Sem saudosismos, mas é impossível não reparar nos Diplomas Orgânicos que vão saindo sobre a DGARTES e compará-los com os anteriores, a partir do 25 de Abril. Desde que este Governo entrou em funções: primeiro foi o Decrelo-lei 126-A/2011 sobre a Orgânica da Presidência do Conselho de Ministros onde a Cultura é uma área ( mas até a comunicação social, à partida mais informada, continua a insistir em Secretaria de Estado da Cltura - não há, ponto final, há apenas um Secretário de Estado da CUltura); agora, foi a vez do Decreto Regulamentar n.º 35/2012, não se percebendo muito bem o que acrescenta ao anterior, de substancial fica a saber-se que vai haver três Direções de Serviço; quais? aguarde-se por uma Portaria que ainda tem de sair, não se sabe quando. Desde já, e comparando com outros organismos: qual a justificação para a existência de um Diretor e de um Subdiretor? E para quem se interessa por estas coisas, não deixa de suscitar alguma curiosidade o como irão «arrumar» as coisas. Será que a parte administrativa também vai ser uma Direção de Serviços? Bom, por outro lado, quando se apregoa que se quer racionalizar, flexibilizar, etc.,etc., não deixa de causar alguma perplexidade optar-se por uma estrutura hierarquizada! Entretanto, parece que as Chefes de Divisão que se encontravam lá em regime de substituição - veja post anterior - já se foram embora, por causa da saida do Decreto Regulamentar, dizem. E a Diretora de Serviços, o que lhe irá acontecer? E a questão de fundo: mas afinal o que está a fazer a DGARTES? Em que se ocupam os seus técnicos? são poucos mas ainda são alguns ...Ó triste Administração Pública! Aguardemos os próximos episódios para voltarmos a isto. Embora seja penoso.
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