sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

«Dossier de Presse»

 

 
 
O «dossier» da imagem é apenas um dos muitos que regularmente  são disponibilizados no site do Ministério da Cultura de França. Já há muito que tínhamos reparado que no nosso País - Portugal - deixou de ser prática elaborar informação estruturada de síntese  para a comunicação social, mas  antigamente não se vivia sem ela. Longe irão os tempos de ser como dantes, mas na circunstância talvez fosse útil para todos não abandonar esse hábito. Fazer «dossiers» é vantajoso,  no mínimo ajuda a arrumar as ideias nas Administrações  e nos Gabinetes Governamentais. É certo que na CULTURA com as entradas e saídas que se verificam nos dias que correm será difícil atingir a serenidade para se pensarem assuntos como estes. Ontem ouvimos alguém dizer, se bem nos lembramos referenciado à saúde - mas generalizável - que para se criar ambiente auspicioso, para o pensamento e para a ação, seriam necessários uns seis meses... Concluindo, «estamos feitos»!  
Ainda, o dossier da imagem sobre o «Cabaret» é particularmente interessante. Peguemos nele para nos  ajudar no que defendemos: fixar o SETOR CULTURA.
 
  

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

PATRIMÓNIO CÉNICO | POIS É, NÃO BASTA ARMAZENAR |«Figurinos, cenografia e arquivo documental foi consumido pelas chamas perdendo-se para sempre um importante espólio»

 

 
O tempo é de tomar ações imediatas para mitigar as perdas. Mas aproveite-se o desastre para voltarmos à nossa: exijam-se Políticas para se preservar e rendibilizar o PATRIMÓNIO CÉNICO. E, sim, aqui  trabalho conjunto entre o CENTRAL e o LOCAL é essencial. Como é que o PRR não foi utilizado para isso é coisa que não se entende. Como é que não se chama para aqui a ECONOMIA CIRCULAR é revelador das nossas incapacidades... Hoje, para defender o Património Cénico tem de se recorrer a tecnologias próprias e a equipas preparadas. Longe vai o tempo de ser suficiente armazém para mandar para lá «os materiais» ...
 
 
 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

«DIAGNÓSTICO DE MONITORIZAÇÃO DOS MUSEUS DA RPM»

 

 

Disponível aqui

 
Da introdução: «(...) Antes de passar à apresentação da estratégia metodológica seguida, destacamos um aspeto que nos mereceu particular atenção. Apresentando-se o presente documento como um Relatório de diagnóstico dos museus RPM, ele configura-se ainda como um contributo, mesmo que incipiente, para a avaliação da própria RPM como sistema, na medida em que permite aferir a atividade prosseguida na área da cooperação (entre museus RPM e com outros museus) e o recurso aos instrumentos de apoio e/ou articulação disponíveis aos museus da Rede, proporcionando assim as bases para uma reflexão potencialmente relevante para o aprofundamento e efetivação da dimensão de articulação que constitui desígnio da RPM».
 
 
 
 

«È TEMPO DI FOG PERFORMING ARTS»

 

 
 
 
 

sábado, 22 de fevereiro de 2025

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

PRIMEIRO SATISFAÇÃO, DEPOIS DECEÇÃO | a Secretaria - Geral da Presidência do Conselho de Ministros assinala o centenário de Carlos Paredes com chamada na «homepage», na DGARTES nada ...|PODEMOS CONTINUAR A FINGIR QUE ISTO NÃO TEM SIGNIFICADOS ?

 


e lá também o endereço para site das Comemorações Oficiais
 

«Vem aí mais uma Festa do Avante! Queres ir lá tocar?»

 

 
«Vem aí mais uma Festa do Avante! Queres ir lá tocar?
Já estão abertas as inscrições para mais uma edição do Concurso Novos Valores. Sejas um jovem artista a solo ou integres uma banda, conhece aqui o regulamento, inscreve-te no Concurso e Leva a Cultura Avante!
O Novos Valores é um concurso organizado pela JCP com o objectivo de permitir a apresentação pública dos trabalhos dos participantes e, consequentemente, a divulgação e promoção dos jovens músicos e do seu trabalho. Nele podem participar em posição de igualdade músicos e bandas profissionais ou amadoras e de todas as correntes musicais.
As inscrições estão abertas até dia 6 de Abril.
Os 5 vencedores do Concurso de Bandas Novos Valores ficam automaticamente apurados para actuar na Festa do Avante! 2025, uma oportunidade para divulgarem a sua música no maior evento político-cultural  do País».

domingo, 16 de fevereiro de 2025

HOJE | inteiro para «o amigo Paredes»

 

De lá, este recorte:

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«Comemorar cem anos de Carlos Paredes é celebrar o homem, o músico e o militante comunista; é celebrar a sua música como espaço de intervenção política, a sua forma de estar na vida e o seu pensamento, é sobretudo valorizar a vida e a obra de um homem que foi e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa e um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa. Mas é igualmente de destacar a humildade, a grandeza na simplicidade, que determinaram o seu percurso e da sua obra, o que contagiou todos aqueles que tiveram o privilégio de o ouvir e estar lado a lado no nosso quotidiano.

Homem de fortíssima personalidade, cidadão fraterno do dia a dia, Carlos Paredes foi igualmente um artista generoso, com uma inteligência e uma sensibilidade aberta. Tudo o que construiu foi aberto a tudo e a todos, dialogando com jovens e aprendendo com os mais velhos, tocou com praticantes e deslumbrou virtuosos, aceitou diálogos com linguagens diversas, ligou sonoridades de cordas metálicas com versos e narrativas.

Carlos Paredes tinha uma grande admiração pelos jovens que tentavam a sua sorte em Lisboa vindo de outras terras. Um dia escreveu “isso tinha um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas – eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente ...” 

Carlos Paredes, ao contrário do que alguns insinuaram, não foi uma figura fechada sobre si própria e sobre a sua guitarra; uma espécie de lugar eremita ao qual a construção social do génio pelo capital relega os artistas comprometidos com o potencial transformador da arte. 

Paredes via a música como expressão profundamente ligada à vida e à realidade nacional, e a cultura popular e a criação artística como formas de resistência e de transformação. Este entendimento da arte é particularmente relevante quando pensamos na construção de uma identidade colectiva no Portugal democrático.

Carlos Paredes é o exemplo inequívoco de um artista comprometido com o seu povo, com quem nunca deixou de estar antes e depois do 25 de Abril de 1974 e que foi fonte de inspiração para a sua obra.

Foi a luta, como militante do PCP desde 1958, que antes do 25 de Abril o levou a enfrentar as prisões fascistas, no Aljube e em Caxias, e a tortura fascista. Um empenho político que jamais abandonou. 

Revolucionário não apenas na música, a sua militância de uma vida no PCP, foi testemunho da sua grande dimensão humana e da ardente vivência que marcou toda a sua existência. (...)». Continue no site do PCP

 

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A TSF assinala o 
Centenário de Carlos Paredes
 ao longo do dia - a não perder
 
 
 
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... e muito mais haveria a trazer
 para o ELITÁRIO PARA TODOS