terça-feira, 31 de agosto de 2021

PEDRO PORTUGAL|«Porque é que a Arte Portuguesa ficou tão pequenina?»

 


Excerto: «(...)À escala portuguesa passou-se o mesmo. As leiloeiras passaram a dominar o mercado da arte e baixar os preços para vender o mais possível (com as vendas online a serem já muito superiores aos leilões presenciais). Como resultado, a arte dos artistas portugueses está a encolher e a ficar mais barata para se ajustar ao tamanho do negócio indígena — como a sardinha, que se quer pequenina. No registo de venda dos lotes de obras de artistas vivos, na plataforma digital de venda de obras de arte The Concerned Collector (de salientar que o valor de martelo é todo para o artista), observa-se que os tamanhos até 15 cm estão todos vendidos a um preço médio de 200€. As vendas caem 50% para tamanhos acima de 30 cm e 90% para tamanhos superiores a 50 cm. Isto indicia que o dinheiro também ficou pequenino, e que quem compra arte em Portugal só têm 200 € para gastar. (...)».

 

 

sábado, 28 de agosto de 2021

ALI SMITH |«Verão»

 

SINOPSE

«Por essa altura, tornou-se moda adotar a postura de não querer saber. Tornou-se moda, também, insistir que aqueles que queriam saber, ou que diziam querer saber, ou eram uns pobres falhados ou estavam só a exibir-se. Parece que foi há uma eternidade. Mas não foi — foi literalmente há escassos meses.»
Fevereiro de 2020: debruçada sobre o ecrã do telemóvel, Sacha, de 16 anos, assiste, tweet a tweet, post a post, à violência racial, à ameaça de uma pandemia global, aos fogos florestais, ao radicalismo e às mentiras descaradas dos políticos.
Também a família de Sacha parece estar em perigo de desmoronar: desde o seu irmão, Robert, cujo promissor brilhantismo parece ofuscar-se sob um tédio perigoso, à mãe, Grace, incapaz de encontrar plena satisfação na sua vida atual, preferindo a memória distante dos seus tempos de atriz; e, na casa ao lado, ao pai, que, influenciado por Ashley, a nova mulher, se tornou ele próprio uma pessoa diferente.
Em toda a parte, a vida parece existir num permanente estado de transição, ora voltando atrás e repetindo o passado, emulando-o com roupagens diferentes, ora trazendo o futuro de repente, prenhe tanto de perigo, como de esperança. Eis a derradeira estação do Quarteto. Eis o Verão.
Saiba mais.




sexta-feira, 27 de agosto de 2021

FEIRAS DO LIVRO 2021 | Porto | Lisboa

 

 
 
 
 
A propósito, da entrevista que o Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros - Pedro Sobral - deu ao jornal NOVO de hoje:
 

 (Montagem de «recortes»)
 

DOS OUTROS |«CHART 2021»

 

Johanna Drucker, Fiona Becket, Natalie Ferris, Letraset, Kate Siklosi, Cover of "Judith: Women Making Visual Poetry"

Represented by Timglase

 

 

 

terça-feira, 24 de agosto de 2021

UM DIRETOR EM TIROCÍNIO ?

 

 

É de ver tudo, para ver se percebemos o que vai ser antes de acontecer ... Mas foi por acaso que se tropeçou na entrevista a que se refere a imagem.  Até agora respostas muito «fofinhas» que pouco dizem - para a generalidade linguagem hermética? Mas tudo indica que se está num processo de aprendizagem ... Qual tirocínio. «Sortudos»!  Curiosamente na entrevista de ontem não se falou de dinheiro. Eventualmente vai continuar o financiamento via «parceiros» que se acolhem ... o que parece não incomodar ... É um novo normal  a acontecer perante os nossos olhos. Ah, para não sermos acusados de também sermos pouco claros, estamos, por exemplo,  a falar disto , de post anterior:


Bom, por este andar,não nos admirava que dentro em breve, e até invocando «plural», haja quem venha para a rua reivindicar que haja,  em paralelo com o Teatro Nacional que existe nos dias que correm e querem incrementar, um outro mais consentâneo com a «LEI ORGÂNICA» e que vá beber aos últimos 6 anos mas também  ao «pretérito perfeito» e «mais que perfeito», de lá longe ... Existiu ó gente! Ou acham que eram todos uns «intocáveis» mas bárbaros? Para ajudar um pouco de «história»: 

 Veja na integra


segunda-feira, 23 de agosto de 2021

AFEGANISTÃO | COMO MUITOS ESTAMOS INCRÉDULOS E QUEREMOS PERCEBER (3)| «O Afeganistão progressista que alguns tentam esquecer»

 

 Leia aqui

Começa assim:

 «Ninguém consegue ficar indiferente ao que se passa no Afeganistão mas sejamos claros. A tragédia não começou agora e também não começou há 20 anos. Se há quem ingenuamente possa pensar que a política norte-americana naquele país era o de garantir os direitos das mulheres, das minorias e dos trabalhadores está enganado. O único regime que garantiu direitos, liberdades e garantias para as afegãs e para a maioria trabalhadora foi assediado militarmente pelos mujahidins com o apoio de 4 mil sauditas, incluindo Osama Bin Laden, todos financiados, treinados e armados pelos Estados Unidos e pelo Paquistão. A organização e muitos dos homens que atacaram as Torres Gémeas a 11 de Setembro de 2001 são produto das escolhas de Washington.

A correspondente do People’s World e editora da revista bimestral New World Review, Marilyn Bechtel, visitou duas vezes o Afeganistão, em 1980 e em 1981, para conhecer a revolução Saur. A 6 de Outubro de 2001, um dia antes de os Estados Unidos invadirem o Afeganistão depois da declaração de guerra aos ex-aliados, a jornalista publicou “Afeganistão: alguns ignoraram a história“.

Contava Marilyn Bechtel que se falava de forma distorcida sobre o papel da União Soviética entre 1978 a 1989 e que se subestimava o papel dos Estados Unidos na construção das forças mujahidin, incluindo os talibans. Do que ninguém falava, como agora, era do esforço que o povo afegão fez nos finais dos anos 70 e 80 para se libertar “do legado de tribos incessantemente beligerantes e feudais e começar a construir um Estado democrático moderno”. (...)».

 

domingo, 22 de agosto de 2021

ANTÓNIO GUERREIRO|«zonas de baixa pressão - Crónicas Escolhidas»

 

 Saiba mais

«Sinopse

Publicadas originalmente no suplemento Ípsilon do jornal Público, as crónicas reunidas neste livro, de um modo geral, reivindicam uma condição de autonomia em relação à circunstância imediata na qual quase sempre tiveram origem: são micro-ensaios que praticam o nomadismo próprio da disposição teórica e que circulam livremente, desdenhando das fronteiras disciplinares, por territórios que constituem a nossa actualidade, tendo, regra geral, como guia conhecimentos e conceitos das chamadas ciências sociais e humanas. A ligação directa ao presente, de modo a apreender na contingência e no quotidiano aquilo que dá forma ao nosso tempo e nos permite nomear a época de que somos contemporâneos, é a marca mais saliente destes textos. No seu conjunto, eles vão descrevendo as tonalidades epocais, a partir de «sintomas» amplificados pelos media ou de manifestações de superfície. O resultado é um discurso crítico e analítico que tem como objecto privilegiado a matéria política, social e cultural com que estamos confrontados». Veja o índice.

 

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A crónica que encerra o livro: «Os trabalhadores da cultura» - 13/11/2020. Começa assim:  «As intervenções e manifestações públicas motivadas pelos efeitos devastadores da pandemia na área da cultura fizeram surgir à luz do dia uma categoria de profissionais liberais que são os “trabalhadores da cultura”. Provas da sua existência, havia muitas, sobretudo desde que começaram a proliferar os chamados festivais e se deu uma “festivalização” generalizada nas formas de socialização da cultura. (...)». E de uma outra - «As guerras da cultura» - 29/05/2020 - esta passagem: «(...) Ao contrário do que parece, um Ministério da Cultura, hoje serve para evitar uma politica cultural. Não há nada mais anti-político do que as actuais políticas culturais. A cultura dos muitos para todos é uma anti-política (...)». 

Quem sabe, alguém pode recomendar o livro ao Senhor Primeiro Ministro. (À Senhora Ministra da Cultura não valerá a pena,  a sua prática, a nosso ver,  assim o mostra. Em especial, só olhará para as respostas às perguntas que faz por inquérito, e ao seu jeito, ou seja, para as que vão ao encontro do que quer). É verdade que as crónicas já foram publicadas no Ípsilon, mas juntas, em livro,  têm, de facto, outra força ...


sábado, 21 de agosto de 2021

AFEGANISTÃO | COMO MUITOS ESTAMOS INCRÉDULOS E QUEREMOS PERCEBER (2)| «You Can’t Build Others’ Nations»

 

 Leia aqui

 

Na lógica deste post já temos este:AFEGANISTÃO | COMO MUITOS ESTAMOS INCRÉDULOS E QUEREMOS PERCEBER | elegendo contributos dos que consideramos válidos comecemos com uma Nota de Imprensa do PCP.Como continuamos perplexos vamos continuar a recolher «pontos de vista» que nos ajudem a compreender ... O artigo da NOEMA começa assim:

 «As Vietnam, Iraq and now Afghanistan demonstrate beyond any doubt, you can’t build other people’s nations without the kind of “total war” and “total victory” commitment that enabled the allies to defeat Germany and Japan in World War II and shape their post-war societies. Short of that, systemic change in any society can only be made from within by those who own it.

 U.S. President Joe Biden is therefore right to stick to his lack of guns and abandon the “forever war” in Afghanistan, which has mired down American forces in that harshly mountain-and-tradition-bound country longer than either the Soviets or the British imperialists before them. And he is right to shift his attention from nation-building abroad to nation-rebuilding at home, while moving on to a strategic defense of the rules-based liberal international order as a whole. 

America is in no position to export democracy abroad when federal forces only recently had to repel an insurrection against the constitutional transfer of power in Washington, when much of the nation twists the common sense of public health in the midst of a raging pandemic into some kind of conspiracy against freedom and when social inequality, race and identity politics have so splintered the body politic that the grand modern experiment at the core of American exceptionalism — “e pluribus unum” (out of the many, one) — is at serious risk of unraveling.

 Despite the post-trauma fears that linger on two decades after 9/11, terrorism by globalized jihadists is no longer a civilizational challenge to the West. It has faded as a threat in tandem with the withdrawal of foreign forces from the regions Islamists care about — and where they live. The chance of a resurgent Al Qaeda-type terrorism is far more diminished by the absence of American troops than their presence. (...)». Continue.

 
 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

PARA QUEM GOSTA DE REFLETIR | voltemos ao «Uma Caixa Preta é uma Folha Branca» | SÃO ENSAIOS SOBRE O TEATRO | DE FERNANDO MORA RAMOS

 

 

Veja aqui

 Sim, voltemos ao «livrinho» (mete-se no bolso) da imagem cujo conteúdo de uma atualidade verificável  vem, contudo,  de longe de muito longe ... No Elitário Para Todos há quem muito se orgulhe ao verificar as fundações cientificas e técnicas em que assenta. Da vida vivida que mostra. Ou seja, há satisfação em se conhecer o autor, Fernando Mora Ramos, que nada tem a ver com a elaboração deste post - é subscrito por outros cá da casa. Um excerto das primeiras páginas: 

 


  

Património Cultural do Afeganistão

 

 

UNESCO apela à "preservação do património cultural" do Afeganistão - leia na plataforma Sapo

 

 

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

A PROPÓSITO DA NOVA DIREÇÃO ARTÍSTICA DO TNDMII | então não é que só nos vinha à memória um texto que lemos num Público de 2018 aquando da contestação aos resultados dos concursos da DGARTES e que agora encontramos no DN

 


É verdade, ao sabermos do nome do novo Diretor Artístico do TNDM II, e acicatados   pela anunciada auscultação do meio , revisitamos 2018 em busca do que se segue e que nos tinha ficado na memória. É também uma espécie de herança, a que havemos de voltar.

Leia aqui

NO QUERIDO MÊS DE AGOSTO | decidida a nova Direção Artística do Teatro Nacional D.Maria II | AFINAL O QUE DISTINGUE O TEATRO NACIONAL NA CAPITAL DO PAÍS DOS OUTROS TEATROS ?

 

da capa do jornal Público de 19 AGO 2021

 

Comecemos por dizer o seguinte: aqui pelo Elitário Para Todos há uma grande «costela institucional». E até quem siga máxima de alguém que já nos deixou que diz mais ou menos o seguinte: é esse que foi nomeado para o lugar, então é o «melhor». E com isto queremos dizer que estando nós na esfera do que é do Setor Público, na circunstância num dos pilares que deve garantir um SERVIÇO PÚBLICO na esfera do TEATRO, e sendo a decisão tomada com respeito pela lei, só podemos desejar que tudo corra  bem. Genuinamente.

Dito isto - mas certamente tocados pelo calor que nos tem assolado por estes dias neste querido mês de agosto -, lemos as gordas, vamos ao pormenor na medida da disposição, e estamos um bocado confusos. Isto é, não percebemos o conteúdo, o alcance, de muito do que já foi dito. Por outro lado, deparamos com expressões, digamos, com o devido respeito, «banais». Talvez adequadas a comícios. Quando o calor abrandar faremos um «pacote». Por agora apenas dizer, como grande sobra, que talvez tudo se possa sintetizar nisto:o que dá identidade ao Teatro Nacional D. Maria II?

E há outro aspecto que também podemos desde já isolar e que decorre do seguinte do trabalho do Público: 

Há qualquer coisa aqui que parece «não bater certo». Mas se calhar é o sol a dar-nos na cabeça que não nos deixa ver claro ... Entretanto esta passagem sobre o « imenso trabalho de auscultação do meio» - sim, o que será isto? - leva-nos a procurar o que preguiçosamente íamos dispensando: artigo de 2018 a que se refere o próximo post. Parece que a sintonia com o meio por essa altura não seria a melhor ...

 

 

terça-feira, 17 de agosto de 2021

GRANDE CAPA | sobre a situação das mulheres no Afeganistão | É DO JORNAL DESPORTIVO MARCA

 

 




LEMBRAR |«THE DRESDEN DECLARATION» | «Theatre and the performing arts are powerful, majestic forms of artistic expression»

 

 

«(...) The current crisis has demonstrated the interdependence of the highly diverse structures and players within the performing arts ecosystem. And, in some countries, it has exposed significant gaps between them: large and small organisations; artists and institutions; companies, venues and festivals; full-time staff and freelancers; independent, commercial and public structures. Gaps have also become evident in the different support mechanisms of each country. At the same time, the artists and arts organisations have shown an extraordinary level of inventiveness and determination to fight the impact of the crisis. They have also shown an enormous amount of solidarity, underlining the power of human capital, the core asset of theatre and the performing arts. (...)».

 
 

 

ALBERTO PIMENTA | «Ilhíada»

 

Sinopse

«É unânime ver na Ilíada o deflagrar do grande épico furor narrativo de uma cultura de heróis e super-heróis, ciosos da sua dignidade de ser homem no seio duma natureza que acolhe deuses; decerto será unânime a leitura da Ilhíada como exploração doutro ritmo (mas com “migalhas da mesa de Homero”) para esta cultura feita de pura ânsia de lucro e poder, e deuses que entre si disputam a existência, numa natureza exausta e que ainda serve, tudo à custa de deserdados, oprimidos e excluídos, que teimam em sobreviver.» - nota editorial. Saiba mais.

 A propósito:

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

E NO QUERIDO MÊS DE AGOSTO CÁ TEMOS POLITICA CULTURAL CONCURSAL COMO INEVITABILIDADE |não acredite há alternativa mas é o que temos ...|APROVEITE-SE !| FORÇA !

 

 E no site da DGARTES temos a divulgação com traço «estival»:

 
E do que «eles» escrevem: «(...) É ainda de sublinhar a preocupação que estes programas de apoio revelam com dimensões fundamentais para uma cultura de sustentabilidade, investimento, inovação, transição digital, igualdade de género, promoção da diversidade étnica e cultural, preservação ambiental, inclusão social e coesão territorial, objetivos que serão agora ainda mais valorizados, com impacto direto na avaliação das candidaturas. (...)». Isto é que é !, com  tudo isto estamos na esfera do «milagre», e por isso vamos seguir todos estes caminhos - não são de «santiago» - da mágica DGARTES que tudo isto promete e certamente sabe como se faz, mesmo que diga que «A avaliação das candidaturas ficará a cargo de comissões de apreciação constituídas por especialistas independentes».
 
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E ocasião para lembrar, uma vez mais, até que a «voz nos doa»:
 
 

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE SETÚBAL 2021 | 18 - 28 AGOSTO

 

Veja a programação aqui e neste endereço

 

Do semanário Expresso - Revista E - desta semana:

«Este ano na sua 23ª edição, o Festival Internacional de Teatro de Setúbal apresenta uma programação cuidada e variada»

TEXTO JOÃO CARNEIRO

 Outro excerto: «(...) Curiosamente, um outro espetáculo vem à memória, “O Conselheiro da Favela”, da companhia brasileira Platô. Venceu em 2019 a secção off do festival, e por impossibilidade de deslocação da companhia até Portugal, será apresentado, este ano, em vídeo. Mais uma vez, são grandes questões políticas e estéticas que estão em causa; a Guerra de Canudos, que em 1896-1897 dizimou uma comunidade supostamente antirrepublicana, na alegação dos grandes proprietários que viam com maus olhos o carácter igualitário daquela organização e daquela gente; a figura de António Vicente Mendes Maciel, também conhecido por António Conselheiro, em torno do qual o movimento comunitário se tinha organizado; o confronto entre os mais pobres da terra e os mais ricos; o livro que Euclides da Cunha escreveu, pouco tempo depois do fim da Guerra (“Os Sertões”, publicado em 1902); e a atualidade, no Brasil e no Rio de Janeiro de hoje, como no resto do mundo, que obriga a rever todos estes materiais e todas estas questões, e que a partir delas constrói um espetáculo de teatro.

O encontro entre arte e pensamento social e político não fica por aqui — “Mil Palavras Por Dia”, de Júnior Sampaio, fala de pessoas e lobos, de esfomeados e de poderosos, de mal, de culpa e de moral; com “Siempreviva”, Mar Gómez apresenta um solo sobre a mulher, entre feminismo crescente e opressão sociocultural; com “Ferdinand!”, a companhia Lachende Bestien examina a figura e a obra de Václav Havel, com os olhos de hoje e uma banda de música em palco.

São só exemplos, poucos. O Festival de Setúbal desdobra-se pela secção oficial e pelo off, o que não quer dizer que os bons estejam de um lado e os “assim-assim” de outro; há criações de carácter lírico ou poético; há circo; estão lá os clássicos e os contemporâneos; está o entretenimento e está o humor; está a música e está o cinema. São cerca de 30 espetáculos, a que se junta uma exposição, “O Início do Fim das Possibilidades”, e uma conversa sobre políticas culturais locais».

 


quarta-feira, 11 de agosto de 2021

E TEREMOS SEMPRE FILMES QUE VALE A PENA VER |«Hiroshima, Meu Amor»


 
 
 
«Foi a longa metragem de estreia de Alain Resnais, depois de se ter dedicado durante 10 anos às curtas metragens documentais, onde já explorava conceitos presentes neste filme. "Hiroshima, Meu Amor", cujo argumento é da autoria da escritora Marguerite Duras, era para ter sido um documentário sobre a reconstrução de Hiroshima depois da destruição provocada pelo lançamento da primeira bomba atómica da História pelos Aliados na II Guerra Mundial. Não é de admirar, portanto, que tenha evoluído para um filme que é, antes de mais, uma evocação poética do tempo e da memória, para além de uma afirmação da necessidade de esquecer acontecimentos traumáticos para continuar a viver. É um simbólico caso amoroso entre Elle (Emmanuelle Riva), uma actriz francesa a fazer um filme anti-bélico em Hiroshima, e um arquitecto japonês (Eiji Okada), que serve o argumento. Apesar de serem casados e ambos terem consciência de que o romance está condenado, continuam a encontrar-se, unidos pela evocação de experiências, que estabelecem um contraste entre o passado e o presente. Marguerite Duras foi nomeada, em 1961, para o Óscar de melhor argumento original. Alain Resnais ganhou um prémio da Academia Britânica de Cinema, o prémio de melhor filme do Sindicato Francês de Críticos de Cinema e o de melhor filme estrangeiro do Círculo de Críticos de Cinema de Nova Iorque. PÚBLICO». Veja aqui.
 
 

NA GULBENKIAN DE 02-04 SETEMBRO 2021 |«Escola de Verão / Museus e Educação»

 

 
 

 

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

DOS OUTROS | «Helsinki Biennial»

 

Veja aqui

e a  Homepage

 

Helsinki Biennial

«Helsinki Biennial is an international art event that will bring outstanding contemporary art to maritime Helsinki. The first Helsinki Biennial will be held in the unique surroundings of Vallisaari Island 12.6.–26.9.2021. Helsinki Biennial will present 41 international artists or groups of artists from both Finland and around the world. You can spot artworks on Vallisaari along a marked trail both outdoors and inside historical buildings, gunpowder cellars, and empty residential buildings. Sea you on the treasure island of art!

Helsinki Biennial is free of charge. There is a fee for the ferry».

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Leia em português:

 

PRIMEIRA BIENAL DE HELSINQUE DESTACA LAÇOS ENTRE NATUREZA E SERES HUMANOS