sábado, 28 de janeiro de 2012

PARLAMENTO - PROJETOS DE RESOLUÇÃO DO PS, DO PCP, DO BE


Chamaram a atenção do  ELITÁRIO PARA TODOS para o que se estava a passar na Assembleia da República na esfera da Cultura: Projetos de Resolução do Partido Socialista, do Partido Comunista, do Bloco de Esquerda. Neste Post informação sobre a prestação do PCP. No video e neste endereço. Quem tiver informação sobre as outras resoluções envie-nos para divulgarmos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

«NÃO PODE ACONTECER NUM MUNDO CIVILIZADO, NUM MUNDO DEMOCRÁTICO»

Lemos e fica-se arrepiado  ao apercebermo-nos do que se está a passar no nosso País que constitucionalmente é democrático, e ao mesmo tempo confiantes porque há quem denuncie, e nos chame a atenção:
Efeitos da demissão de António Mega Ferreira
 Conselho Directivo do CCB pediu demissão
«(...)
"Pedimos a demissão em bloco (...) As circunstâncias em que António Mega Ferreira contou como foi despedido é alguma coisa que não pode acontecer num mundo civilizado, num mundo democrático. Politicamente é legítimo mas não me parece justo. Convém as pessoas darem um sinal à tutela de que há limites de decência na mudança dos cargos", disse.».
Mais no endereço do CM. 
E de artigo de hoje no jornal Público (sem link) - A propósito da não renovação da direcção de Luís Raposo no MNA - de Raquel Henriques da Silva,  alguns excertos com destaques nossos:
«(...)
No caso dos museus, ainda tutelados pelo fantasmático Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) e com orçamentos zero, vive-se uma situação paradoxal: por um lado, o milagre de se manterem abertos com dignidade e, em alguns casos, com excelente programação; por outro, uma inquietação indagadora e ciciante sobre as mudanças anunciadas e quem as irá desempenhar, inscrita num clima de medo. Peso o que acabei de dizer: na ausência de articulação produtiva com o director do IMC, os directores dos museus tutelados sentem-se ameaçados com o uso discricionário da não-renovação dos seus lugares. Já aconteceu a alguns, e não a outros, pode acontecer no próximo mês ou no seguinte… Fazem-se vaticínios, procura-se compreender a lógica… Por exemplo, será que os directores que assinaram uma carta para a tutela, com algum teor reivindicativo, são os que estão a ser despedidos,
(...)
Na maioria dos casos, concordei e continuo a concordar com as críticas de L.R. e admiro a sua militância, tão rara no meio dos museus em Portugal. Claro que sei que um director deve lealdade à tutela e o cumprimento das suas políticas. Mas esses pesados deveres só têm sentido quando a tutela é ela própria leal às suas equipas, coerente no enunciado das políticas e aberta à sua discussão entre especialistas. Senão, o mando é prepotência antidemocrática. Na minha opinião, é o que acontece actualmente no IMC, autorizando a leitura, que é minha e de muita gente: a não-renovação da comissão de L.R. é acerto de contas mesquinho e exercício de falsa autoridade»

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

CABO VERDE ATRAVÉS DOS SEUS ARTISTAS

Como é habitual dizer-se, há artistas que são os grandes embaixadores dos seus paises. Lembrei-me disto ao ler um post no blogue Pospero, da ECONOMIST, sobre Mayra Andrade

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

RAINHAS DE PORCELANA

«(...)
As rainhas do Paulo Óscar são porcelana, corpos de actriz travestidos e contam, pelas figuras que sinalizam, a nossa caminhada cómica. Durante séculos as rainhas eram de coroa dourada, brocados, vestes solenes, realeza, um poder distante ostentando um luxo prescrito na História e nas histórias. Estas são, feitas uma a uma, duzentas e oito peças e ao contrário das outras, do H grande ou pequeno, são fruto da proximidade, do tacto, o molde nas mãos, as texturas e motivos os dedos transportando carícias nas variações de porcelana.
E as duzentas e oito constituem-se a partir de um reportório de 25 mais uma, a idade do Teatro da Rainha. E cada uma delas uma figura: a rainha-bispo, a rainha-coquete, a criada em O médico à força, a rainha-fim-do-princípio, a rainha-ella, a rainha-jojo, a rainha-keuner, a rainha-etc., papéis a que Dona Leonor, mecenas de Gil Vicente, jamais pensou dar corpo. Sinais dos tempos: também as rainhas se proletarizaram e estas, imaginação táctil, são para realizar fundos para o nosso edifício teatral. Nunca as rainhas foram tão baixo, são de vender.
Preço de venda online: €30.
Expedição para Portugal (Continente e Ilhas) acresce de €1.95 em Correio Azul. Se preferir Correio Normal adicione €1.32 ao valor d
a peça de arte

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

GUSTAV LEONHARDT


«O musicólogo Rui Vieira Nery disse, esta quarta-feira, à TSF que escutar o grande mestre do cravo holandês Gustav Leonhardt era como se o tempo parasse. Ao recordar o músico, que faleceu segunda-feira, Rui Vieira Nery lembrou, sobretudo, um «amigo muito querido» com quem teve oportunidade de conviver bastante.O musicólogo esteve «associado de muitas maneiras a muitas das apresentações de Leonhardt em Portugal desde o princípio dos anos 80». O holandês era presença assídua em festivais em Portugal e gostava particularmente do órgão do mosteiro de São Vicente de Fora.Gustav Leonhardt tinha uma «espécie de comunicação mágica com a música» e ouvi-lo era «uma experiência emocional extraordinária», como se o tempo parasse, acrescentou.«É talvez a figura individual mais importante em todo o movimento de renovação da interpretação da música antiga na segunda metade do século XX», destacou Rui Vieira Nery.»

A PROGRAMAÇÃO DO TNDMII

E é esta a programação para 2012 do Teatro Nacional D. Maria II. E destaque-se:
Oito peças sobem ao palco do Teatro Nacional D. Maria II até Julho, mas apenas uma é de produção própria.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

LA CULTURA ESPAÑOLA

Espero o dia, de um Janeiro de um dos próximos anos, em que comecemos também a ter  algo parecido. As primeira 20 páginas podem ser lidas aqui. E delas partilho, especialmente, a partir da página 17,  do que está escrito sobre  «EL JUSTO VALOR DE LA CULTURA».

TUDO ÀS CLARAS, NA DGARTES E NO RESTO

As nomeações recentes para funções públicas, na circunstância do Setor Empresarial do Estado, levou a que não se fale de outra coisa. Em particular, o programa Quadratura do Circulo da última quinta feira parece ter sido dos mais acutilantes, talvez por ter sido dos mais abrangentes, por as criticas terem vindo de onde menos se esperava, e por parecer dominarem melhor do que outros o que se passa no terreno. Mas, leitores atentos deste blogue chamaram-nos a atenção  para aspetos de pormenor que viciam muita coisa e que não estão a merecer a ponderação devida e, uma vez mais, para o que se passa na DGARTES.
Comecemos pela DGARTES, lembrando que tinhamos ficado aqui, ou seja, em particular, a 4 de Dezembro de 2011 a Direção de Serviços de Apoio às Artes estava sem Diretor, mais ma vez. Mas acalmem-se, já tem Diretora - Mónica Guerreiro - como se pode ver pelo Despacho n.º 16663/2011 de 12 de Dezembro. Em regime de substituição - interinamente, como diriam na Quadratura do Circulo. Na DGARTES a modalidade «substituição» é já patológica, e não é inocente, tem sido, por exemplo, tirocinio para criar vantagens nos concursos que se lhes seguem como o passado o mostra. E há quem mostre que a interessada não tem condições, em termos de percurso na Administração Pública, para ser nomeada.Mas há mais na DGARTES, os prazos para se estar em regime de substituição são ultrapassados, estão ultrapassados, mas às claras, e é  como tudo estivesse com o rigor dos Deuses. O do próprio Diretor Geral. Mais, há pessoa nomeada em regime de substituição, o que pressupõe necessidade, urgência,   para a Divisão Financeira mas que não tem aparecido, dizendo-se que continua a prestar funções na  ex- Secretaria Geral do ex- Ministério da Cultura. - a visada é Mónica Ferreira Antunes, que foi nomeada pelo Despacho n.º 16291/2011 de 2 de Dezembro. Isto é o que se pode dizer jogar pelo seguro. Não temos um levantamento do que se passará em toda a Administração Pública, e até podemos admitir que isto da «SUBSTITUIÇÃO» com este uso seria coisa  da CULTURA, coisas isoladas diriam, dirão, os politicos responsáveis se alguma vez o assunto vier a merecer o debate e a punição, pelo menos pública, compativeis. Desenganem-se! sejam muitos, sejam poucos, a Lei acomodou-os como é corrente dizer-se. Então não é que a Lei n. º 64/2011 de 22 de Dezembro, que pretendia ser «a joia da coroa» quanto à transparência e equidade no que se refere à nomeação  de Dirigentes para a Administração Pública, tem um regime transitório que estipula isto:

clic para ler

Ou seja, por exemplo, alguém que tenha começado a ser dirigente com a entrada em funções deste governo, por escolha, em regime de substituição,  que com as novas regras nem o poderia ser, pode vir a ser dirigente até 2013! E ainda querem que se leve tudo isto a sério e que não haja indignação! Na Quadratura do Circulo, Pacheco Pereira, ainda foi dizendo que entretanto já tinha havido nomeaçãoes, etc.etc., mas a floresta é densa, e só com casos concretos é que se vai lá! Mas na cultura não é preciso procurar muito ...



domingo, 15 de janeiro de 2012

ENCURTAMENTO DA CULTURA


Isto deve andar tudo ligado, é sistémico como a crise: a cultura emagrece, encurta, seja qual for o lugar que consideremos.   Dois casos: a cultura no portal do Governo; a cultura na agência Lusa. No portal, não havendo Ministério a Cultura não apareceria na página de entrada - e também não há Secretaria de Estado da Cultura, a Cultura é apenas uma área na Presidência do Conselho de Ministros - e, como se pode ver, a solução no site acaba por ser engraçada - aparece Secretário de Estado da Cultura. De imediato, digam lá se não  apetece a leitura: «a cultura sou eu»!  Por outro lado, ao haver um espaço sobre Temas logo na homepage, e dado que até se argumentou que a cultura não era menorizada com a inexistência de ministério, e que o facto de depender do Primeiro Ministro mostrava a importância que lhe era dada, e,  mais,  era um sublinhado quanto à sua transversalidade, seria de esperar que aparecesse pelo menos nos TEMAS da página de entrada. Mas não, nem isso! Bom, contudo, não a esqueceram naquela coisa do «O Meu Movimentos», a saber:      
"O Meu Movimento" é uma forma de dar uma oportunidade a todos de participar no debate sobre o futuro do nosso país.
De uma forma lúdica e simples, qualquer cidadão português pode defender as causas em que acredita, fazendo-se ouvir por todos - e especialmente pelo seu Governo.
Muitos portugueses, especialmente os mais novos, abstêm-se de utilizar os modos constitucionalmente consagrados de se expressar democraticamente.
"O Meu Movimento" inspira-se nos melhores exemplos de comunicação digital existentes no mundo e constitui uma plataforma formativa, transparente e fácil de usar, por cujo intermédio qualquer português, de qualquer idade e em qualquer lugar, pode participar com uma ideia ou uma opinião para melhorar o nosso país.E para isto não se esqueceram, não senhor, da escolha do tema da «cultura». Portanto como vêem até se dá a «oportunidade» para debater a cultura  no «futuro do nosso  pais». A pergunta: e se não for assim por esta via, certamente tida como modernaça, que acolhimento é dado ao debate, nomeadamente ao que tem acontecido, e está sempre a haver, na comunicação digital? Agora vamos à Lusa via, por exemplo, esta noticia do SOL: PSD nega extinção da secção de Cultura da Lusa. Parece que não há fumo sem fogo, depois disto já se ouviu que a cultura não ia desaparecer mas sim ser diluida na «sociedade» ou uma outra qualquer secção ... Enfim, tudo isto nos surge como parte de um pacote, de um outro movimento, mais amplo de menorização da cultura e das artes. Só nos resta lutar contra a corrente, como aqui neste blogue tentamos fazer. 



segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

2013


2013
O melhor é saltar 2012. Para quê pairar, ruminando, sobre o sofrimento prometido em doses de pedagogia televisiva com recomendações paternalistas ao modo das conversas em família, como nos tempos modernos – já televisivos - da velha senhora? O país é um serviço de urgência desactivado e tu és um doente que está, por definição, de perfeita saúde: não podes agora gastar o que tinhas porque agora só podes gastar o que não tens e é melhor não o fazer – Bartleby, a figura de Melville, dizia à rotina obrigada: “preferia não o fazer” e nesse gesto multiplicava as ondas de choque humanamente lentas do que é contra sincrónico, desmiolado e vil: és falante, como animal mereces ser tratado como humano. Ele há passividades revolucionárias e há outras, violentas por expressão e não por recusa. Infelizmente a nossa é de um tipo analfabeto, mesmo o licenciado recente e bolonhês – o Doutor da dell’arte morre de vergonha pela falta de latim dos agora produzidos em massa -, mal escreve e menos pensa. Infelizmente por cá nunca fomos senão europeus de admirar o lá fora como aonde ir, ou para lá ir, mas não para fazer um cá como lá. A Europa é um longe que será sempre palácio e cá que sejamos sempre boi. Infelizmente para fora vamos tentar de novo o que gerações de outros antes sempre tentaram e fizeram – nisso somos exemplares, fomos e vingámos, fomos, vamos e iremos, sem cantar nem rir, enquanto a terra orbitar e restar um luso no rectangulozinho. Quem não tem família no Brasil, em Angola, em Moçambique, na Guiné, no Canadá, em França, nos EUA, na Suíça, na Holanda, na Suécia, em Espanha, no Luxemburgo, onde aliás somos já – oh meta épica – um terço dos desempregados?
A volta ao texto que Abril prometeu levou-a Novembro e a Europa da moeda, nunca foi mais que essa. Quando cá tentámos, fora dos planos do Estado, essa Europa europeia, os gestores do costume, incapazes de gerir, atiravam-nos o despesismo para cima. Despesismo que nunca eram os seus salários, pois esses eram direito genético de quadros médios altos, superiores, principais, adjuntos, directores-gerais, “papá já sou ministro” e outros estatutos excitadamente assumidos de olhar novo-rico: a produção de parvenus em Portugal não tem limites, assim como não tem limite o seu activismo, infelizmente ao contrário da mão-de-obra comum e dos sapatos estes não são um bem transaccionável. Quem é que quer um assessor para além da quota nacional agora reduzida a dividi-la por 27, por pura competência? Não estamos a falar dos Soutos Mouras, nem dos Lobos Antunes, esses são de outros mundos, de um país chamado competência e fantasia, esse sim superior, fruto de um consenso restrito de qualificação, que avalia as obras e nada tem com tráfico, nepotismo e redes de influência partidária ou familiar. Valem pela obra, mesmo que sejam objecto de todos os assédios e maquinações, como se pode imaginar – ainda agora a recente conversa de Lobo Antunes com Steinar, na Ler, nos abre a porta desse mundo.
A estratégia do péssimo, amolece e disponibiliza para o pior, endeusa a austeridade como uma forma positiva de aceder à bondade dos credores, credo masoquista, credo nos que abrem e fecham na torneira do crédito deles e convivem bem com a exploração e opressão – estiveram no Chile de Pinochet e na Argentina, na Grécia e na Irlanda e agora estão cá, testas de ferro que afiam as facas do corte cego estatístico dos donos.
Cabisbaixo o português que paga renda, que paga taxa moderadora imoderada, que paga os livros escolares a preços absurdos, que paga a prestação do carro que engole gasolina infinita, que paga as portagens verde via ou fala com máquinas de voz feminina/assertiva, que paga impostos que sobem como balões em carnavais de entretenimento na hora nobre televisiva, que paga os fins-de-semana massivos e as horas de ponta obrigatórias, que paga museus que não são à borla como em certa Europa, que paga no privado o que nem existe no serviço público, que paga a electricidade a subir, a água a correr, os transportes públicos ao preço do táxi, o lar dos velhos para além da pensão dos velhos, o plasma por que ansiou, que paga para onde quer que se vire se desatento se virar ao toque do desejo, que tem recibo verde e não acede a subsídio de desemprego, que corre pela vida dos seus porque não pode desistir, vira-se então para dentro pois as portas da subjectividade ainda não têm alfândega e procura aí saída: todo o fora que sobra cerca-o. Procura o tal túnel onde uma luz se diz que brilha ao fundo. E nada, a luz do túnel foi apagada, a esperança é uma despesa insuportável para a dívida. Por todo o lado espalhada, globalizada, a dívida, voraz, persegue e vigia como um polícia omnipresente qualquer movimento teu. Se te mexes mais do que o necessário para respirar o pouco que te calha, se usas um espaço de manobra corporal para além do convencionado metro em 3 D que te calha, a dívida cai-te em cima e onera-te com o IRSE, Imposto Sobre a Respiração Excedente. Cuidado contigo: se engoles tudo podes pagar um preço alto e não é certo que nesta feira cabisbaixa ser cabisbaixo seja solução. A solução não está à venda, é de outra ordem, não se consome. Falemos de 2013. Um conselho: desenhem nas paredes de casa a palavra austeridade, os seus autores e espetem-lhes as vossas setinhas. Podem usar os garfinhos de sobremesa, são inúteis.
fernando mora ramos
encenador de língua portuguesa

INEXISTÊNCIA DE ESTRATÉGIA

No jornal Público de hoje pode ler-se a seguinte notícia:
«Apoios europeus à cultura com fraca procura
 Das 33 candidaturas que Portugal apresentou em 2010 ao Programa Cultura da Comissão Europeia, apenas quatro foram aprovadas e receberam apoio financeiro, segundo dados divulgados pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), e citados pela Lusa.
 As quatro candidaturas que receberam apoios foram O Espaço do Tempo de Rui Horta (Montemor-o-Novo), a companhia de teatro Fatias de Cá (Tomar), o projecto Ocarina (de Azaruja, Évora) e a associação Encontros da Imagem (Braga).
 Para o GPEARI, estes números revelam a "inexistência de estratégia de internacionalização ou de procura de novos mercados fora do país". A média de candidaturas apresentadas pelos outros países participantes no programa é de 55 - acima, portanto, das 33 apresentadas por Portugal (que mesmo assim triplicou o número em relação a anos anteriores).»
Ora, pelo andar da carruagem o mesmo vai acontecer com o CREATIVE EUROPE. Veja-se, por exemplo,  o que está a contecer n
o Reino Unido quanto a divulgação, ou na EAST-CENTRAL EUROPE,  e compare-se com o que se passa no nosso País. E por isso a pergunta: de quem é a inexistência de estratégia, de quem é? Como foi dito aqui: ACORDEM!  No Elitário Para Todos, já nos tinhamos referido ao PROGRAMA.

sábado, 7 de janeiro de 2012

LAVAGANTE

Leitores atentos fizeram-nos chegar este «novo lavagante» talvez como logótipo que muitos podem adotar para várias situações e setores. Será que tinham em mente a «cultura e as artes»? não, que ideia! Por estes lados continua a exigir-se, sem se rirem,  fazer muito mais e melhor com menos, mesmo que já se estivesse no limite dos limites minimos quando a «crise» começou.

TEATRO DE SÃO CARLOS E OS CORTES


Ontem num programa da RTP quem ouvisso O Secretário de Estado da Cultura diria que isto dos cortes é coisa que se lhe dá a volta sem consequências por aí alem - basta bom senso! No mesmo dia no IPsilon a triste verdade: Com o orçamento reduzido, o São Carlos cancelou três óperas e adiou alguns espectáculos. Coisa pouca ...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

«LA CULTURA SIN CULTURA»

TRIBUNA: CÉSAR ANTONIO MOLINA

La cultura sin cultura

Los males que acucian hoy a la cultura universal son el consumismo, su conversión en mercancía. El poder de la inteligencia ha sido sustituido por el de los medios de comunicación. Todo es espectáculo

O artigo  referenciado a que tive acesso pelo «poder dos computadores» (que tanto inquietam Molina, e bem, do nosso ponto de vista),  deve-se, contudo,  à capacidade de partilha possibilitada pela WEB, na circunstância  uma rede virtual a que pertenço -  Rede Ibero-americana 'Comunidades, Territórios & Economia Cultural e Criativa'" - e pode ser lido no EL PAIS 25 Nov 2010 . O destque dos destaques que elegemos:

El peso económico en la cultura
la distorsiona, la infantiliza, la empobrece

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

INTERVENÇÃO NA SEDES DO SEC PASSA A ARTIGO NO DN/Q.I

Leitor do Elitário Para Todos chamou a atenção para o artigo do Secretàrio de Estado da Cultura no DN/Q.I de 31 de Dezembro de 2011 que está assim apresentado:
O secretário de Estado da Cultura foi, no dia 15 deste mês, o protagonista da segunda de uma série de conferências sobre cultura organizada pela SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social. Esta é a transcrição da sua conferência. Ora, não temos link para o DN mas temos para SEDES, onde pode ser lida ou de onde se pode fazer download. E faz todo o sentido assinalá-lo aqui porque temos seguido esta intervenção pública do Secretário de Estado da Cultura (ficou-se a saber, entretanto, sem Secretaria de Estado) como o mostra o post anterior a este. E se calhar não se fica por aqui.