De lá: «(...) para defesa dos nossos bairros e da dignidade de vida dos que trabalham (...)»
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A propósito, do artigo de opinião de Manuel Loff, de 22 fev 2023, no jornal Público - Guerra, crise social e protesto - Tentam o Brasil ou a China iniciativas pela paz, mas não há um gesto – um! – de governo algum da UE ou da NATO nesta direção - este excerto:
«(...)
As guerras, todas as guerras (mesmo as por procuração como esta em que a NATO, nós incluídos, faz na Ucrânia), são combatidas no pressuposto, enunciado por quem governa, de que o conjunto da sociedade (ou uma maioria suficiente no seio dela) apoia a continuação do esforço de guerra. Ora é esse consenso que há muito está posto em causa com a evidente perceção de como a guerra está a espremer os baixos salários de quem já não consegue pagar casa, comida, transportes, mas vê como se legitima o desvio de biliões para armamentos investidos num conflito que não se quer parar. Como se escreve no manifesto “Vida Justa” que convoca uma manifestação em Lisboa para o próximo sábado, dia 25, “o estado de guerra na Europa transformou-se – com as sanções cegas que não param o massacre e a escalada dos combates na Ucrânia – numa guerra às pessoas que trabalham. Dando ainda mais dinheiro aos ricos, enquanto baixam, cada vez mais, os salários reais dos trabalhadores. (…) Para inverter esta situação, as pessoas têm de ter o poder de exigir um caminho mais justo que distribua igualmente os custos desta crise. Não pode ser sempre o povo a pagar tudo, enquanto os mais ricos conseguem ainda ficar mais ricos”. (...)».
As guerras, todas as guerras (mesmo as por procuração como esta em que a NATO, nós incluídos, faz na Ucrânia), são combatidas no pressuposto, enunciado por quem governa, de que o conjunto da sociedade (ou uma maioria suficiente no seio dela) apoia a continuação do esforço de guerra. Ora é esse consenso que há muito está posto em causa com a evidente perceção de como a guerra está a espremer os baixos salários de quem já não consegue pagar casa, comida, transportes, mas vê como se legitima o desvio de biliões para armamentos investidos num conflito que não se quer parar. Como se escreve no manifesto “Vida Justa” que convoca uma manifestação em Lisboa para o próximo sábado, dia 25, “o estado de guerra na Europa transformou-se – com as sanções cegas que não param o massacre e a escalada dos combates na Ucrânia – numa guerra às pessoas que trabalham. Dando ainda mais dinheiro aos ricos, enquanto baixam, cada vez mais, os salários reais dos trabalhadores. (…) Para inverter esta situação, as pessoas têm de ter o poder de exigir um caminho mais justo que distribua igualmente os custos desta crise. Não pode ser sempre o povo a pagar tudo, enquanto os mais ricos conseguem ainda ficar mais ricos”. (...)».
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