segunda-feira, 28 de setembro de 2020

JORGE SALAVISA

 

 

Jorge Salavisa morreu. Já não o vamos encontrar por aí: para trocarmos sorrisos; dizer palavras de circunstância comuns a um possível grupo que entretanto se iria juntando; e logo a seguir e de forma mais restrita conversar  sobre a cultura e as artes numa perspectiva institucional que era o que mais o uniria a gente cá da casa, ou seja, do Elitário Para Todos. Já temos saudades. Já sentimos falta de mais esta referênica que nos deixa. O que de imediato retemos de  Salavisa e numa perspectiva de Serviço Público de qualidade: se Jorge Salavisa estava lá, essa garantia existia, de maneira empenhada, ao mesmo tempo calma e apaixonada. E com elegância. Sabia, como ninguém,  desenvolver actividades assentes em cumplicidades de trabalho universais  ao serviço dos públicos e das organizações, e dos seus profissionais. Porque não podia ser de outra forma.  E daí que tenha trabalhado com diferentes equipas, e apetece-nos dizer «tranquilamente», sabia na perfeição onde queria chegar. 

Porque Jorge Salavisa era de excelência não admira que tenha sido chamado a Diretor da Unidade de Produção de Estado COMPANHIA NACIONALA DE BAILADO no primeiro Governo Guterres e assim dar corpo ao Decreto-Lei 245/97 :


 Veja aqui

 

Talvez estudar «Jorge Salavisa nas Administrações Públicas» e daí tirar ensinamentos para os PERFIS a que nos referimos aqui.

 


 

Esquecidos pela Ministra da Cultura

 

Ouça aqui

 

 

domingo, 27 de setembro de 2020

FINANCIAMENTO DAS ARTES | não é apenas um problema das estruturas representativas do setor ...

 


 

É verdade, temos a veleidade de pensar que as ARTES  interessarão a todos e que o ESTADO através  das Administrações Públicas deve  para elas  assegurar um SERVIÇO PÚBLICO como permanentemente se defende neste blogue. Assim,  fomos procurar a PROPOSTA DE REVISÃO  do modelo de financiamento  anunciada em artigo de opinião ( ao que chegamos!) da Senhora Ministra da Cultura e a que depois se referiu a comunicação social (ver exemplo na imagem inicial), mas nada: nem no site da DGARTES, nem no Portal do Governo ... O que nos diz a isto Senhor Primeiro Ministro?, o que nos diz a isto Senhor Presidente da República?, o que nos dizem a isto Senhores Deputados? O que dizemos a isto todos nós ... 

Aquando da grande revolta do setor  na sequência dos concursos da DGARTES  o Secretário de Estado de então  manifestou-se muito admirado:  tinha acolhido praticamente todas as sugestões que tinham dado, disse. Pois é, só terá contemplado dos que perguntou e esqueceu que o SISTEMA DE FINANCIAMENTOS tem de ouvir «os artistas», necessariamente, mas muito mais ... E estas coisas não são «copy/paste». Ouve-se e depois há que construir a POLITICA PÚBLICA ... que tem de reflectir tantos outros elementos. Mas  isto é básico!

Entretanto, pelos vistos, a Governante de agora insiste no método. 



PEDRO ABRUNHOSA | «como sabe, em Espanha, o senado mandou para o Governo uma diretiva extremamente importante, a considerar a cultura como um bem essencial. Como a água, a comida e a saúde. E isso quer dizer muito acerca do papel da cultura, e da arte, e do entretenimento, na saúde mental da humanidade» | OCASIÃO PARA LEMBRAR QUE EM PORTUGAL NO PARLAMENTO HÁ QUEM DE FORMA CONSISTENTE DEFENDE UM SERVIÇO PÚBLICO PARA A CULTURA E AS ARTES

 

 

 


O DEPUTADO JOÃO OLIVEIRA NUM DEBATE NO PARLAMENTO:

 

Veja aqui.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

AONDE NOS LEVA UM POST ...

 

 

Para começo:  somos leitores atentos do  blogue de Alexandre Pomar - e se nos é permitido, e caso não o seja, recomendamos, nomeadamente  aos profissionais da cultura, que passem por lá, ajuda-nos a (re)construir  memória que não temos e que é necessária  ao desenho  de politicas públicas na esfera da cultura e das artes, e na sua apreciação e critica. Depois, uma declaração de interesses:  aqui no Elitário Para Todos a Lisa Santos Silva tem amigos que vêm do tempo em que trabalhou «na Cultura» -  a seguir à revolução. Ainda a Cultura estava no Ministério da Comunicação Social, no Palácio Foz, onde, por exemplo, Helder Macedo, Eduardo Prado Coelho, estiveram Diretores,  e David Mourão-Ferreira Secretário de Estado (por duas vezes) ... Depois, a Cultura autonomizou-se  e foi para o Edificio «ao lado do Galeto» e a Lisa ainda aí esteve funcionária ... A seguir rumou a Paris, onde vive e trabalha talvez já vá em  40 anos  ... E isto dirão não interessa a ninguém ... Posto desta forma terão razão... Mas se olharmos para estes dados à luz do post Instituições e artistas (ampliado do facebook), no blogue de Alexandre Pomar, talvez já seja outra coisa, e onde LIS será LISA. De lá salta uma problemática que a nosso ver urge estudar, que há muito defendemos, e que tem a ver com PERFIS PARA A CULTURA: Perfil dos Dirigentes sejam superiores ou intermédios, e dos técnicos nas Administrações da Cultura  nomeadamente na Central. Necessariamente, teremos que ir ao passado, e estudá-lo,  onde haverá épocas em que se destacará «um padrão» em especial no que diz respeito à hoje designada DGARTES, então DGAC - por exemplo, para as Direções de Serviço era uma coisa, para as Divisões outra ... E nestes dominios talvez olhar também para o que era defendido no primeiro Governo Guterres. O assunto era assunto, e mereceu critério. Hoje, perante o que nos é dado observar «o perfil» varia de concurso para concurso ..., conforme dá jeito, eventualmente em consonância com «fotografia» prévia de quem se quer no lugar ... E por lá ficarão  dirigentes até haver «caso» e vir para as primeiras páginas dos jornais. O que se passa na atual DGARTES é paradigmático: Diretor-geral «em regime de substituição» por tempo infinito ..., e tudo corre como se estivessemos na maior das normalidades. E depois admiram-se que os populistas medrem.

UMA COISA É CERTA:OS PERFIS DOS DIRIGENTES E DOS QUADROS SUPERIORES  É MATÉRIA PRIORITÁRIA A SER REFLETIDA  NA CRIAÇÃO  DE UM REAL MINISTÉRIO DA CULTURA E NA REFUNDAÇÃO DA DGARTES. 
 
Quando se fizer esse estudo do passado o papel da LISA SANTOS SILVA deve ser caracterizado, naturalmente, como os demais... E o saldo para ela e para os restantes ARTISTAS  do seu tempo em funções «no Estado» será reconhecido.  Uma coisa se pode testemunhar: foram tempos exaltantes,  e haverá documentação que justifica todas as decisões tomadas, e cada «tostão» gasto. E no início com  «Chefias» só no trabalho e não na remuneração.  E era de aproveitar os testemunhos dos que passaram pelas Administrações enquanto estão vivos ... Muitos já não o poderão fazer.
Mas o que aqui também  queremos sublinhar é que a ida da Lisa para Paris levou a que pouco se falasse dela por cá ... Quiçá «uma mulher artista temporariamente esquecida» ...
 E coicidência das coicidências a leitura  do post aqui na berlinda coincidiu com a compra do catálogo da imagem acima na loja da Gulbenkian - é sobre uma exposição que houve no Centre culturel Calouste Gulbenkian, de Paris, em janeiro de 2011, a que aliás nos referimos à data aqui no blogue. Tem texto de Isabel Carlos e de Eduardo Prado Coelho. Pronto, isto é como as cerejas, e enquanto não tivermos memória institucional vamos nós cruzando coisas ... Factos e opiniões. E, quem sabe, quem conta um conto ...


do catálogo, «La Petite Menine» | Paris 2008

Ah, a Lisa está a escrever a sua «história». Já publicou «Apaga tudo não esqueças nada» + «Fragmentos para um auto-retrato». E mais se vai seguir.
   
 
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E já que estamos com «as mãos na massa», a solução orgânica para as «artes plásticas»  na Direção-Geral da Ação Cultural (DGAC) em 1980:



QUEM DIRIA! | «A administração tomava decisões sem consultar o museu»| CADÊ A GESTÃO MODERNA? APETECE DIZER

 


Jornal Público | 25 SET 2020 

Excerto:


«Jornadas Europeias do Património»

 

 


 
E está a decorrer (até às 17:30) o Seminário Online "Património de Proximidade e Educação"  assim apresentado:
«As Jornadas Europeias do Património desde ano têm como tema a Educação. Se é central pensar uma “educação para o património”, para que se tome consciência da sua importância e do cuidado que devemos ter com ele, é também determinante que se compreenda o valor de uma “educação pelo património”, em que ele é apropriado pelas escolas e famílias como território educativo transdisciplinar: motor para o trabalho das diferentes áreas científicas, para a vivência de experiências transformadoras e para o desenvolvimento das competências indicadas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. O património, material e imaterial, não é um elemento extracurricular, é central para o desenvolvimento das diferentes aprendizagens, de uma cidadania esclarecida e para a formação da atenção. Este ano, com os desafios que nos coloca, queremos valorizar a descoberta do que está mais próximo, o horizonte cultural do nosso quotidiano, o património de proximidade – e, às vezes, o que está à frente dos olhos é o mais difícil de ver!».
 
 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

AS MARAVILHAS DO BAIRRO AMARELO SEGUNDO INÊS MEDEIROS | mais do que lido visto e ouvido é perturbador ... qualquer que seja o contexto

 


 
E sobre o assunto também aqui.

Ainda:O que dizem os moradores e qual a história do Bairro Amarelo, aquele para onde Inês de Medeiros disse que iria viver já "amanhã" . De lá: «(...) Já o vereador comunista Joaquim Judas disse à Lusa que se tratou de uma afirmação “sem ponderar exatamente quais as interpretações”. “A senhora presidente da câmara é conhecida por ter, por vezes, declarações levianas, que misturam um certo populismo com algumas atitudes autoritárias que também a caracterizam. Está na mesma linha do que já tinha feito há alguns anos atrás, dizendo que morando em Campo de Ourique viria sempre para a Câmara de Almada de Cacilheiro, mas, como a experiência mostrou, isso não tinha pés nem cabeça”, mencionou. Neste sentido, indicou que o PCP “não valorizou” esta afirmação, inserindo-a “naquilo que é um estilo e uma forma de estar da senhora presidente”. “Neste momento o nosso desejo e o que temos trabalhado, mesmo na oposição, é para que se mantenha uma forte intervenção na área da habitação, respondendo às necessidades das pessoas e aproveitando aquilo que é o novo quadro”, referiu.».

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Atualizado.

 

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

GULBENKIAN | «A partir de agora, as edições de novos títulos e as reedições de antigos títulos serão, assim, primordialmente efetuadas em formato digital, com acesso gratuito e universal, desde que tal seja viável pela salvaguarda dos direitos de autor»

 


 

 

DO FUTURO SOMBRIO

 


Recorte: 

«(...)


A SITUAÇÃO EM PORTUGAL, VISTA POR UM FREELANCER

Rui Freire, baterista freelancer desde 1997, tem colaborado com vários artistas e projetos da cena musical portuguesa, entre eles Pedro e os Lobos e a cantora Rita Redshoes. Trabalha igualmente nas suas próprias bandas, onde é compositor. Para ele, como para muitos outros a crise bateu em cheio. "Ainda hoje estive a falar com um colega que não é músico, mas técnico, e diz que vai ter muita dificuldade. A partir de outubro, vai ser possível expulsar os inquilinos, cortar a água e a luz. Até agora, isso não era possível."

"Acima de tudo, estou surpreendido por a classe artística ter demonstrado algo que eu sabia, mas pensava que poderia mudar", acrescenta. "Não vejo esta classe a unir-se para arranjar alternativas. Se vivêssemos nos anos 90, esta pandemia não seria tão grave. Não poderias dar concertos, mas podias gravar e vender música. Um dos problemas que contribui para muitos músicos terem de mudar de profissão é que neste momento não há alternativa a tocares ao vivo. É uma grande injustiça. Se as pessoas consomem a tua música em casa, devias poder ganhar com isso. Mas o streaming paga pouquíssimo".

Com um bom número de concertos marcados para o verão, ele viu todos serem cancelados nos últimos meses. E quando iam finalmente recomeçar, foram os elementos naturais que intervieram. "Era para ter tocado na sexta-feira, mas por causa da chuva foi adiado. Tenho coisas marcadas, mas estou na dúvida se vão acontecer."

Apoios do Estado não resolvem a situação. "Uma pinguinha da segurança social, uma coisa muito mínima, e mesmo isso vai acabar agora", explica. "Podes continuar com outro subsídio, mas durante três anos ficas a pagar o que eles te vão dar agora. São 400 e tal euros por mês entre setembro e dezembro, salvo erro, e depois ficas a pagar 60 euros por mês à segurança social durante três anos".

Diz que não vai recorrer a esse esquema. "Sei lá que trabalho vai haver depois. Posso não ter nada e mesmo assim estar obrigado a pagar os tais 60 euros por mês. Sendo freelancer, não tenho direito a subsídio de desemprego. A lei é tão estúpida que tens direito ao subsídio se o teu trabalho for em grande parte para uma única entidade - ou seja, basicamente, se for um falso recibo verde. Um verdadeiro recibo verde, que já é por natureza mais precário, não tem direito."

Em suma, tudo são incógnitas. mas à partida as perspetivas estão longe de ser positivas. "Tenho ouvido gente a dizer que vai deixar a profissão. Depende muito do que se passar a seguir. O tempo que isto ainda durar, o dinheiro que vem da Europa".

Com as atuações ao vivo é que se pode contar pouco neste momento. "Concertos, só com muito pouco público. A regra é um terço, acho eu. Para os privados não é viável, portanto só existem os concertos organizados pelas Câmaras"».

terça-feira, 22 de setembro de 2020

A EMERGÊNCIA NA CULTURA E ARTES CONTINUA | situaçoes dramáticas não desaparecem | O PCP APRESENTOU UM PROJETO DE LEI SOBRE O PROBLEMA

 

Veja aqui

O comunicado do Grupo Parlamentar:











 

 Saiba mais


NO PRÓXIMO SABADO | 26 SETEMBRO 2020 | Manifestação/Concentração em Todos os Distritos | INICIATIVA DA CGTP

 

 Saiba mais.

 

 

 

JOSÉ OLIVEIRA BARATA | «Máscaras da Utopia/ História do Teatro Universitário em Portugal . 1938 . 1974» | EDIÇÃO DA GULBENKIAN DE 2009

 

 

José Oliveira Barata, Máscaras da Utopia. História do Teatro Universitário em Portugal. 1938-1974, Fundação Calouste Gulbenkian (396 p.)
 

veja aqui

 

Numa deambulação pela loja da Gulbenkian demos de frente com a obra da imagem: e como não trazê-la para aqui? E para os dias de hoje, e a propósito: qual será a politica pública para o Teatro Universitário, melhor, para o Teatro escolar em geral? Sobre o livro, procurámos na internet mais informação e pouco se ia encontrando até que chegámos aos «Caminhos da memória», e valeu a procura. Lá  o texto lido pelo autor aquando da apresentação da obra. Termina assim:

«(...) A compreensão desse itinerário complexo e percorrido ao sabor do imediato, sem plano calculado, pode resumir-se à resposta de Camus quando o interrogaram porque fazia teatro universitário: «tout simplement parce que le Théâtre est un des liex du monde où je suis heureux».José Oliveira Barata».

 

 

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

A REDAÇÃO DA SENHORA MINISTRA

 

 

Ao lermos o artigo da Senhora Ministra uma conclusão se impõe: a  senhora governante construiu um discurso para si, tipo redação,  que é desmontado com duas ou três questões, começando por esta: onde estão os ESTUDOS em que assenta? Diz que tem suporte no que «ouviu» mas parece só a quem perguntou ... Dá ideia que desconhece os que têm demonstrado que o sistema de financiamento às artes está esgotado - é ler o que existe no espaço público mas também o que  agentes culturais escrevem nos seus relatórios,  o que vem da Assembleia da República, o que acontece «lá fora» ... O que  a Senhora Ministra adianta, na essência, é mais do mesmo em termos de conteúdo e de forma... Mais parece «uma prova de vida».

Por outro lado, mostrem-nos o  balanço, a «história», das questões enunciadas, a reflexão havida, e as alternativas daí decorrentes. Uma vez mais o que nos é dado ler  esquece coisas como estas -  estruturantes de primeiro nível:

- Qual o orçamento para a Cultura e como foi determinado

- Criação de um verdadeito Ministério da Cultura

- Refundação da DGARTES que permitaum sistema de informação que alimente o trabalho das Comissões de Acompanhamento, e antes disso as politicas públicas, e toda a atividade de quem esteja interessado;

- Contratos estáveis, são fundamentais, na esfera do serviço público, e, digamos, isso já está na lei, mas quais são os referenciais que o Ministério segue para dimensionar vencimentos? Deixa isso ao sabor «do mercado»?

- Ah, e temos a «Rede de Teatros e Cineteatros» - rede que nunca existiu, e qual será «a memória» que a Senhora Ministra terá do assunto? -, e  mais do  que uma Rede de equipamentos precisamos de uma REDE NACIONAL DE ARTES em que o projeto artístico seja o organizador. Recuperar o que já se fez neste dominio e com bons resultados é capaz de ser aconselhável ... De facto a pergunta é: qual o SISTEMA  DE SERVIÇO PÚBLICO que o País quer para as ARTES. Quantos Teatros Nacionais; quantos Centros Regionais; quando  Projetos Municipais; ... 

 - ... e podiamos continuar. Mas o nuclear já está escrito por aí, e se levantado, cruzado, reunido, .... faria o mapeamento (material e imaterial) de urgência necessário à situação. Claro, para isso é imprescindível haver serviços, quadros técnicos em número suficiente, métodos de trabalho modernos, ... E depois que os Governantes leiam. Bem sabemos, é dos tempos: começar do zero é mais fácil. Como se não houvesse passado.

 

 

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Mas Senhora Ministra da Cultura, há que fazer coisas ao mesmo tempo - o estruturante e o imediato -  e pelos vistos não sabe isto: por mais que insista no que fez em ambiente de pandemia, falta dizer que  profissionais da cultura continuam com fome, e continuam a ser necessárias MEDIDAS DE EMERGÊNCIA. Caso contrário quando chegarem as «medidas estruturantes» o deserto será a perder de vista.

 

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Por fim, «Apoiar as artes, é investir na democracia», nisso estamos de acordo, parece até ser consensual para um grande número de portugueses. Para alguns desde sempre.