Veja aqui. |
O post, bem vistas as coisas, é apenas para memória futura: lembrar que «Através do Despacho n.º 5883/2018, de 15 de junho, do Ministro da Cultura, foi criado um grupo de trabalho consultivo tendo em vista o aperfeiçoamento do modelo de apoio às artes estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 103/2017, de 24 de agosto (relativo ao regime de atribuição de apoios financeiros do Estado, através da DGARTES, a entidades profissionais nas áreas das artes visuais, das artes performativas e de cruzamento disciplinar) e respetiva regulamentação». E registar-se que o Grupo cumpriu a sua burocracia, apresentou o RELATÓRIO de que foi incumbido. A criação do Grupo tinha à partida algo de bizarro, o novo modelo à nascença precisava logo de ser revisto. Claro, a iniciativa era apenas para fazer face ao clamor que veio para a rua. Sabia-se que o Grupo não ia trazer nada de novo. E é isso que se verifica. Voltamos a ler o que já se sabia por parte das ENTIDADES «representativas», e lemos algumas «opiniões» individuais... Qual é a mais valia para o que está em causa? Que nos perdoem quem vê diferente, mas perante o que se pensa necessário, o resultado: «uma mão cheia de nada».
Felizmente que uma vez mais decorre do que lá se encontra sublinhado que a verdadeira questão é saber-se qual O SERVIÇO PÚBLICO na esfera da cultura e das artes. E que a situação miserável em que nos encontramos no que ao financiamento diz respeito não vai lá com «buchas» à atual legislação.
Nesta lógica de «ouvir» que se cumpra o que há muito se reivindica: publicar as respostas ao inquérito havido antes da publicação da última legislação; sistematizar o que tem aparecido na comunicação social; dar a conhecer o que se tem dito em audições publicas no Parlamento; inventariar e divulgar os estudos que existem nos serviços; ...
E, dado o que está a acontecer neste dia de graça de 14 de outubro de 2018, e recentemente, duas notas:
- Não é estranho que no Relatório do Grupo do Trabalho nada faça transparecer do que preocupa os Artistas Plásticos? Veja posts anteriores:A CARTA DOS ARTISTAS PLÁSTICOS AO PRIMEIRO MINISTRO NA INTEGRA e este.
- Senhora Ministra da Cultura que amanhã vai tomar posse, uma sugestão, olhe para esta problemática com as seguintes coordenadas: desencadear um Plano de Emergência para remediar o presente; em termos de Novo Modelo, criar uma REDE NACIONAL DE ARTES (recuperando o que existe sobre o assunto), sim, certamente, tendo em conta os Equipamentos («Salas», «Palcos» ) existentes, ou por existir, mas abandonar a designação Teatros e Cineteatros - e a abordagem que traz associada -, no minimo cheira «a mofo». No centro, e sempre, como organizador, o PROJETO ARTÍSTICO.
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