quinta-feira, 30 de setembro de 2021

AINDA ALMADA| «há numeros sobre a eleição autárquica em Almada que são curiosos» | CONTINUEM A ANALISAR SENHORES COMENTADORES E JORNALISTAS

 

 
 Os números da imagem inicial são um desafio.Fazemos votos para que se continue a olhar para Almada. Fazemos votos para que jornalistas e comentadores escolham as palavras e respeitem os seus códigos deontológicos.Terá sido adequado dizer em plena campanha eleitoral na RTP, por jornalista de «prime time»,  «desesperadamente o PCP...»? Não lhe ocorreu,  por exemplo, «empenhadamente». E não podemos esquecer, mais uma vez ilustrando, a reportagem a que se refere a imagem seguinte:
 
Por outro lado, também ainda se tem presente a postura da candidata mais votada quando com toda a lógica e direito festejava o seu feito. Todavia, apeteceu lembrar-lhe: GLÓRIA AOS VENCEDORES HONRA AOS VENCIDOS. Afinal a noite ainda ia ser longa ... E outros «imprevistos» e «desastres» talvez tenham tirado brilho à sua vitória.   Mas há momentos definidores e é isso que se quer realçar. Podia ter-lhe ocorrido fazer uma intervenção genuinamente de «esquerda» ... Grande! A nosso ver, não aconteceu. Foi pena.
 

O que desejamos - e dado que o nosso foco é a cultura e as artes -  e já que o Executivo Camarário que agora acaba funções não o conseguiu, que as OPOSIÇÕES, necessariamente esperamo-lo das de esquerda, levem a que se actue junto do Poder Central/Ministério da Cultura para que se faça justiça ao TEATRO JOAQUIM BENITE/COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA no que se refere ao s financiamentos o que nunca chegou a verificar-se desde a crise 2018. Esta Almada (de Teatro), exemplar, dignifica o Município, a Área Metropolitana, o País, e tem lugar internacional. A Presidente atual e futura, não duvidamos, está de acordo. Mas há que agir em conformidade. E conseguir. O que não se verificou: o que nos diz a isto, Senhor Primeiro Ministro?


 

CONTINUAR COM OS OLHOS EM ALMADA|«Dia 2 de Outubro, às 18h, regressam as Conversas com o Público ao foyer do Teatro Municipal Joaquim Benite, a propósito do espectáculo "Um gajo nunca mais é a mesma coisa", a mais recente criação da CTA, com texto e encenação de Rodrigo Francisco»

 

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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

AGORA QUE A POEIRA DA CAMPANHA VAI ASSENTANDO RECUPEREMOS O QUE O PRIMEIRO MINISTRO DISSE EM LISBOA SOBRE «UMA GRANDE GERAÇÃO DE CRIADORES CULTURAIS» LEMBRADO NO JORNAL PÚBLICO DE HOJE

 

Recorte do artigo de Ana Sá Lopes no
 jornal Público de 29 SET 2021: Mudanças no executivo
Costa aconselhado a fazer remodelação
e Governo mais pequeno»
 
 
 
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E a Senhora Ministra da Cultura não reagiu. Mais, agora, à distância, porventura, ainda quis (ou foi «obrigada»?) dizer que se sente «incompreendida, por culpa própria».
Mas indo ao essencial, Senhor Primeiro Ministro está enganado no tempo do verbo, ou seja, está errado quando diz   «teria perdido» ... O sector PERDEU UMA GERAÇÃO DE CRIADORES CULTURAIS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA CULTURA E DAS ARTES. É só olhar à volta, mas convém fazer estudos. Lateralmente, e não será «um pormenor»,  temos de recordar que Lisboa não é o País, como aliás insistiu na noite das eleições. Ao CENTRAL  o que é do CENTRAL, ao LOCAL o que é do LOCAL. E fixe-se o que deve ser feito de maneira partilhada e colaborativa. Todos darem para o mesmo peditório, é que não! Senhor Primeiro Ministro, pouco mais há a dizer para lá do que se tem dito neste blog reflectindo-se o que tantos afirmam (e parece que o Senhor Primeiro Ministro está achegar lá): com carácter de urgência há que fazer, e fazer diferente, no sector da CULTURA E DAS ARTES. Cada dia que passa com esta politica é o DESASTRE que se agrava. Centre-se no SERVIÇO PÚBLICO que temos de estruturar.  E não confunda com as designadas «INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS» mas que de forma intencional têm direito a uma intervenção planeada e programada como quaisquer outras. Reafirme-se: TUDO COM CARÁCTER DE URGÊNCIA. Talvez vir para a rua GRITÁ-LO!
 
 


segunda-feira, 27 de setembro de 2021

NO RESCALDO DAS AUTARQUICAS | «Longe vão os tempos de ser como dantes»? | PARA A CULTURA E AS ARTES COMEÇAR POR RESPONDER SOBRE QUAL TERÁ SIDO O SEU IMPACTO NOS RESULTADOS É CAPAZ DE SER ACERTADO

 

 
 
À medida que se iam conhecendo os resultados das eleições um verso do NOVO NORMAL de Sérgio Godinho impunha-se:«Longe vão os tempos de ser como dantes». Que se confunde, tem a ver,  com a necessidade tantas vezes expressa no Elitário Para Todos de se aprofundarem as razões das coisas - «(...) não para ter ou mostrar, mas para intervir ou propor»». Em particular por parte dos ELEITOS qualquer que seja o lugar alcançado, mas também para termos cidadãos mais informados que levem a uma participação sentida e qualificada. Continuada. E não apenas nas ELEIÇÕES com aquela abstenção que arrepia.  E não apenas com a cenoura em que se converteu «o Orçamento Participativo» para uma pequena verba sendo que nem isso em muitas situações é depois cumprido. Todo o ORÇAMENTO DEVE SER PARTICIPATIVO E COLABORATIVO. TODA A GESTÃO DEVE SER PARTILHADA. Para quem julga que é opinião: olhe que não, olhe que não,  «vem nos livros».  Para o caso da CULTURA E DAS ARTES começar por fazer o que não foi feito e que tão bem foi sintetizada neste post:«A VIDA CULTURAL É ESSENCIAL. MAS DELA MUITO POUCO SE TEM FALADO»:

Isto é, há que falar sobre a Cultura e as Artes. Pôr a Cultura e as Artes na Agenda dos Debates. Alô,Senhores Jornalistas o que nos dizem a isso? E podemos começar um ciclo, por exemplo, em torno do qual terá sido o impacto da Cultura e das Artes nos resultados eleitorais: lá, no concelho, na freguesia, onde tudo acontece. Depois, podíamos  aprofundar o que compete ao central e ao local:o que cada um deve assegurar e o que devem fazer em conjunto. Em suma, delimitar o SERVIÇO PÚBLICO NA CULTURA E NAS ARTES e como cada força politica o entende. Como é que cada PROTAGONISTA politico o vê. E não nos surpreenderá que o que venha do «designado» Ministério da Cultura pouco tenha de ESTRUTURANTE. Já o sabíamos, o que decorre do que diz a Governante no semanário Expresso desta semana apenas o confirma.Precisamos de outro horizonte. Precisamos de grandeza. Há quem os tenha, isso mesmo está em PROGRAMAS ELEITORAIS das eleições de ontem. Com objectividade, vê-se isso nas propostas da CDU.  FALTA AVISAR TODA A GENTE. Reinventar caminhos para o fazer ... Ó MALTA INTERESSADA, VAMOS A ISSO! É que o SETOR continua numa situação miserável.

 

«Apontada como remodelável, diz-se incompreendida, por culpa própria».


 

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

NESTE MOMENTO EM QUE TANTO SE FALA DE ALMADA | recordamos Joaquim Benite | OLHAMOS PARA AS ARTES E CULTURA A QUE SE DEDICOU DE MANEIRA UNIVERSAL DEIXANDO CONTINUADORES

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Veja aqui

 É verdade, nestas eleições autárquicas Almada está na «berlinda». Já se tem escrito no Elitário Para Todos que não se sendo almadense, ou seja, não se votando lá, Almada interessa-nos: via artes e cultura. Em especial, o Teatro Joaquim Benite/Companhia de Teatro de Almada. E é neste clima que inevitavelmente nos lembramos do seu passado e somos atentos ao seu presente. Recordemos algumas das palavras proferidas quando Benite  nos deixou:

« É de enaltecer o gesto corajoso por se ter deslocado para Almada, onde fundou o teatro municipal, e por se ter entregue "com uma dedicação e entusiasmo e uma quase obsessão a criar públicos, a manter viva uma tradição teatral". - Maria Helena Serôdio, investigadora

 "Como homem de teatro, Joaquim Benite tem uma dimensão de uma relevância sem par no tecido cultural português, tendo colocado Portugal no roteiro cultural da Europa. Lamento a morte de um grande homem de teatro que deixa uma obra notável." - Cucha Carvalheiro, diretora do Teatro da Trindade

 Eu conheço o Joaquim Benite desde que era jornalista, andámos juntos nos cafés de Lisboa na boémia da oposição jornalística. Ele detestava o teatro que se fazia na altura. A sua obra-prima são os seus espetadores, gente calorosa e atenciosa, que se percebe que vai aos espetáculos porque gosta. É a grande herança dele, um teatro que chegou a todos.” - Jorge Silva Melo, diretor dos Artistas Unidos»

Veja mais  

E fomos ver o Programa Eleitoral da força que faz parte do Percurso da Companhia de Teatro de Almada/ Teatro Joaquim Benite, ou seja, da CDU. Nas «Conversas da Cerca»  no Festival de Teatro de Almada,  em julho último,  foi assinalada a exemplaridade deste projeto e sublinhado o empenho continuado da Autarquia, e o acerto do modelo de  funcionamento. Fomos ver o Programa, e detivemo-nos na CULTURA. Veja por si. Ousamos dizer, Benite teria gostado do que se prevê. A atual Equipa certamente o segue . Nós também: parece o caminho certo para uma cada vez maior importância à cultura e às artes no desenvolvimento harmonioso do Concelho, rumo a um papel preponderante, e em progresso, na vida cultural do País, em contexto internacional...  

  


 (recorte do tanto mais que se pode ler a partir da pg. 4 sobre «cultura e património»)

Sumarizando, e pegando nas palavras de SIZA VIEIRA: «por antigas razões e por razões recentes» a CDU faz todo o sentido em ALMADA. «Torcemos», por isso mesmo ...


 

terça-feira, 21 de setembro de 2021

«CEA - Centro de Experimentação Artística» do Vale da Amoreira



«Jerónimo de Sousa, na campanha da CDU às autárquicas esteve ao final desta manhã no Vale da Amoreira, no concelho de Moita, onde visitou o Centro de Experimentação Artística: um projeto que tem colocado este bairro multicultural como um exemplo de inserção social. Jerónimo de Sousa afirma que a ida ao Centro de Experimentação não foi para fazer uma crítica ao governo, embora considere que o exemplo possa e deva ser replicado, e tenha criticado o afastamento do governo em relação à responsabilidade que tem na questão da habitação. (...)»

 
 
 
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E aproveita-se para insistirmos na pergunta: qual o ponto de situação da iniciativa Bairros Críticos na esfera do designado Ministério da Cultura, nomeadamente em sede DGARTES? Para quem não sabe de que se está a falar, por exemplo,  este elemento.
 
 

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

AINDA O «REI LEAR» DE QUE HÁ UMA TRADUÇÃO DA AUTORIA DE ÁLVARO CUNHAL | «(...) História bem conhecida e repetidas vezes contada, ela faz parte do repertório intelectual do espectador comum, sendo a sua encenação acessível a um largo público. O perfil psicológico do rei Lear, a sua aposta na sucessão, ao querer dar o reino à filha que mais o amasse, dão sinal de megalomania, que é má conselheira em matéria política»

 

 

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 A questão do poder e a sua representação nas tábuas de um palco continuam a ter uma importância excepcional no que toca ao seu aspecto dramático. O teatro de Shakespeare, mais do que para ser lido, é para ser visto e ouvido, e o texto tem, por isso, de sugerir uma dimensão visual na alusão semântica que transmite ao leitor/espectador. Esta parábola da arte de reinar e dos afectos, que condicionam ou perturbam a escolha do governante, tem raízes profundas na cultura e no imaginário popular. Frisa o tradutor que este drama 'é admirável exemplo da obra dum grande artista assente no espírito criador do seu povo, da fusão do génio popular.' História bem conhecida e repetidas vezes contada, ela faz parte do repertório intelectual do espectador comum, sendo a sua encenação acessível a um largo público. O perfil psicológico do rei Lear, a sua aposta na sucessão, ao querer dar o reino à filha que mais o amasse, dão sinal de megalomania, que é má conselheira em matéria política. Mas a junção do drama familiar com o problema da governação oferecia ao público uma intimidade que permitia ver de dentro, os chamados bastidores da História, o que este só capta nos seus efeitos exteriores, julgados como consequência política. A sageza na vida e na arte de governar, que se ganha com a experiência, abandona o rei Lear, deixa-o à mercê das paixões, da vaidade pessoal e da egomania, levando à tragédia, cuja magnitude se impõe em toda a sua complexidade na sucessão das cenas que constituem a narrativa do drama. A sintonia entre o tema e as vivências do tradutor é perfeita e revela-se nas páginas da versão portuguesa. [...]» ......................... Leia mais.

 

 

domingo, 19 de setembro de 2021

DO PASSADO DO TEATRO D. MARIA II | a propósito do que se vai vendo, ouvindo e lendo, sem procurar ... | E NOVA OCASIÃO PARA RECORDAR O PRESIDENTE JORGE SAMPAIO

 

 recorte tirado do Público/Ípsilon

 

 tirado daqui

As palavras de Rui de Carvalho levaram a que gente cá da casa, isto é, do Elitário Para Todos,  envolvida na altura na actividade do TNDMII, recordasse também o momento, o que levou  a  acrescentar as «pitadas» que se seguem. Desde logo, foi muito intenso e simples. Genuíno. Estudantes presentes associaram-se à homenagem, (fora de qualquer protocolo ou combinação prévia o que não incomodou o Presidente - antes pelo contrário, atrevemo-nos a dizer), e foi bonito ... Festa! O espectáculo como alguns ainda se lembrarão teve uma procura excepcional de todo o País e esgotava rapidamente. As filas para adquirir bilhete quando postos à venda prolongavam-se pelo Rossio fora ... Por isso não admira que no dia da condecoração não houvesse bilhetes para quem acompanhasse o Presidente, e foi a Escola, a que  veio, depois, espontaneamente, a associar-se ao acontecimento - tinham reservado há muito os ingressos - que cedeu uns tantos ao Teatro  ..., o que não deixou de ter «a sua graça», mas que encaixava na «loucura boa» que então se vivia no TNDMII. Respirava-se uma dinâmica de mudança! Contagiante: dentro e fora. Em linha com a nova orgânica deixada pelo Secretário de Estado Rui Vieira Nery. E a HOMENAGEM  em palco - pouco usual - parecia ser o corolário natural de todo aquele processo. Uma recompensa. Logo na altura se pensou e se disse: tínhamos um PRESIDENTE atento à Cultura e às Artes. Ainda, com a serenidade que lhe era peculiar,  sem alarde,  junto dos dirigentes assinalou o que via no TNDMII. Recorda-se o sorriso e o olhar brilhante que acompanharam as palavras de apreço ... Magistério do gesto!

Sabe-se que em Teatro a carreira de uma peça continua a ser um mistério. Na circunstância a ambição era clara: SERVIÇO PÚBLICO DE EXCELÊNCIA. Da garantia de partida:  peça incontornável num qualquer Teatro Nacional com a identidade que se tinha fixado; um encenador com provas dadas no oficio; um grande ator. Mas havia que levar o REI LEAR  aos Públicos. E é aqui que entra a SIC: acreditou na qualidade do que se estava a desenvolver, e fez uma cobertura do espectáculo «inédita». Nas conversas havidas o prestígio do Diretor do TNDMII de então, Carlos Avilez, contou. E de que maneira! Na estreia, no telejornal principal,  grande destaque, com José Alberto Carvalho a   entrevistar RUI DE CARVALHO, a pouco de entrar em cena... Os espectadores à medida que iam chegando não falavam doutra coisa... E assim começou a «bola de neve» que contagiou a generalidade da comunicação social. Mas a SIC ainda fez mais: emprestou aparelhos de televisão que permitiram a instalação no atrium do Teatro da autoria do saudoso Vítor Belém. E como esquecer o trabalho do jovem fotógrafo vindo da ARCO? E houve todo o aparato promocional habitual: cartaz; programa; postal; ... 

 

  

 

Mas tudo isto fazia parte de um todo maior de que se destaca a apresentação para o ano inteiro  de 1998 da PROGRAMAÇÃO cunhada num suporte atractivo - desdobrável em papel duro - que podia ser inserido num envelope vermelho rectangular, comprido,   que se pretendia «desse nas vistas» ...Que mostrava a frente do Teatro mergulhada no Rossio ... Tudo em sintonia.

 

 

 

 

  

E houve as «pequenas ferramentas» de divulgação, quiçá de grande efeito, por exemplo, o feito em simples folhas A4 de cores várias a anunciar o que se ia fazer no Dia Mundial do Teatro.

 

 

Em todo este ambiente, conseguiu-se o tão  desejado Mecenas:  a TELECOM... E houve o Credor que «abdicou» do que se lhe devia ... E a trabalhadora do Teatro que sugeriu ir buscar flores a um campo perto de onde morava ... Visto à distância, tudo isto é bonito. É desejável e mesmo necessário.    Então não é? A paixão pelo que se faz! O «amor à camisola»! Mas um Teatro Nacional precisa de ORÇAMENTO CONDIGNO que permita uma actividade de SERVIÇO PÚBLICO planeada e programada. Na circunstância, um Teatro de Reportório. Remunerações dignas.  Mas o tempo passou, e hoje as dificuldades são as conhecidas ... E tudo isto avivado também pelo que se tem visto, ouvido e lido, a propósito do que foi feito e se desenha para o TNDMII, por quem o deixa e por quem se segue ... E não falam de orçamentos! E tudo isto para ajudar na organização de uma MEMÓRIA INSTITUCIONAL na esfera da Cultura e das Artes. Também do TNDMII. Presente sem passado ..., começa mal.

Terminemos, por agora, como começámos: com o REI LEAR, de RUI DE CARVALHO, que o PRESIDENTE SAMPAIO olhou e viu.