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ELITÁRIO PARA TODOS
sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
NO DIA 19 DE DEZEMBRO DE 1961 | «(...)Eu esperei por ele à hora marcada, eram oito da noite, numa transversal à Rua dos Lusíadas. Ele não apareceu. Eu fiz aquilo a que se chamava a hora do recurso. Fui dar uma volta, o mais larga possível e uma hora depois estava à espera. Não apareceu. Era o José Dias Coelho. Foi assassinado quando vinha ao meu encontro, na Rua da Creche. O que só soubemos muito mais tarde, muitos dias – três, quatro, cinco dias mais tarde, uma semana. A morte desceu à rua [referência a "A Morte Saiu à Rua", de Zeca Afonso] foi um episódio muito marcante, porque aquele camarada que eu estava à espera, que não tinha nome, tinha um pseudónimo, vim a saber que era um homem como o José Dias Coelho - um escultor, um artista enorme e um homem ainda mais enorme do que artista. E que foi assassinado quando vinha ao meu encontro. (...)»| TESTEMUNHO DEIXADO POR SÉRGIO RIBEIRO QUE TAMBÉM JÁ NÃO ESTÁ ENTRE NÓS
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2025
«EL DISCRETO ENCANTO DE LA BURGUESIA» | a propósito dos «pobres» ...
Os Thevenot e um embaixador vão jantar a casa dos Sénechal, mas enganam-se na data do convite. Vão então a um restaurante, onde também não comem devido à morte súbita do dono. Os Sénechal reiteram o convite para jantar, mas uma súbita vontade de fazer amor obriga a que cheguem atrasados e falhem novamente a refeição. Pelo meio, diversos episódios sucedem: o sonho do sargento, o assassínio de um moribundo por um bispo, a interrupção por misteriosos intrusos ou gangsters. O humor do efeito de repetição acaba por se transformar num angustiante jogo de massacre. À altura da estreia, Robert Benayoun escreveu na Positif que “Buñuel é o único realizador no mundo de quem se pode dizer que cada novo filme é sempre o melhor”. O CHARME DISCRETO DA BURGUESIA é uma fabulosa e virulenta sátira à burguesia. Daqui
Esta edição é mais uma contribuição para a comemoração dos 150 Anos do Nascimento de Raul Brandão. Esta edição mereceu uma classificação de 5 Estrelas ao crítico literário e escritor Pedro mexia no Jornal Expresso». Saiba mais.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
MECENATO CULTURAL | fomos inundados de «alertas» que nos falavam de «novo regime» mas afinal era «revisão», e parece que não é apenas sobre o «cultural» também envolve o «desporto» ... | SERÁ QUE A MONTANHA ... | MAS NÓS SÓ PEDIMOS PARA FAZEREM UM ESTUDO COMO VEM NOS LIVROS AINDA QUE NÃO TENHAM DITO «PELA PRIMEIRA VEZ» ... |EM PARTICULAR A PERGUNTA: O QUE FAZ TITULO NUNCA ACONTECEU?
20 julho 2025 - OUTRA VEZ O «MECENATO CULTURAL» !
Agora, terminemos como já o fizemos:
terça-feira, 16 de dezembro de 2025
SE APRECIA OS «CAHIERS DU CINEMA» E «ALMODÓVAR» | e não deu pela publicação ...
2025
«Date de parution en kiosques : 28 novembre 2025
C’est à la fin des années 1970 que la figure d’Almodóvar est apparue à Madrid, dans l’après franquisme, en pleine movida, mouvement de libération effréné des corps et des esprits, après des décennies de répression. Même si ses premiers longs-métrages sont sortis en décalage, les films d’Almodóvar sont déjà très présents en France, dans les années 1980. À l’époque, il est essentiellement considéré comme un cinéaste intéressant, symptomatique, assez foutraque, mais la critique ne le prend pas encore très au sérieux. Les années 1990 vont être, de ce point de vue, un tournant. En particulier, parce qu’Almodóvar commence à diversifier son cinéma et à s’attaquer à des sujets plus graves, laissant peu à peu de côté, sans l’abandonner totalement, son image de cinéaste underground et joyeusement bariolé, au profit d’une maturité croissante. C’est justement à ce moment-là que les Cahiers, jusque-là peu convaincus, commencent sérieusement à s’intéresser à lui. À partir de Femmes au bord de la crise de nerfs et surtout Talons aiguilles, Pedro Almodóvar devient un cinéaste majeur pour la revue qui ne cessera plus, jusqu’à aujourd’hui, de le défendre, quelle que soit l’équipe de rédaction. (...)». Mais.







