sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

CULTURA |TUDO POR BOAS DISCUSSÕES | não deixemos assim passar ao lado o artigo «A cultura, campo de batalha»| DE ANTÓNIO GUERREIRO NO JORNAL PÚBLICO

 

E trazemos, desde já, para aqui excerto 
a que nos sentimos muito
 afeiçoados no nosso afã em defesa 
do SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA:
 
«(...)Ela ilustra perfeitamente um dos mais persistentes lugares-comuns com que se defronta toda a política cultural, a não ser que ela se reduza a cuidar do património: a subversão artística (ou, pelo menos, o gasto em actividades que ocupam uns poucos e satisfazem uns tantos) realiza-se à custa da subvenção. Já o Dicionário das Ideias Feitas, de Flaubert, dava a seguinte definição para Literatura: “ocupação dos ociosos”; e para Artes: “São verdadeiramente inúteis, substituíveis por máquinas que fabricam mais rapidamente”.
A propósito dos subsídios à cultura (Oh, a cultura, tão oleada e deslizante que ela é! Mas isso é outra conversa: entrar por aí, agora, seria deitar fora o bebé com a água do banho), há um argumento, raramente evocado, que desfaz completamente o lugar-comum: não há hoje quase nenhuma actividade que não seja subvencionada pelo Estado, muito embora circule a triunfante ideia de que “subsidiodependentes” são os artistas, os actores e outras categorias de ociosos. A agricultura, a pecuária, a pesca, a floresta, os transportes, os combustíveis – tudo é subsidiado, tudo beneficia de elevados orçamentos de instituições estatais. Até a tourada, que uns reclamam que é cultura e outros que é um culto (para não parecer neutro, declaro que estou do lado dos que acham que é um culto da estetização do sacrifício e da morte de um animal, a que os “crentes” conferem uma dimensão mística) é directa e indirectamente subsidiada. (...)».


quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

CULTURA | DO LADO BOM PORTUGUÊS | Miguel Azguime, do Miso Music Portugal | UM ENCANTO OUVI-LO | NÃO PERCA !

 


 
É isso, temos quem ao falar  nos ensine de forma natural. E não farão parte do «meio cultural» em que todos se conhecem. Mas só ganhamos em conhecer. Uma riqueza, digamos, «bem guardada». É preciso descobri-la cada vez mais por mais gente. Como «escondidos» estarão programas televisivos. Não é a primeira vez que trazemos o MISO para o ELITÁRIO PARA TODOS. Outra vez:   

 

Mas terminemos assim: por aqui como tantas vezes o dizemos  DEFENDE-SE A DIVERSIDADE NA CULTURA E NAS ARTES. Aliás, como decorre da nossa Constituição. E isso implica SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA e as designadas INDÚSTRIAS  CULTURAIS E CRIATIVAS assentes na lógica do mercado. Valoriza-se o CLÁSSICO,  o MODERNO,  o CONTEMPORÂNEO ... (E será melhor não ressuscitar a «Alta Cultura» e a «Baixa Cultura», de há muito arredada do discurso institucional - mas ouvimos em conversa recente que a dicotomia continua enraizada ...). Ou seja, simplificando, «gostamos mais de tudo». Vamos da oferta do MISO à do HIP-HOP. Ah, e nisto tudo é essencial separar o AMADOR (a coisa amada) do PROFISSIONAL.Deve ser propósito que se consiga viver «da sua arte», sem descurar que se estude «um rendimento básico» para os nossos criadores. A grande sobra,  sem um PLANO PARA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DO PAÍS como acontece (ou devia acontecer) para os demais setores, dificilmente o PROGRESSO acontece. Adensando, chamando para um palco comum:

 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

AMANHÃ | 19 DEZ 2024 ÀS 18:30 EM LISBOA | HOMENAGEM A JOSÉ DIAS COELHO NA RUA COM O SEU NOME JUNTO À PLACA EVOCATIVA | 63 anos após o seu assassinato pela PIDE


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Zeca Afonso
homenageou pela canção
 
 
 
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PELO QUE SE VAI OUVINDO É POSSÍVEL QUE MUITOS SE REVEJAM NO ARTIGO DE OPINIÃO DE LUÍS CASTRO MENDES «ARTE ENCARCERADA» | «Cárcere ou cofre? Quarto de criada ou esconderijo? Ao ignorante que sou, talvez mero fariseu, mas devedor à Gulbenkian de algumas das melhores experiências musicais da minha vida, não deixou de fazer espécie o tratamento carceral infligido ao melhor que o CAM tem» |DEPOIS DOS ESCLARECIMENTOS COMO REAÇÃO AO ESCRITO SOA SEMPRE ESQUISITO QUANDO UMA OFERTA ARTÍSTICA PRECISA DE «MANUAL DE INSTRUÇÕES» | DIZEMOS POR AQUI COMO LEIGOS

 

 

 
 

PARA QUEM NÃO SAIBA | existe o «Centro de Informação Europa Criativa»

 

De lá:

«O Programa Europa Criativa 21-27

1. Caracterização Geral

O Programa Europa Criativa reúne acções de apoio aos sectores cultural e criativo europeus. Em consonância com os resultados da avaliação intercalar ocorrida em 2017, o novo Europa Criativa 21-27 baseia-se e dá continuidade à estrutura do anterior Programa.
Com um aumento orçamental de 50 % em comparação com o programa anterior (2014-2020), o Programa Europa Criativa investirá em acções destinadas a reforçar a diversidade cultural e a colmatar as necessidades e os desafios dos sectores cultural e criativo. As suas novidades pretendem contribuir para a recuperação dos sectores, permitindo-lhes intensificar os seus esforços para se tornarem mais digitais, mais ecológicos, mais resilientes e mais inclusivos. (...). Continue a ler.
 A I N D A

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

«PLAN DE IGUALDAD EN LA CULTURA»

 

«Carta de la Directora General

 La relación entre igualdad de género y cultura es bidireccional. Exige garantizar la participación equitativa de las mujeres en la cultura, eliminando barreras y visibilizando sus aportaciones, al tiempo que posiciona la cultura como vector de cambio, capaz de generar sentidos colectivos y transformar imaginarios, a través de su potencia simbólica. La igualdad de género no es únicamente una meta, es un enfoque fundamental para redefinir la cultura como un espacio que refleje la pluralidad y riqueza de nuestra sociedad. Es un compromiso que debe permear todas las acciones y decisiones, desde lo más cotidiano hasta lo estructural, como principio rector de nuestras políticas culturales. Desde esta perspectiva, abordar la igualdad de género desde los derechos culturales implica incorporar, de modo transversal, este enfoque en todas las dimensiones de la participación cultural, desde el acceso a la creación, pasando por la formación, la memoria y la propia toma de decisiones sobre políticas públicas. Este propósito requiere su adopción sistemática en el diseño, la implementación, el seguimiento y la evaluación de políticas, medidas normativas y programas presupuestarios. Este I Plan de Igualdad en la Cultura pretende materializar estos principios mediante acciones concretas que garanticen la efectividad de estos derechos.
 El presente Plan se articula en cuatro ámbitos: igualdad de oportunidades, visibilidad y reconocimiento, formación y conocimiento, y violencias machistas. Los tres primeros refuerzan líneas ya existentes, mientras el cuarto introduce un eje específico para garantizar entornos seguros y libres de violencias para las mujeres en la cultura. Además, el Plan integra un abordaje interseccional, reconociendo los múltiples factores de discriminación que padecen determinadas mujeres y colectivos en los contextos culturales. Este documento es el resultado del esfuerzo colectivo. Por ello, quiero dar las gracias a las personas que integran el Observatorio de Igualdad de Género en el Ámbito de la Cultura, a las mujeres y entidades participantes, a Pandora Mirabilia, y a las unidades, direcciones generales y organismos del Ministerio de Cultura, así como al equipo de la Dirección General de Derechos Culturales, cuyo esfuerzo y dedicación han sido fundamentales para su materialización. Esperamos que este I Plan de Igualdad en la Cultura se convierta en una herramienta colectiva útil para continuar avanzando en la igualdad en el ámbito de la cultura. Jazmín Beirak Ulanosky Directora General de Derechos Culturales» . 
 
Saiba mais via blog EM CADA ROSTO IGUALDADE:  

TAMBÉM QUEREMOS COMO ACONTECE EM ESPANHA | «Plano Para a Igualdade na Cultura»

 

 

INDÚSTRIAS CRIATIVAS | recorramos a blog de outros para nos ajudar a passar a ideia de que é preciso refletir o assunto no nosso País