quarta-feira, 28 de novembro de 2018

FOCO NAS ORQUESTRAS | «circunscrição territorial do Alentejo» ...



Veja no DR de 28 NOV 2018
 Os diplomas referidos


Ainda que mal se pergunte, se na «circunscrição territorial do Alentejo» é recomendável que haja uma Orquestra, o que vai fazer o Ministério da Cultura a respeito? Ou lava daí as suas mãos? E aquela do «pode» autorizado pela Ministra, no mínimo não soa bem ...  

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E PARA AJUDAR NUM DEBATE 
SOBRE ORQUESTRAS VEJAMOS
 DOS OUTROS - UMA VEZ MAIS FRANÇA




Veja neste endereço
  

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Considerando ...| Transferências do Fundo do Fomento Cultural para fundações com papel preponderante na prossecução dos objetivos de politica cultural


Num momento em que se está a discutir o Orçamento do Estado para 2019 faz sentido olhar para o Despacho acima, de Junho passado. Tudo «arrumadinho», de uma só vez, fica-se com uma ideia mais precisa de verbas e de destinatários envolvidos. À boleia, também se poderá aproveitar para reflectir o papel do Fundo de Fomento Cultural na esfera do Ministério da Cultura. Para lá de «transferir fundos», que mais fará? 



MINISTRA DE DECLARAÇÕES INFELIZES | ou mais do que isso?






quarta-feira, 21 de novembro de 2018

«A sorte é haver criadores e artistas que são uma espécie de aldeias de Astérix num país que despreza a cultura, a sua história e a sua memória»


No Negócios
«Há uma história antiga que tem muito que ver com a situação portuguesa actual. Quando George Bernard Shaw, dramaturgo e prémio Nobel da Literatura, falava de arte a um empresário teatral este falava-lhe de dinheiro, e quando Shaw falava de dinheiro aquele falava-lhe de arte. A dúvida metódica portuguesa actual confunde-se com dívida. Quando António Costa fala de touradas fala de dinheiro e quando Manuel Alegre fala de corridas de touros esquece-se do dinheiro. No fundo, o alarido nacional à volta de o IVA das touradas ser de 6% ou 13% não tem que ver com a discussão séria que poderia haver: devem, ou não, existir touradas? Mas, como sempre, em Portugal mistura-se tudo para que, depois, não se tome uma decisão sobre nada. Dela vai sobrar apenas Manuel Alegre, a "voz moral" que sempre conviveu com o "status quo" partidário quando lhe convinha. Nada mais. Discute-se touradas como se fosse uma questão de "civilização" ou de "liberdade", mas evita-se fazer a definitiva pega de cernelha: que política de cultura se quer para Portugal? Que estratégia deve ser seguida? E como é que ela pode e deve ser paga?
Não há, como se sabe, uma ideia de política cultural para o país. Exceptuando alguns "árbitros do gosto" que por aí cirandaram, a evocação da cultura serviu apenas, durante décadas, para a classe política pendurar na lapela nomes que lhes davam "credibilidade" antes das eleições. Nunca a cultura foi considerada como um pilar estratégico da nação. Pensa-se nos monumentos em momentos de turismo sedento, mas fora dessas eras de excitação, ficam a apodrecer (basta ir ao Palácio da Ajuda, sede do Ministério da Cultura, para ver como o património é tratado no país). Fala-se de estratégia audiovisual, mas é tudo para inglês ver. A sorte é haver criadores e artistas que são uma espécie de aldeias de Astérix num país que despreza a cultura, a sua história e a sua memória. Não se discute cultura: grita-se por causa das touradas e, brevemente, do tiro aos pombos. Enquanto isso o país torna-se analfabeto. E fica feliz com isso.» Tirado daqui.

«The World Cities Culture Forum is global leadership on culture. It can be summed up in five words. Leadership, Evidence, Inspiration and Global Collaboration»

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

PEDRO SANTOS GUERREIRO | «Um País Sem Cultura Não Existe» | UM EDITORIAL QUE FAZ COM QUE TODA A CONVERSA SOBRE TOURADAS JÁ TENHA VALIDO A PENA

Editorial  do Semanário Expresso de 17 NOV 2018



Talvez bom ambiente para se visitar o Programa do Governo, e «pedir contas» ao Primeiro Ministro:


Pelo que se ouve, vê, e lê, haverá  governantes da cultura e dirigentes que nem o devem ter lido.


domingo, 18 de novembro de 2018

ALEGREMO-NOS! NO PARLAMENTO NÃO SE DISCUTE APENAS TOURADA | Há quem peça reforço para o orçamento da DGARTES ...



Por exemplo, do Público:
 «(...)
O PCP entregou logo a 2 de Novembro uma proposta de alteração ao Orçamento de Estado para 2019 pedindo que a verba da Direcção-Geral das Artes directamente utilizada no apoio às artes seja reforçada em 5,5 milhões de euros. Mas para já o PS só terá dado o seu acordo a um pedido de reforço feito pelo PEV no valor de 1,2 milhões.
O orçamento da DGArtes proposto no Orçamento de Estado apresentado em Outubro é de 28,8 milhões de euros, mas com o reforço do PEV poderá crescer para quase 30 milhões. Feitas as contas à proposta do PCP, a DGArtes teria um orçamento total de 34,3 milhões de euros. (...)». Leia na integra.

E do que se pode ler no Relatório que acompanha a proposta do Orçamento de Estado para 2019:

Leia aqui na página 33 | é capaz de haver por ali uma gralha ...


Duvidamos que o dito cidadão comum tenha tempo para se dedicar a compreender esta guerra de números. Mas certamente que gostaria de saber, em termos ideais,  que Programas e Projetos se querem levar a cabo na esfera das «Artes da Dgartes» -  e dos Nacionais -, como se distribuem pelo País, como se apuraram os seus orçamentos, como ... - por exemplo, que remunerações são praticadas - e depois, se for o caso, que nos seja dito que o ideal não foi possível,  que teve de haver cortes, e nos explicassem com critérios politicos.
Já agora, quando se compara com 2009/2010, é fundamental que essa comparação seja feita em termos individuais e globais. Expliquemo-nos, certamente que de lá para cá aumentou o número de Organizações culturais com Projetos a integrarem O SERVIÇO PÚblico, assim sendo o valor de então já não chegaria. Ah!, mas entretanto já houve quem fechasse - lembram-se da Cornucópia? - é capaz de na bitola 2009/2010 andar ela por ela ... Estão a ver, também não resistimos  a entrar no jogo dos números veiculado pela comunicação social ... Uma certeza: para se dar o salto necessário ao desenvolvimento das artes em Portugal, e utilizando linguagem futebolistica, no que a orçamentos diz respeito temos de dar o salto da terceira divisão  para a primeira divisão ...Sejamos exigentes, ó gente ! Então onde está o orçamento nunca antes visto anunciado pelo Primeiro Ministro?
Estes processos, estes jogos, esgotam um santo! Utilizando a linguagem de todos os dias, já não há paciência ... Alguém que catapulte a discussão para outro patamar !


quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A CULTURA DO MINISTÉRIO DA CULTURA | qual é ela, qual é ?



 (montagem)
Do Expresso Diário de hoje
2018-11-15



Não deixa de ser estimulante ver a  CAIXA DE PANDORA a abrir-se! Aproveite-se para discutir o que é Cultura; a diferença entre Serviço Púbico e Indústrias Culturais; o que deve ser tutelado pelo Ministério da Cultura e por outros ministérios; ... E talvez a questão do IVA   se resolva até de forma mais natural ...



domingo, 11 de novembro de 2018

ANTÓNIO COSTA | «Será ilegítimo distinguir entre diferentes géneros de espectáculos? Não. Seja por razões económicas, mesmo que muito discutíveis, como se pretende ao não abranger os "festivais". Seja por opções civilizacionais como já acontece com a pornografia»


 
Leia na integra


Algumas notas:

- E cá temos uma vez  mais o Primeiro Ministro a ser o Ministro da Cultura e, cumulativamente, a segurar a Ministra da Cultura;
- E a discutir no espaço público sem que ao mesmo tempo se esteja a fazer estudos  que encontrem boas argumentações que informem os cidadãos;
-E parece que «Carta Aberta» está a ser o instrumento de diálogo na esfera das artes:

 
Veja aqui


 - E afinal aquilo dos recintos «abertos» e «fechados» como tinhamos previsto no post COMO TUDO É CULTURA, O BIZARRO ACONTECE ...
  tem mesmo a ver com os FESTIVAIS, veja-se o que acima se sublinha ... 
- Ai, ai, aquela da «pornografia». Percebe-se a ideia, mas não havia necessidade. Estamos mesmo a ver reações do tipo: o quê!, estão a comparar as touradas a pornografia? Parece que o melhor é ficarmos «quietos» durante um tempo. E aproveitarmos para nos dedicarmos também a outras matérias. Por exemplo, reflectir o SERVIÇO PÚBLICO NA CULTURA E NAS ARTES que não pode para a mudança necessária ser reduzido às prioridades que a Governante da Cultura adiantou em audição na Assembleia da República, precisamente a propósito do Orçamento do Estado para 2019, dominada pela «tourada» segundo a comunicação social. Não, aquilo é «poucochinho»!

........ E assim vai o Ministério da Cultura e arredores.




O SITE DO MÊS | «edutopia»




Veja aqui


«Edutopia is a trusted source shining a spotlight on what works in education. We show people how they can adopt or adapt best practices, and we tell stories of innovation and continuous learning in the real world».




quarta-feira, 7 de novembro de 2018

TOURADAS, ORÇAMENTO PARTICIPATIVO, IVA


Leia aqui.

 

Isto anda tudo ligado, e por isso chamemos para aqui este post anterior :

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO NACIONAL | «Decreta Boi».

Ah, a atual Ministra da Cultura era a responsável pelo Orçamento Participativo.

Ou seja, tudo pode acontecer com os nossos impostos sem que nós percebamos para onde queremos ir ... E quais são as prioridades. E parece ninguém ligar às contradições lidas pelos cidadãos que, à partida, não terão tempo para andar a clarificar estes enredos. Será para isso que há os eleitos e os membros do Governo, ou não será ? 

MANUEL CARVALHO | «As Touradas e o risco das ditaduras do gosto»



Jornal  Público | 6 NOV 2018

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

CULTURA EM LUTA | Volta à rua ! | 19 NOVEMBRO 2018 | 17:00 H | ROSSIO | LISBOA





Da Comunicação Social:
OE 2019: Cultura em Luta marca concentração de protesto para 19 de novembro em Lisboa

A Plataforma Cultura em Luta voltou (...) a exigir 1% do Orçamento do Estado para a Cultura e, entre críticas ao atual governo, decidiu marcar uma concentração de protesto, em Lisboa, para o dia 19 novembro. 

O anúncio foi feito (...) em Lisboa, na sede do Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA/STE), uma das estruturas que fazem parte da plataforma, no dia em que a proposta do Orçamento do Estado para 2019 foi aprovada, na generalidade, no parlamento.

A atriz Joana Manuel, dirigente do sindicato, afirmou que tem sido "dececionante" a atuação do governo, que "tinha todas as condições parlamentares" para atingir a meta de uma dotação orçamental de 1% para cultura.

A responsável sindical recordou que a cultura "foi uma bandeira para a eleição" do PS, que sustenta o atual Governo. "Todos nós nos lembramos dos encontros 'a cultura está com António Costa'", disse, referindo-se às reuniões que antecederam as eleições legislativas de 2015 (...).Continue a ler.


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Plataforma Cultura Em Luta