segunda-feira, 29 de abril de 2024

NO DIA INTERNACIONAL DA DANÇA | memória do que institucionalmente foi feito para refletir e reinventar ...

 




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E não podemos deixar de voltar ao que se lia no Programa Eleitoral do PS para as recentes legislativas e ao nosso comentário: «Fortalecer os apoios à criação, programação e internacionalização na área da dança, e equacionar a criação de um ou mais Centros Coreográficos Nacionais fora dos principais centros urbanos». Nem se podia estar mais de acordo, contudo, para abreviar: e as outras artes? Que nos digam o que é feito dos Centros Regionais das Artes lançados, e depois metidos no «Caldeirão Concursal». Pegando nisto, este um bom dia para questionar sobre o que o Governo e as Oposições vão fazer pela DANÇA no ciclo político agora iniciado. E começa-se por perguntar quem no Aparelho Estatal trata da área, e em particular na DGARTES. Como temos «denunciado» não há unidades orgânicas especializadas. Neste contexto, aproveitemos para uma vez mais recordar Gil Mendo tão envolvido no que se fez e ilustrado pelo que se apresenta no inicio deste post e que já tínhamos divulgado antes.

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Mas vamos ao que está no centro - a DANÇA  - e do tanto o que se podia aqui divulgar, este espetáculo:
 

«Forces of Nature desafia a ideia de movimentos de grupo nos seus contextos físicos, sociais e ambientais. Como e por que são criados, quais são suas potencialidades, e quais são seus efeitos sobre os seus ambientes, sejam eles imediatos ou distantes? Com base nestas reflexões, este espectáculo acompanha o movimento de um organismo articulado e complexo, composto por cinco corpos (pessoas) com diferentes energias e ideias. Os seus desejos podem não ser os mesmos, mas têm um objectivo comum: a construção de um espaço físico e imaginário que partilham. A peça torna-se numa viagem por uma paisagem em permanente transformação, composta por gestos, palavras e relações que questionam o sentido e o potencial daquilo que ‘temos em comum’, a noção de interdependência, a sustentabilidade dos recursos, a importância de ‘cuidar’, a ideia de esforço, a relevância das escolhas individuais e colectivas, e a necessidade de agir». Saiba mais.
 
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domingo, 28 de abril de 2024

LUÍS MIGUEL CINTRA | nos «50 nomes para 50 anos» de Miguel Sousa Tavares no semanário Expresso|APROVEITEMOS A «DEIXA» PARA LEMBRAR A ACUMULAÇÃO DE PAPÉIS DE GENTE DE TEATRO QUE NOS GARANTE GRANDE PARTE DO SERVIÇO PÚBLICO QUE TEMOS POR UM «ÚNICO SALÁRIO» QUANDO O HÁ ...

 

 

« 50 nomes para 50 anos

Todos falarão e escreverão sobre os 50 anos do 25 de Abril, uns melhor, outros pior; uns com mais sinceridade, outros com mais circunstância. Mas não haverá muito mais a acrescentar. A minha homenagem à data e a estes 50 anos é feita sob a forma de 50 nomes de gente que, ao longo deles e no meu critério pessoal, ajudaram a tornar os dias melhores. Por ordem alfabética:

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 Luís Miguel Cintra Começou antes de Abril, com a fundação da Cornucópia, ao lado de Jorge Silva Melo, e continuou depois incansavelmente, acumulando todas as funções no teatro com as de actor de Manoel de Oliveira.

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Até pensávamos que MST «não ligava ao Teatro». Aquele «acumulando todas as funções no teatro» espevitou-nos, e leva-nos uma vez mais a aproveitar e a lembrar aos «poderes» que é preciso olhar para isso para se determinar o valor do ORÇAMENTO DO ESTADO destinado à cultura, na circunstância à atividade teatral. Ah, não se podia estar mais de acordo com o destaque dado a Luís Miguel Cintra. Em quaisquer «50 nomes». No caso também juntávamos CRISTINA REIS. Sem ela a CORNUCÓPIA teria sido outra coisa. Faz parte da sua identidade. Ao lado, não esquecemos a atenção que deu à nossa «RENDIBILIDADE DO GRATUITO» quando gente aqui da casa teve oportunidade de conversar o conceito com a companhia, que a nosso ver continua atual, e devia estar na ordem do dia ... Falamos das muitas funções por um único vencimento.  E podemos começar por comparar com o que se passa nos «Nacionais» - onde é diferente. Por exemplo, o Diretor recebe a remuneração do cargo, mais a de encenador quando o é (há limites para o número que pode fazer), e podemos continuar olhando como os Nacionais  se financiam à custa de  outros, com os que são «apoiados» (em que real percentagem?) pela DGARTES. Como o Jorge Silva Melo sabia equacionar isto! É  só procurar o que nos deixou em memória escrita.


sábado, 27 de abril de 2024

«Luís Filipe Rocha rodou, em 1976, a longa metragem "A Fuga", contando a história de Dias Lourenço quando conseguiu escapar da prisão de Peniche»

 


 Uma fuga de Peniche rodada nos anos 1970 e que ganha nova vida em 2024

Luís Filipe Rocha rodou, em 1976, a longa metragem "A Fuga", contando a história de Dias Lourenço quando conseguiu escapar da prisão de Peniche. Estreia da nova cópia digital do filme vai ser apresentada, em sessões contínuas, na abertura do museu Resistência e Liberdade.Para ler e ouvir na TSF. A NÃO PERDER.

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E Luís Filipe Rocha na conversa com Filipe Santa-Bárbara também fala sobre a atualidade, nomeadamente sobre a indústria de cinema que não temos. É bom ouvir quem sabe ...


sexta-feira, 26 de abril de 2024

Foi bonita a festa, pá !

 

Lisboa - Daqui
 
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Tanto Mar
Foi bonita a festa, páFiquei contenteAinda guardo renitenteUm velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, páMas certamenteEsqueceram uma sementeEm algum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separarTanto mar, tanto marSei também quanto é preciso, páNavegar, navegar
Canta a primavera, páCá estou carenteManda novamenteAlgum cheirinho de alecrim
Canta a primavera, páCá estou carenteManda novamenteAlgum cheirinho de alecrim

quinta-feira, 25 de abril de 2024

«Vais ao 25 de abril?»|algumas ideias «para ir»...

  

é do Robin Fior . veja aqui

 
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Ouve-se, e pensamos no que significará: «Vais ao 25 de abril?». Mas foi porque o ouvimos  que nos lembrámos de trazer para aqui os jornais das imagens - não só, a nosso ver, pelas belas capas - mas porque no Avante! nos indicam  sítios onde se celebram os 50 ANOS DE ABRIL, e porque no JL   «25 de Abril, 50 anos» é o organizador da edição, e também se pode ir no «ir» - no caso ler, trabalhos a não perder. 
 
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Do Avante!:

«Abril e Maio de novo, com a força do povo!

Em ave­nidas, ala­medas, praças, largos, o povo toma as ruas para si para co­me­morar, em uni­dade, este «dia ini­cial in­teiro e limpo», as suas con­quistas eva­lores. Daqui re­for­çamos o apelo, como fez o Se­cre­tário-Geral do PCP (ver caixa), para a par­ti­ci­pação de todos nas co­me­mo­ra­ções dos 50 anos da Re­vo­lução de Abril em todo o País.

Em Lisboa, sob o mote «25 de Abril, agora e sempre! Fas­cismo nunca mais!», a co­missão pro­mo­tora (que en­volve par­tidos, ORT, mo­vi­mento ju­venil, e muitas ou­tras es­tru­turas) di­na­mi­zará o já tra­di­ci­onal des­file, a ter início às 15h00no Marquês de Pombal, e que, des­cendo a Ave­nida da Li­ber­dade, irá de­sa­guar no Rossio. Aqui, após as in­ter­ven­ções do re­pre­sen­tante da ju­ven­tude e de um mi­litar de Abril, irá re­a­lizar-se um mo­mento cul­tural com di­versas ac­tu­a­ções mu­si­cais.

Ainda na manhã de 25 de­cor­rerá a 45.ª Cor­rida da Li­ber­dade, com di­versos per­cursos a ter­minar na Praça dos Res­tau­ra­dores, numa or­ga­ni­zação con­junta da Fe­de­ração das Co­lec­ti­vi­dades do Dis­trito de Lisboa, da As­so­ci­ação das Co­lec­ti­vi­dades do Con­celho de Lisboa e da As­so­ci­ação 25 de Abril.

 Já no Porto, as co­me­mo­ra­ções (também or­ga­ni­zadas por uma co­missão uni­tária) terão início às 10h00, na Praça Ge­neral Hum­berto Del­gado, com jogos tra­di­ci­o­nais, a que se se­guirão, às 14h30, uma ho­me­nagem aos re­sis­tentes an­ti­fas­cistas junto do Museu Mi­litar (an­tiga sede da PIDE) e um des­file da li­ber­dade, entre o Largo So­ares dos Reis e a Ave­nida dos Ali­ados, onde de­cor­rerão con­certos co­me­mo­ra­tivos.

Em todo o País

Por todos os dis­tritos e re­giões au­tó­nomas, o povo – di­na­mi­zado por co­mis­sões e ou­tras en­ti­dades – po­derá co­me­morar, esta data que é sua. Su­bli­nhamos as se­guintes ci­dades: Coimbra, com uma ma­ni­fes­tação às 15h00 da Praça da Re­pú­blica ao Pátio da In­qui­sição; Viana do Cas­telo, com um des­file a ini­ciar na ES de Mon­ser­rate, às 15h00;Aveiro, onde um des­file tem início na ES Mário Sa­cra­mento, às 14h30; Viseu, des­file da Santa Cris­tina ao Rossio às 14h30; Braga, com uma con­cen­tração e des­file às 14h30, na Ar­cada; des­files em Be­na­vente (15h00, Praça do Mu­ni­cípio), Torres Novas (15h00, Largo da Re­pú­blica) e San­tarém (16h00, Jardim da Re­pú­blica); Nisa, com uma con­cen­tração e des­file às 10h00 na Praça do Mu­ni­cípio; Faro, onde de­cor­rerá uma ma­ni­fes­tação às 16h00 no Jardim Ma­nuel Bivar; Évora, con­cen­tração e marcha às 10h00, da Praça Gi­raldo ao Parque In­fantil; Ponta Del­gada, con­cen­tração e marcha do Largo Ca­mões às Portas da Ci­dade, às 13h30; Fun­chal, com uma marcha às 15h00; Leiria, com um des­file às 15h00, na Vila de Monte Re­dondo; Bra­gança, com uma con­cen­tração na Praça da Sé às 9h00 se­guida de ca­mi­nhada; Vila Real, onde de­corre uma con­cen­tração com mo­mentos cul­tu­rais às 15h00, no Jardim da Car­reira; Cas­telo Branco, com uma ar­ruada hoje às 21h00, no centro cí­vico; des­files em Al­mada (10h00, Praça S. João Bap­tista) e Bar­reiro (20h00 de hoje, Tor­ralta), e um jantar de de­mo­cratas em Se­túbal, n’«O Ra­mila», às 19h00; Beja, com con­certos hoje e amanhã na Praça da Re­pú­blica;con­certo no Te­atro Mu­ni­cipal da Guarda, às 21h30; Zona Ori­ental de Lisboa, com uma festa po­pular na Praça Paiva Cou­ceiro, hoje, às 19h00; ca­mi­nhada às 09h30 em Me­lides, Grân­dola; e di­versas ini­ci­a­tivas fora do País, que podem ser con­sul­tadas emwww.ins­ti­tuto-ca­moes.pt.

Entre hoje e amanhã
Além destas, muitas ou­tras ini­ci­a­tivas estão pro­gra­madas por au­tar­quias em todo o País, tais como con­certos, hoje, em Bar­rancos (Quin­talão de Festas, 22h30), Cuba (Largo Cris­tóvão Colon, 21h00), Serpa (Praça da Re­pú­blica, 21h30, além de uma con­cen­tração, no dia 25, 10h00, na Ala­meda Abade Cor­reia da Serra, se­guida de uma ar­ruada), Ar­rai­olos (Mul­tiusos, 22h30, com con­cen­tração e des­file amanhã, às 15h45, na Praça do Mu­ni­cípio), Moita (des­file com início no Largo do Mer­cado às 10h00), Viana do Alen­tejo (di­versas ac­tu­a­ções pelo con­celho), Silves (Zona Ri­bei­rinha, 21h00), So­bral de Monte Agraço (Praça Dr. Eu­génio Dias, 22h30), Avis (Au­di­tório Mu­ni­cipal «Ary dos Santos», 17h00), Al­cácer do Sal (Mon­tevil, 8h00), San­tiago do Cacém (entre o Jardim Mu­ni­cipal e o Parque Verde da Quinta do Cha­fariz, 20h00), Seixal (Parque da Quinta dos Fran­ceses, 21h30) e Se­simbra (tri­buto a José Afonso no re­cinto da Festa das Chagas, 22h).

Além destes, des­ta­camos ainda uma ini­ci­a­tiva de ciclo-tu­rismo e ca­mi­nhada às 9h00 de amanhã na Vi­di­gueira, di­versas ar­ru­adas no dia 28 em Mon­forte e, em Pal­mela, um des­file, às 15h00, na Maré Alta, no dia 25.

(...)

O artigo na integra é de acesso livre - aqui   onde se pode ver esta, ao nosso olhar, bela imagem:
 

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E do JL, do muito que se podia eleger:


quarta-feira, 24 de abril de 2024

NA TSF | mais do que uma playlist um ensaio radiofónico sobre as canções de abril por Rui Vieira Nery


 Veja aqui

 

«No mês em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril, A Playlist De... é temática, com escolhas e comentários em torno da Revolução. No início desta semana da Liberdade, uma das personalidades que melhor conhece a história da música em Portugal vem à TSF. Rui Vieira Nery, musicólogo, traz-nos, ao longo da semana, um pequeno ensaio radiofónico sobre as canções de Abril na forma de uma selecção musical acompanhada de contextos socio-culturais explicados para cada escolha.

Rui Vieira Nery é consultor na Fundação Calouste Gulbenkian e professor na Universidade Nova de Lisboa. É doutorado em Musicologia pela Universidade do Texas e Comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Tem 67 anos e é filho do guitarrista Raul Nery.

 A Playlist De... passa na TSF de 2.ª a 5.ª entre as 14h00 e as 15h00, com repetições às 23h00 e às 05h00. Compacto semanal, ao sábado, às 12h00
 
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Neste contexto, uma canção icónica,
 na voz cristalina de Adriano Correia de Oliveira: