quarta-feira, 2 de julho de 2025

UM HINO À COMUNICAÇÃO SOCIAL | artigo de António Ramalho Eanes no jornal Público de hoje

 

 

Termina assim: «(...) Neste processo, não podemos ignorar o papel que cabe à sociedade civil. Cabe-lhe exigir uma comunicação social livre, plural, economicamente viável e institucionalmente protegida. Cabe-lhe, também, resistir às tentações da superficialidade, da pressa e do radicalismo. A democracia é exigente. E essa exigência começa na informação. Cabe às instituições, aos jornalistas e aos cidadãos não a defraudar.
A actividade jornalística não desaparecerá. Mas pode degradar-se. E, com ela, a nossa cidadania. Por isso, importa, mais do que nunca, lembrar que, sem comunicação social livre e responsável, a liberdade é uma promessa oca».

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Não hesitamos: «opinião» - é mais do que isso, bem o sabemos todos/as,  a nosso ver «sabedoria» - que se pode estender a outros setores. Pelo que vamos sistematizando neste blogue apontamos a «cultura e as artes» - não podemos esquecer o papel que lhes cabe numa democracia exigente. Na qualidade de vida das populações. Daí que não nos cansemos de mostrar a importância de um SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA. Ao mesmo tempo que um SERVIÇO PÚBLICO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Ah, já estiveram juntos num mesmo Ministério no nosso País. Solução que é a de outros Países - sim dos mais desenvolvidos. Sem medos! Sabia disto Senhora Ministra da Cultura & Cª. (contestada)? E nestes processos  no âmbito da cultura e das artes também «não podemos ignorar o papel que cabe à sociedade civil» assinalado por António Ramalho Eanes.
 
 

terça-feira, 1 de julho de 2025

PARA ELEVARMOS A QUALIDADE DO DEBATE NA ESFERA DA CULTURA E DAS ARTES A TODOS OS NÍVEIS TERRITORIAIS | olhemos para outros ... | O QUE TEREMOS DE ANDAR PARA LÁ CHEGAR ! _ DAS OPÇÕES POLITICAS À CAPACIDADE ORGANIZATIVA ...

 

 

 Disponível aqui

De lá: 

 

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Começa assim: 

«This blog post was written for the Ontario Chamber of Commerce and was published on their website on April 30, 2025.
Written by Kadija de Paula, Senior Manager, Research, Impact and Evaluation, Toronto Arts Council and Toronto Arts Foundation.
Canada’s appeal as a destination for immigrants has grown steadily over the past decades. In 2021, over 8.3 million people, nearly a quarter (23%) of the population, were or had been landed immigrants or permanent residents (StatCan, 2022). Since then, the trend has continued, with over 469,000 immigrants admitted to Canada in 2022-2023.  
Toronto, Canada’s most culturally diverse city, welcomed the largest share of recent immigrants, with 29.5% of newcomers settling, according to Statistics Canada (2022). In 2021, nearly half of Toronto’s population were immigrants, with even higher proportions in some municipalities within the Toronto CMA, such as Markham, Richmond Hill, Mississauga, and Brampton. Recognizing how newcomer communities help to shape our city’s cultural, social and economic vitality, Toronto Arts Council (TAC) and Toronto Arts Foundation offer programs for Newcomer artists that connect them to the resources they need to flourish and contribute to the local economy. (...)».
 
 



sábado, 28 de junho de 2025

NUNO ARTUR SILVA |«Erros Meus»

 

SINOPSE

«Com Erros Meus apresenta-se a primeira recolha de éditos e inéditos dos últimos 40 anos. O livro está organizado por capítulos (12). Os capítulos correspondem mais a temas, motes ou motivos do que a épocas de escrita. A definição e o nome de cada capítulo partem quase sempre de textos escritos em tempos diferentes ou ao longo do tempo, em várias versões, sobre o mesmo tema ou variações dele. Cada capítulo pode juntar textos muito recentes com textos muito antigos. Pode acontecer parecerem textos antigos textos que são mais recentes. E vice-versa. Há muitos textos que ficaram de fora da escolha, há muitos textos que foram totalmente reescritos. Sem contrariar a autonomia de cada texto, que pode ser lido isoladamente, há unidades sequenciais ou narrativas. Cada capítulo é uma coleção de poemas de um livro independente inacabado. Os livros anteriormente editados agora aqui incluídos têm uma nova versão, não necessariamente definitiva (com uma exceção, As Passagens do Tempo, que está quase igual à primeira edição). A maior parte dos capítulos corresponde a escolhas de poemas de livros inéditos com o mesmo título de cada capítulo, que poderão, ou não, vir a ser publicados. Esta antologia é, portanto, uma coletânea de versos e prosas de livros futuros.». Saiba mais. 


DOS OUTROS | «Débat _ De la censure à l’autocensure : les difficultés du secteur culturel révélatrices du climat politique»

 

 
De acordo com o cartaz, o debate está a decorrer. Saiba mais. 
 Faz parte de ciclo mais amplo:
 

 

sexta-feira, 27 de junho de 2025

ACONTECEU | NO TNSJ HOUVE O LANÇAMENTO DA OBRA «CENÓGRAFOS, FIGURINISTAS E MARIONETISTAS» | e nós ao recordá-lo queremos celebrar os 80 anos de José Caldas ! | o mesmo que dizer celebrar Teatro ...

 

CONVITE 


«O Teatro Nacional São João e a Quinta Parede convidam para a sessão de lançamento de Cenógrafos, Figurinistas e Marionetistas, de José Caldas, no dia 14 de junho, sábado, às 16:00, no Salão Nobre do Teatro São João. 


José Caldas celebra 80 anos, 50 dos quais dedicados ao teatro, com o lançamento de um livro que mapeia o seu percurso e homenageia quem com ele trabalhou. Artista plural, que se desmultiplica em papéis tão diversos como os de encenador, dramaturgo, figurinista, cenógrafo, ator e até mesmo marionetista, é um exímio cultor de um teatro livre, multicultural e multietário. Cenógrafos, Figurinistas e Marionetistas dá conta da sua prática de miscigenação entre o clássico e o popular, entre Portugal e outros lugares (o Brasil, sempre), entre a literatura ou a poesia e a música. Profusamente ilustrado com desenhos de figurinos, maquetes de cenografia e fotografias dos espetáculos, contextualizados em depoimentos de quem com ele trabalhou, é tanto um livro de memórias como de descobertas. Sinaliza o contributo de José Caldas para a tessitura das transformações do teatro português no último meio século, indissociável do trabalho com inúmeros artistas de outras artes, nesta outra que as convoca todas. À socióloga Helena Santos, autora do prefácio, cabe a apresentação deste livro». 
 
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É um privilégio termos o José Caldas e apetece trazer para aqui tudo o que dele se viu. E o que com pena nossa não se viu.  Ai, como se recorda - veio-nos logo à memória - aquele VIDA INTIMA DE LAURA! Mas veja aqui  a vida cheia e fascinante de que estamos a falar  ... E como queremos digitalizar, digitalizar, assim o promete o GOVERNO, e nisso estamos com ele, Senhora Ministra da «Cultura & Cª (forçada).», marque território, e desenhe uma estratégia para a digitalização no âmbito da cultura e das artes. Em especial das «artes da DGARTES», e não desvalorize o projeto PALCOS  tantas vezes relançado e deixado cair. Por onde andará, quem dele saberá nos serviços? ... Não parta do zero; olhe para o existe em papel e para o que já nasceu digital; faça um levantamento das múltiplas «bases de dados» que proliferam por esse País fora; etc. etc. ... Ou seja, tratemos da MEMÓRIA com método rendibilizando investimentos feitos ... Públicos e privados. Ah, tudo isto demora tempo e ponderação. Profissionalismo. Como diria o nosso Nobel Saramago: «Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo».
 
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a (des)propósito 
 


quarta-feira, 25 de junho de 2025

SOBRE MOÇAMBIQUE | ENTREVISTA A NÃO PERDER | ONDE CADA PALAVRA CONTA |Mia Couto: «Como é que se muda um país e como é que se muda um país a partir da importação de modelos políticos esta configuração do Estado, da nação. Não basta o sonho. Quer dizer, é preciso sonhar, mas depois, de repente, é preciso acordar e perceber que há uma coisa chamada realidade, e a realidade é complexa»

 


 Excerto: «... Aquilo que acaba de descrever confirma que foram tempos de muito empenho, de muita intensidade e também de muita esperança. Passados este tempo todo, sente alguma desilusão perante e aquilo que é a realidade do país hoje?
Uma parte desse sonho que eu construí, que era um sonho de fazer, criar um país completamente diferente, um país em que houvesse justiça, que não houvesse corrupção, que não houvesse desigualdade, estava fundado num erro de natureza cultural, de concepção. Nós tivemos um pensamento muito simplificado, muito redutor do que era mudar um país. Como é que se muda um país e como é que se muda um país a partir da importação de modelos políticos esta configuração do Estado, da nação. Não basta o sonho. Quer dizer, é preciso sonhar, mas depois, de repente, é preciso acordar e perceber que há uma coisa chamada realidade, e a realidade é complexa. Há 28 povos diferentes [Em Moçambique], com línguas diferentes, com culturas diferentes. Há religiões diversas e, no princípio, nós atacámos não só as religiões formais, como a religião católica e a religião muçulmana, mas também atacámos aquilo que era a religiosidade profunda, mais antiga, africana, que une este país do Norte a Sul.(...)».