quinta-feira, 30 de julho de 2020

PARECE QUE É DESTA | Governo anuncia linhas de apoio para a Cultura na sequência dos «milhões» prometidos lá atrás | MAS SE PROCURA CLAREZA ESQUEÇA





Entretanto, procurámos e encontrámos no Portal do Governo o DOCUMENTO INSTITUCIONAL  do anúncio:



Numa primeira leitura, é um documento fraco, onde procuram tocar tudo, mas onde muitos não encontrarão o que procuram. Vamos desde as «medidas sociais» que agora são assumidas quando  a Ministra da Cultura sempre as «chutou» para outros, até à falta de resposta  a situações como a vivida pelo CENDREV. Misturam a resposta imediata «à fome» com estudos de mapeamento que apontam para dois anos, esquecendo que o problema tem a ver com a refundação de serviços ... Bom, mas como temos escrito, sem perdermos o sentido estratégico das coisas, o sentido critico, aproveite-se o que vem à rede ... De contrário, a prazo, o sector ainda ficará menor.


 

A Ministra da Cultura pode dizer tudo o que lhe vem à boca?





Quando pensávamos que já tinha atingido o seu limite, a Ministra da Cultura volta a surpreender: a maneira como continua a responder aos jornalistas (na sequência do drink), com o devido respeito, já roça a grosseria... Na circunstância, os jornalistas não precisam de quem os defenda. Em vez disso ficámos a pensar: se fala daquela maneira com os jornalistas, como não será com os trabalhadores do «inexistente Ministério da Cultura»? Por acaso já nos tinham chegado uns «incidentes»,  mas achámos que era exagero ... E vai daí, é capaz de ser verdade ... Ai daquele que colocar uma pedra (areia que seja) nos  caminhos e momentos que desenhou para si..., parece podermos concluir. 
Vimos «o diálogo» num dos jornais da SIC notícias, e capta-se uma impunidade na postura da Ministra que - esperamos que estejamos a exagerar devido a sensibilidade maior fruto dos tempos que correm - assusta.
Imagine-se  a Equipa da Saúde a responder com aquele tom às perguntas, e  mais perguntas, ( e algumas para as quais há informação disponível), com que diariamente são «massacrados»... Talvez a Ministra da Cultura possa «estagiar»  com os colegas ...
Quanto à pergunta se deve demitir-se, qual a novidade ?, dizemos nós, muitos já mostraram que sim:  não tem condições para continuar Ministra. Se calhar, ainda que no País, a Governante continua a não seguir a Comunicação Social ... O «diálogo»:


CENA.STE |«Medidas para o sector das artes do espectáculo e do audiovisual»






terça-feira, 28 de julho de 2020

NO ESPAÇO PÚBLICO | TIPO CONSULTORES «PRO BONO» (3) |CRÍTICO DE ARTE | Nuno Crespo | «De que é feita uma coleção?»


NOS JARDINS DO MUSEU DE ARTE ANTIGA COM VISTA SOBRE O TEJO | um «drink» de fim de tarde ...




No Museu de Arte Antiga, a ministra anunciou um reforço de verbas para a arte contemporânea


Estado comprou 65 novas obras este ano. A comissão de aquisições terá 650 mil euros para fazer compras em 2021.
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Soubemos da Agenda da Governante da Cultura de ontem para o fim da tarde pelo jornal Público (donde o que atrás se mostra) e por uma das televisões (talvez tenha sido a SIC) e  dava ideia que tudo tinha sido feito para que fosse um «momento institucional feliz». Mas não há maneira de acertarem, há sempre coisas «intragáveis»: de entre elas a maneira como se lida com «os orçamentos». Quem não sabe do assunto continua a não saber. E continuamos a interrogarmo-nos, por exemplo, sobre o processo que é seguido para dimensionar os MONTANTES. E também se é levado a pensar que de nada vale o próximo ORÇAMENTO DO ESTADO -  tudo já está definido ( e por isso é prometido) pela Senhora Governante da Cultura. Parece que de nada valeu a passagem pelo «Orçamento Participativo», e nem percebem que no século XXI todo  o orçamento deve ser participativo. Para isso aponta, nomeadamente, a ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS que não há maneira de se ver, verdadeiramente. E muito menos na Cultura, matéria onde no passado se «deram cartas». Mas ontem o desconforto que fere veio quando a Ministra depois de louvar o que estava a acontecer - ou seja, depois de se autoparabenizar -  ao ser interrogada sobre profissionais da cultura que recorriam a bancos alimentares respondeu que não estava ali para falar disso e   convidava os presentes para o « drink de fim de tarde» que se seguia ...Do género: se não têm pão, venham aos drinks de fim de tarde ...  Boa tarde, tristeza.

TERESA GAFEIRA |«A importância do Festival de Almada»



TATE |«VINTAGE EXHIBITON POSTERS»






segunda-feira, 27 de julho de 2020

MIGUEL SOARES | «Precariedade, concursos, COVID-19 e a urgência de um Serviço Público de Cultura»







FREDERICO DUARTE | «Perguntas essenciais sobre museus, design e democracia em Lisboa»




Termina assim: «(...) Como concordarão as directoras do Museu do Aljube e do MUDE, a crítica, o debate e o escrutínio são as melhores formas de reforçar a esfera pública e a democracia das nossas instituições. Convido-as então a contribuir para este debate respondendo às Cinco Perguntas Essenciais da Democracia do histórico parlamentar britânico Tony Benn: 1. Que poder detém? 2. Onde o obteve? 3. Exerce-o ao serviço de que interesses? 4. Responde perante quem? 5. Como nos podemos ver livres de si? As suas respostas deverão pautar as nossas acções. Em prol da democracia».


 

domingo, 26 de julho de 2020

TAMBÉM ESTE ANO | ACONTECEU «FIAR 2020» | A palavra não pode ser silenciada, dos teatros, dos livros, dos textos, das bocas e das paredes que as ouvem, veem e leem. As palavras constroem-nos os pensamentos, constroem narrativas e transformam os lugares onde elas pousam. Esses lugares, de repente e através delas revelam outras paisagens, novos horizontes internos e/ou externos, coletivos ou individuais. A dramaturgia aborda a vila, constrói as suas histórias e a palavra revela a sua força|PALMELA





«FIAR2020. Dramaturgia de Rua. Instalação FIAR
A palavra não pode ser silenciada, dos teatros, dos livros, dos textos, das bocas e das paredes que as ouvem, veem e leem. As palavras constroem-nos os pensamentos, constroem narrativas e transformam os lugares onde elas pousam. Esses lugares, de repente e através delas revelam outras paisagens, novos horizontes internos e/ou externos, coletivos ou individuais. A dramaturgia aborda a vila, constrói as suas histórias e a palavra revela a sua força.
Esta dramaturgia de rua é o reflexo de uma rede de amigos, e amigos dos amigos, do FIAR se juntam para uma dramaturgia colectiva com frases de: Dolores de MatosJoão Pedro Azul, Ricardo Gonçalves, Carolina Bettencourt, Ricardo Falé, Pedro Ferrão, Wagner Borges, Iolanda Rodrigues e Miguel Reis.
Todos os espectáculos e performances deste FIAR A VILA 2020 são de entrada gratuita mas requerem reserva prévia para o email fiarcultura@gmail.com»
Nenhuma descrição de foto disponível.

NO ESPAÇO PÚBLICO | TIPO CONSULTORES «PRO BONO» (2) |COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA| RODRIGO FRANCISCO| «Serviço público, ao público» |

NO ESPAÇO PÚBLICO | TIPO CONSULTORES «PRO BONO» (1) | TEATRO DA RAINHA | FERNANDO MORA RAMOS | «O grau zero da política cultural: o teatro e outros»





E  outra sugestão:  a participação de Fernanda Mora Ramos na quarta-feira passada no Programa Muito Barulho Para Nada da RTP2. 

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Parece que o ambiente é propicio, e então aqui estamos a chamar a atenção para o que existe disponível e pode (deve) ser tido em conta pelos Poderes politicos na (re)definição de Visões, Estratégias, Programas, Projetos, Ações de Urgência, ... na esfera da Cultura e das Artes ...  E é grátis ! Aproveitemos.