Os Governantes vão fazendo declarações. E vão legislando. E a maioria das vezes as populações nem dão por isso a não ser quando (quantas vezes por acaso) se tornam em casos. E os profissionais da comunicação social também vão relatando, comentando, repetindo ao fim de ouvirmos os protagonistas o que estes disseram (mas que hábito!), sem que cruzem, confrontem, ... E vem isto a propósito do que se pode ler nas imagens acima. É que de repente ocorre-nos o que a seguir sistematizamos.
- Pegando no «Para quem pode consumir» do Senhor Ministro: podem dizer-nos quem pode consumir «Ópera»? Que coerência entre estes aumentos e a crise «inflacionista» que vivemos? Provavelmente por detrás a ideia de que a Ópera é para elites. Resta-nos a internet. Então, aproveitemos e lembremos um exemplo da força da arte (que se tornou um hino contra a degradação da cultura):
- Depois reparemos nisto: «Na Feira do Livro do Porto, o responsável pela pasta da Cultura assumiu o “compromisso sério” de reforçar “significativamente” o orçamento do Estado para o setor no próximo ano. “Não é uma perspetiva, é mesmo uma garantia”». Senhor Ministro, não somos crianças, apresente-nos um PLANO NACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL A LONGO PRAZO em que nos justifique as opções e as verbas em particular. Em que se diga donde partimos e onde queremos chegar. Só assim «o significativamente» (se quiser continuar com a palavra) terá algum significado.
Em síntese, tudo isto é triste! Mas não desistamos pelo que achamos necessário: SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA. Aquilo que TODOS PODEM CONSUMIR.
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