quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O ESTADO DO MINISTÉRIO DA CULTURA | Os Regimes de Substituição | A «REGULARIDADE - LEGALIDADE» DENTRO DE MOMENTOS ... OU DE ANOS



Montagem de Recortes do Jornal Público de 30 OUT 2019



Mas como se tem denunciado aqui no Elitário Para Todos «o regime de substituição» não é exclusivo dos «Museus e Monumentos». Por exemplo neste post  pode ler-se: «(...) Estamos a exagerar?, como exemplo de tudo isto olhe-se para o estado da DGARTES: sem conceito,  sem escala, com um Diretor-Geral em regime de substituição para lá do permitido, e já ninguém repara, e até há jornalistas que louvam o facto da Ministra  ter pacificado a Dirção-Geral porque há já uns meses que não entram nem saem dirigentes...Onde chegámos! (...)».


NUNO BRAGANÇA |«A Noite e o Riso»





 «O romance de estreia de um dos grandes escritores do século XX é uma daquelas obras que só raramente aparecem». Saiba mais.

Rituais Virtuosos

Leia aqui

terça-feira, 29 de outubro de 2019

PÚBLICO | ABEL COENTRÃO | «Um país a resgatar (finalmente) Santareno, em ano de centenário»


Começa assim:
«A actriz Fernanda Lapa anda a fazer de ponto, neste Portugal onde Bernardo Santareno deixou de ser leitura obrigatória nas escolas, lembrando aos mais esquecidos no palco o centenário do escritor, que se assinala a 19 de Novembro do próximo ano. E pelo programa que a sua Escola de Mulheres tem já assegurado – abrindo, logo a 18 de Janeiro, com um colóquio internacional na Gulbenkian – parece estar garantido que aquele que é, para muitos, o maior dramaturgo português do século XX (mas que morreu amargurado com o desinteresse que a sua obra suscitava no meio teatral), vai ter, em 2020, um ano como merecia ter vivido antes de nos ter deixado, em 29 de Agosto de 1980. (...)». Leia na integra.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

FINANCIAMENTO ÀS ARTES | Para a discussão necessária nos próximos 4 anos



Montagem a partir do site de SERRALVES | Visto a 26/10/2019

Neste post o que queremos abordar é a questão do FINANCIAMENTO  da cultura e das artes enquanto SERVIÇO PÚBLICO  - que é concretizado também pelo financiamento das organizações do setor, públicas, privadas, e (para utilizarmos termo que entrou na moda, em tempos o meio não gostava da palavra) terceiro setor  - e tal ocorreu-nos numa visita que fizemos ao site da SERRALVES, da qual decorre a imagem acima, ao olharmos para a sua fonte de recursos. Mas antes algumas ideias para os próximos quatro anos.

Assim, desde logo, ó gente, façamos uma Legislatura centrada nas artes.«Roubando ideias lá fora», por exemplo, este slogan mais amplo: PORTUGAL É CULTURA. Temos de encontrar novos élans, e quem esteve atento aos discursos institucionais dos «vencedores» nos últimos dias, não parece que a mobilização venha daí. Mas é o que temos. No discurso do Primeiro Ministro na tomada de posse do Governo o que prometeu, e desse modo se lembrou o setor: «diálogo  com os criadores culturais». Claro, básico, é condição necessária mas não suficiente. Depois, olhemos para a Cultura na orgânica do Governo:


Mas estejamos um pouco mais atentos: verdadeiramente, no anterior Governo o Ministério da Cultura «não é digno desse nome», por exemplo, não se alterou o que os Governos anteriores fizeram com a Cultura - lembram-se daquelas extinções e fusões  «cegas»  ditadas pelo PREMAC ? - e a Presidência do Conselho de Ministros é quem assegura a gestão administrativa-financeira do MC. Então, não será abusivo dizer que há mais membros do Governo diretamente implicados. Procurando, chegamos ao seguinte:





Estejamos preparados, vão dizer-nos que é possível «fazer tudo» sem mudar as orgânicas! Tudo muito assente na lógica
do SIMPLEX, (o conceito inicial era bom, mas foi-se perdendo), e, mais grave, nas estruturas de missão que germinam de «estaca», a torto e a direito, e ainda mais preocupante em eventos isolados para mostrar serviço! E na criação de Grupos de Trabalho em regra para empurrar o problema para a frente ... Estamos a exagerar?, como exemplo de tudo isto olhe-se para o estado da DGARTES: sem conceito,  sem escala, com um Diretor-Geral em regime de substituição para lá do permitido, e já ninguém repara, e até há jornalistas que louvam o facto da Ministra  ter pacificado a Dirção-Geral porque há já uns meses que não entram nem saem dirigentes...Onde chegámos! Em paralelo e até a funcionar no mesmo espaço temos o Plano Nacional das Artes - em modo missão -, não se percebendo onde começa o seu arco de intervenção e o da DGARTES.  E depois admiramo-nos com os resultados das eleições, e mais do que isso com a abstenção. Um pormenor, o Secretário de Estado da imagem veio da OPART, nomeado «há meia dúzia de dias» ... Apetece dizer, não havia necessidade, ou há uma razão profunda que, salvo melhor opinião, deve ser dita.
Como para muitas das outras áreas governativas não se percebe  qual a «lógica» que presidiu à solução encontrada para a Cultura. Ilustremos: porque não um Secretário de Estado para as «ARTES»? Eventualmente porque seria dificil encontrar alguém, e pelo que se observa será a Ministra que aceita o «sacrificio» de assegurar este «dossiê», a não ser que sem o dizer também fique no lado «adjunta» da Secretária de Estado.
E para o que aqui nos interessa olhemos para o Programa do Governo: em sintese, igual ao Programa Eleitoral. Em sintese, fraco. No que diz respeito às verbas lá continua: «Aumentar, de forma progressiva, a despesa do Estado em Cultura, com o objetivo de, no horizonte da legislatura, atingir 2% da despesa discricionária prevista no Orçamento do Estado». Veja na página 194 do Programa do Governo. 
Pois bem, como  pedimos durante a campanha eleitoral, alguém tem de nos dizer o que é isto. Pergunta-se ao Ministério da Cultura ou à Presidência do Conselho de Ministros? Mas inspirados pelo site da SERRALVES digam-nos também como estamos de Fundos Comunitários e de outras fontes. Mostrem-nos os estudos em que assentaram as decisões passadas e como vão ser tomadas as futuras. Por exemplo, desde o Programa Operacional da Cultura nunca mais o cidadão comum (nem os especialistas) percebem nada! E saberão os Governantes que o tecido cultural é tão frágil que a maioria dos agentes culturais nem se «atreve a olhar» para potenciais fontes de financiamento? Não têm capacidade para isso. E o Mecenato? Para já vamos ficar atentos ao próximo Orçamento do Estado, e queremos então saber o que vai para a Cultura em todos os Ministérios, e como vai ser tratado  o 1% que se reivindica para o Ministério da Cultura sem incluir a Comunicação Social. Sejam transparentes e não nos enredem em palavras fuscas. Democracia exige.


sexta-feira, 25 de outubro de 2019

FINANCIAMENTO ÀS ARTES | RESULTADOS DOS CONCURSOS | Iniciativa Parlamentar do PCP


  
«(..)No âmbito do apoio às artes, o Grupo Parlamentar do PCP apresentou uma proposta com vista à tomada de medidas imediatas para que todas as candidaturas consideradas elegíveis nos resultados do Programa de Apoio Sustentado às Artes obtenham o apoio a que têm direito, bem como para a revisão do modelo de apoio às artes. Procura-se com esta proposta evitar que os prejuízos resultantes do concurso sejam consumados, assegurando condições para o desenvolvimento do trabalho artístico e cultural, e garantir a estabilização do trabalho de estruturas, companhias e criadores. (...)». Leia na integra aqui.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

«Casa-Museu João Vieira»

 
Tirada daqui onde pode ver mais
Os amigos  de João Vieira daqui do Elitário Para Todos estão  contentes com a existência da «Casa-Museu João Vieira». E para começar é sua  convicção que se ainda fosse vivo contribuiria, ou ia dando «umas dicas», para o Blogue, e para lá das Artes Plásticas. Por aqui há quem com ele tenha trabalhado enquanto encenador/cenógrafo e como colega na Secretaria de Estado da Cultura/Ministério da Cultura. Em particular na hoje designada  DGARTES, então Direção - Geral  da Ação Cultural. Lá teve intervenção relevante na Descentralização - quem saberá dos Centros Culturais que se criaram na altura? e do Deparatmento de Animação Cultural? Pois é, diz quem viveu esses tempos com o João Vieira que essa memória seria útil aos dias de hoje,também para o Sistema de Financiamento às Artes que não vai parar de ser revisto enquanto não se conceber como deve ser. Senhor Primeiro Ministro, e pegando no que foi dito na FESTA de inauguração - « (...)O filho do pintor e curador da exposição, Manuel João Vieira, referiu que este espaço nasceu da vontade do pai em criar uma fundação, apresentando agora uma exposição dedicada à obra do artista plástico, nascido em 1934, que conseguiu criar arte com as letras.António Costa, referiu que o país tem já “uma rede muito significativa de grandes artistas que têm nas suas terras de origem espaços de representação”, e indicou como exemplos Graça Morais, em Bragança, Amadeo, em Amarante, Nadir Afonso, em Chaves e agora João Vieira, em Vidago. Neste âmbito deixou ainda um desafio para os autarcas potenciarem e dinamizarem uma rede dos espaços com legado de artistas contemporâneos portugueses.Para o Primeiro-Ministro, “essa articulação é o que permite não só dar vida a estes territórios, valorizar o conhecimento da obra destes artistas, como interligar entre si e permitir uma maior dinâmica de itinerância do conjunto destas obras artísticas”.
Graça Fonseca, Ministra da Cultura referiu a importância da cada vez maior descentralização cultural, sendo este um dos exemplos a seguir (...)» /
leia mais. -,
e as conversas, já sabemos,  são como as cerejas, aqui vai uma sugestão, Senhor Primeiro Ministro: faça com que a «memória» no Ministério da Cultura seja preservada, em especial na DGARTES, por onde passaram dos nossos melhores. Não precisa de propor mais nenhum Secretário de Estado, refunde a Direção-Geral e crie os serviços necessários ... Na circunstância, encontre-se o que João Vieira, com a sua equipa,  realizaram. Valorize-se também esse seu espólio.  



sábado, 19 de outubro de 2019

AINDA QUE MAL SE PERGUNTE | Por onde andou a Ministra da Cultura?

 




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Seja lá «revisão critica» o que quer que seja: ó Senhora actual  e futura Ministra da Cultura, com o devido respeito, tem andado distraída, ainda antes de tomar posse na função e  depois durante o seu «reinado» de ministra, os profissionais das Artes e demais interessados, nomeadamente «na Rua»,  estão cansados de  chamar a atenção para o «novo» Sistema de Financiamento às Artes (sim, preferimos financiamento em vez de apoio, isto cheira a subsidiodependente) dizendo-se que nasceu velho. Está esgotado, falido. E lembra-se que também se tem dito que esta questão não é apenas um problema «dos artistas», é uma questão do País. Tem a ver com Politicas Públicas para todos que se devem construir com o conhecimento ao nosso dispor. Também ouvindo os Agentes Culturais, como é óbvio, e não só, naturalmente. 
Mas Senhora actual e futura Ministra da Cultura, seja lá «revisão critica» o que for,  de imediato há que tirar os Projetos Culturais que se submeteram a concurso do sufoco em que se encontram como aconteceu em 2018, e de acordo com as práticas da senhora Ministra - lembra-se?, financiou à parte os que ainda tinham ficado de fora, ... Se assim não for, a prazo, estarão «mortos»...