ELITÁRIO PARA TODOS
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
«Vem aí mais uma Festa do Avante! Queres ir lá tocar?»
Já estão abertas as inscrições para mais uma edição do Concurso Novos Valores. Sejas um jovem artista a solo ou integres uma banda, conhece aqui o regulamento, inscreve-te no Concurso e Leva a Cultura Avante!
O Novos Valores é um concurso organizado pela JCP com o objectivo de permitir a apresentação pública dos trabalhos dos participantes e, consequentemente, a divulgação e promoção dos jovens músicos e do seu trabalho. Nele podem participar em posição de igualdade músicos e bandas profissionais ou amadoras e de todas as correntes musicais.
As inscrições estão abertas até dia 6 de Abril.
Os 5 vencedores do Concurso de Bandas Novos Valores ficam automaticamente apurados para actuar na Festa do Avante! 2025, uma oportunidade para divulgarem a sua música no maior evento político-cultural do País».
domingo, 16 de fevereiro de 2025
HOJE | inteiro para «o amigo Paredes»
Homem de fortíssima personalidade, cidadão fraterno do dia a dia, Carlos Paredes foi igualmente um artista generoso, com uma inteligência e uma sensibilidade aberta. Tudo o que construiu foi aberto a tudo e a todos, dialogando com jovens e aprendendo com os mais velhos, tocou com praticantes e deslumbrou virtuosos, aceitou diálogos com linguagens diversas, ligou sonoridades de cordas metálicas com versos e narrativas.
Carlos Paredes tinha uma grande admiração pelos jovens que tentavam a sua sorte em Lisboa vindo de outras terras. Um dia escreveu “isso tinha um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas – eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente ...”
Carlos Paredes, ao contrário do que alguns insinuaram, não foi uma figura fechada sobre si própria e sobre a sua guitarra; uma espécie de lugar eremita ao qual a construção social do génio pelo capital relega os artistas comprometidos com o potencial transformador da arte.
Paredes via a música como expressão profundamente ligada à vida e à realidade nacional, e a cultura popular e a criação artística como formas de resistência e de transformação. Este entendimento da arte é particularmente relevante quando pensamos na construção de uma identidade colectiva no Portugal democrático.
Carlos Paredes é o exemplo inequívoco de um artista comprometido com o seu povo, com quem nunca deixou de estar antes e depois do 25 de Abril de 1974 e que foi fonte de inspiração para a sua obra.
Foi a luta, como militante do PCP desde 1958, que antes do 25 de Abril o levou a enfrentar as prisões fascistas, no Aljube e em Caxias, e a tortura fascista. Um empenho político que jamais abandonou.
Revolucionário não apenas na música, a sua militância de uma vida no PCP, foi testemunho da sua grande dimensão humana e da ardente vivência que marcou toda a sua existência. (...)». Continue no site do PCP