No Museu de Arte Antiga, a ministra anunciou um reforço de verbas para a arte contemporânea
Estado comprou 65 novas obras este ano. A comissão de aquisições terá 650 mil euros para fazer compras em 2021.
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Soubemos da Agenda da Governante da Cultura de ontem para o fim da tarde pelo jornal Público (donde o que atrás se mostra) e por uma das televisões (talvez tenha sido a SIC) e dava ideia que tudo tinha sido feito para que fosse um «momento institucional feliz». Mas não há maneira de acertarem, há sempre coisas «intragáveis»: de entre elas a maneira como se lida com «os orçamentos». Quem não sabe do assunto continua a não saber. E continuamos a interrogarmo-nos, por exemplo, sobre o processo que é seguido para dimensionar os MONTANTES. E também se é levado a pensar que de nada vale o próximo ORÇAMENTO DO ESTADO - tudo já está definido ( e por isso é prometido) pela Senhora Governante da Cultura. Parece que de nada valeu a passagem pelo «Orçamento Participativo», e nem percebem que no século XXI todo o orçamento deve ser participativo. Para isso aponta, nomeadamente, a ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS que não há maneira de se ver, verdadeiramente. E muito menos na Cultura, matéria onde no passado se «deram cartas». Mas ontem o desconforto que fere veio quando a Ministra depois de louvar o que estava a acontecer - ou seja, depois de se autoparabenizar - ao ser interrogada sobre profissionais da cultura que recorriam a bancos alimentares respondeu que não estava ali para falar disso e convidava os presentes para o « drink de fim de tarde» que se seguia ...Do género: se não têm pão, venham aos drinks de fim de tarde ... Boa tarde, tristeza.