segunda-feira, 30 de novembro de 2015

sábado, 28 de novembro de 2015

ELEIÇÕES NO MONTEPIO | «Defender o Mutualismo» | 2 DEZEMBRO 2015


Como se sabe pela Comunicação Social o MONTEPIO está a passar por dias turbulentos. Para a MUDANÇA necessária há que não desperdiçar as eleições do próximo dia 2. Depois de estudarmos as diferentes candidaturas, a LISTA C parece-nos ser a que tem melhor resposta para os problemas atuais e futuros: para as questões financeiras mas também para a restante atividade, nomeadamente a relacionada com a intervenção cultural e social inerente a qualquer associação mutualista. De facto, desde há muito que identificamos défices nestes domínios, tudo nos aparecendo como um somatório de «eventos», sem um conceito prévio que emane dos associados, e sem uma visão que tenha em conta a diversidade das pessoas, e afinal sem as quais não existe Montepio. Em suma,  as coisas aparecem-nos sem uma IDENTIDADE  que mostre a justeza dos gastos, um sistema de prioridades, e que anime os diferentes associados em torno das iniciativas que devem ser diversificadas, de natureza amadora e profissional. E subjacente a isto necessita-se de um SISTEMA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO que não nos afogue, mas que se distinga pela transparência, pela partilha e pela cooperação. E há que não confundir  trabalhadores com os associados a bem do papel de cada um na vida do Montepio. E há que não confundir a ASSOCIAÇÃO com o «BANCO» MONTEPIO, mas tendo-se presente a sua interdependência, e por isso como se podem beneficiar ou prejudicar mutuamente.  
Há uma passagem do Programa da Lista C que pode ser visto aqui na integra  que muito valorizamos: 



O processo eleitoral  facilmente se vê que tem de melhorar, mas agora para saber como votar pode ir-se igualmente ao site da Lista C:



Em Lisboa pode votar-se presencialmente na Rua Áurea e basta levar o Cartão de Cidadão/Bilhete de Identidade. Se levar ainda o Cartão de Associado facilita.




sexta-feira, 27 de novembro de 2015

SÉRGIO GODINHO | «O Primeiro Dia»




O Primeiro Dia
Sérgio Godinho

A principio é simples, anda-se sózinho
Passa-se nas ruas bem devagarinho
Está-se bem no silêncio e no borborinho
Bebe-se as certezas num copo de vinho
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
Dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
Diz-se do passado, que está moribundo
Bebe-se o alento num copo sem fundo
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E é então que amigos nos oferecem leito
Entra-se cansado e sai-se refeito
Luta-se por tudo o que se leva a peito
Bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
Olha-se para dentro e já pouco sobeja
Pede-se o descanso, por curto que seja
Apagam-se dúvidas num mar de cerveja
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Enfim duma escolha faz-se um desafio
Enfrenta-se a vida de fio a pavio
Navega-se sem mar, sem vela ou navio
Bebe-se a coragem até dum copo vazio
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E entretanto o tempo fez cinza da brasa
E outra maré cheia virá da maré vaza
Nasce um novo dia e no braço outra asa
Brinda-se aos amores com o vinho da casa
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.

PROPOSTA DO PROGRAMA DO GOVERNO PS|«Restabelecimento do Ministério da Cultura»


Ou seja, o que se vê no post anterior só pode ser engano.


OH DIABO, HÁ MINISTÉRIO OU APENAS MINISTRO ?

Hoje no Portal do Governo às 13:15H

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A CULTURA NA RESPOSTA AO TERROR | Mais razões para se pôr a cultura e as artes no centro



Ou diretamente no Republica:

«Renzi: "Un miliardo di euro per la cultura e bonus di 500 euro per i 18enni"

Il presidente del Consiglio durante l'evento 'Italia, Europa: una risposta al terrore': "500 milioni di euro per le forze di difesa. Per ogni euro in più investito sulla sicurezza investiremo un euro in più sul nostro patrimonio culturale e nelle periferie" »


«raum: residências artísticas online»










quarta-feira, 25 de novembro de 2015

«A PASTA DA CULTURA»


(«Logo» já teremos  e, a nosso ver, bonito.
 Sugestão: recupere-se. E funcionava também
como uma homenagem ao autor)

A um tempo, por sugestão e a pedido de leitores deste blogue, aqui fica o texto de RUI VIEIRA NERY a propósito do Ministério/Ministro da Cultura, publicado no Facebook:
«A pasta da Cultura - quando existiu, de facto, o que exclui liminarmente os últimos quatro anos - tendeu quase sempre a ser confiada, mais ou menos no último momento da constituição do elenco governativo, a uma personalidade oriunda do meio cultural, com a consequência positiva do conhecimento directo do sector em muitos casos claramente anulada pelo efeito negativo do peso político quase nulo do/a respectivo/a titular no seio do governo em causa. A nomeação de João Soares, um quadro político-partidário muito experiente com um considerável capital de influência entre os seus pares no Conselho de Ministros, deve ser entendida, a meu ver, como um sinal de compromisso claro do Primeiro-Ministro com a valorização política da pasta que lhe foi confiada. João Soares é um lutador com a persistência e a energia de um buldogue e não se resignará certamente ao tradicional estatuto de menoridade deste sector, o que fará dele, nestas circunstâncias, um aliado muito relevante da causa da Cultura. Causa que, de resto, não lhe é de modo nenhum estranha, tendo em conta a herança muito positiva que deixou em Lisboa neste domínio, primeiro como Vereador com o pelouro cultural, depois como Presidente da Câmara.
O Ministro da Cultura não é - e não deve ser nunca -, no exercício das suas funções, um programador. Não lhe cabe estabelecer uma política de gosto, escolher artistas e repertórios, emitir - e muito menos impor - directrizes estéticas. É um decisor político, um estratega e um gestor, cuja principal responsabilidade é lutar por uma dotação orçamental adequada para o seu ministério e administrá-la de modo a garantir o cumprimento das obrigações constitucionais do Estado no âmbito cultural: por um lado estimular o acesso democrático dos cidadãos à criação e à fruição da Cultura, por outro garantir a intensidade, a diversidade e a liberdade da produção artística e cultural. E isso João Soares já deu provas de que pode e sabe fazer, independentemente de qualquer avaliação dos seus gostos pessoais em matéria de Literatura e Arte, que para o efeito são irrelevantes.
João Soares tem pela frente o desafio tremendo de reconstruir quase do zero um Ministério que foi dinamitado, primeiro por uma suborçamentação crescente ainda sob os governos de José Sócrates, independentemente do esforço louvável de alguns dos titulares da pasta nesse período, depois pela desastrosa política de terra-queimada que o governo de Passos Coelho instaurou neste campo. Cabe-lhe autonomizar sectores que foram disparatadamente amalgamados, definir para as instituições culturais modelos orgânicos dotados da necessária especificidade e flexibilidade, libertar-se da tutela abusiva e incompetente das Finanças em áreas que devem ser da competência directa do seu Ministério, conseguir instrumentos de orçamentação e programação plurianuais para as políticas da Cultura, estabelecer novas regras transparentes e fiáveis de relação do Ministério com os criadores e produtores culturais. Vai, por outro lado, ter de gerir a coordenação dos sectores da Cultura e da Comunicação Social, com toda uma área de cruzamento fundamental na área do Audiovisual. Precisará por isso de se rodear de gestores culturais experientes e já com reflexão sólida sobre a matéria, começando logo com a escolha do/a seu/sua Secretário/a de Estado, e terá de saber distinguir entre o nível de direcção política que lhe compete e a esfera da decisão técnico-profissional, que não pode ser objecto das precipitações e dos improvisos amadorísticos que tantas vezes marcaram a acção governamental neste campo nas últimas décadas.
Pelo meu lado confio na sua capacidade e desejo-lhe as maiores felicidades nesta missão. É o que espera uma sociedade civil privada há tanto tempo do seu direito constitucional de acesso à Cultura. É o que espera também a geração de profissionais das Artes e da Cultura que na óptica da relação entre massa crítica e preparação é por certo a mais qualificada da nossa História».

terça-feira, 24 de novembro de 2015

AINDA E SEMPRE A «SUSTENTABILIDADE» DOS TEATROS E DO TEATRO | ou da história da «rede» que nunca foi criada ...

Recorte do Jornal de Notícias
de 24 de novembro de 2015

Mas que momento oportuno para se discutir a matéria expressamente considerada na notícia e a que dela emerge ! E, desde logo, a tão propalada e nunca concretizada «rede de teatros». E assumir de uma vez por todas que um Teatro de Serviço Público não se autofinancia ... 


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

JOÃO SALAVIZA | «Podemos perceber que somos dominados ou não por um governo proto-fascista através de uma encenação de Shakespeare, sem sequer vermos um telejornal»

Ler na integra aqui.

GUILHERME DE OLIVEIRA MARTINS | «A corrupção combate-se percebendo-se que começa com o pequeno favor»

Da entrevista
de Guilherme de Oliveira Martins 
ao Expresso de 24 de outubro de 2015


E na entrevista fala-se também de conflito de interesses, que será um figura jurídica diferente de corrupção, e lembra-se que há áreas onde a transparência deve ser melhorada, e que se deviam criar condições para se atraírem os melhores para a Administração Pública, e que se perdeu essa capacidade nos últimos anos. E que nestes últimos anos se desapetrechou  o Estado. E lembra-se que o Estado somos nós. 
E não está lá descrita, mas talvez se possa inventar, caso não exista, esta figura: AMORALIDADE DO QUOTIDIANO. Quando há um ambiente que envenena  as nossas vidas, mas é certamente difícil ou impossível de provar. Todavia,  sente-se, infiltra-se no dia-a-dia, sorrateiramente, por entre os pingos da chuva. Semeia humilhação, e percebe-se o quanto miserável é a humilhação, e que ninguém pode humilhar ninguém, e  como a humilhação contribui para sociedades, organizações, e pessoas doentes.
Provavelmente, aqui só funcionará a «PRESSÃO SOCIAL GRANDE» de que se fala também na entrevista.   No caso particular da Administração Pública, certamente  ajudaria  escolher, de facto,  os melhores para a servirem. E não bastará dizer que temos concursos. E, infelizmente,  não podemos esquecer os inocentes úteis, de que João Cravinho falou aqui.
A nossa «amoralidade do quotidiano» ainda é mais difusa do que o ASSÉDIO MORAL. Mas a propósito convém estar «por dentro» desta figura jurídica. Veja aqui neste site brasileiro uma descrição bastante completa. E concretamente para Portugal, por exemplo, neste endereço da CGTP.


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

PORQUE DEVE O ESTADO APOIAR AS ARTES ? | Nova edição de «Why Should Government Suppot the Arts ?» | A PARTIR DA REALIDADE AMERICANA

nova edição | LEI NA INTEGRA AQUI.


JOÃO CRAVINHO | sobre a teia da corrupção

Disponível aqui.


Noutra parte da entrevista:

«(...)
Um aspecto chave do combate à corrupção é a responsabilização de todos os agentes, do primeiro ao último, pela prevenção.  (...)
Diz que a corrupção não é só dos corruptos activos mas os que, por omissão…
Há uma cultura de irresponsabilização. As pessoas não assumem a responsabilidade plena dos seus cargos. (...).





terça-feira, 17 de novembro de 2015

O SABER NÃO OCUPA LUGAR | Não há Ministério da Cultura, Igualdade e Cidadania

Na integra aqui


Pois é, ao fim de quatro anos ainda há quem  pense que no Governo anterior existiu uma Secretaria de Estado da Cultura, quando  havia apenas um Secretário de Estado da Cultura, estando os organismos da cultura na ÁREA DA CULTURA da Presidência do Conselho de Ministros. Entretanto, pelo que foi sendo divulgado pela Comunicação Social muitos serão os que julgam - e até há quem tenha dito que era uma cedência ao PS - que  no GOVERNO CHUMBADO na Assembleia da Republica  há um Ministério da Cultura ainda que adicionado de IGUALDADE E CIDADANIA - por exemplo, a tal salada russa deste post. Mas não, há, isso sim, uma Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania + um Secretário de Estado da Cultura. SEM MINISTÉRIO. É o que nos é dito pelo artigo 10.º da imagem acima, para o que fomos alertados por leitor atento. 
O que é que isto importa nesta altura do campeonato? Eventualmente, nada. Mas só porque deixámos de ser exigentes. 



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

PELA PAZ

Leia aqui


Só para lembrarmos os versos  seguintes de Natália Correia já  teria valido  o post da imagem, no blogue MANIFESTO74. Mas leia na integra e verá que  não perde o seu tempo.

«Pelas entranhas maternas e fecundas da terra/ Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas/ Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,/ Eu te conjuro ó Paz, eu te invoco ó benigna,/ Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz». Do ODE À PAZ - disponível, por exemplo, neste endereço.

Voltando ao post, como pode conferir, termina assim: «Toda a solidariedade com as famílias e amigos das vítimas dos atentados de Paris e de Beirute. Toda a luta contra o racismo, a estupidez e a ignorância. Todo o combate às medidas de opressão, repressão. Toda a denúncia contra os assassinos de ontem e aqueles que lhes põem as armas na mão. Pela Paz».


sábado, 14 de novembro de 2015

«E não se pode exterminá-lo ?»



«É a filmagem de um espectáculo de 1980, uma escolha de sketches cómicos de cabaret de Karl Valentin, com encenação de Jorge Silva Melo. O espectáculo foi um êxito absoluto e tornou-se quase lendário. Solveig Nordlund filmou-o, acrescentando mais alguns sketches que não tinham sido integrados no espectáculo. Ainda hoje o filme é hilariante e diz-se que os que naquele tempo, quando passou na RTP, o gravaram em VHS, continuaram a vê-lo com o pretexto de o mostrar aos filhos».



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Paulo Cunha e Silva



Paulo Cunha e Silva morreu. E custa acreditar. Em sua lembrança, foi Diretor do Instituto das Artes (IA) que juntou o IPAE - Instituto Português das Artes do Espectáculo ao IAC - Instituto de Arte Contemporânea. Sou levada a dizer, até pelos artigos que publicou na imprensa antes de assumir aquele cargo, que gostou desta fusão, e que se via diretor dela, e assim aconteceu. Estou em crer que haveria umas artes que lhe «entravam mais no corpo» do que outras, mas isso acontecerá a qualquer um. E até penso que consciente disso, no exercício da sua função, racionalmente, precavia-se (não sei se o atingia integralmente)  para que tal não tivesse impacto na atividade do instituto. Foi na sua qualidade de diretor do IA que conheci Paulo Cunha e Silva, como trabalhadora em funções públicas, assessora, e  a nossa relação pode ser avaliada pelo que amigos me dizem quando se comentava/comenta o seu trabalho: «bem sabemos que gostas dele».  É verdade, e esse «gosto» quer dizer desde logo  que me fascinava  aquele pensamento sem fronteiras. Melhor dizendo, aquela inteligência fora de catálogo. Em particular, sempre me suscitou curiosidade a sua capacidade seletiva na fase da concretização, como que ao abrigo de uma lei natural que não estava ao alcance de todos, cuja justeza o futuro se encarregaria de validar. 
Paulo Cunha e Silva fez um  «IA cheio»: de ideias, de pessoas, nomeadamente jovens, que pensava de alguma forma talentosos - ou da massa de que eles se fazem -,  de informação, de projetos, de atividades aparentemente avulsas, de cruzamentos, de viagens, de ... . Embora quase sempre concordasse com a «assessora», nem sempre seguiu o que propunha. E chegávamos a rir disso mesmo. Mas havia o futuro... A realidade, cruel:  no IA o tempo foi curto, como o foi agora, de forma terrível, na Câmara do Porto.
Neste momento, ocorrem-me conversas que tivemos, sem ser, naturalmente,  o visado, sobre a forma de fixar heranças destas. E já nas suas funções de vereador o mesmo me veio à ideia. Por outro lado, andava a pensar na maneira  de saber como é que ele via neste momento a cultura e as artes a partir da Administração Central, e como conceptualmente as articulava com o Local, em especial com a «sua cidade». Como poderia aproveitar estudos que estimulou na sua passagem pelo IA e que ficaram para o futuro ...
Quando se despediu dos trabalhadores do Instituto, Paulo Cunha e Silva já não me encontrou no gabinete, e restou-me uma mensagem no telemóvel, a dizer que tinha deixado «o melhor bocado para o fim» ... Ao seu jeito, em todas as ocasiões,  frase que nos fique na memória. Prometo, em «troca»  vou cuidar para que da sua passagem «por diretor» fique rasto ... Para AGORA !


atualizado

domingo, 8 de novembro de 2015

PROPOSTA DE PROGRAMA DO GOVERNO PS | «Investir na Cultura, Democratizar o Acesso»

Leia aqui - Página 103

«da sempre preclara Clara Ferreira Alves»


Continue a ler no O Tempo das Cerejas


E o artigo está disponível aqui. Leia, não vá julgar que é invenção. E houve capitulo II no Eixo do Mal de há pouco. Há quem ande perplexo com as manifestações anticomunistas que têm aparecido por aí. Mas há o lado bom, é melhor conhecer os/as anticomunistas, do que olharmos para máscaras. Conceda-se,  a ideia da cronista nem deve ter sido insultar, mas chega lá ! Que lhe faça bom proveito.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

ESTUDO SOBRE «DIVERSIDADE NAS ARTES» EM REALIDADE AMERICANA | Divulgado pela NASAA | E A PROPÓSITO A «CONVENÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO DA DIVERSIDADE DAS EXPRESSÕES CULTURAIS»

Disponível aqui.























E desde já a conclusão do estudo:

«Conclusion
The staff members at the DeVos Institute have had the distinct honor of working with and learning from an astonishing array of artists of color during our careers. We know firsthand that our nation is richer for their work and contributions. We also know that the only hope for bridging racial divides in this country comes from learning about the best of other people. And we believe that the arts represent the very best of every community. We know this study is not complete. No field as large and important can be captured in one report. But we hope that this study moves some people to look at the challenges of arts organizations of color in a new way. And we hope that leaders of every community will feel moved to work together to ensure that the arts of every segment of our varied society are allowed to thrive».


A nosso ver, é um trabalho que se lê muito bem, com quadros que se entendem, claramente delimitado, que mostra de forma cristalina ao que ia, e que não parece ter sido feito por «encomenda» e em prazo improvável. É, diríamos,  um estudo que «tem pai, tem mãe, tem avós, ...». Ou seja, alicerces. O interessante mesmo, eventualmente questionável, é a aproximação feita à DIVERSIDADE  NAS ARTES - em síntese, através  da COR e da RAÇA -, mas não terá a diversidade que passar necessariamente por aqui?  

Recentemente, numa iniciativa a que assistimos em torno dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável foi evidente a dificuldade que houve em abordar a DIVERSIDADE CULTURAL que curiosamente nunca entrou na diversidade artística. Havia um receio: a diversidade cultural dar cobertura a tudo - lembrou-se a mutilação genital feminina -, e com esse medo, arredou-se o tema da diversidade. Mas que, por exemplo, a UNESCO promove. Ora, aqui está ponto de partida para debates que, do nosso ponto de vista, valem a pena.


Ah, o site da NASAA: neste endereço.  O DEVOS Institute. E a diversidade cultural na UNESCO aqui. E de seguida a Convenção sobre a matéria (em português do Brasil):





segunda-feira, 2 de novembro de 2015

JOSÉ FONSECA E COSTA | o nosso adeus





Leia Um cineasta que procurou renovar os modelos tradicionaisde João Lopes,  no DN. De lá:
(...)
 Logo após a fundação da RTP (1957), ficou classificado em primeiro lugar num concurso para o lugar de assistente de realização, mas a polícia política (PIDE) acabou por impedir a sua entrada nos quadros da empresa. Em 1960, informações provenientes da PIDE fizeram que lhe fosse recusada uma bolsa de estudo do Fundo do Cinema Nacional para frequência de um curso de cinema no estrangeiro. Seria mesmo encarcerado, por duas vezes, acusado de atividades de oposição à ditadura salazarista.
A sua formação acabou mesmo por incluir um período decisivo no estrangeiro, estagiando em Itália, como assistente, na equipa de um dos filmes mais importantes da revolução temática e estética então em curso no cinema europeu: O Eclipse (1962), de Michelangelo Antonioni, com Monica Vitti e Alain Delon.
(...)
Distinguido em outubro de 2014 com um prémio de carreira atribuído pela Academia Portuguesa de Cinema, expressou nessa altura uma visão muito cética do estado das coisas no cinema português: "O ICA [Instituto do Cinema e do Audiovisual] é o reino da burocracia, das portarias salazarentas, dos regulamentos mirabolantes. A burocracia mata a criatividade. A criatividade devia matar a burocracia, a criatividade somos nós."».