terça-feira, 30 de dezembro de 2025

«O ciclo "Uma Cinemateca em Chamas – História de Projeção e Projecionistas" inaugura a programação de 2026 com mais de sessenta filmes em suporte original, uma exposição documental e sessões comentadas que destacam o papel técnico e humano na sala escura»

 

 
De lá: «A Cinemateca Portuguesa inicia o novo ano com uma ofensiva contra a desmaterialização digital do cinema. Através do ciclo "Uma Cinemateca em Chamas – História de Projeção e Projecionistas", a instituição da Rua Barata Salgueiro dedica o mês de janeiro à celebração da película e dos profissionais que, a partir da cabine, operam a magia das imagens em movimento. Com mais de sessenta sessões, a iniciativa foca-se na experiência física do espetador e na preservação das técnicas tradicionais de exibição, numa altura em que a figura do projecionista foi largamente substituída por processos automatizados no circuito comercial.Abrangendo diversas latitudes e épocas, o programa inclui desde as primeiras experiências dos irmãos Lumière até à estética das sessões de exploração do século XXI. Entre os destaques figuram obras projetadas nos seus formatos nativos, como "The Purple Rose of Cairo", de Woody Allen, e os dois volumes de "Gremlins", de Joe Dante, ambos em 35 mm. (...)».
 
A Programação 

 
 

sábado, 27 de dezembro de 2025

O QUE PARECE CERTO É QUE NÃO VAI SER UM MUSEU | mas falta saber o resto - e que resto ! - de uma Decisão Governamental em torno da Coleção de Arte Contemporânea do Estado para o que foi adquirido à Fundação Ellipse um espaço por «3,45 milhões de euros» «resultando numa poupança anual de 660 mil euros»

 

 
 Captura  de trabalho exibido no telejornal de 26 DEZ 2025 

Na Fundação Ellipse. Sede do Centro Cace vai ser em Cascais

A Coleção de Arte Contemporânea do Estado vai ter um local pa

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Apanhamos a notícia da imagem já o telejornal decorria, e de repente pensámos que se estavam a referir ao espetáculo recente em Almada com a grande Maria Rueff: 
 

Quem viu certamente se recorda (mas  lembremos do que escrevemos neste blogue)  o que nos veio à memória:  os «contentores»que aparecem em Palco impuseram-se ao olharmos os que a Senhora Governante «visitou» e nos são revelados pela imagem  acima.
 
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Bom, olhemos o assunto na sua globalidade, e comecemos por dizer   que estamos «perdidos», mas parece que não estamos sozinhos pelo que  comunicação social nos informa. Aguardamos que os NOSSOS CONCIDADÃOS - que os temos - que percebem das Políticas Públicas à luz do que deve ser lido o assunto nos ajudem a compreender. Venham artigos (muitos) de opinião. Não nos deixem desamparados. Mostrem que nos falta qualidade mas ela é possível. Agora para os já igualmente interessados, e outros potenciais,  talvez lhes interesse:
 
online - aqui
 lá, perguntas em aberto que
 tem de ter resposta, obviamente

  
 
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Para terminar com alguma «graça», e dado o ênfase dada à coisa, que vimos e ouvimos na televisão, por parte da Senhora Governante quanto à «poupança anual», qual responsável pela «tesouraria»: é de não esquecer que o encargo da aquisição tem de «ser amortizado». Em termos da gestão pública em uso: em quantos anos vai ser? É para seguirmos «a contabilidade» da Senhora Ministra. Obrigado Maria Rueff pelo que faz para não nos esquecermos de rir - mesmo que apeteça chorar ... No caso «odiamo-nos» ao  procurarmos «argumentos risíveis» ..., talvez não sejam, dado o «estado da arte» em que se encontra a nossa Gestão Pública. 
 
 
 
 


O MINISTÉRIO DA CULTURA AINDA QUE EM «PART TIME» PODE FICAR EM SILÊNCIO ? | A CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA PODE FICAR EM SILÊNCIO? | é sobre a «Plataforma Revólver» ...

 

 
 O artigo da imagem é longo. Mas merece que seja lido com atenção: por profissionais das matérias; por «públicos» interessados na oferta cultural; e naturalmente pelos PODERES INSTITUCIONAIS. Na circunstância, o Ministério da Cultura& C.ª (ou seja, onde a Governante tem de prosseguir a «versatilidade» que aconselha  e repartir-se pelas partes - cultura, juventude, desporto, e a não esquecer a igualdade a que não foi dada visibilidade na designação). Mas há que não esquecer a Câmara Municipal de Lisboa, não se pode ignorar que o Projeto está sediado na Capital. Basta olhar para a passagem seguinte para se exigir que as governações da ADMINISTRAÇÃO CENTRAL bem como a MUNICIPAL _ LISBOA não podem ficar como diz o POVO a «assobiar para o ar» ...
 Então o excerto de entre os muitos  que podiam ser escolhidos:
 
«(...)   Explico: a Plataforma Revólver desenvolveu durante duas décadas um projecto reconhecido internacionalmente de programação de exposições, residências artísticas e ateliers de arte contemporânea, excepcionalmente bem sucedido [todos o sabemos], sem que a DGArtes — ao longo de diversos processos de candidatura para apoio financeiro à programação, tenha valorizado/ percebido o valor do projecto também como estrutura social de resistência e oposição à gentrificação e especulação imobiliária que assola a cidade de Lisboa. A Plataforma Revólver era o local onde convergiam emoção da arte e a resistência à crescente transformação do Bairro de S.Paulo em espaços turísticos ou de restauração, numa economia baseada em turismo — que a DGArtes tem conseguido ignorar. (...).
 
 
 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

ACONTECEU | «Apresentação do Livro Branco sobre Inteligência Artificial aplicada ao Jornalismo» | NA GULBENKIAN

  

 
de lá:
 

Foi «apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian o Livro Branco sobre Inteligência Artificial aplicada ao Jornalismo, resultado do primeiro estudo de âmbito nacional dedicado a avaliar a adoção de Inteligência Artificial nos media portugueses, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian através do European Media and Information Fund,

A obra pretende servir de base para a formulação de políticas públicas e estratégias editoriais que garantam que a integração da IA nas redações portuguesas decorre de forma ética, transparente e orientada para o interesse público.

Com colaboração da Universidade da Beira Interior (UBI), o projeto foi coordenado pela Universidade NOVA de Lisboa e contou também com a Universidade do Minho, a Universidade Católica Portuguesa, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Universidade Europeia, a Universidade de Coimbra, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Brasil) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Brasil)».


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Sobre o livro
- na Plataforma Comunidade Cultura e Arte - leia aqui
-  na Plataforma SAPO - leia aqui

 


segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

A «CULTURA» NO PROCESSO ELEITORAL EM CURSO |diz o Candidato Presidencial António Filipe: «a cul­tura, para mim, não é o sal da de­mo­cracia é o pró­prio cerne da de­mo­cracia»

 














 
 
 
 
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 De lá: «(...) Só pela DECLARAÇÃO DE CANDIDATURA já está justificado que ANTÓNIO FILIPE se apresente à ELEIÇÃO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Avalie por si. Chegamos ao fim e a grande sobra: um texto inteiro que nos enche, onde nada se atropela, que nos faz o retrato do que temos e do que temos direito a ambicionar. De forma inteligente, e atrevemo-nos a dizer com momentos de manifesta beleza. E disso precisamos.   Os grandes problemas que nos rodeiam, as aspirações que nos movem ou devem ser horizonte, ali estão ... E a CULTURA como parte do todo com espaço digno abordada em diferentes valências e não como adorno. Passagens (os destaques são nossos): 
 
«(...) Não é por acaso que o primeiro ato público desta candidatura ocorre nesta bonita sala da Voz do Operário, nesta coletividade centenária de que sou sócio há mais de 30 anos, construída pelo movimento operário no século XIX, mantida em atividade apesar das perseguições policiais nos 48 anos da ditadura fascista, realidade viva e vibrante do movimento associativo da cidade de Lisboa neste século XXI, e que mantém orgulhosamente neste salão a nobre consigna “trabalhadores uni-vos”. 
A Voz do Operário é a nossa voz e esta candidatura será a voz dos anseios de todos os trabalhadores, a voz de todos os que criam a riqueza e não usufruem dela, a voz de todos os que nunca desistem de lutar pela sociedade livre, justa e solidária a que alude o artigo 1.º da Constituição da República. (...)
  
A direita controla hoje todos os órgãos de soberania.
 
Dispõe de uma ampla maioria na Assembleia da República que dá suporte a um Governo apostado em levar por diante uma agenda reacionária de afronta à Constituição, de ataque aos direitos dos trabalhadores, de privatização dos serviços públicos e do que resta do setor empresarial público, de degradação do Serviço Nacional de Saúde e da escola pública, de privatização e assalto aos recursos da Segurança Social, de desprezo pela cultura e pelo associativismo. (...).
 
 A defesa da democracia contra o fascismo faz-se com políticas que venham de encontro às justas aspirações das populações, que promovam a justiça social contra as iniquidades, que promovam os justos salários contra os lucros injustificados, que promovam as liberdades contra o autoritarismo, que promovam a educação pública contra a desinformação, que promovam a cultura contra a boçalidade, que promovam a ciência contra o obscurantismo. (...).
 
É a candidatura que defende firmemente os direitos de todos os trabalhadores, os nacionais e os imigrantes, a justa repartição da riqueza, a melhoria dos serviços públicos, a promoção da ciência e da cultura, a preservação dos recursos naturais e ambientais e o desenvolvimento do País. (...)».