sábado, 31 de julho de 2021

Olga Prats










«Conferência dos Ministros da Cultura dos Países do G20»

 

 

«(...) De acordo com o G20, que está sob a presidência da Itália, a cultura é um forte instrumento para assegurar uma recuperação rápida tanto no que diz respeito aos valores que irão sustentar a regeneração no pós-pandemia, quanto no tocante ao papel dos setores criativos da economia na criação de novos empregos e oportunidades. (...)». Tirado daqui.

E a Declaração Final aprovada:

 
 
 

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Pedro Tamen

 


Veja mais, por exemplo no Poemário.

 

«Morreu Pedro Tamen, o poeta com o vício da tradução. Tinha 86 anos - «( ...) A extensa obra poética foi coligida em diferentes ocasiões, nomeadamente em "Tábua das Matérias" (1991) e "Retábulo das Memórias" (2013), com cerca de mil páginas, coligindo 19 livros e poemas soltos."À margem de escolas e movimentos, a sua poesia afirma-se como das mais cultas e inovadoras surgidas a partir da segunda metade dos anos 1950. O pendor religioso dos dois primeiros livros desvaneceu-se progressivamente, em favor de uma óbvia ambiguidade discursiva, por vezes sarcástica, de tónica anti-convencional e rigor ático", lê-se no Dicionário Cronológico de Autores Portugueses.(...)». Leia mais.

 

 

 

quarta-feira, 28 de julho de 2021

SIM, EM TEMPOS HOUVE O «FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO»

 

 
No «Encontro da Cerca» no âmbito do Festival de Teatro de Almada do dia 24 último alguém lembrou - na nossa leitura  para sublinhar o esforço necessário para se manter de forma continuada  um Festival - que tinha existido o Festival Internacional de Teatro (FIT) de vida fugaz. Para alguns terá sido uma novidade, outros já o teriam esquecido. Com a  falta de memória institucional - doença crónica na nossa Administração na esfera da Cultura - quem quiser saber sobre o assunto terá «alguma» dificuldade: sim, onde se encontra a documentação do FIT? Como gente aqui do Elitário Para Todos tinha a brochura a que se referem as imagens aqui fica «uma prova». Como se pode verificar a «instalação» realizou-se por ocasião do FIT:

 


Mais alguns dados curiosos: havia a Galeria Almada Negreiros, ao «lado do Galeto», onde era a sede da Secretaria de Estado da Cultura, e a Ficha técnica do catálogo, abaixo,  está a  nosso ver recheada de «pistas».




terça-feira, 27 de julho de 2021

«GOVERNAR EM ESTADO DE EMERGÊNCIA» | a Cultura também foi contemplada no estudo ...

 


 
 
A ideia inicial era apenas divulgarmos o relatório  a que se refere a imagem, coordenado, como se pode ver,  por figuras que nos entram pela casa dentro de forma assídua - o que tem vantagens e inconvenientes, e a «saturação» é capaz de estar presente. Tratando-se de politicas públicas com «chancela da academia» e não abundando os estudos, divulgar vale por si. Mas não resistimos a algumas palavras,  é claro que no quadro descrito e atendendo a que o trabalho pretende «concorrer» com o debate na Assembleia da República sobre o «Estado da Nação» as expectativas são altas: espera-se algo «diferente» que comece por evidenciar o que deve ser entendido por POLITICA PÚBLICA e qual o processo seguido na sua explicitação. Expliquemo-nos: porquê aquelas escolhas? Ou seja: Saúde, Educação, Cultura, Ciência, Proteção Social, Emprego, Economia, Finanças, Estado, Justiça, Transportes, Habitação, Democracia, ... Faz sentido que se lembre, por exemplo, as «áreas» seguidas pelo Governo (veja o seu portal).




Bom, mas o estudo fixa os seus limites - é um contributo - , como se pode ler no fim  da «Introdução / Ricardo Paes Mamede Iscte ‒ Instituto Universitário de Lisboa | Dinâmia’CET‑Iscte Pedro Adão e Silva Iscte ‒ Instituto Universitário de Lisboa, CIES‑Iscte»: «(...) Contamos que o exercício levado a cabo neste relatório, ao combinar o diagnóstico dos problemas com análises cuidadas de medidas de política adotadas no contexto da pandémico, seja um contributo para uma discussão mais informada e ponderada sobre as opções estratégicas que se colocam ao país. Acima de tudo, uma discussão capaz de articular a necessária e desejável divergência programática e ideológica com leituras partilhadas dos caminhos percorridos nas suas debilidades, mas também nas suas virtualidades. Mais do que nunca, o contexto de emergência que (ainda) atravessamos obriga a um debate sobre as nossas políticas públicas que rompa com um lastro de polarização, incomunicabilidade e fraca avaliação do impacto real das opções tomadas pelos sucessivos governos. Um lastro que se tem acentuado nos tempos mais recentes, mas que é necessário ultrapassar». Ousamos dizer, em linha com o que se tem dito no Elitário Para Todos, para isso é básico transformar a forma como Planeamos, e Programamos, porque sem isso dificilmente acompanhamos e avaliamos a «coisa pública». Tem de haver uma lógica institucional com suporte teórico/técnico.  Uma vez mais lutamos pela «nossa dama»: «orçamentação por programas», prevista na Lei do Enquadramento Orçamental, senhoras e senhores! Recomendado por esse mundo fora e praticado pelos «melhores».
E a «Cultura» não foi esquecida, e talvez voltemos ao que lá está escrito. Agora apenas isto: nada que não se soubesse pela comunicação social. Necessariamente mais rico, compreensivelmente,  do que aquilo que nos é apresentado no relatório. Mais:   sugerimos como já o temos feito que alguém - serviços do designado Ministério da Cultura? - sistematizem o  que «pro bono» tem sido divulgado no espaço público, nomeadamente neste «estado de emergência», de autoria de profissionais da cultura e das artes, alguns dos nossos melhores ...

 
Ah, «o autor da Cultura» tem trabalhado com a «Administração Pública» da cultura, como se pode ilustrar com o «Estudo sobre o Setor Artístico e Cultural» aqui referido ...


 

segunda-feira, 26 de julho de 2021

FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA | Atente-se bem !

 

(recorte do Ípsilon de 23 JUL 2021) 
 
O Festival de Almada 2021 chegou ao fim, 
o destaque no artigo da imagem faz uma síntese que muitos facilmente subscreverão sobre «o Festival».  Mas quem institucionalmente ouvirá?
A verba vinda do Ministério da Cultura para «Almada» é um erro chocante. Os cortes continuam. Isso mesmo foi destacado no «Encontro da Cerca» do sábado passado.
 
 


domingo, 25 de julho de 2021

No adeus a Otelo Saraiva de Carvalho











DOS OUTROS | ITÁLIA |«Festival Contemporaneo Futuro» | E COMO ESTAMOS DE TEATRO PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE NO NOSSO PAÍS ?


 
O Festival a que se refere a imagem levou-nos a uma pergunta básica: como estamos de Teatro para a Infância e Juventude no nosso País?, em termos do passado, do presente, e  do futuro. Para sabermos do que estamos a falar dois contributos abaixo. Um de José Caldas, protagonista fundamental  de atividade que está na memória de muitos; outro de técnica que o foi no Ministério da Cultura/Secretaria de Estado da Cultura que «por conta própria» realizou trabalho eventualmente porque não é feito institucionalmente ...

  


Teatro para crianças : teatro para todos : um percurso histórico do teatro para a infância em Portugal / Teresa Duarte ; colab. Paula Carichas ; rev. Paula Carichas, Cristina Proença. - [S.l. : s.n.], D.L. 2013 ([Lisboa] : imp. Ministério da Educação e Ciência). - 393 p. a 2 conls : il. ; 24 cm. - Bibliografia, p. 386-393. - ISBN 978-989-20-3901-5

 

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E continuando-se a querer chamar a atenção para   esta matéria que deveria ter uma POLITICA PÚBLICA clara talvez boa ideia visitar o site da ASSITEJ:

 

 

Veja aqui

 

 

sexta-feira, 23 de julho de 2021

É SABIDO O FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA É MAIS DO QUE OS ESPECTÁCULOS: há aquela atmosfera em que os Colóquios da Esplanada tão bem encaixam e o relativo ao «Discurso sobre o filho-da-puta» foi como dizem os jovens «altamente» | VEJA UM RESUMO NA FILHA INFORMATIVA n.º 20

 

 
 

DOS OUTROS | ARTS COUNCIL ENGLAND | O QUE ELES FAZEM E NÓS NÃO ... | «Cultural Destinations Fund: data and evaluation»

 

Disponível aqui

« Background and context 

1. The Cultural Destinations Fund programme set out to maximise culture’s contribution to the local visitor economy in several localities across England by supporting partnerships that brought arts and culture, and tourism partners together over two phases. The second phase of the programme invested £4.2 million between April 2017 and January 2021 to support eighteen local partner consortiums (with at least one cultural organisation and a Destination Management Organisation) to build on culture’s potential to help grow visitor economies.

 2. The cultural and the tourism sectors are each, in their own right, significant contributors to local economies. Department for Digital, Culture, Media and Sport (DCMS) data valued the arts and culture industry in 2016 at £10.8 billion in Gross Value Added (GVA), supporting over 137,000 jobs.1 Tourism also has a significant and growing role in the British economy, and in 2017 contributed £106 billion (GDP) and supported 2.6 million jobs2. 

3. Culture is closely intertwined with tourism and both sectors form part of the visitor economy. The cultural sector is already making a major contribution to the visitor economy; £4.5 billion of spending by inbound visitors, more than 25% of annual spending by international visitors, is attributable to the UK’s culture and heritage sectors.3 Cultural destinations are attractive to domestic and international visitors and in 2019, 18 of the top 25 most visited attractions in the UK were in the cultural sector4. (...)».

 

 

Disponível aqui

 


 

«Umbigo Magazine # 77»

 

Umbigo Magazine #77

A Umbigo #77 destaca:

Exposição Mutuality, a expressão encontrada pela curadora Chus Martínez para reunir um conjunto de dez artistas apostados nas questões da reciprocidade, da partilha inter-espécies, do amor e da não-binariedade. Belén Rodríguez, Diana Policarpo, Eduardo Navarro, Heather Philipson, Isabel Lewis, Mathilde Rosier, Neha Choksi, Tabita Rezaire, Taloi Havini e Teresa Solar apresentam uma série de ensaios, projetos e reflexões sobre um mundo carente de novas formas de relacionamento e de uma construção mútua.

O Art Project Corpus Conectus (Lexicon of an Existence) de Vasco Araújo no qual o artista concebe uma espécie de mantra introspetivo e meditativo propondo uma nova via para a recentração, para o autorreconhecimento e, no limite, a aceitação do Eu. Corpus Conectus é simultaneamente uma autodeterminação e a afirmação de uma existência, seja ela qual for.

Damos destaque ao ensaio visual Viagem Nocturna de Rui Chafes, resultante do seu “encontro” com Alberto Giacometti, a convite da Fundação Giacometti, e do qual resultaram as peças La Nuit (2018) e Occhi Che Non Dormono (2020). La Nuit transmite a ideia da morte que atravessa o espaço e resulta do encontro de Chafes com a obra Le Nez de Giacometti, exibida na exposição Gris, Vide, Cris na Gulbenkian de Paris. Occhi Che Non Dormono está instalada nos jardins da Fondazione Centro Giacometti, em Stampa na Suíça. Viagem Nocturna compreende uma série de esquiços que documentam o processo criativo e indagatório do pensamento do artista para a criação das duas obras, bem como o seu resultado final.

De sublinhar aindas: o projeto Diálogos, entre Ana Romãozinho e o Museu dos Têxteis – MUTEX, em Castelo Branco, no qual a artista se debruça sobre o espólio industrial e cultural da antiga Empresa de Fiação e Cardação da Corga Lda., para trabalhar as qualidades técnicas e pictóricas da produção têxtil; o projeto Desenho, Informação Crucial, de Eduarda Rosa, com o apoio da Fundação Carmona e Costa; o projeto Interseções resultante do diálogo entre Inês Nunes e a exposição D.Maria II: de princesa a brasileira a rainha de Portugal 1819-1853, com o apoio da DGPC | Direção-Geral do Património Cultural; o projeto fotográfico de Ana Pérez-Quiroga, Uma Casa que Seja Sua – 4+1 mulheres no seu quotidiano artístico, ou Imagens de Troca, uma homenagem a Julião Sarmento, organizada pela Umbigo e pelo artista Pedro Valdez Cardoso. Saiba mais.