terça-feira, 28 de novembro de 2023

TALVEZ LHE INTERESSE | o guia de financiamento da EU para a cultura | VAI ATÉ 2027 ...


 

 

Bem sabemos, na generalidade as nossas organizações culturais «não governamentais» - ou do Terceiro Setor, designação preferida por alguns, ou «sem fins lucrativos», ou ...  -  não têm capacidade para olharem os potenciais fundos  da União Europeia, (e também para os «apoios nacionais» como tantos reclamam),   mas aqui fica o alerta para essa possibilidade ...  Mais, até nos lembramos de um membro do Governo de há uns anos que dizia que para fazer uma CANDIDATURA ERA PRECISO UM DOUTORAMENTO ... Mas pronto, para quem desconhece, ou quer voltar a pensar no assunto, visite  a «CULTURE AND CREATIVITY» da União Europeia. Já agora um dos destaques do momento:


 

Veja aqui 

 

 

COISAS QUE NOS FAZEM BEM | «1.º Festival Luísa Todi leva canto lírico a espaços culturais de todas as freguesias»

 

«(...) Ao adiantar que o programa não tem como objectivo trazer “grandes vedetas” o também director-artístico da primeira edição deste festival explana que um dos princípios “foi mesmo valorizar quem está no território para que todos eles [artistas] tenham oportunidade para trabalhar, mostrar o seu trabalho neste território, para expandirem a sua actividade para o resto do País”.

O envolvimento das artes, nomeadamente o teatro e as artes plásticas, foi outra das intenções para o certa- me que vai fazer apresentações artísticas um pouco por todas as freguesias, por forma a “transfigurar todo o concelho de Setúbal num epicentro de excelência cultural”, esboçou André Martins, presidente da Câmara Municipal de Setúbal. (...)». Continue


segunda-feira, 27 de novembro de 2023

GUILHERME D´OLIVEIRA MARTINS|«A Cultura Como Enigma»

 

SINOPSE

Um livro que se fala da cultura como realidade viva, como movimento permanente onde o presente se encontra com o tempo longo, no qual o que recebemos das gerações passadas se projeta agora e para o futuro, num incessante processo complexo de criação e metamorfose, sempre imperfeito e inacabado, tendo a possibilidade mágica de dialogar com quem nos antecedeu. Eis o enigma. +.

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Sobre o livro no DN:

 

«Guilherme d"Oliveira Martins: "A Cultura é o espaço que favorece a paz e o desenvolvimento"

Reúne textos escritos entre 2019 e 2023, quando os profissionais da Cultura foram particularmente "castigados" pelas consequências do confinamento. A Cultura Como Enigma, novo livro de Guilherme d"Oliveira Martins, é um convite à reflexão sobre essa fragilidade, mas também sobre a força única do setor».



CONHECE O «eit» ?

 

 
 
 
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«EIT at a glance

Europe’s largest innovation network strengthening innovation since 2008

Our mission is to create jobs and deliver sustainable and smart growth. We’re an integral part of Horizon Europe, the EU’s Framework Programme for Research and Innovation. 

A model based on partnerships across industries

We’re a unique EU body in that our method for driving innovation involves bringing together organisations across business, education, and research. The goal of these partnerships is to find and commercialise solutions to pressing global challenges. For each global challenge, there is an ecosystem of partnerships called Knowledge and Innovation Communities.

(...)». Continue. 

 

 

 

MÁRIO CESARINY |«Poetas do Amor, da Revolta e da Náusea»

 

«Antologia de poemas, textos em prosa e de teatro da literatura portuguesa, do século XII ao século XX, organizada por Mário Cesariny. Um projeto incompleto, que até agora se encontrava inédito». Saiba mais.

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«(...)  Originalmente montada (palavra não inocente, como se verá) nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974, Poetas do Amor, da Revolta e da Náusea permanecia inédito há quase meio século. Conforme diz Fernando Cabral Martins, responsável (com Luís Manuel Gaspar) pela edição, o projecto de Cesariny – deixado em fase mais ou menos inacabada, mas, visivelmente, passível de edição – consiste numa “imagem da literatura portuguesa de uma perspectiva surrealista desde o século XII até ao século XX” (p.231). O que implica, necessariamente, “uma panorâmica sui generis da nossa história literária” (id.). Tanto assim que o seu âmbito, bem como o poder de o concretizar, não consiste numa seriação obediente e previsível. Portanto, não estamos perante uma recolha, com tudo o que de estático e sossegado o termo possa incluir, mas de uma revolta: uma reconfiguração, no mínimo. Não interessou a Cesariny ordenar cronológica ou mesmo tematicamente (de modo estanque) poemas ou autores. A sua rota regula-se por um verbo usado por Cabral Martins para descrever a acção do poeta enquanto antologiador: “magnetizar” (p.232)». No jornal PÚBLICO.


 

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

CARLOS AVILEZ

 

 

Carlos Avilez deixou-nos. Mais uma figura «com aura» das gerações mais velhas que de nós se vão despedindo. O vazio aumenta. Estamos com os que pensam que personalidades destas não têm substituto e também por isso a falta é mesmo enorme. Todavia, não esquecemos,  o nosso amigo  marcou as organizações por onde passou e com quem se cruzou. Deixa legado. E como trabalhou até ao fim, e  tanto 0 desejava, foram muitas as pessoas que beneficiaram da sua vida. Não há como não reparar na maneira como  profissionais de teatro mais novos valorizam o terem trabalhado com o Carlos Avilez, nomeadamente no icónico Teatro Experimental de Cascais, ou porque passaram pela Escola que criou associada à sua companhia, num modelo que  homens e mulheres de teatro «antigos» tanto defendem. Como podemos verificar, no nosso País há os que não ficaram à espera, avançaram ... Avançam! Carlos Avilez  não faltou! Na origem, acreditam verdadeiramente num SERVIÇO PÚBLICO DE TEATRO  PROFISSIONAL com o Teatro Amador, a coisa amada, ao mesmo tempo. E queremos lembrar também o Espaço Memória  - o passado material e imaterial como riqueza a defender, e quando foi lançado em Cascais não seriam muitos os que o colocavam na agenda. Mas estes processos são caros e devia para isso existir estratégia estatal que permitisse, em particular, economias de escala e circularidades, na senda da sustentabilidade do planeta, na defesa da nossa civilização. 

«Encenador e Ator»,  assim é realçado no muito que já se escreveu neste momento triste, seguido da enumeração dos autores e peças que nos apresentou,  das equipas que formou ...,numa lógica curricular, digamos, comum. E que OFERTA! Essencial, mas não chega, mesmo que se adiante também as funções institucionais que desempenhou como Diretor do Teatro Nacional D.Maria II e Presidente do Instituto de Artes Cénicas. Há que recordar por inteiro! Além do protocolar, alma! Do que existe e conhecemos, elegemos o que José Jorge Letria escreveu em 2019 quando Carlos Avilez foi homenageado no Festival de Teatro de Almada - por estes caminhos prossigamos, é outra coisa:



Veja aqui

No Elitário Para Todos há quem tenha trabalhado com Carlos Avilez no TNDM II;  tenha participado na sua intervenção enquanto Presidente do ICA - Instituto da Artes Cénica;  observado a sua relação com a Administração via Secretaria de Estado da Cultura/Ministério da Cultura; ... E assim se ousa as pequenas notas que se seguem, tantas vezes já faladas em grupos restritos mas também em espaços públicos,  em jeito de admiração e reconhecimento.

Assim, no primeiro Governo Guterres o Teatro Experimental de Cascais estava entre aqueles a quem devíamos a atividade teatral existente durante anos, expresso neste preâmbulo do Despacho Normativo de Rui Vieira Nery, e Avilez recordava isso com frequência:

 

 
 
 
Os anos passavam mas permanecia uma energia quase juvenil em Carlos Avilez que  foi visível na maneira como reagiu aos resultados dos Concursos da DGARTES em 2018, e como se envolveu na revolta. Do que disse:

 

 

Leia na integra

Em algum momento, devemos-lhe isso, teremos de sistematizar, como deve ser, o envolvimento de Carlos Avilez nas transformações operadas nas Artes do Espetáculo, uma vez mais, no primeiro Governo Guterres, quando cumulativamente era Diretor do TNDMII e Presidente do IAC, este com sede no Porto. Era como que membro incondicional duma equipa em que se revia em busca de mudanças de fundo, nomeadamente no Teatro. Incansável, assegurou um trabalho invisível mas fundamental, por exemplo, na esfera do Teatro Nacional S.João, para que (re)abrisse com outra respiração em  pouco tempo.

E quem testemunhou, não pode esquecer o entusiasmo que colocou na angariação de parceiros aquando da Peça Rei Lear, protagonizada por Rui de Carvalho. Não há muito, lembrava o dia da estreia que dominou o telejornal da SIC ... E em todo esse trabalho o prestigio de Carlos Avilez contava! E mostrava, sim, o seu respeito pelos atores.

Hoje ficamos  por aqui. Necessariamente, havemos de voltar ao Carlos Avilez. Ainda nem interiorizamos que já não nos vamos encontrar por aí ... Chegámos a pensar que seria eterno. Será. Para isso, recorrendo a expressão de Maria de Lourdes Pintasilgo,  comecemos a CUIDAR O FUTURO de Carlos Avilez. Como não gostava de caminhar sozinho, cuidemos da memória de todos. Na circunstância, dos vivos e dos mortos do TEATRO. E que bela homenagem seria! Em algum momento será ...

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atualizado


terça-feira, 21 de novembro de 2023

ORÇAMENTO DO ESTADO 2024 | as propostas de alteração do PCP no âmbito da Cultura

 

 

        
                                                           
Recebemos um e-mail do Grupo Parlamentar do PCP sobre as alterações ao OE 2024 no âmbito da Cultura, e é de lá o que a seguir se regista.

«A proposta de Orçamento do Estado, cuja discussão prossegue num contexto político em que está aceite a  demissão do Primeiro-Ministro, não só não responde aos problemas que afetam a vida dos trabalhadores e do País, como constitui um instrumento de favorecimento dos interesses do grande capital. A resolução dos problemas não pode ficar à espera das próximas eleições. A situação está marcada pelo profundo desinvestimento e desvalorização pelo sector da cultura e pela precariedade que afeta os trabalhadores da cultura. Neste Orçamento, o PCP avança com propostas e soluções concretas que percorre, praticamente, todas as áreas da vida nacional. As propostas do PCP na área da cultura têm como objetivo o reforço do investimento na cultura e a garantia do acesso à fruição e criação cultural, que no seu conjunto defende um Serviço Público de Cultura».

PROPOSTAS DESTACADAS

 O objetivo de alcançar 1% do Orçamento do Estado para a cultura, progressivamente até 2026, permitindo a concretização de um Serviço Público de Cultura que garanta a criação e    fruição cultural e a democratização do acesso à cultura | A criação de um Programa de Apoio à Cultura, que garanta o apoio ao trabalho artístico e cultural, nas artes performativas (como o circo, a dança, a música, o teatro), nas artes visuais (incluindo a arquitetura, as artes plásticas, o design, a fotografia) e na exibição alternativa de cinema, assegurando a continuidade da produção e da atividade e a remuneração do trabalho técnico e do trabalho artístico | O alargamento da gratuitidade dos museus da Administração central para os fins-de -semana e feriados| A gratuitidade do acesso a equipamentos e atividades culturais dinamizados pela administração central aos jovens até aos 25 anos.  

 HÁ TAMBÉM ESTAS PROPOSTAS

 Reforço das verbas da DGartes, assegurando financiamento   para todas as candidaturas   elegíveis nos concursos de apoio às artes de 2023 e 2024| Reforço de verbas do ICA e da Cinemateca|Medidas de apoio à atividade circense|Medidas de apoio aos cineclubes| Reforço do financiamento de apoio à criação literária e criação de um  Programa de criação literária de natureza não concursal|Criação de um apoio para as Orquestras Regionais| Reforço das verbas destinadas ao Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos e ao Programa de Apoio a Museus da Rede Portuguesa de Museus - ProMuseus |Contratação de arqueólogos para os diversos organismos do Ministério da Cultura| Reforço do apoio a fundos documentais e acervo da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.

AINDA DO E-MAIL

« São soluções que dão respostas a problemas concretos e que apontam que é possível e necessária uma política alternativa. O PCP defende que a Cultura tem de ser considerada como componente essencial da democracia conforme, aliás, está consagrado na Constituição da República Portuguesa ao nível das tarefas fundamentais do Estado, dos direitos, liberdades e garantias e dos direitos e deveres culturais. São compromissos pelos quais continuaremos a intervir e a lutar. Enviamos os links das intervenções da Deputada Alma Rivera - Pela qualidade da fruição da cultura de igual forma para todos | Partido Comunista Português (pcp.pt) e A precariedade entre os trabalhadores da cultura tem que ser combatida | Partido Comunista Português (pcp.pt).Pode conhecer as nossas propostas no seguinte link -Propostas de Alteração ao Orçamento do Estado 2024 | Partido Comunista Português (pcp.pt».


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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

UMAS NOTAS SUSCITADAS POR UM PAÍS COBERTO DE «SCÈNE NATIONALE» ONDE DESCENTRALIZAÇÃO CULTURAL É UMA REALIDADE | «Et l’histoire des Scènes nationales est emblématique de l’ADN culturel de la France: utopie devenue réalité, elle s’inscrit dans l’idéal qui guide les politiques culturelles de la France depuis la Libération et les débuts de la décentralisation théâtrale, et surtout depuis la création du ministère de la Culture en 1959 par André Malraux et le déploiement des Maisons de la Culture, suivies des «Centres d’action culturelle» en 1968 et des «Centres de développement culturel» à partir de 1983.Ce que nous appelons aujourd’hui les «Scènes nationales» est le fruit du regroupement de ces trois réseaux en 1990, grâce à une alliance structurante entre l’État et les collectivi tés locales, alliance de convictions, de passions et de financements» | A TRANSFORMAÇÃO EM MOVIMENTO COM MEMÓRIA

 

 

Disponível aqui

 
 
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Lá, a apresentação da Ministra da Cultura de França


«À 30 ans, on a déjà une histoire, mais encore la vie devant soi. 

Et l’histoire des Scènes nationales est emblématique de l’ADN culturel de la France: utopie devenue réalité, elle s’inscrit dans l’idéal qui guide les politiques culturelles de la France depuis la Libération et les débuts de la décentralisation théâtrale, et surtout depuis la création du ministère de la Culture en 1959 par André Malraux et le déploiement des Maisons de la Culture, suivies des «Centres d’action culturelle» en 1968 et des «Centres de développement culturel» à partir de 1983. Ce que nous appelons aujourd’hui les «Scènes nationales» est le fruit du regroupement de ces trois réseaux en 1990, grâce à une alliance structurante entre l’État et les collectivités locales, alliance de convictions, de passions et de financements. 

Cette utopie, c’est celle du partage de la culture avec tous, dans des lieux où «les gens se rencontrent pour rencontrer ce qu’il y a de meilleur en eux» comme le disait André Malraux. «Chaque fois que nous bâtissons une maison de la culture dans une ville moyenne, nous changeons quelque chose d’essentiel en France» ajoutait-il. Ce réseau, aujourd’hui riche de 77 scènes labellisées, a en effet permis un formidable maillage du territoire : de Chambéry à Châlons-en-Champagne, d’Angoulême à Aubusson, de Beauvais à Bayonne, de Fort-de-France à Forbach, ces villes «moyennes» sont devenues grandes grâce à la culture. 

30 ans plus tard, cet idéal reste intact.

 Chacun d’entre vous la défend avec ses choix artistiques, son engagement auprès des publics, son ancrage dans l’histoire de vos territoires. Mais les défis auxquels nous faisons collectivement face sont nombreux : hégémonie du numérique et addiction aux écrans, résilience post-pandémie, urgence écologique, crise géopolitique et énergétique, attentes fortes de nos concitoyens en matière de parité et de diversité. Ces enjeux vous amènent à expérimenter de nouvelles pratiques, de nouvelles manières de travailler, à forger de nouvelles alliances.

 Parce qu’il est un réseau solide et inventif, s’appuyant sur des équipes passionnées, le réseau des Scènes nationales dispose de tous les atouts pour affirmer et redéfinir son rôle dans ce monde en pleine mutation, contribuer à construire une société plus ouverte et un avenir plus radieux. 

Forts de votre histoire, de votre vitalité artistique et de vos convictions de service public, je suis certaine que vous allez continuer à nous faire rêver, à éveiller nos imaginaires, à exprimer et inspirer nos territoires! Avec et sur les Scènes nationales, l’avenir sera beau, l’avenir sera long! ~ Rima Abdul-Malak, ministre de la Culture».

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E uma vez mais lá voltamos nós ao que se passa em França no âmbito da DESCENTRALIZAÇÃO CULTURAL. Assim, não se querendo copiar, mas na lógica de se aprender com as «melhores práticas», ou seja, fazendo o tão apregoado «benchmarking», e olhando para os 30ANOS DU LABEL acima, aqui estamos nós, Senhor Ministro da Cultura, e demais responsáveis, implicados e interessados,  a lembrar que faz sentido fazer ESTUDOS, na circunstância sobre a fase dos CENTROS CULTURAIS  desenvolvida na então DGAC - Direção Geral da Acção Cultural, (hoje DGARTES); passando pelos CENTROS REGIONAIS DE ARTES com piloto  lançado (em Évora) no primeiro Governo Guterres; pela REDE (afinal nunca criada) que se previa para os «TEATROS e  CINETEATROS quando houve um PROGRAMA CULTURA no âmbito dos Fundos Comunitários e que se nos é permitido foi-se desvirtuando, desvirtuando ... ; e agora temos a REDE DE TEATROS E CINETEATROS de base concursal «sem alma», ...Utilizando linguagem técnica, sem conceito. Não se conhecendo estudos prévios, começando por não se perceber o que a distingue de outros Programas; e notando-se, por exemplo, como dizer, a «anomalia» de haver entidades que até se podem candidatar «acumulando».  Fazem parte de uma amálgama em que se transformou   a intervenção do ESTADO, através da Administração Central ... Quanto à EFICÁCIA (que faz parte do discurso do Senhor Ministro), temos pena, mas não vislumbramos os OBJETIVOS verificáveis que se pretendem atingir. E no que diz respeito à EFICIÊNCIA (que o Governante da Cultura também diz prosseguir), o desperdício é evidente - só o que se gasta em candidaturas!  E não será ousado avançar, outra vez, que mais do que estudar isto ou aquilo,  é preciso organizar a MEMÓRIA na esfera do SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA realizado ou que ficou pelo caminho e que seria da competência da SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA/MINISTÉRIO DA CULTURA. O Senhor Ministro já não terá tempo mas poderá deixar «um bilhetinho» ao seu Sucessor - e estamos a partir do principio que vai haver MINISTRO DA CULTURA no próximo Governo  (mas mais importante do que isso, que vai ser agora que vamos ter um PLANO ESTRATÉGICO PARA A CULTURA onde se contempla também esta matéria de que estamos aqui a tratar ...).  Ah, olhe-se para a clareza do texto da Ministra de Cultura de França! Só possível, obviamente, com um MINISTÉRIO DA CULTURA digno desse nome ...

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Ainda, como gerações no ativo, provavelmente, não estarão familiarizadas com o francês talvez não seja má ideia, Senhor Ministro, traduzir a Publicação acima para português ... Coloque isso também, «en passant», no «bilhetinho» atrás referido. 



GULBENKIAN|«Salavisa European Dance Award (SEDA)»

 

«Salavisa European Dance Award

O Salavisa European Dance Award (SEDA), no valor de 150 mil euros, pretende homenagear Jorge Salavisa, diretor artístico do Ballet Gulbenkian entre 1977 e 1996, e distinguir artistas de talento, em qualquer parte do mundo.

Criado em 2023, pela Fundação Calouste Gulbenkian, com o intuito de homenagear o legado do bailarino, professor e diretor artístico português Jorge Salavisa (1939-2020), o Salavisa European Dance Award (SEDA) será atribuído a artistas de qualquer parte do mundo, que demonstrem ter talento ou qualidades especiais que merecem extravasar as suas fronteiras nacionais.

Este prémio europeu de dança, no valor de 150 mil euros, quer afirmar-se como um incentivo a artistas jovens, sem categoria etária estritamente definida e ainda pouco visíveis no circuito europeu devido ao seu discurso artístico ou à sua origem social e cultural». Saiba mais.

 

 

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

PERFORMANCE|«FUTURO»|no Atelier-Museu Júlio Pomar | 24 NOV 2023 |18:30|LISBOA

 


 

CONVITE

24 novembro | 18h30

 Performance de Susana Mendes Silva

com Jari Marjamäki

 Atividade inserida na programação adicional da exposição

«Júlio Pomar. 10 anos de Museu».

 Duração 60’

 Saiba mais