sábado, 30 de setembro de 2023

TSF SEM FERNANDO ALVES ! | não será a mesma coisa ...

 

 que assinou - 29 SET 2023

 

 

Leia este trabalho do jornal Público:

«Fernando Alves, fundador da TSF, reforma-se e põe ponto final a Sinais: “Não fazia mais sentido estar ali”».

 

 Começa assim: «É o fim de uma carreira que começou, ainda na adolescência, em Benguela, Angola, e, com ele, o ponto final da mais antiga rubrica da TSF. Fernando Alves, jornalista e locutor e um dos fundadores da cooperativa que deu origem àquela rádio, anunciou esta sexta-feira, 29 de Setembro, que se reformou e que o episódio “O olhar perto do chão” seria o último do programa Sinais, no ar há cerca de 30 anos. “Resta-me muito tempo para me sentar a ver passar os tristes”, disse, em entrevista ao PÚBLICO, numa referência à história que protagoniza o último episódio que conduziu na TSF: “É sentar-me a ver passar pessoas que estão desligadas de tudo, estão ligadas aos telemóveis.”

Fernando Alves decidiu reformar-se quando percebeu “o que aí vinha” e “o que está a instalar-se na TSF”: “Não me agrada e assusta-me muito.” Dono de uma das vozes mais reconhecidas da rádio nacional, o locutor diz ter ficado agradado com o “sangue novo” que Domingos de Andrade tinha levado para a redacção. “Estava uma pasmaceira instalada, muitos momentos de terra queimada”, descreve Fernando Alves, e o director da TSF trazia “novas águas”.   (...)». Continue a ler.

 

 

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

MANIFESTAÇÃO |«Casa Para Viver»| 30 SETEMBRO 2024 | 15:00 | ALAMEDA | LISBOA

 



MINISTÉRIO DA CULTURA DE FRANÇA | apresentou a Proposta de Orçamento para 2024 | «INVEJA-SE» A CAPACIDADE ORGANIZATIVA INDEPENDENTEMENTE DAS OPÇÕES «POLÍTICAS-FIM» | OBJETIVAMENTE HÁ APARELHO ESTATAL DIGNO DESSE NOME

 

  Veja aqui

 
 

«Mercredi 27 septembre, Rima Abdul Malak, ministre de la Culture, a présenté un budget 2024 « de transformation et d’inspiration » de 11 milliards d'euros, en progression de 6 % par rapport à 2023.

Une progression « à nouveau historique » pour une « année olympique hors-norme » : c’est ainsi que Rima Abdul Malak, ministre de la Culture, a qualifié, mercredi 27 septembre, le budget 2024 du ministère de la Culture, qui connaît, cette année encore, une hausse significative de 6% des crédits budgétaires avec 4,466 milliards d'euros pour les missions Culture et Médias, et 4,025 milliards d'euros pour l’Audiovisuel public». Continue a ler. De lá:

 

Em síntese, concorde-se ou discorde-se, há uma narrativa coerente sobre a intervenção proposta. Mas mais do que isso há um Ministério da Cultura digno desse nome , que tem, necessariamente, um site a partir do qual podemos «saber tudo». Por cá, não existe. A «grande tragédia»: e ninguém quer saber ... 

 Tudo somado, em FRANÇA a CULTURA IMPORTA, e  tem tratamento gestionário como os demais setores ... Se isso não existe, como exigir o RESTO?, ou seja, o essencial, isto é, a razão de ser do ministério e da existência de um ministro ... 

 


quinta-feira, 28 de setembro de 2023

ACONTECEU ONTEM | A Conferência «Património sustentável, Museus sustentáveis: porquê, como e com quem?»| OLHANDO O PROGRAMA FACILMENTE SE CONCLUI QUE AS REFLEXÕES PROPOSTAS SÃO GENERALIZÁVEIS ÀS DEMAIS ÁREAS DA CULTURA E DAS ARTES | COM ELE SE PODE APRENDER PARA UM NOVO NORMAL NA GESTÃO DE TODAS AS ORGANIZAÇÕES

 

 

 O enquadramento de partida:

«Por toda a Europa, as instituições culturais investem cada vez mais no debate mais importante do nosso tempo: como contribuir para o combate às alterações climáticas e promover a habitabilidade do planeta?

O setor dos museus e do património procura estimular a produção e a difusão do conhecimento, promover  a discussão e a troca de ideias, bem como impulsionar a experimentação e a inovação rumo a uma sociedade mais sustentável.

Refletir sobre o impacto das alterações climáticas e da utilização energética nos museus e monumentos é um desafio complexo e urgente, que implica discórdia e tensão.

Os edifícios devem, por um lado, estar preparados para garantir a preservação a longo prazo da sua história e dos seus acervos, enquanto por outro lado, devem estar prontos para abrir as suas portas a milhares ou até milhões de visitantes entusiastas. Tentar minimizar os riscos para os acervos e edifícios e reduzir o impacto negativo da utilização de energia no habitat natural envolvente destas instituições, garantindo ao mesmo tempo um ciclo económico produtivo, são objetivos muito exigentes, que requerem o avanço de novas práticas e tecnologias, assim como a promoção de um novo pensamento. Como pode a gestão de recursos ser alinhada com as necessidades de conservação? E como podem a produção artística e a programação cultural enfrentar o maior desafio dos nossos tempos?

Este encontro irá focar-se em diferentes vertentes desta tarefa, em esforços recentes para responder a estas questões, principalmente através de estudos de casos e testemunhos das melhores práticas implementadas em instituições de referência em toda a Europa e Portugal.

Organização: Fundação Calouste Gulbenkian e DGPC – Direção Geral do Património Cultural.

 A Academia do Museu Gulbenkian promove debates profissionais e aprendizagem sobre temas-chave que os museus de todo o mundo enfrentam atualmente.  Este evento inaugura o programa da Academia para 2023».

 

Objetivamente,  por esse mundo fora há organizações que com carácter de urgência debatem os desafios que se  colocam ao desenvolvimento. Hoje. Que tem de ser diferente do que vinha a ser e daí que para sublinhar a diferença se adjetive e comummente se designe por DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - (mas também por Sustentabilidade ou Verde). A Conferência acima, na nossa leitura, está em linha com isso mesmo.

Como temos vindo a divulgar no Elitário Para Todos, a equação síntese para o pensamento e para a ação na senda de um novo normal na gestão tem evoluído e muitos são os que demonstram que a CULTURA tem de estar lá (e até podíamos assinalar que esta conferência é ilustração que o mostra de maneira natural). Lembremos a «fórmula»:

 

Ao atentarmos no Programa da Conferência, a nosso ver, é de aprender com ele para se generalizar a outras áreas, nomeadamente tendo em vista as ORGANIZAÇÕES DAS ARTES PERFORMATIVAS. Vejamos, por exemplo, dá logo vontade de refletir de forma generalizada, apanhar «a boleia», do que emerge disto: «A preocupação com a atual crise climática e a necessidade de ir ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas está atualmente na agenda de todos os museus.No entanto, a criação de uma equipa «verde», o desenvolvimento de um enquadramento estratégico, a medição da pegada de carbono, ou a implementação de um plano de ação anual são processos complexos que exigem uma forte liderança, uma análise profunda, uma dedicação intensa e a revisão de políticas internas.A apresentação abordará o caso do Museu Guggenheim Bilbao, explicando a sua jornada de sustentabilidade e partilhando exemplos práticos de eficiência energética e economia circular, iniciativas de programação, bem como projetos de sensibilização e colaboração».

Ah, existe vídeo sobre a Conferência:

 

   

Disponível aqui

Ainda esta nota: dois dias antes na Gulbenkian tinha havido Conferência que se pode cruzar com a deste post - «Estratégias ESG para PME exportadoras» - e que no limite visava  «formação». A presente - «Património sustentável, Museus sustentáveis: porquê, como e com quem?» - é de iniciativa da ACADEMIA do Museu Gulbenkian (além da DGPC) - sublinhemos «academia». São apenas dois «casos», mas conjugando com outras realizações, (casuísticas?),  levam-nos a esta ideia: o Sistema de Ensino e Aprendizagem tem de se repensar; a urgência do momento exige que se lance um Sistema de Formação Acelerada centrada nos «novos normais» que se buscam, em especial na esfera da GESTÃO. Na circunstância das ORGANIZAÇÕES DA CULTURA E DAS ARTES. Está à espera de quê, Ministério da Cultura? Convinha que estas coisas fossem feitas com método - suportado na ciência, na técnica, e nas boas práticas. Há que pôr termo ao atomizado, e criar «onda». Evitar que não ande toda a gente a fazer a mesma coisa, havendo outras em que ninguém toca ...Evitar que apenas se veja «a árvore», sem que se veja «a floresta». E defendermo-nos das «opiniões» quando o que está em causa é o conhecimento profissional.  Quem sabe !, boa ocasião para se fazer uma revolução na GESTÃO DAS NOSSAS ORGANIZAÇÕES - sejam as do mundo dos negócios, ou  as sem fins lucrativos (não significando que visam o prejuízo) - que se concorda ser fraca e faz parte da nossa baixa produtividade ...

  

terça-feira, 26 de setembro de 2023

SEMINÁRIO INTERNACIONAL |«Bridging the gap between Museums and Communities: the role of communication and education» | 2-3 . OUTUBRO . 2023 | MUSEU DOS COCHES |LISBOA

 

 

«A ideia central do Seminário Internacional é reunir experiências e projetos de investigação sobre como as comunidades podem ser co-produtoras de conhecimento, propiciando o encontro de membros do ICOM não só da Europa, mas também de todo o mundo, a fim de desenvolver competências, aprender e partilhar experiências sobre a forma como os museus podem envolver-se com diferentes comunidades através da comunicação e da educação». Saiba mais.

 

 

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

TEATRO |«Calvário»|29 SETEMBRO-15OUTUBRO-2023| TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE|ALMADA

 

 

 

 «Um teatro público está a montar a mais célebre peça de Thomas Bernhard – Minetti –, mas o actor contratado para o papel do protagonista não foi uma primeira escolha, nem a segunda, nem a terceira. Acontece que a mitomania e pesporrência deste actor, uma ‘velha truta’, fazem dele uma espécie de duplo de Minetti, o intérprete shakespeareano criado por Bernhard, que espera debalde no hall de um hotel em Ostende pelo director de um teatro que lhe prometeu nada mais nada menos do que o papel de Lear. Dá-se o caso de que o encenador deste Minetti parece não ter grande interesse pela peça; os restantes actores do elenco não estão satisfeitos com os papéis que lhes foram atribuídos; o assistente pessoal do velho actor defende o seu “Mestre” empedernidamente; o assistente de encenação indigna-se com a “toxicidade” de determinadas tiradas do texto; e uma intérprete de língua gestual vai assistindo, perplexa, ao que ameaça vir a tornar-se num grande naufrágio colectivo. Ou num calvário, melhor dizendo, que é como os actores antigos chamavam às falas de que se esqueciam repetidamente nos ensaios – e não só».  Saiba mais.

 


sábado, 23 de setembro de 2023

CULTURA | SUMARIZANDO, GOVERNAR É PRECISO! |«Alguns projetos artísticos abrangidos este ano pelos apoios da Direção-Geral das Artes (DGArtes) já foram estreados sem que o financiamento tivesse sido sequer contratualizado, com os artistas a terem de recorrer a dinheiro de amigos e família»

 

 
A notícia começa assim:
 

«Alguns projetos artísticos abrangidos este ano pelos apoios da Direção-Geral das Artes (DGArtes) já foram estreados sem que o financiamento tivesse sido sequer contratualizado, com os artistas a terem de recorrer a dinheiro de amigos e família.

O artista plástico David Leal candidatou-se ao concurso de internacionalização para conseguir apoio para participar na exposição "Confessions", num centro de arte na Irlanda, tendo a sua candidatura sido uma das 80 selecionadas para receber apoio. Pediu 3.100 euros, mas irá receber apenas parte (cerca de 2.400).
À data de hoje "não há ainda contrato assinado", embora a exposição já tenha acontecido, contou à Lusa.

Como não vai receber o valor total que pediu, teve de "reajustar os custos". Enviou novo orçamento há mais de um mês, tendo a DGArtes indicado que o apoio chegaria no final de agosto, "mas não aconteceu".

A exposição, que esteve patente entre 29 de julho e 03 de setembro, foi divulgada no site da DGArtes, com a nota de que conta "com o apoio" daquela entidade.(...)».

 

(Um dos projetos a que se refere a notícia - Veja aqui )