sábado, 25 de fevereiro de 2023

JOÃO BARRETA |«A Tertúlia da Rua do Comércio»

 

 
 
«O comércio fez cidades.
É central onde são vivas as interações humanas.
Assim o veem e também eles fazem cidade os personagens de 10 contos ou capítulos de uma história de final feliz que nos propõem uma reflexão sobre o que temos e o que queremos.
Em conversas ligeiras e bem-dispostas, o centro de cidades mais pequenas e o espaço de vizinhança nas cidades de todos os tamanhos são a alma deste livro. Nas suas páginas, o comércio, os serviços de proximidade e as tradições surgem ainda como construtores de diversidade e de complexidade. Construtores que, registe-se, souberam resistir – como puderam –, completando a oferta dos centros comerciais, e se reinventam hoje, em tempos de massificação da compra digital, mas também de valorização do que distingue o que é diferente do que existe em todo o lado». Saiba mais. Ainda: veja também aqui.

 


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

POR TRABALHO JUSTO NAS ARTES | DAS PUBLICAÇÕES DO IETM | «"Which side are you on?" Ideas for Reaching Fair Working Conditions in the Arts»

 

 

«Which side are you on?" Ideas for Reaching Fair Working Conditions in the Arts 

IETM wants to take a leading role in advancing the fair and green transition of the performing arts sector. From 2022 to 2024, our focus lies on one topic a year to further the network’s agenda and solution-based thinking. 

In 2022, fairness and working conditions in the performing arts were at the top of our agenda, shaping the content of our meetings, policy work and research. We introduced new formats for activities, such as our new Focus meeting, held in April for the first time under the title Fair Enough?Now we introduce our Innovate Cultural Policy Event which was held online on 25 January from 10:00 - 12:00 CET under the title Which side are you on? Ideas for Reaching Fair Working Conditions in the Arts.

This event introduced the ideas from two of our commissioned authors, Katja Praznik and Bojana Kunst, whose work is featured in our new publication under the same title. IETM has also invited two professionals to introduce innovative new funding schemes and the lessons learned, namely the Irish Basic Income Scheme for the Arts and the pilot programme of Perform Europe, supported by Creative Europe».



Which Side Are You On

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

MANIFESTAÇÃO |«por uma Vida Justa» | O SETOR DA CULTURA QUE O DIGA!

 

 Veja aqui

 

De lá: «(...)  para defesa dos nossos bairros e da dignidade de vida dos que trabalham (...)»

 

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A propósito, do artigo de opinião de Manuel Loff, de 22 fev 2023, no jornal Público - Guerra, crise social e protesto - Tentam o Brasil ou a China iniciativas pela paz, mas não há um gesto – um! – de governo algum da UE ou da NATO nesta direção - este excerto: 
«(...)
As guerras, todas as guerras (mesmo as por procuração como esta em que a NATO, nós incluídos, faz na Ucrânia), são combatidas no pressuposto, enunciado por quem governa, de que o conjunto da sociedade (ou uma maioria suficiente no seio dela) apoia a continuação do esforço de guerra. Ora é esse consenso que há muito está posto em causa com a evidente perceção de como a guerra está a espremer os baixos salários de quem já não consegue pagar casa, comida, transportes, mas vê como se legitima o desvio de biliões para armamentos investidos num conflito que não se quer parar. Como se escreve no manifesto “Vida Justa” que convoca uma manifestação em Lisboa para o próximo sábado, dia 25, “o estado de guerra na Europa transformou-se – com as sanções cegas que não param o massacre e a escalada dos combates na Ucrânia – numa guerra às pessoas que trabalham. Dando ainda mais dinheiro aos ricos, enquanto baixam, cada vez mais, os salários reais dos trabalhadores. (…) Para inverter esta situação, as pessoas têm de ter o poder de exigir um caminho mais justo que distribua igualmente os custos desta crise. Não pode ser sempre o povo a pagar tudo, enquanto os mais ricos conseguem ainda ficar mais ricos”.  (...)».
 
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DOS OUTROS|«recherche dans le spectacle vivant»

 

«C’est un domaine qui prend de l’essor dans le monde des arts du spectacle : la recherche création. Le Studio-Théâtre de Vitry a rassemblé une partie de la communauté étonnante de ces artistes chercheurs, qui se fédère peu à peu autour du soutien décisif que lui apporte le ministère de la Culture».Continue a ler.

Veja no Studio-Théâtre de Vitry

 

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«À boleia»: 

 

Veja aqui

 

Disponível aqui


 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

NORBERTO ÁVILA|«Frente à Cortina de Enganos»

 


«Não se pode lembrar Norberto Ávila sem recorrer à memória de um escritor (sobretudo) dramaturgo, que teve com a escrita urna relação de amor/ desamor, vivendo na cumplicidade de criar estórias com as pessoas de um imaginário quase sempre esotérico mas possível. A criatividade acaba por ser uma necessidade, ou melhor, uma condição para que se possa entender a liberdade que Norberto Ávila utilizou na construção das suas personagens. o departamento editorial da Imprensa Nacional-Casa da Moeda publicou, em quatro volumes, as dezenas de textos teatrais de Norberto Ávila, sabendo que estava a relevar um dos mais notáveis dramaturgos do século XX em Língua portuguesa. Foi essa a vocação principal de uma vida inteira, que soube desprender-se de pergaminhos «políticos» bem remunerados para, após frequentar a Universidade de Teatro das Nações (1963-1965) em Paris, ficar pela aventura de representar a vida no palco do seu quotidiano. Foi-lhe então possível conhecer a geografia que se deixa dominar pelo poder da ação através das palavras, em verdadeira babilónia de línguas, mostrando, porém, a unicidade dos valores da Humanidade. Frente à Cortina de Enganos resulta da transformação narrativa romanesca da peça Fortunato e TV Glória. Trata-se, porventura, de um exercício de escrita que Norberto Ávila sentiu realizado sob o mesmo esquema em A Paixão Segundo João Mateus – texto teatral que padece de um ostracismo lamentavelmente ignorante, uma vez que a sua representação traz a marca sensacional do sucesso. Norberto Ávila quedou-se pela morte enquanto colocava uma espécie de ponto final em Frente à Cortina de Enganos – texto a ser publicado pela Editora Letras Lavadas. É uma estória socialmente bem humorada, pronta a ser lida sob a subtileza de uma escrita que ele oficinava em entrega sábia e paciente. Frente à Cortina de Enganos dá-nos este perfecionismo, dizimando as necessidades cénicas, conquistando o leitor para os domínios da ficção narrativa e para a quietude do que o romance tem de encantatório. Norberto Ávila (1936-2022) nasceu em Angra do Heroísmo; faleceu em Lisboa.»

Álamo Oliveira Raminho, junho de 2022

Saiba mais.

 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

QUEM É QUEM NA «ODISSEIA DO TNDM II»?|mas agora, o prazer «Rei Lear»

 

Comecemos pelas coisas boas: amanhã  estreia um «LEAR». Como se vê na imagem uma criação do TEATRO DA DIDASCÁLIA e do TEATRO DO BOLHÃO.  E que como se constata faz parte da «ODISSEIA DO TNDMII». Que sensação agradável, um clássico! A nosso ver, a que temos direito,  na esfera de um Serviço Público. Veja no site do Teatro do Bolhão e no Teatro da Didascália. Já agora, uma agenda mais alargada que tirámos do Didascália (e uma pergunta: não faz toda ela parte da «odisseia»?) :


Ainda, de um dos sites visitados - «Coprodução: Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II, Casa das Artes de Famalicão» | Para quem mais distante dos processos teatrais, assinalamos estes aspetos porque ajudarão a estar-se mais «por dentro» do quanto custa «fazer teatro».

E não resistimos a este destaque: «(...) dramaturgia António Capelo, Bruno Martins, a partir da tradução de Álvaro Cunhal* e Fernando Villas Boas  -*direitos da tradução cedidos pela Editorial Avante! (...)». É verdade, Álvaro Cunhal traduziu « O Rei Lear». Estava na prisão. 




 «Trata-se da tradução de Álvaro Cunhal da obra de William Shakespeare, agora publicada numa nova edição que inclui gravuras de Álvaro Cunhal da época em que fez esse trabalho, enquanto se encontrava preso nos anos 1950».

Mais:  «"O Rei Lear" é admirável exemplo da obra dum grande artista assente no espírito criador do seu povo, da fusão do génio individual com o génio popular. Durante séculos, antes de Shakespeare, a «história do rei Lear» foi repetidas vezes contada em crónicas e romances.
A toda esta longa elaboração do génio popular, a todo este longo trabalho colectivo de gerações, Shakespeare (embora aproveitando de obras anteriores ideias fundamentais, incidentes e até palavras e frases) deu forma nova, definitiva e superior, animando as velhas lendas com o espírito crítico da Renascença e com um ideal de justiça e humanidade que em "O Rei Lear" está mais constantemente presente que em qualquer outro dos seus dramas.»

Da introdução de Álvaro Cunhal

 

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Bom, mas o prazer que é saber do «O Rei Lear» em cena não anula,   à medida que vamos contactando mais com a «Odisseia do TNDM», interrogações que se vão instalando - e começamos a perceber melhor o que se vai ouvindo por aí. E como tal será de bom tom dar a conhecer o PROJETO - com tudo a que se «tem direito». Do conceito, aos orçamentos, passando até pela designação. Por acaso, de inicio, pensávamos que o TNDMII ia criar uma programação sua que seguiria em itinerância pelo País ... Mas, pelos vistos parece que não é nada disso ... Entretanto, um desejo: não se pode considerar que o REI LEAR do «BOLHÃO» e do  «DIDASCÁLIA» venha a Lisboa, ou por aqui perto? Lá que gostávamos de ver a peça, lá isso gostávamos ... De repente, a curiosidade, como será o «Lear» do António Capelo?   Quando se acredita na força do Teatro, é isto!

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E já que estamos a falar de «coisas enormes», aproveitemos a palavra «ODISSEIA», não a desbaratando, e  continuemos com clássicos:

 


RESUMO

«Mil e duzentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo, vivia na ilha grega de Ítaca um jovem príncipe chamado Telémaco. Seu pai tinha partido para a guerra quando ele era ainda bebé.»

Assim começa a narração da "Odisseia de Homero Adaptada Para Jovens", escrita por Frederico Lourenço a partir da sua tradução do original de Homero, em grego clássico. Mantendo sempre vivos o rigor histórico e a qualidade literária, Frederico Lourenço desperta nos jovens a vontade de acompanhar as aventuras de Ulisses/Odisseu, transformando um dos livros fundamentais da nossa civilização numa aventura para todas as idades. Saiba mais.