Da entrevista de Guilherme de Oliveira Martins ao Expresso de 24 de outubro de 2015 |
E na entrevista fala-se também de conflito de interesses, que será um figura jurídica diferente de corrupção, e lembra-se que há áreas onde a transparência deve ser melhorada, e que se deviam criar condições para se atraírem os melhores para a Administração Pública, e que se perdeu essa capacidade nos últimos anos. E que nestes últimos anos se desapetrechou o Estado. E lembra-se que o Estado somos nós.
E não está lá descrita, mas talvez se possa inventar, caso não exista, esta figura: AMORALIDADE DO QUOTIDIANO. Quando há um ambiente que envenena as nossas vidas, mas é certamente difícil ou impossível de provar. Todavia, sente-se, infiltra-se no dia-a-dia, sorrateiramente, por entre os pingos da chuva. Semeia humilhação, e percebe-se o quanto miserável é a humilhação, e que ninguém pode humilhar ninguém, e como a humilhação contribui para sociedades, organizações, e pessoas doentes.
Provavelmente, aqui só funcionará a «PRESSÃO SOCIAL GRANDE» de que se fala também na entrevista. No caso particular da Administração Pública, certamente ajudaria escolher, de facto, os melhores para a servirem. E não bastará dizer que temos concursos. E, infelizmente, não podemos esquecer os inocentes úteis, de que João Cravinho falou aqui.
A nossa «amoralidade do quotidiano» ainda é mais difusa do que o ASSÉDIO MORAL. Mas a propósito convém estar «por dentro» desta figura jurídica. Veja aqui neste site brasileiro uma descrição bastante completa. E concretamente para Portugal, por exemplo, neste endereço da CGTP.
A nossa «amoralidade do quotidiano» ainda é mais difusa do que o ASSÉDIO MORAL. Mas a propósito convém estar «por dentro» desta figura jurídica. Veja aqui neste site brasileiro uma descrição bastante completa. E concretamente para Portugal, por exemplo, neste endereço da CGTP.
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