Se puder não perca o trabalho de hoje no Jornal Público a que se referem as imagens acima.Não surpreenderá muitos. Não surpreende aqui a gente do Elitário Para Todos. Reafirmamos: nada mudará substancialmente se não se encarar o Setor como um todo. E se não se agir «ao mesmo tempo» em várias frentes. Há que fixar um Plano de Desenvolvimento Cultural para o País e não procurar «buchas» para um Setor cada vez mais pobre onde protagonistas de eleição procuram sobreviver.
Olhemos para a primeira página do Público, e ele há cada coincidência!: a frase destacada de Elisa Ferreira - “Portugal tem de fazer mais para superar a estagnação» - aplica-se diretamente à Cultura.
E é notório o que também temos denunciado por aqui: o designado ESTATUTO DO ARTISTA não assentou em estudos. Funda-se «em conversas». E, naturalmente, as conversas havidas são necessárias, e muitas mais. Mas depois há que estudar e fixar numa lógica de construção de Políticas Públicas de acordo com o conhecimento disponível. E mostrar, de maneira que todos entendam, as escolhas feitas.
E foi nesta atmosfera que andámos à procura - e encontrámos - a Reflexão de Elisa Ferreira partilhada num encontro que houve há 21 anos sobre o qual a imagem que se segue, e pergunta-se: não devia documentação sobre acontecimentos como estes estar em algum lugar facilmente acessível? (nem de propósito, o post anterior).
Depois de «copy e paste» vários conseguimos montar a intervenção da então Ministra. O que se pode dizer: ATUAL. Esperemos que seja útil, nomeadamente ao Senhor Ministro da Cultura. É a nossa «boa ação do dia».
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