sexta-feira, 7 de novembro de 2025

CANDIDATOS PRESIDENCIAIS | é sobre «apoiantes» tentando-se algum «humor» porque isto tem de se levar com alegria, mesmo que apeteça «chorar» ...

 

se quiser engrossar os apoiantes
é ir ao site da Candidatura de
António Filipe - neste endereço. 


 

 Ocorreu-nos divulgar os APOIOS
 acima publicados no AVANTE! 
ao vermos os Apoios abaixo 
no semanário Expresso.
Será que o «critério editorial»
está em «prováveis»
 e «improváveis»?  
Ah, é verdade, tentamos
«ler tudo» e talvez por isso pensemos
que os problemas por que passa a «Impresa»
também andem por aqui ... 


 

 

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Aproveitando esta ocasião, se visitar
o site de António Filipe leia
 aquela, a nosso ver, magnifica
DECLARAÇÃO
 de Candidatura 
 
 
 
Ainda, hoje António Filipe vai estar
na Grande Entrevista de Vítor Gonçalves
 
 
 
 

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL | DO ENCONTRO PROMOVIDO PELA SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES _ o titulo de artigo «Autores "ameaçados" e preocupados com o futuro» | E O MINISTÉRIO DA CULTURA & C.ª O QUE IRÁ FAZER? | NÃO CHEGA CRIAR UM «GRUPO DE TRABALHO» | PRECISAMOS DE SERVIÇOS PERMANENTES CONTINUADOS E SISTEMÁTICOS OU SEJA UM MINISTÉRIO DIGNO DESSE NOME ...

 


Leitor do Elitário Para Todos fez-nos chegar
 o recorte acima - é do Correio da Manhã
de hoje - 6 nov 2025 
 
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e veio-nos à memória, de França:«La stratégie 
du ministère pour des intelligences
 artificielles culturelles
 et responsables»
 
 
 
« (...) Le ministère de la Culture publie sa stratégie d’action pour une intelligence artificielle culturelle, responsable et souveraine. 
Cette stratégie répond à une ambition claire : promouvoir un écosystème compétitif, responsable et respectueux des créateurs, protecteur de l’intégrité de l’information produite par les médias et les journalistes, et représentatif de la richesse linguistique et de l’héritage culturel de la France. Un écosystème qui se doit également d’être exemplaire en matière d’impact écologique, en adoptant des usages raisonnés et frugaux de ces technologies. 

 (...)»
 
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Entretanto, hoje aconteceu, como  sempre 
«em cima do acontecimento»:
 Fórum TSF: democracia, redes sociais e inteligência artificial

  
Para Todos!  
  aqui
 

terça-feira, 4 de novembro de 2025

AINDA O TEATRO DA RAINHA PORQUE CELEBRA «40 ANOS» ...

 


mas sublinhemos já, uma vez mais, para  dizer 
do valor que é ler o Teatro da Rainha
 -  prazer e inteligência intemporais - 
 

«O Teatro da Rainha faz 40 anos. E está a celebrá-los, isto é, a percorrer através de material fotográfico revelador o que realizou. Não é apenas um acto de memória, mas vivificar – o momento de olhar de quem especta – uma actualidade dos espectáculos, uma projecção destes num presente dos observadores que é, como sabemos, sempre a fugir – tudo é imediata memória. O tempo não pára mesmo que no teatro o paremos, não só nos “silêncios”, nas “pausas” e nas didascálias que dizem “um tempo”, mas porque suspendemos o fluxo na ampulheta da eternidade para evidenciar nos acontecimentos cénicos as suas interacções sociais e nelas o que sejam opressões escondidas e outras monstruosidades do humano mas, em contracorrente, realizando a festa com as armas do humor dos autores, dos actores e jogo dos seus corpos, da encenação: a festa do prazer estético, da beleza que existe também no que é feio, oculto e imperfeito – o tempo que vivemos é realmente tragicómico, a tragédia multiplica-se numa metástase contínua de violências sem limite e o entretenimento, dominante, adocica e mascara tudo de modo avassalador. Há sempre uma anedota a contar, uma pitada de óbvio a exaltar.

A impotência chama-se Ocidente.
No caso desta mostra fotográfica, aqui, na Casa Antero, pomos em dia o que fizemos no Beco do Forno, beco de muitas estradas polémicas. Esta Casa é um Centro Cultural, um espaço de convívio, de cumplicidades e por certo de crítica conspirativa, da arte de maldizer que redime as almas.  Convosco, nesta parede acolhedora, está Cervantes (o criador do Quixote), Molière (que diagnosticou a hipocrisia dos Tartufos desta vida e dos mentirosos em geral, Goldoni tem o seu Bugiardo), Karl Valentin (que inspirou com o seu cabaret blagueur o dramaturgo Bertolt Brecht) e o próprio Brecht que, através do seu alter-ego “Senhor Keuner”, introduziu nos espíritos (des)atentos dos seus leitores uma versão maliciosa e subtil da introspecção dialéctica, elevando a ingenuidade a método. (...)».

 

EM BREVE NO TEATRO DA RAINHA |«Orfãos»

 

 
 
«(...)  Até onde estaria disposto a ir na defesa de um familiar? Este podia ser o mote de Órfãos, peça de Dennis Kelly que, desde a estreia em 2009, nunca mais deixou de ser encenada um pouco por todo o mundo. A criação que o Teatro da Rainha traz agora ao público português, com tradução e encenação de Henrique Fialho, reforça a questão inicial buscando desmontar a lógica do “nós ou eles”, do “quem conhecemos contra quem não conhecemos”, das “pessoas de bem vs. pessoas de mal”.

(...)A entrada em cena de Liam é o motor de arranque de uma discussão sobre a volatilidade dos laços familiares, as fracturas sociais, a criminalidade, o aborto, os efeitos da imigração, o racismo, a tortura, a alienação da consciência moral e dos valores que a sustentam. Tal como o título indica, estamos perante um objecto em que o desamparo e o abandono, temperados com humor negro tipicamente britânico, são marcas essenciais».

 

 

domingo, 2 de novembro de 2025

NÃO HÁ «A GERAÇÃO DEPOIS DO 25 ABRIL», HAVERÁ VÁRIAS GERAÇÕES | como se ouvem umas às outras, eis uma das questões ... | ANTEVEMOS QUE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) vai ter papel na coisa ...

 

 
onde se ouve sobre «mecenato cultural», isto ou equivalente: «(...)nem temos um sistema de mecenato (...) e sabemos dos diferentes lugares institucionais por onde passou a «Comissária», a que se acrescenta o que se pode ler nesta revista:


 
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Parece ser uma máxima do Evangelho que ouvimos desde pequenos: «A QUEM MUITO É DADO, MUITO SERÁ EXIGIDO» - segundo a IA é.   E será isto que pensando bem organiza este post.
 
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O começo: estávamos nós a «tentar esquecer» as palavras da Senhora Governante da Cultura ilustradas pelo que se reproduz, uma vez mais,  no início deste post quando ouvimos a Comissária-Geral de Portugal na Expo Osaka 25, na TSF em Programa de que muito gostamos, e já o dissemos no Elitário Para Todos -  «A Escuta do Mundo». E demos connosco a procurar saber mais sobre as suas biografias. Uma nasceu em 1975, 50 anos; outra em 1989, 36 anos. E são MULHERES, e  alegra-nos que ocupem e tenham ocupado lugares que tradicionalmente eram para homens. Sim, até somos a favor da discriminação positiva, embora também não embandeiremos em arco com quotas - mas tem de ser...  Não temos dúvidas que reconhecerão que é uma «conquista de abril» de homens e mulheres.
Então o que nos está verdadeiramente a incomodar? A resposta: é a falta de verdade, condescendemos para não entupir o diálogo, de rigor,  no discurso daquelas protagonistas. Apetece pugnar por uma «Indústria de Polígrafos». Ou talvez nem seja necessário, pode ser que o desenvolvimento da Inteligência Artificial,  a continuar a verificar-se o ritmo de hoje, permita confrontar «verdades» cada vez de maneira mais competente. Afinal, parece que os «FACTOS ALTERNATIVOS» existem ... Não são apenas estes casos que nos levam a concluir que dentro da geração depois de 25 de abril, ou à volta disso, há estratos sociais/profissionais - figuras -   que parecem beneficiar de uma certa «impunidade» e simplesmente «dizem» no Espaço Público ... Lá terão as suas fontes, ou será de «estaca e ouvido»?  Ilustremos: o investimento na cultura (alturas houve que se negava a palavra «apoios») tem uma história que nega as palavras da Senhora Governante, e defendemos de há muito que deve haver balanços  - avance Senhora Ministra na produção de MEMÓRIA - para se saber quem progrediu e quem regrediu ... e se houve aquilo que a Senhora Governante descreve quem foram os autores.  A propósito, apenas mais esta nota: houve período em que pelo Fundo de Fomento Cultural no que aos «apoios» dizia respeito se cobria Projetos que tinham sido objeto de APRECIAÇÃO pelos JÚRIS da DGARTES ou organismos que a antecederam, e tudo devidamente articulado com quem tinha a responsabilidade no processo e até publicado em DR ... Assinalando o que se conclui como fundamental, havia identidade de cada uma daquelas organizações. Hoje  DGARTES e FFC o que as distingue? Alô Senhor Ministro das «Reformas» ...
Agora, sobre o MECENATO. Acreditamos que cada um com suporte nas experiências de outros - de lá de fora, pois claro ... - que conhece defenda outras propostas.  Dizer sistema, tecnicamente, será um pouco exagerado, mas nós temos o «nosso SISTEMA». Contudo parece-nos, face ao que ouvimos e lemos, que há uma falha de partida: MECENATO que é MECENATO  não espera contrapartidas «financeiras» ou equivalentes ... Mais, olhemos para o novo conceito de DESENVOLVIMENTO, voltando à «nossa fórmula»:
E nada disto pode ser refletido sem se convocar o SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA que aliás em dado momento pairou no Programa da TSF  ... e até captamos «alguma tensão» nessa ocasião  ...
 
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Mas o que nos convoca aqui com estes casos tidos como alvo, mas são ilustração, é este questionamento: para quem nomeadamente da sua geração falam estas protagonistas? Como entenderia «o povão»  caso com isso contactasse o que nos dizem sobre não verem televisão, não terem redes sociais, mudarem com facilidade de lugares para trabalhar, sugerirem hobbies que se nos afiguram caros e precisam de  casas para tal, assunção de mecanismos pouco transparentes norteados por proximidades ... Interrogamo-nos se não será este ambiente real ou apercebido que leva aos resultados eleitorais com que estamos confrontados ... Serão as «bolhas» de vivência de que se vem falando? Dá ideia que estão longe do POVO. E lembramos a frase de Lula da Silva quando dizia que era «formado em Povo Brasileiro». Mas deixemos o pessimismo de lado, e peguemos no que se acompanhou nas Eleições Autárquicas de Lisboa -   da CDU -  que se seguiram de perto. Luminosas! Com candidatos/as onde as mulheres pontuavam e jovens. E pareciam estar «formadas/os em POVO LISBOETA». Os Eleitos/as:
 
 
O que nos alegra, mesmo, e comprova a nossa leitura: esta gente, gente, não para, e o PROCESSO CONTINUA - vinha de trás, engrossou durante as eleições, e aí estão a continuar  enquanto houver estrada para andar ...
 
 
 
Em síntese, e há sempre a tentação
 de fazer «sumário»: não há a Geração depois 
do 25 de Abril, há DIFERENTES GERAÇÕES! 
 

 

NA PERFORMA 2025|«(...)»through olfactory holograms: steamed rice, diesel, cardboard, ozone. (...)»

 


 Raimundas MalašauskasWalking Tour: Raimundas Malašauskas