sábado, 30 de abril de 2016

PAULO VARELA GOMES





A nosso ver, as palavras certas:
 «um adeus a um homem de rasgo, a uma inteligência poderosa, a um cidadão e democrata combativo e vertical». (do blogue o Tempo das cerejas).

E neste dia triste, «Aquilo que é necessário» (2012),  de Paulo Varela Gomes, no  jornal Público.



sexta-feira, 29 de abril de 2016

1.º DE MAIO | Para a Rua Gritar | CULTURA EM LUTA


NO DIA MUNDIAL DA DANÇA | 29 ABRIL | «numa associação de municípios as cidades do Porto, Matosinhos e Gaia, foi idealizado um festival de dança contemporânea a acontecer em diversos espaços» | FESTIVAL DIAS DA DANÇA



Revista Visão - 2016.04.28

Escolhemos o FESTIVAL DIAS DA DANÇA  para assinalarmos o DIA MUNDIAL DA DANÇA que hoje se comemora. Conforme se pode ler no site do Festival:
«No âmbito da Frente Atlântica, que congrega numa associação de municípios as cidades do Porto, Matosinhos e Gaia, foi idealizado um festival de dança contemporânea a acontecer em diversos espaços. (...)». Continue a ler.
E este pequeno excerto constitui só por si uma agenda para se reflectir como se articular central e local, e os diferentes intervenientes dentro deles, para se estender a dança por todo o território, bem como as demais artes. 

E do artigo do Público de ontem sobre o Festival (destaque nosso):   «(...)  Muitos dos novos coreógrafos que estão a transformar o Porto nesta cidade efervescente, e que é de facto um caso especial no país, passaram pelo Balleteatro.” É o caso de Bruno Senune, o primeiro dos novos a entrar em cena: o seu primeiro solo, Kid as King, estreia-se amanhã às 18h30 na mala voadora (repete-se sábado, às 15h), espaço que considera perfeito por estar exactamente no limbo entre o institucional e o alternativo. Mostrar-se logo à primeira num festival internacional em que figuram nomes como Raimund Hoghe e Ambra Senatore — e figuras fundadoras da dança contemporânea portuguesa como Vera Mantero e João Fiadeiro — terá um certo peso, mas ele não o sente: “Claro que o contexto do festival é superpositivo — como espectador, sei que vão ser duas semanas muito enriquecedoras —, mas estou focado no que tenho de dizer.” A dança do Porto pode estar a viver os seus dez dias de fama, sim, mas a crise continua, sublinha afinal o solo de Bruno Senune. “Kid as King é a viagem de uma fi gura em sufoco num espaço muito cerrado. Como se alguém te apertasse as costas por trás: acho que é assim que nos sentimos todos.”».
 


quinta-feira, 28 de abril de 2016

HENRIQUE MONTEIRO | «A cultura faz uma cidade, uma região, um país»


 
 
Recorte da edição impressa.


 Mais:
«(...)
O conferencista elencou as variáveis que unem cultura e democracia. Desde logo a civilidade de uns para com os outros, o direito de acesso à fruição dos bens culturais, o apoio do Estado às artes, directa ou indirectamente, com base em critérios de transparência e de bom senso e ainda a defensa intransigente do património material e imaterial. “A cultura faz uma cidade, uma região, um país”, apontou Henrique Monteiro, lembran - do que a arte carece de liberdade espiritual, mas não está dependente da democracia. Ainda assim, disse, “em democracia o acesso à cultura tem de estar assegurado”. Para o jornalista, é preciso incentivar o sector das artes e isto não pode ser feito, por parte do Estado, com base numa “política de gosto”. Henrique Monteiro defendeu a prevalência do bom-senso na atribuição de subsídios ao sector».

terça-feira, 26 de abril de 2016

«CULTURA & DESENVOLVIMENTO»



"Culture is essential to create a more sustainable development, both economic and social, through resilient infrastructures that are embedded in local situations and are based on the history and knowledge of the people"


FRANCISCO NICHOLSON




Um bom dia para recordarmos Francisco Nicholson: como que prolongando o 25 Abril de 2016. 
Lá atrás, depois do 25 de 1974:  «Virgílio Castelo aponta também a revista como uma das “grandes paixões” de Nicholson. Lembra-o como “inovador, sobretudo a partir de 72-73”, também aproveitando “alguma abertura de Marcelo Caetano” em relação aos textos. “A seguir ao 25 de abril, ele e o Mário Alberto, que era um grande cenógrafo e artista plástico, inventaram uma companhia de teatro de revista [Adoque] completamente independente do sistema, onde eu me estreei.” Recorda dias num teatro “sem qualidade física”, um verdadeiro “barracão, como nós lhe chamávamos”. Castelo recordou que era “o miúdo da companhia”: “Fiquei com o Francisco e passei três anos a viver com ele, praticamente. A beber dele grande parte daquilo que aprendi.”». Mas leia mais sobre   um homem de múltiplos talentos.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

sábado, 23 de abril de 2016

ANTES QUE O DIA ACABE | Cervantes !

ANTES QUE O DIA ACABE | Shakespeare !





Soneto 116

De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.




25 ABRIL 2016 | Em defesa da Cultura !


sexta-feira, 22 de abril de 2016

«É preciso estudar a articulação das instituições com os grupos de teatro que têm uma forte identidade, e também com as escolas artísticas de modo a criar uma continuidade e uma memória»

Leia na integra aqui, no JN

Em particular, olhemos para a passagem do recorte:


 «Com angústia. A primeira coisa a ir, em tempos de crise, é exatamente aquilo que seria gasto no vídeo, nas fotografias, nos materiais de promoção, nos textos de apoio. Depois, em Portugal, também não há crítica continuada que te permita ter um lastro. Quando estreei um espetáculo em França, em 2013, na semana a seguir tinha quatro críticas, passadas duas semanas tinha seis, aqui tenho uma, de vez em quando, e isso é documentação, memória. Portanto, custa-me um bocado saber que os meus espetáculos serão perdidos. Já falei com o Fernando, o nosso cenógrafo, para qualquer dia ocuparmos algum sítio e montarmos as cenografias todas que nos sobraram e criarmos uma grande festa, como as que eu fazia no ANCA e no TECA, a que poderíamos chamar, sei lá, a "conflagração da memória da Ao Cabo Teatro". A memória é uma coisa que me preocupa, mas também é algo com que temos de fazer as pazes se queremos, de facto, ser isto. É a nossa condição, o nosso traço distintivo».

E na linha do que já se tem escrito no Elitário Para Todos: o que será feito dos projetos desencadeados pelo Ministério da Cultura/Secretaria de Estado da Cultura que tinham como finalidade precisamente enfrentar a problemática levantada por Nuno Cardoso?
Por outro lado,  seria expectável encontrar uma Medida  no Programa Nacional de Reformas 2016 que direta ou indiretamente visasse o problema. Mas não - confira por si aqui - o Power Point a que nos referimos no post



é confirmado pela tabela com a lista das medidas.  Mas verifique, pode ser que nós e uns tantos leitores do blogue tenhamos visto mal...  Sobre o Programa, por exemplo, esta notícia.



Gestão, gestores e cultura



Mais aqui



Acabe-se com as Escolas de Gestão !



quinta-feira, 21 de abril de 2016

«VALE DO CÔA»

 
PÚBLICO | 2016-04-21 
  Ler a versão online

 Detenhamo-nos numa passagem do artigo::
 «(...)
Em Março de 2011, a poucos dias do final do último governo liderado por José Sócrates, é criada a Fundação Côa Parque para gerir estes núcleos culturais (Museu e Parque Arqueológico), num território de riqueza ímpar em termos patrimoniais e paisagísticos, mas desertificado e em depressão económica. Infelizmente, o modelo “fundacional” de gestão e, sobretudo, de financiamento, viria a mostrar-se completamente inadequado à situação concreta daquelas realidades. Assim, nunca foi definida uma orientação estratégica para o Parque e Museu do Côa, nem implementado um necessário Plano de Gestão onde se incluíssem as funções de salvaguarda, investigação,  promoção e necessária articulação com a zona arqueológica localizada em território espanhol, tal como obriga a legislação internacional quando se trata de um património de valor mundial. (...)». 

Para voltarmos a fazer a pergunta que já é um «clássico» no Elitário Para Todos: como se decide pelo «modelo fundacional» ou qualquer outro ?

quarta-feira, 20 de abril de 2016

COMO A REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TAMBÉM INTERESSA À CULTURA E ÀS ARTES ...


Para ler e download aqui



Pois é, atrevi-me a divulgar o texto, de minha autoria, a que se refere  a imagem  no pressuposto de que também cobre a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA ESFERA DA CULTURA E DAS ARTES, e quem sabe algum dos nossos leitores poderá ter interesse em ler. E partilhar ideias e reflexões é bom!


segunda-feira, 18 de abril de 2016

FINANCIAMENTOS EXTRAS

Leia no Público | 16 ABR 2016


Só nos podemos congratular pelo facto de termos Alkantara em 2016, mas a questão com o Fundo de Fomento Cultural, que por várias vezes temos levantado, continua. Em síntese: há que saber com precisão qual a sua missão, como se acede às suas verbas, quem decide e como decide. Por outro lado, justifica-se um relatório sobre a sua atividade da mais distante até à presente. A nosso ver, ninguém poderá discordar ... Para  aprendermos com as boas e as más práticas. É o mínimo.


«La Gaboteca»


Veja aqui

sábado, 16 de abril de 2016

O GOVERNO DEBATE O PROGRAMA NACIONAL DE REFORMAS 2016 COM A SOCIEDADE CIVIL





Por aqui, ou seja, pelo Elitário Para Todos, não somos grandes fãs do termo Sociedade Civil, ficando-se sempre na dúvida quanto ao seu verdadeiro alcance. Mas gostamos de DEBATE, e damos tudo por uma boa discussão. E muito mais quando sabemos ao que vamos, na circunstância, e para que fique claro logo à partida: em busca de um  PROGRAMA NACIONAL DE REFORMAS PARA A CULTURA E AS ARTES. E não se pode deixar passar o momento, depois de olharmos o anunciado na imagem acima, e de lermos também no site do Governo a notícia que se segue:

«2016-04-14 às 16:24
O Governo debate o Programa Nacional de Reformas 2016 (PNR 2016) com a sociedade civil, nos dias 15, 18 e 19 de abril, em Setúbal, Coimbra e Porto...» -  Leia aqui, no espaço do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas. 


Partindo do principio de que os nossos leitores pertencem à Sociedade Civil, e que são cidadãos empenhados, e uns podem mas outros não ser especialistas nestas coisas, e que embora não sendo dos sítios acima indicados, vão lá - será que vai haver mais locais ? -  do que nós conseguimos arrolar para ajudarmos a quem queira debater:

 - Sobre o Plano Nacional de Reformas, há uma apresentação disponível na internet, neste endereço. O slide inicial:  


  


Procure  por «cultura» ou «artes» e nem sequer as palavras encontra - como um leitor nos assinalou. Estamos conversados. O que se pode adiantar nos debates? Eventualmente pedir que esclareçam isso mesmo. Mas para adiantarmos caminho e não fazermos feio, este Programa Nacional de Reformas terá de ser inserido no que é conhecido por SEMESTRE EUROPEU:

No dia 27 de abril, a versão final do Programa Nacional de Reformas «bem como a do Programa de Estabilidade (que contém as metas económicas e financeiras), serão debatidos na Assembleia da República, após o que serão submetidos à Comissão Europeia», como se pode ler no Portal do Governo no endereço atrás referido.

Dizem-nos que tudo tem de ser transparente. Ora, em busca da transparência, até nos convencerem  do contrário, há que mostrar como é que estes Programas se articulam com o que sistematizamos em post anterior, neste: 

PLANO E ORÇAMENTO | o pacote | E A CULTURA DENTRO DELE


E antes de tudo isto com o Programa do Governo - recuperemos  «O QUE SE QUER FAZER NA CULTURA».

Para terminar, não podemos deixar de lembrar da campanha eleitoral:



quinta-feira, 14 de abril de 2016

CULTURA PELO PAÍS | poder central e câmaras

Disponível aqui,
 no Público online

Um artigo sobre a Cultura, e por maior razão quando pretende ser abrangente e cobrir o que se passa em todo o território, é sempre de louvar. Em particular, alguns dos projetos focados ficarão a ser conhecidos por esta via e isso é bom. Porém, para nós,  aspectos importantes do trabalho, a que se refere a imagem, decorrem do próprio titulo e do destaque inicial que nos parecem conter matéria a necessitar de ser clareada e para o que adiantamos:

- Seguindo a linguagem do artigo, o «recado» de que o Poder Central tem de dar conta não se deve confundir com o que compete aos municípios;
- O mais ou menos presente deve ser em função do serviço público a ser garantido pelo Central, que deve ser conhecido, e, sim, os municípios devem perder tempo a exigi-lo, como o fazem para outros setores, o que é verdade para muitos;
- O que se acaba de escrever não invalida  que deva haver projetos que sejam desenvolvidos em parceria entre o central e o local, a que se pode, e a nosso ver deve, juntar privados, nomeadamente os agentes culturais;
- Por outro lado, o Poder Central, embora central, manifesta-se sempre lá, num município, e a sua intervenção deve assentar em critérios a divulgar e a explicar, de maneira a avaliar-se da sua justeza e que levem a ser   apropriados pelas populações. Mas isso à partida é pacifico, só falta que se pratique, e está fixado em «tudo que é sitio». Apenas como ilustração e na esfera dos Apoios às artes:

Leia aqui

domingo, 10 de abril de 2016

«O QUE SE QUER FAZER NA CULTURA»





Conhecido o novo Ministro da Cultura, de repente toda a gente muito cautelosa, nomeadamente jornalistas e comentadores, a dizer que o importante é saber o que o Ministro e o Primeiro Ministro querem fazer na cultura. Lá isso é verdade, mas também é de pasmar: esquecem-se que há um Programa do Governo, e que os Partidos que apoiam o Governo apresentaram Programas Eleitorais. Tudo misturado e ponderado, a palavra de ordem do momento pode ser: 

CONHECER E  CUMPRIR O PROGRAMA
 DO GOVERNO PARA A CULTURA !

Face ao que se tem visto,  já não era mau! 


sábado, 9 de abril de 2016

CULTURA | POR FAVOR ESCLAREÇAM | «O orçamentado não executado»



Veja aqui

 
Já se tinha ouvido do Ministro da Cultura que se demitiu o argumento em torno do «orçamentado nem sempre executado»  para  justificação do miserável Orçamento do Estado para a Cultura de 2016. Menor que o de 2015 - e lembrar que os Partidos envolvidos na solução governativa, todos eles, direta ou indiretamente, prometeram que iam defender o contrário.   Ouvi-lo agora no frente a frente, do passado dia 8, a que se refere a imagem, por parte da convidada Mariana Mortágua é coisa que quase nos deixa perplexos. É melhor cortar o assunto pela raiz, e só há uma maneira de o fazer: apresentar os números, os serviços onde isso aconteceu, e o porquê dos desvios. Não há nada que não aconteça à cultura! E já agora, no estado em que  se encontram as artes que deviam ser consideradas no serviço público ,contrariamente ao que também foi dito, quatro meses é muito tempo!


FERNANDO MORA RAMOS | «A coisa cultural»

Disponível aqui, no Público online

REVISTA | Café Com Letras | NÚMERO 1


«Acaba de ser lançada a Café com Letras, uma nova revista literária mensal editada pela Nota de Rodapé. A publicação, que está nas bancas a partir desta sexta-feira, dia 1 de Abril, assume-se como “um espaço de reflexão e crítica em torno da realidade literária, através de um conjunto diferenciado de abordagens, umas de cariz jornalístico e outras mais analíticas”, explica Maria João Coutinho, que dirige o título. A Café com Letras arranca com uma edição de cerca de 100 páginas e com uma tiragem de 20 mil exemplares, estando disponível em quiosques, lojas de revistas, papelarias ou livrarias com um preço de capa de 5 euros. Com periodicidade mensal, a revista será distribuída não apenas em Portugal mas igualmente nos países da lusofonia: Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique e Timor.
A primeira edição inclui uma Grande Entrevista com a autora e ensaísta Ana Henriques Pato, além de outra entrevista com o poeta e ensaísta Manuel Gusmão. A Café com Letras contará também com as secções Crítica/Recensão, Biografia, Eventos, um perfil de um filósofo e um dossier temático, que neste primeiro número se intitula “Literatura Portuguesa e Resistência”. Do Dossier constam artigos de Vítor Pena Viçoso, António Cabrita, Pedro Rodrigues, João Céu e Silva, Carlos Brito e Maria João Cabrita. Na secção da Crítica poderão ler-se textos de Diogo Ramada Curto, Filipa Melo, Ana Raquel Fernandes, Marta Soares, João Oliveira Duarte, entre outros». Por Pedro Guimarães.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

A PROPÓSITO DE PANAMÁ | O Alfaiate do Panamá | e «Todavía cantamos»








«Após se envolver com apostas e mulheres casadas, o agente britânico Andy Osnard (Pierce Brosnan) é afastado de sua missão em Madrid por seus chefes no MI6, a agência britânica de espionagem, e enviado para o Panamá. Lá ele conhece o alfaiate Harry Pendel (Geoffrey Rush), que possui contatos com as pessoas mais importantes do país e esconde para todos seu passado como ex-presidiário e seus problemas financeiros. Pendel é quem faz as roupas dos generais panamenhos que estão no poder e a missão que Osnard lhe passa é justamente a de ouvir as conversas dos generais enquanto trabalha e lhe repassar os detalhes. Enquanto isso, Osnard mantém-se em forma, contando ainda com os serviços pessoais da bela oficial da embaixada Francesca (Catherine McCormack) e tentando seduzir Louisa (Jamie Lee Curtis), esposa de Harry». +.


Já agora, aproveite-se a atmosfera ...  e dê-se um salto à  banda sonora  neste endereço. Em especial,  «Todavía cantamos»:


Na integra, a letra tirada daqui:


Todavía cantamos 
Todavía cantamos, todavía pedimos, 
todavía soñamos, todavía esperamos, 
a pesar de los golpes 
que asestó en nuestras vidas 
el ingenio del odio 
desterrando al olvido 
a nuestros seres queridos. 
Todavía cantamos, todavía pedimos, 
todavía soñamos, todavía esperamos; 
que nos digan adónde 
han escondido las flores 
que aromaron las calles 
persiguiendo un destino 
¿Dónde, dónde se han ido? 
Todavía cantamos, todavía pedimos, 
todavía soñamos, todavía esperamos; 
que nos den la esperanza 
de saber que es posible 
que el jardín se ilumine 
con las risas y el canto 
de los que amamos tanto. 
Todavía cantamos, todavía pedimos, 
todavía soñamos, todavía esperamos; 
por un día distinto 
sin apremios ni ayuno 
sin temor y sin llanto, 
porque vuelvan al nido 
nuestros seres queridos. 
Todavía cantamos, todavía pedimos, 
Todavía soñamos, todavía esperamos...


E cantada por Mercedes Sosa:





CULTURA EM ESTADO DE EMERGÊNCIA AGRAVADO



Leia aqui



quinta-feira, 7 de abril de 2016

A COMUNICAÇÃO NO XXI GOVERNO | A situação particular da cultura

Na revista Visão | 2016.03.31


Refletir a partir de situações concretas sempre teve a sua vantagem. Na circunstância é penoso, mas façamo-lo para olharmos a  estratégia de COMUNICAÇÃO do Governo e a pensar na Cultura. Olhemos para a imagem acima e para a que se segue:

Leia aqui.
E para os desenvolvimentos da matéria da segunda,  por exemplo, no Observador:

No PSD já se pede demissão do ministro da Cultura e BE critica

 donde a seguinte passagem:

«Já a ex-ministra da Cultura Gabriela Canavilhas recusa comentar o que o atual ministro escreveu no Facebook, por considerar que se trata de uma posição de “índole pessoal”. “Só faço declarações sobre posições políticas”. Confrontada com o facto de João Soares utilizar esta rede social para divulgação de ações políticas como governante, a ex-ministra responde ao Observador com os perigos da rede: “É por isso que não tenho Facebook, já que tudo o que é pessoal, público e privado se mistura de forma promíscua”». Continue a ler. Senhora deputada, como concilia o que diz com a notícia da Visão?


Mas tão ou mais importante do que tudo isto, onde poderemos encontrar informação sobre o Ministério da Cultura? O que é feito do Portal da Cultura?  Está isto reduzido à Conta de Facebook do Ministro, numa promiscuidade entre «o privado» e o «oficial»? À  atenção de todos os Senhores Deputados, do Senhor Primeiro Ministro, da Presidência e Modernização Administrativa, da ... As falências já vêm detrás, mas  ciclos novos exigem ações novas.



Veja aqui


Resumindo, as REDES SOCIAIS são uma excelente ferramenta de comunicação, de informação em tempo real, de transparência, mas só  fazem sentido quando as estratégias são claras para o todo e para a parte. E, na cultura, quais são elas ?
Para se perceber o que devemos ambicionar, pode começar-se por ir a outros ministérios, como já  sugerimos aqui.


«Na opinião de Nuno Pacheco, 
o Ministro da Cultura 
deveria  apresentar a demissão 
já que "chegou a um ponto
 sem retorno" em democracia».