sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

DAVID LYNCH |o que logo nos veio à memória ao sabermos da sua morte:«Twin Peaks»





David Lynch morreu. A comunicação social
 informa-nos disso em tudo que é sitio. 
Para nos associarmos aos que enaltecem 
o seu trabalho, escolhemos o artigo que fala 
daquilo que  nos veio à memória logo que
 soubemos da triste notícia:

 Neste endereço

De lá: «(...) Em Twin Peaks, que chegou à RTP a 22 de Novembro de 1990, estava lá todo o Lynch. O bom, o mau e o vilão. Terror, surrealismo, o mundano da vida americana bebida com um bom café, um donut, um policial, o amor e uma fatia de tarte de cereja. Antes de Twin Peaks havia uma televisão e depois passou a existir outra, em que as possibilidades eram quase infinitas porque o cinema tinha encontrado uma morada naquela cidade do Nordeste Pacífico americano, em que havia tempo para ouvir o vento soprar nas árvores e as delongas para contemplar Audrey Horne (Sherlyn Fenn) a enrolar um pé de cereja com a língua. (...)». Corria-se para casa para não se perder o episódio. Custa que pessoas destas que fizeram parte da nossa aprendizagem sobre como olhar a cultura artística e a arte nos deixem. Por aqui há quem ainda tenha por perto o CD com a música da série. Qual «clássico»! Obrigado, David Lynch.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

PETIÇÃO | «Vimos requerer ao Governo a continuidade e concretização de um projeto de requalificação das antigas instalações da Manutenção Militar, Ala Norte, situadas na Freguesia do Beato, em Lisboa. Esta área, de cerca de 7 hectares e 15 edifícios, deve ser recuperada e reabilitada de forma a responder às prementes necessidades habitacionais, sociais, culturais e estudantis da cidade e do país» | PERSONALIDADES DA CULTURA ESTÃO NO GRUPO INICIAL DOS SUBSCRITORES | JUNTEMO-NOS! AOS QUE SE LHES SEGUEM

 

 
 
Começa assim: «
Os músicos Camané, Gisela João, Paulo Furtado (The Legendary Tigerman), Ricardo Ribeiro, Selma Uamusse, Tó Trips e Xana (Rádio Macau), os ilustradores André Carrilho, Cristina Sampaio, João Fazenda e Nuno Saraiva, as atrizes Inês Castel-Branco e Margarida Vila-Nova, os fotógrafos Augusto Brázio, Clara Azevedo e Mário Cruz e o musicólogo Rui Vieira Nery são alguns dos primeiros 53 subscritores da petição, que foi hoje colocada online. (...)».
Leia na integra.
 
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A PETIÇÃO

Pela Reconversão da Manutenção Militar Norte — “Bairro do Grilo”

AQUI




terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Ao «Novo secretário-geral do Governo»

 



 
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Acaba de chegar aos  nossos computadores que o novo secretário-geral do Governo tomou posse. Não resistimos, face ao que se leu na comunicação social, foi no Eco, e  no Diário da República:
- Senhor secretário-geral ponha nas suas prioridades a melhoria da produção legislativa - há orientações sobre isso na Administração Pública. Repare no texto do despacho acima. Ilustremos:
 Considerando que, nos termos do n.º 2 do artigo 5.º do anexo i do Decreto-Lei n.º 43-B/2024, de 2 de julho, o secretário-geral da Secretaria-Geral do Governo é nomeado e exonerado livremente pelo Primeiro-Ministro;
  Considerando que o provimento do cargo de secretário-geral da Secretaria-Geral do Governo é feito mediante despacho do Primeiro-Ministro, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 5.º do anexo i do Decreto-Lei n.º 43-B/2024, de 2 de julho:
 
- Perante o titulo da notícia, é um ponto de partida para que nos alertam nas Escolas de Gestão, porque pode ser um entrave ao sucesso da seleção (perdão, não há concurso no processo) e recrutamento. Bom, pode haver outras COMPENSAÇÕES (segundo lemos noutros meios de comunicação social o protagonista aqui em causa  estaria farto da condição de reformado e precisava de «sair do sofá»). Titulo no semanário Expresso abaixo. Assim, de repente, parece-nos que não chega como motivação para o lugar. Mas, quem sabe!, torna-se moda, e haverá voluntários em igualdade de circunstâncias, ou seja, que podem dispensar rendimentos, e ir ocupar lugares de direção na Administração. Tipo «voluntariado chique».  Mais, pode fazer parte da estratégia pública do ENVELHECIMENTO ATIVO - mas que dica esta!, do que nos fomos lembrar. 
 

Vai que estou farta de te ver sentado”: Costa Neves tinha a mulher ao lado no sofá quando Montenegro lhe ligou. Agora, é o secretário-geral

 - Olhando para as palavras do Senhor Primeiro Ministro, voltamos a insistir NO PERFIL EDUCACIONAL E PROFISSIONAL aqui em causa,e tendo como adquirido que NÃO É UM CARGO POLÍTICO. E qual é ele, qual é ? Mas o melhor é voltarmos a  post recente e esperar que alguém à volta do Senhor Secretário-geral do Governo lhe faça chegar as nossas apreensões. Naturalmente,  nas suas novas funções não vai descurar o envolvimento PARTICIPATIVO  e COLABORATIVO  do que o rodeia. E talvez até através da Secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros (onde estava/está o MC) alerte a Senhora Ministra da Cultura para uma nova postura quanto ao MEIO CULTURAL - veja este post. Por acaso estamos muito curiosos sobre a ORGÂNICA DA SECRETARIA-GERAL DO GOVERNO e ver como as artes vão nela habitar  - e aqui fica mais esta sugestão: Senhor Secretário-Geral do Governo, não se esqueça deste particular. É que a coisa já não funcionou  com a solução atual ...
 Mas voltemos, então, ao post anterior: Ai!, «A REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO ESTADO» ...

Para terminar, Senhor Secretário-Geral do Governo, obviamente que lhe desejamos Bom Trabalho a si e à sua EQUIPA que ainda não conhecemos na totalidade e de que também desconhecemos os PERFIS, e esperamos sinceramente que não esqueça a CULTURA E AS ARTES. Como demos a entender, em particular, é básico saber-se o que fica na «sua» Secretaria-geral; no Gabinete das Governantes; e em cada Organismo ... Quem avisa, amigo é! Pode crer. É que isto de alimentar um blogue do tipo ELITÁRIO  PARA TODOS obriga a que se esteja atento ao INSTITUCIONALIZADO, ao PRATICADO, ao que EMERGE ...  Sim, à LITERATURA SOBRE GESTÃO PÚBLICA, e em especial aos «BENCHMARKS»...
 


segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

NO TEMPO PRESENTE | Onde está a «criação» da Capital Portuguesa da Cultura?

Comecemos por afirmar que iniciativas tipo «CAPITAIS» fazem parte da vida cultural por esse mundo fora. Depois, seria de grande utilidade ter-se MEMÓRIA do que neste domínio foi existindo ao longo dos tempos no nosso País. Em termos  do institucionalizado e praticado. Necessariamente para cada CAPITAL o CONCEITO subjacente. Apenas para ilustração, voltemos a lembrar, já houve «Coimbra 2003 - Capital Nacional da Cultura».  Em seguida, que BRAGA atinja ao que se propõe:
 

Mas não desistimos de saber o que há muito indagamos: onde está a CRIAÇÃO DA CAPITAL PORTUGUESA DA CULTURA? Eventualmente, estaremos sozinhos nesta pergunta mas não vamos desistir até termos respostas.  Se alguém souber ... Factos: as Alternâncias não se questionam; as Alternativas têm outras prioridades.

 

 

 

domingo, 12 de janeiro de 2025

ANTÓNUO GUERREIRO SALVA-NOS DOS DIAS CIZENTOS DO TEMPO E DOS QUE NOS SÃO TRAZIDOS POR COLUNISTAS E COMENTADORES SOBRE CULTURA |A NÃO PERDER NO JORNAL PÚBLICO «A MINISTRA QUE VEIO DE MARTE»| de lá:«(...)No dia em que a ministra da Cultura, não na “ilustre Casa de Tormes”, mas num outro sítio (proponho uma conhecida casa “comum” no Regueirão dos Anjos, em Lisboa), vier declarar que percebeu que a guerra ao “meio cultural” não pode ser feita, e resulta numa coisa ridícula, a partir do Ministério da Cultura, e que por isso abandona o cargo para prosseguir a sua guerra por outros meios mais eficazes e mais legítimos, eu alisto-me nas suas hostes como soldado e nunca mais serei aqui visto».

 

também se pode explorar
 possibilidades «gratuitas»
 
Entretanto, passagens: «(...) E agora, a segunda parte da citação, que revela a autoria desta tomada de posição e o lugar estratégico — não a rua, mas uma ilustre casa — de onde emerge a sublevação: “Como ministra da Cultura, o meu compromisso é com o Portugal inteiro, não com grupos que, pelo seu acesso aos media, se julgam senhores da cultura em Portugal. Quero dizer isto, e de forma muito determinada e clara, não em Lisboa, ou apenas em Lisboa, mas também sobretudo aqui, na ilustre Casa de Tormes.”
(...)
O “meio cultural” não existe de outra maneira (em Portugal, em Espanha, em Itália, em todo o lado, apenas com ligeiras diferenças) e é porque existe um “meio cultural” que há um ministério da Cultura. Ser ao mesmo tempo ministra da Cultura e declarar guerra ao “meio” é uma impossibilidade lógica. Há, evidentemente, quem se afaste do “meio”, quem ache que só se retirando dele pode exercer bons ofícios culturais. Mas esses de modo nenhum se identificam com algo a que aqui chamo “bons ofícios culturais” e, para eles, mais ministra menos ministra, mais “meio” menos “meio”, tanto faz. A ministra bem pode argumentar que apenas declara guerra a um “certo” meio. Mas imediatamente o “meio” reconstitui a sua lógica porque não há “meio cultural” que não seja um campo de batalha, um terreno de luta.
É tão impossível ser ministra da Cultura e governar contra a lógica do “meio cultural”, como é impossível eu escrever o que aqui vai escrito subtraindo-me ao mesmo tempo à condição de quem, beneficiando do acesso aos media (ou, pelo menos ao medium que é este jornal), está incluído na categorização ministerial de “senhor da cultura”. Não é que isso me satisfaça, e às vezes até o tento contrariar fazendo “crítica cultural” (uma disciplina que, de resto, já caducou há muito tempo), mas a única maneira possível — e coerente — de fugir às desonras culturais era mudar de vida e de lugar. No dia em que a ministra da Cultura, não na “ilustre Casa de Tormes”, mas num outro sítio (proponho uma conhecida casa “comum” no Regueirão dos Anjos, em Lisboa), vier declarar que percebeu que a guerra ao “meio cultural” não pode ser feita, e resulta numa coisa ridícula, a partir do Ministério da Cultura, e que por isso abandona o cargo para prosseguir a sua guerra por outros meios mais eficazes e mais legítimos, eu alisto-me nas suas hostes como soldado e nunca mais serei aqui visto».


sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

DOCUMENTÁRIO |«Filhos do Meio»|11 JAN 2025 | 21:00| AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA | ALMADA

 



AMPLIANDO:
 REPETINDO:

11 DE JANEIRO 2025 (SÁBADO)

21h00 | Exibição do documentário «Filhos do Meio» no Auditório Fernando Lopes-Graça

Entrada livre com levantamento obrigatório de bilhetes no local, no dia do espetáculo, durante o horário da bilheteira do Auditório (10h00 – 13h00 | 14h30 – 18h00) e/ou uma hora antes do início da sessão. Saiba mais.


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Atualizado 



O PATRIMÓNIO DOCUMENTAL DAS EXTINTAS SECRETARIAS-GERAIS DOS MINISTÉRIOS | e não só ... | NA «CULTURA» EM ESPECIAL NA ESFERA DA DGARTES É PROBLEMA MAIOR

 

 
Começa assim: «Os bibliotecários e arquivistas manifestaram-se hoje preocupados com o futuro do património documental do Estado que era da competência das secretarias-gerais, entretanto extintas, e que passou para a DGLAB, sem que este organismo tenha essa competência de raiz.A preocupação vem expressa numa carta aberta da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação (BAD), dirigida ao primeiro-ministro, ao ministro da Presidência e à ministra da Cultura, com o intuito de suscitar "o interesse e o debate" sobre este problema, manifestando-se disponível para colaborar. (...)».
 
A CARTA ABERTA NA INTEGRA 
 
 

 
 
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Parabéns à BAD pela sua Tomada de Posição. Aproveitemos a boleia para voltar a este assunto no que à Secretaria de Estado da Cultura/Ministério da Cultura diz respeito - para lá da Secretaria-Geral que já não tinha (está/estava na da Presidência do Conselho de Ministros) e que se saiba aquando da «fusão» o assunto não foi precavido. Mas a questão do arquivo documental na «cultura» é problema maior. Em especial no universo passado do que hoje é a Direção-Geral das Artes. E para o presente e o futuro como se tem alertado não se antecipa nada de substancialmente diferente.  Impõe-se uma taskforce para trabalhar esta realidade. Precisamos de «memória» organizada, as Políticas Públicas para a Cultura não a podem dispensar. Como sinal, bastava olhar para os estudantes que contactam o Elitário Para Todos a pedir informação levados a isso pelo conteúdo de posts ...E entra «pelos olhos adentro» que  ação governamental nas artes não tem a mínima ideia do que aconteceu ao longo dos tempos. Ilustremos: que impacto teve na RTCP a rede de CENTROS CULTURAIS havida?; ou até, mais recente, o PROGRAMA TERRITÓRIO ARTES; ou o PROJETO PALCOS; ou o PROGRAMA OPERACIONAL DE CULTURA (POC); ou os CRAEs - Centros regionais das artes do espetáculo; ou  ...