terça-feira, 29 de novembro de 2022

TEATRO | dos resultados da intervenção do Estado através de concursos acabados de sair ao que é urgente discutir ...


 

E cá temos os resultados tão aguardados dos Financiamentos do Ministério da Cultura através da DGARTES para o TEATRO na designada modalidade APOIOS SUSTENTADOS. «APOIOS», o que logo significa que o ESTADO tira  água do capote. Ou seja, não financiará tudo - apoia. Imaginam isto a passar-se para uma ESCOLA ou um CENTRO DE SAÚDE? que só funcionariam se alguém arranjasse outros financiamentos. Por conseguinte, à partida, e sempre, enquanto não se resolver,  é o SERVIÇO PÚBLICO, na circunstância do TEATRO, que está em causa. E também as designadas INDUSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS que certamente também fazem parte da programação da tal REDE DE TEATROS E CINETEATROS. 

Bom, agora vamos assistir ao habitual: contestação dos agentes culturais; idas ao Parlamento do Ministro da Cultura; declarações daqui e de acolá ... E esperemos que no fim tenhamos o que aconteceu em 2018: mais dinheiro, mais «apoios». Alguns já poderão «respirar fundo» e começar a pensar « a dois anos» e «a quatro anos». Como profissionais que são, será que haverá quem arrisque e comece a pensar a sua vida pessoal com horizonte?, isto é, para   muitos, adquirir casa, criar família, ter filhos ... Lembremos que há uma política que visa a CONCILIAÇÃO DA VIDA PESSOAL, FAMILIAR, PROFISSIONAL. Como é que isto pode acontecer no setor da Cultura e das Artes? Há adultos/as jovens que continuam a viver como se estudantes fossem, por exemplo,  «em comunidades» para partilharem despesas, ou a não saírem da casa dos pais. Outros e outras emigram ou mudam de profissão ...

Enfim!, não desistamos. E neste momento estejamos uma vez mais com o SETOR, na convicção que há um conhecimento e um prazer que só a cultura e as artes nos podem dar. E que tem de estar ao alcance de todos. Falamos de SERVIÇO PÚBLICO. E para isto aproveitamos o momento para encaminhar para o que se passa com outros: uma vez mais França - veja imagem acima. 


sexta-feira, 25 de novembro de 2022

RESPEITEM-NOS! | Não usem as Comemorações do 25 de Abril para fazerem remendos nos Apoios às Artes ... | SENDO CLARO QUE NÃO PODE HAVER 25 de ABRIL SEM CULTURA E ARTE | MAS ASSIM !

 

 
********************************
 

 
O início da notícia:
 

«Lisboa, 24 nov 2022 (Lusa) – A estrutura de missão para as comemorações dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril anunciou hoje que vai financiar linhas de apoio às artes e à investigação com 1,8 milhões de euros em 2023.

No âmbito das celebrações, a Estrutura de Missão para as Comemorações estabeleceu parcerias com a Direção-Geral das Artes (DGArtes) e com o Instituto para o Cinema e o Audiovisual (ICA) para financiar projetos em todas as áreas artísticas no próximo ano.

Segundo a estrutura de missão, no primeiro trimestre de 2023, a DGArtes abrirá concursos no valor de um milhão de euros, que contemplam todos os domínios artísticos: artes performativas (circo, dança, música, ópera e teatro); artes visuais (arquitetura, artes plásticas, design, fotografia e novos media); e cruzamento disciplinar. (...)»

 
 ********************************
 
 
 ********************************
 

SERÁ QUE TUDO ISTO NÃO ANDA LIGADO?AS REAÇÕES AOS RESULTADOS DOS CONCURSOS DA DGARTES A PRECIPITAREM ANÚNCIOS? E AINDA A PROCISSÃO VAI NO ADRO. A TOMADA DE POSIÇÃO DAS ARTES VISUAIS  É APENAS PARTE ... De facto, não deixa de ser curioso: o Programa ainda não foi aprovado mas já se anunciam «apoios». Porquê a pressa? E Apoios!, não investimentos distintivos ...

 

 

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

CUNHA TELLES

 

Morreu o realizador e produtor CUNHA TELLES. Do que nos deixa não podemos esquecer o CERCO e OS VERDES ANOS de Paulo Rocha mas com produção sua. E como marcaram! Só por si valem uma vida. Obrigado, Cunha Telles.

Em sua homenagem:




terça-feira, 22 de novembro de 2022

PABLO MILANÉS | morreu «um revolucionário com uma voz privilegiada»




 
Pablo Milanés morreu. Ainda recentemente no Elitário Para Todos tinhamos recordado a sua maravilhosa YOLANDA o que voltamos a fazer agora neste momento triste.
 
 
 ***********************************
 
Hoje no jornal Público:«Morreu o músico cubano Pablo Milanés, um revolucionário com uma voz privilegiada - Músico de 79 anos estava hospitalizado em Madrid há já vários dias. Motor do movimento de renovação da música cubana e da redescoberta dos seus “trovadores”, Milanés deixa mais de 50 álbuns(...)» - Veja no Público.





«CultureForHealth Report»

 

«Introduction
The aim of this scoping review is to synthesise existing evidence of the effect of arts and cultural activities on health and well-being. It provides an indication of the volume of existing literature, as well as highlighting the key concepts, focus points and types of evidence that exist. It identifies the knowledge gaps and challenges identified in the existing literature, and provides policy recommendations for stakeholders in the cultural, health and social sectors, and decision makers at local, national and European level.
This scoping review is carried out within the framework of the CultureForHealth project and responds to the criteria set out in the guidelines of the Preparatory Action – Bottom-Up P licy Development for Culture & Well-being in the EU, launched by the European Union (European Union, 2020). The CultureForHealth project aims to facilitate the exchange of knowledge, experience and success stories in the EU related to the role of culture in well-being and health.
CultureForHealth is implemented by a consortium consisting of Culture Action Europe, Trans Europe Halles, Central Denmark Region, The Northern Dimension Partnership on Culture, Cluj Cultural Centre, and Društvo Asociacija. The project is co-funded by the European Union.
The report answers four research questions that were defined in the guidelines of the above-mentioned Preparatory Action (European Union, 2020), namely:
(a) What evidence is there that participation in cultural activities improves the health and well-being of citizens?
(b) Which specific forms of cultural participation appear to have a more positive impact?
(c) Which policies in the field of culture might contribute, directly or indirectly, to maximising the benefits?
(d) What synergies are necessary with other policy fields?
The report consists of two main parts: a Scoping Review addressing the first two research questions, and a Policy
Recommendations section addressing the last two. The scoping review was carried out following the Joanna Briggs Institute (JBI) methodology for scoping reviews (Peters et al., 2020), and presents the health and well-being outcomes of arts and culture activities, interventions and projects. The Policy Recommendations provide a series of broader and targeted policy proposals, as well as a discussion about the relevance of culture for the specific health, social and economic challenges that Europe currently faces.
The scoping review takes stock of, and builds upon, the findings of the scoping review What is the Evidence on the Role of the Arts in Improving Health and Well-being? (Fancourt & Finn, 2019), published in 2019 by the World Health Organization (WHO). This review uses a similar approach in presenting the evidence on the contribution of the arts to health, adding the dimensions of subjective and community well-being to expand its perspective beyond health to the social and personal spheres. It also includes a special section on how culture and the arts have been mobilised to
support health and well-being during the COVID-19 pandemic».
 
 
 
 
 

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

O PÉRIPLO CONTINUA |«O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, realiza no próximo dia 22 de novembro, terça-feira, mais um Percurso dedicado à “Cultura que somos”, com o objetivo de conhecer e dar voz às ações, aspirações e dinâmicas que constituem a realidade cultural portuguesa»

 

 

Continue Senhor Ministro, continue, na sua «VOLTA A PORTUGAL». Mas voltamos a afirmar que o Ministério da Cultura precisa de ter aparelho que de forma permanente, continuada e sistemática nos faça «retratos» e «filmes» da situação do Setor da Cultura do País em contexto internacional. Que incluam os tais MAPEAMENTOS de que se fala ... O que está a fazer tem sempre lugar, mas no presente estado das coisas é como tapar o sol com a peneira ... Em concreto, diga-nos como ponto de partida quais as POLÍTICAS PÚBLICAS existentes na perspetiva da cultura  que emergem do que o move na próxima rota - (saberá o Senhor Ministro que já houve projeto com a designação ROTAS?) -  ou seja: «Neste terceiro Percurso privilegiam-se projetos que, ao abraçarem a causa da inclusão, enriquecem o nosso panorama cultural e artístico ao mesmo tempo que transformam vidas afetadas por obstáculos de natureza diversa, originados em situações específicas de doença, condição física ou contexto social». E parece-nos que seja óbvio que, permita-se a formulação, «mais do que inclusão há inclusões».  E isso chega-nos nas mais diversas circunstâncias, por exemplo, no presente CICLO DE CONVERSAS COM O PÚBLICO no Teatro Municipal Joaquim Benite a propósito da peça «O MEDO DEVORA A ALMA»:

 

Saiba mais

 

 


sexta-feira, 18 de novembro de 2022

THE 64TH PEARLE* CONFERENCE IN PARIS | «With representatives coming from more than 20 European countries, the conference opened with a debate on sustainability policies for the cultural sector»

 

 

Leia aqui

Do que lá se pode ler: «(...) “In the current economic context and with the growing concerns for the climate emergency, it is essential to meet with colleagues from across Europe to tackle together the challenges we are facing in the live performance sector. On the topic of environmental sustainability, Pearle* will soon  launch a White Paper to present how our sector can best contribute to the EU Green Deal and international Climate goals.”  (...)».

 

 

 

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

MEMÓRIA | TALVEZ LHE INTERESSE | «Das Primaveras Estudantis ao 25 de Abril de 1974» | DE NUNO IVO GONÇALVES

 

 
 

SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES ASSENTE EM PROCESSOS CONCURSAIS JÁ NÃO FUNCIONA SENHORES! | o que é que ainda não perceberam?

 



Veja aqui

 

**************************

E cá estamos uma vez mais a reagir aos processos concursais do Ministério da Cultura. Neste momento  são as ARTES VISUAIS que se chegam à frente e que mostram a desadequação do processo tão defendido pelos «Poderes» governamentais - dos que saíram e dos que chegam. É o que costumamos dizer: ninguém se consegue libertar da herança que recebe. O que encontram é o que é. Devem pensar assim: lá teremos que fazer face às contestações, mas depois a coisa passa ... 

Pois é Senhor Ministro da Cultura, as palavras que vai dizendo, como, por exemplo,   «(...)Quando aqui estive há seis meses, para apresentar o Orçamento para 2022, comecei por reconhecer que a área da Cultura tem historicamente sofrido de subfinanciamento. Essa constatação é tão ampla, esse diagnóstico é hoje tão partilhado na sociedade portuguesa, que me referi ao problema como o “elefante na sala”. Afirmei então que tínhamos um compromisso claro, estabelecido no programa de governo: aumentar progressivamente o investimento em Cultura, para atingir, no final da legislatura, 2,5% da despesa discricionária do Estado. (...)» levam a que se adiante isto: pare, reflita na «constatação é tão ampla, esse diagnóstico é hoje tão partilhado na sociedade portuguesa». E comece a agir em conformidade. «Aumentar progressivamente» e atirar com o 2,5% da despesa discricionário não leva a nada. Até apetece dizer, respeitem a nossa inteligência!

Vamos lá ver se nos entendemos: O SETOR DA CULTURA NA PERSPETIVA  DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL TEM DE SER REFUNDADO ( O SENHOR MINISTRO AINDA NÃO LEU ISSO NA SOCIEDADE E NOS ESPECIALISTAS?). O QUE O SENHOR MINISTRO TEM VINDO A DIZER E MESMO A FAZER - PARECE QUE ESTÁ A REGRESSAR AO USO E ABUSO DOS GRUPOS DE TRABALHO O QUE É UM SINTOMA DA FRAGILIDADE DO APARELHO ESTATAL - SÃO OS TAIS REMENDOS DE QUE FALA NOS SEUS «DISCURSOS». Lembremos o que já disse: «Os problemas que são estruturais não se resolvem com remendos de  curto prazo. Precisam de soluções baseadas no estudo e no planeamento. É isso que estamos a fazer». Lamentamos. MAS NÃO É ISSO QUE ESTÁ A FAZER.  E isso mesmo está a ser dito no Espaço Público.

 

************************** 

Já agora, quem «pensa» as Artes Plásticas (Artes Visuais, Arte Contemporânea) no Ministério da Cultura e em particular na DGARTES? A propósito, e olhando para «outros» e para o que têm e nós não,e a partir deste simples comunicado:


 

 

 

POSTS PASSADOS | DE 22 FEV 2018 | RUI VIEIRA NERY|«Não assumir a cultura como prioridade é um sinal de ignorância»

 

 

São  posts  passados mas de uma atualidade evidente. Um excerto do  agora escolhido:

 «(...)
 Foi secretário de Estado da Cultura, entre 1995 e 1997, quando o ministro era Manuel Maria Carrilho. Que memórias guarda desses anos no Palácio da Ajuda?
São boas memórias, no conjunto. Eu costumo dizer que nas mesmas circunstâncias teria voltado a aceitar o cargo, e nas mesmas circunstâncias teria voltado a sair. Foi uma oportunidade importante para conhecer as políticas culturais por dentro e na minha área específica, que era Artes e Espetáculos, ajudei a racionalizar e a tornar mais transparentes as políticas públicas, com a introdução de regulamentos para a concessão de subsídios mais claros, pensar no sistema de Artes e Espetáculos articulado entre organismos públicos e a contratualização com investidores privados, percebendo melhor o papel do Estado e do mercado e o espaço de negociação entre ambos. Foram dados passos importantes, mas quero destacar a recriação do setor público da cultura que tinha sido destruído pelo Dr. Santana Lopes, durante o governo do Prof. Cavaco Silva. Privatizou-se e transferiu-se para fundações muito do que era público.

Já é uma frase batida dizer que a cultura é o parente pobre do Orçamento do Estado. Tem sido uma tónica transversal a governos PS e PSD?
Tenho pena de que mesmo nos governos socialistas tenha manifestamente havido um decréscimo no investimento na cultura e um decréscimo no reconhecimento da prioridade política da cultura. Espero que esse movimento se possa inverter, porque é dramático. Não há vontade política de assumir a cultura como prioridade.

Estamos a falar de preconceito?
Não assumir a cultura como prioridade é, sobretudo, um sinal de ignorância. Está mais do que demonstrado o papel da cultura, por um lado, no desenvolvimento económico, como fator de originalidade, inovação e com repercussões no emprego, nas mais valias para os produtos, etc. Mas também, sobretudo, como algo fundamental para a democracia, a convivência democrática, a harmonia intercultural, o diálogo entre posições políticas e ideológicas diferentes, etc. Isto sem esquecer o impacto social da cultura. Em qualquer modelo sustentável de desenvolvimento político e económico a cultura deveria ter um protagonismo muitíssimo maior. É justo dizer que a pouco e pouco vai-se compreendendo melhor esse protagonismo a nível autárquico. Em termos locais, as pessoas começam a perceber que querem o seu museu, a sua galeria, o seu auditório, a sua biblioteca. Estas exigências já fazem parte das reivindicações de um autarca, mas ainda não chegaram ao poder político central e é urgente que cheguem.

Em que pilares de devia estruturar uma política cultural de futuro e com futuro?
Para começar, atualmente o que existe é um ministro da cultura, mas não existe um ministério. O ministro está integrado numa estrutura da Presidência do Conselho de Ministros que não controla e que antes o controla a ele. Para além disso, o ministro depende de financiamentos que são regateados e geridos, em grande parte, pelo Ministério das Finanças e não pelo próprio Ministério da Cultura. O ministro tem muito pouco a dizer sobre as políticas culturais internacionais porque são geridas, fundamentalmente, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros. Portanto, há uma menorização evidente da pasta no contexto do Conselho de Ministros, o que me parece uma situação muito negativa.

Um ministro da cultura sem peso político pouco ou nada pode fazer?
Absolutamente. O atual ministro da cultura, Luís Castro Mendes, é um poeta e conhece bem o setor, mas não tem nem peso político, nem meios orçamentais para cumprir sequer o programa aprovado pelo governo. Não lhe invejo a situação. Faço votos para que o governo no seu conjunto, e em particular o Primeiro-Ministro, compreendam a necessidade de dar a um bom  ministro instrumentos para fazer uma boa política.

Que outros equívocos contribuem para esse papel subalterno da Cultura?
É preciso ultrapassar uma série de ilusões que derivam da informação  sobre o papel do Estado, da sociedade civil e do mercado no tecido cultural. Em nenhum país do mundo - nos ditos países do primeiro mundo - a cultura se paga a si própria. Ela só se paga a si própria pelo efeito social que tem. Mas é esta arrumação de princípio que é fundamental para que se possa avançar com políticas sólidas, estruturais e estruturantes para a cultura. Nos últimos 20 anos tivemos pouca clareza e muita hesitação no papel do Estado, da sociedade civil e do mercado. Ou tivemos excesso de financiamento público ou a sua absoluta falta, a ideia de ver os criadores e os produtores como subsídio-dependentes e não como parceiros na prestação de um serviço cultural, de que o Estado é constitucionalmente responsável.

A difusão planetária da cultura portuguesa, tanto ao nível do cinema, literatura e música, é um veículo de afirmação nacional. Podíamos ser uma potência mundial com meios e estratégia?
Potência mundial é uma expressão que não se aplica neste caso concreto. Utilizando um termo tecnocrático - a marca Portugal já tem um reconhecimento cultural e internacional muito grande, tendo em conta a dimensão do país. O cinema português ganha prémios em festivais, os artistas plásticos expõem nas principais galerias, os escritores portugueses são traduzidos em todo o mundo, alguns compositores começam a ser tocados e editados no estrangeiro, etc. A difusão é muito grande pelo mérito individual destes criadores. Não há uma estrutura institucional que apoie de forme sistemática e organizada este esforço de difusão. É isto que nos falta. Não que queiramos concorrer com as grandes indústrias culturais, mas podemos concorrer num espaço de criação de autor reconhecido e aplaudido internacionalmente. E isso confere ao país uma imagem de civilização, progresso, clarividência e inovação, com consequências no tecido económico. O exemplo que eu dou sempre é dos sapatos portugueses e do design de moda. (...)». Leia mais.