrer -, recentemente há mais documentários, filmes, livros, teatro, exposições ... sobre a Guerra Colonial e realidades afins, de que as produções acima são ilustrações. Qual a razão? Isso mesmo foi lá debatido na conversa. Entretanto, lembramo-nos que estamos no caminho da comemoração dos «50 anos do 25 Abril» e a arte antecipando-se sinaliza do que não pode ser esquecido... Um ideia: organizar mostras e mais mostras a partir destes «capitais» ... E temos de reparar: o Teatro Nacional semelhante a outros ...

 

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

O PÚBLICO TEVE ACESSO AO DESPACHO | e diz-nos que a «Escolha de directores artísticos dos teatros nacionais e da CNB passa a ser por concursos público»

 

no Jornal Público de hoje
 
Desde logo, sabemos das coisas pela comunicação social, (mas parece sem que tenha havido um comunicado a toda ela), espaço que o Senhor Ministro bem domina, e por isso faz sentido que use o instrumento, esperemos, melhor do que ninguém. Mas ao serviço de todos nós. Depois esta matéria de Dirigentes das UNIDADES DE PRODUÇÃO DO ESTADO de há muito que está na agenda - sim temos uma agenda em defesa do SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA - do Elitário Para Todos. É claro que para nos pronunciarmos sobre esta «espuma do dia» precisamos do «DESPACHO» já assinado (e será que Despacho é o grau de diploma exigido?) e das declarações que o Senhor Ministro irá fazer ... Mas face ao que hoje se pode ler no Jornal Público e a quente:
- Preferências  todos teremos, nomeadamente o Júri que virá a ser  constituído, e certamente que no fim a última palavra será do(s) Ministro(s) quiçá do Primeiro Ministro ..., importará por isso que as REGRAS sejam o mais inteligentes possível para que limitem essas preferências ...
- Depois certamente que haverá «CONCURSOS» para todos os dirigentes e não apenas para os «artísticos».
- Parece ter cabimento assinalar, como é lembrado pelo Público, que o Senhor Ministro para alguns casos reconduziu, e só agora se lembra de novas modalidades. Talvez os reconduzidos se disponibilizem para pôr o seu lugar à disposição.
- Mas para já o que mais nos chamou a atenção é serem potenciais interessados a constituírem o GRUPO DE TRABALHO ...
- E também temos de lembrar que não é apenas o processo para se encontrarem «os  Directores» que está em causa. É a própria missão do ORGANISMO - em alguns dos Teatros já não se percebe mesmo ... E o PERFIL, na circunstância, dos Diretores Artísticos ... 
- Ainda: Ah, se bem que não obrigatórios, os concursos não estavam/estão proibidos! Certo? Mas cá temos um exemplo de «Gestão legalista».

 
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...........  a seguir, certamente ... 
 
 


quinta-feira, 15 de setembro de 2022

ORDEM DOS ECONOMISTAS | a Cultura não foi esquecida na Tertúlia que ontem teve lugar

 

Ontem teve lugar a TERTÚLIA a que se refere a imagem acima onde gente cá da casa, ou seja, do Elitário Para Todos, teve oportunidade de lembrar a CULTURA, na linha do que se tem defendido aqui no blogue. Em suma, como é que os temas em debate se repercutem no Setor da Cultura e das Artes: no SERVIÇO PÚBLICO e nas atividades reguladas pelo MERCADO. E lembrou-se, (para se acabar com o «acho»), que se façam estudos - de forma permanente, continuada e sistemática -, tendo-se até dito que talvez seja a sua falta que está na fraca  adesão ao designado «ESTATUTO DO ARTISTA»  que foi chamado para a conversa por uma das intervenientes iniciais - Jamila Madeira - sendo de assinalar que concordou com a oportunidade dos questionamentos, e tomou nota.  Outro dos intervenientes - Manuel Caldeira Cabral -  adiantou que não lhe parecia haver grande repercussão do contexto em debate (em particular a energia) no Setor.

Uma vez mais, nem de propósito, um artigo no Jornal de Notícias, de hoje:

 


 Para lá do que se pode deduzir das palavras mostradas pela imagem mais estas passagens do artigo:


Se puder não perca o artigo na integra.

Um pormenor: a questão da falta de Recursos Humanos foi matéria bastante realçada na Tertúlia, eventualmente sem se pensar nas situações que se vivem na Cultura.

 

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Dos posts anteriores que podemos considerar relacionados:




NA UMBIGO | Quatro posições das quatro cidades portuguesas candidatas a Capital Europeia da Cultura

 

 

«Depois de Lisboa (1994), Porto (2001) e Guimarães (2012), 2027 é o ano em que uma cidade portuguesa voltará a ser Capital Europeia da Cultura (CEC). Com o intuito de nutrir um espaço cultural comum, enaltecendo quer as características culturais partilhadas pelos europeus, quer a riqueza da diversidade das suas práticas, saberes e costumes, ser nomeada CEC oferece à cidade designada a oportunidade de abrir ao mundo o seu desenvolvimento cultural, firmando a sua identidade e aumentando a visibilidade internacional. É, ademais, uma oportunidade para gerar benefícios sociais e económicos, capazes de promover o crescimento do seu potencial.

Finda uma primeira seleção, quatro cidades portuguesas – Aveiro, Braga, Évora e Ponta Delgada – permanecem com os seus programas sob análise até à decisão final; a ser comunicada entre dezembro deste ano e janeiro de 2023. A estas candidatas coloquei quatro questões, enquanto as mesmas reúnem esforços e motivações, limam posições culturais e compromissos para virem a ser, simultaneamente, catalisadoras e berços da celebração da arte e da cultura portuguesas. Na verdade, uma ambição que não se concretizará apenas em 2027, mas que está hoje inevitavelmente em expansão; neste que já é, por si só, um expressivo ponto sem retorno aberto a múltiplos e infinitos futuros. (...)». Continue a ler.