sábado, 22 de junho de 2013

«A EXCEPÇÃO CULTURAL, NÃO APENAS EUROPEIA MAS GLOBAL, É UM PRINCÍPIO DECISIVO»


Antes já tinhamos trazido a «excepção cultural» para o Elitário Para Todos. Continuemos com o assunto.   «Durão Barroso diz que excepção cultural exigida por França é “reaccionária”», como se pode ver, por exemplo, no Público online, de onde tiramos o seguinte:
 
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considerou “reaccionária” a exigência francesa de excluir o sector audiovisual e cultural europeu das negociações para um acordo de comércio livre com os Estados Unidos. O Presidente francês, François Hollande, já reagiu às declarações de Durão e “não queria acreditar” nos termos usados pelo presidente da Comissão Europeia.
(...)
Não quero acreditar que o presidente da Comissão Europeia possa ter feito estas declarações sobre a França, nem que tenha esta opinião sobre os artistas que se exprimiram”, declarou o Presidente francês, François Hollande, aos jornalistas à chegada a Lough Erne (Irlanda do Norte) para a cimeira do G8. “Aquilo que eu exijo ao presidente Barroso é que agora ponha em prática o mandato que lhe foi concedido pelos estados membros”, sublinhou Hollande.
(...)
Miguel Gomes, um dos signatários de uma petição contra o fim da excepção cultural nos acordos de comércio livre entre os EUA e a Europa, lançada na internet a 22 de Abril, não esconde a surpresa pelo teor e pelo tom das declarações do presidente da Comissão Europeia. “O doutor Durão Barroso passou-se”, exclama. “As declarações são absurdas. Considerar reaccionária esta ideia que vinga há vinte anos e que é a base de uma política cultural europeia é que me parece reaccionário. São mais estas questões que aproximam os cidadãos europeus, e menos questões de identidade, dadas as muitas diferenças que existem, por exemplo, entre Portugal e a Finlândia. É em nome destas ideias que existe o projecto europeu”, defende. (...).
 
 E também no Público - Ípsilon - de 21 de Junho, edição impressa, sem link, um artigo de Augusto M. Seabra, Barroso e a Excepção Cultural,   onde se pode ler:
 
 
 
 

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