sexta-feira, 11 de julho de 2025

NA CULTURA | «REDES» E «TRABALHAR EM REDE» | do conhecimento comum ao saber técnico ...

 

 
No próprio dia em que o seminário a que se refere a imagem estava a decorrer soubemos da iniciativa através da TSF,  numa conversa entre três dos participantes - Francisca Fernandes, Jorge Barreto Xavier, Américo Rodrigues. Claro, depois tentámos saber mais. Não fomos muito bem sucedidos, e  por isso vamos continuar. Mas encontramos o propósito: «O objetivo é fomentar uma reflexão partilhada sobre o papel das redes culturais na construção de respostas coletivas e transformadoras. Como podemos, em rede, enfrentar desafios como a polarização, a precariedade ou a exclusão? Que cultura queremos defender e construir num mundo em mudança?». E atentamos nos temas do Programa e no currículo dos Participantes - voltemos aqui. 
Impulsionados pelo que conseguimos, algumas observações de seguida.
Mas que grande confusão no que diz respeito a referenciais científicos e técnicos, e lembrámos no domínio da GESTÃO conceitos de REDES e DE TRABALHAR EM REDE e o que autores reputados adiantavam: não sabemos trabalhar em conjunto, em especial partilhar informação, seja no seio de uma organização ou na articulação de umas com as outras, e a coisa vai ser cada vez mais difícil com o avanço das tecnologias, nomeadamente das designadas TICs (e ainda não se falava da Inteligência Artificial com a intensidade de hoje), e havia quem afirmasse que a realidade «organização» nomeadamente «empresa» já só servia fins de fiscalidade. E o macro diagnóstico: o mundo era e prefigurava-se cada vez mais COMPLEXO, TURBULENTO E EM MUDANÇA.  
Identificamos um traço muito institucional a atravessar a experiência dos participantes,  não sabemos se foi disponibilizada documentação sobre a memória comum do que que aconteceu no nosso País, em particular depois do 25 de ABRIL assente em REDES e TRABALHAR EM REDE quanto ao institucionalizado, o praticado e o que foi florescendo e adotado.
Academicamente, não sabemos se alguém notou o conhecimento que tem de ser ensinado,  aprendido, e investigado, havendo quem mostre que sem A GESTÃO POR SISTEMAS E CONTINGENCIAL não há trabalho em rede possível. 
Lateralmente ouvimos sobre «profissional» e «amador»   na «CULTURA INSTITUCIONAL», em particular para a DGARTES,  e ficou-se com a ideia, como aliás em várias ocasiões temos reparado, que a situação continua fusca quanto ao que acontece aos vários níveis territoriais, e que não há maneira de mudar o «chip» - continua tudo à volta de apoios.
Numa de conclusão provisória, quer a nível nacional quer comunitário mais do que «redes» & Cª., precisamos de uma INICIATIVA GLOBAL PARA A TRANSFORMAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES CULTURAIS: públicas;  com fins lucrativos; sem fins lucrativos (Terceiro Setor). Grandes, médias, pequenas e micros - enfim é o SETOR CULTURA que está em causa. Se este não for o Ponto de Partida apenas acontecerão «remendos».
No meio de tudo isto veio-nos à memória palavras do então Presidente  da Câmara Municipal do Seixal quando  da Sociedade Portuguesa de Autores teve prémio de Melhor Programação Cultural Autárquica. Do que disse: «são muitas as vezes em que as autarquias se sentem sós, sem o apoio dos governos e sem a existência de um trabalho estruturado e articulado, desde a Administração Central até ao poder local».
 
 
Pois é, a necessidade  de trabalho estruturado e articulado continua: e não será  «exagerado» dizer que é dimensão nuclear das «REDES». Melhor, do TRABALHO EM REDE». E porque estava de fácil acesso, recordar:
 
 

 

Resumo

Nestes ensaios, Drucker oferece perspetivas intemporais sobre o que é necessário para liderar uma empresa lucrativa, numa época em que redes e dados substituíram os bens de consumo.

Os ensinamentos do Pai da Gestão Moderna regressam numa pequena coleção de Gestão com curadoria da Harvard Business Review. São oito livros que giram em torno de tópicos basilares da gestão e que resultam de uma coletânea de ensaios produzidos pelo autor entre 1954 e 1969 e revistos em 1970 aquando da primeira edição desta Biblioteca. Saiba mais.

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