quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA | Da contabilidade que não fez





No rescaldo da sua ida ao Parlamento o Secretário de Estado da Cultura deu uma entrevista ao Jornal de Letras de 27 de novembro. Nos tempos que correm a dúvida assalta: dar ou não dar importância ao que é dito. Muitos dirão que já não vale a pena. Compreendemos, mas pensamos de forma diferente, há coisas que não se podem deixar passar «em branco». É o caso do que está no excerto da entrevista   na imagem acima. Deve fazer parte do novo paradigma para a cultura por parte da Administração: na circunstância,  talvez  nova  abordagem para «subsidiodependente».

Pois é, mas o Senhor Secretário de Estado da Cultura esqueceu-se de referir o outro lado da sua contabilidade ( e a  base é conhecida - DEVE | HAVER ), ou seja, de referir o que se fez com aquele dinheiro. E como é Secretário de Estado da Cultura até lhe ficava bem mencionar que fizeram milagres! Podia usar linguagem mais técnica, claro, e falar da forma como cada euro que recebem se multiplica, por exemplo, por via do gratuito, que amplia o financiamento recebido, e porque, em regra, sabem gerir muito bem as suas companhias. Com muitas pode mesmo aprender-se. As tais «boas práticas».

 Mas vamos à contabilidade, ao outro lado do deve e do haver, ao destino das verbas referidas pelo Senhor Secretário de Estado, ou seja, ao SERVIÇO PÚBLICO garantido pelas companhias apoiadas ao longo dos anos. Nada melhor do que ver exactamente o que foi feito. Uma amostra com as seguintes:
http://www.teatroaberto.com/repertorio.php http://www.cendrev.com/espectaculos_historia.php



http://www.abarraca.com/index.php?option=com_barraca&view=ecos&Itemid=7
http://www.seivatrupe.pt/frames.htmlhttp://demo.tecascais.org/wordpress/?page_id=299http://www.teatro-da-rainha.com/REPORTORIO/reportorio-10-14.html#top
 
 
Para saber do Histotial  destas Companhias é só clicar: Cornucópia.Teatro Aberto ; CENDREV ;  A BARRACA ; TEC ; CTAlmada (arquivo);  Seiva Trupe ; Teatro da Rainha.
 
Que nos perdoem as restantes companhias por não fazermos aqui um link para a sua história, mas como ilustração pensamos que é suficinete.  A propósito, é óbvio que, em permanência, a DGARTES deveria proporcionar esta  informação. E houve projetos que o visavam. Que é feito deles ?  
Entretanto, faz sentido que se lembre como noutros tempos se olhou para as companhias mais antigas:
 
 
 
 
 
 
 


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