Leia aqui
Andávamos à procura de outra coisa - até podemos dizer: em busca de saber a quem nos Sindicatos pessoa aqui do blogue se devia dirigir para pedir orientação na resolução de um problema decorrente, a nosso ver, da incapacidade de um Organismo do Ministério da Cultura em resolver uma questão, digamos, «banal». É uma boa ilustração da fragilidade do nosso Ministério da Cultura que bem vistas as coisas nunca o foi. O assunto já tem um tempo mas estávamos à espera que o MINISTRO o «despachasse» (partimos do principio que a questão lhe terá chegado, dadas as dúvidas dos serviços, mas se calhar está perdido numa gaveta, ou num ficheiro digital, e não existe auditoria interna para o detetar). Por outro lado, apostávamos noutra frente: aguardar, com paciência. Na expectativa que o GOVERNANTE - «modernaço» - agora de saída chegasse ao conhecimento dos problemas das PESSOAS, por processos de trabalho próprios da reengenharia que certamente defenderá para as ADMINISTRAÇÕES - são «um must» no Privado, que o Senhor Ministro (ainda) tanto admira. Mas retomando o início, na incursão sindical aos Sites das Administrações Públicas eis que encontrámos o comunicado da imagem ... Afinal, os problemas de sempre continuam! O Governo PS prometeu e prometeu, mundos e fundos, para a Cultura, e nada, ... Em particular, aquela falta de refundação da DGARTES, não há como «perdoar»! Ali, perdeu-se na floresta de concursos ... Não há uma equação estratégica que tenha sido feita!
Neste quadro, não seria adequado os GOVERNANTES DEIXAREM UM RELATÓRIO PÚBLICO COM A RELAÇÃO DOS PROBLEMAS PENDENTES? ALÉM DOS CASOS QUE NOS CHEGAM PELA COMUNICAÇÃO SOCIAL ... ESTÁ BEM, NÃO OCUPEMOS AS POPULAÇÕES COM AQUILO QUE OS GOVERNANTES E OS TRABALHADORES EM FUNÇÕES PÚBLICAS DEVEM RESOLVER, SEM ESTAREM NA MONTRA, O TAL RELATÓRIO TALVEZ POSSA FICAR INTERNO AOS ORGANISMOS DO MINISTÉRIO E FUNCIONAR EM MODO PLATAFORMA DIGITAL A VALIDAR E A ACRESCENTAR POR CADA TRABALHADOR NO ATIVO OU JÁ APOSENTADO ... Sim, sim, os pobres jubilados levam consigo problemas por resolver, e longe da vista ..., a situação ainda se complica mais ... Mas que «fora da caixa» que estamos!
Sem que tivesse sido programado, aqui fica este post: pode ser entendido como uma sugestão para o PRÓXIMO GOVERNO; talvez dê ideias para o COMENTADOR que certamente o Ministro de saída virá novamente a ser; e desejamos mesmo que dele se tirem ALERTAS para potenciais intervenções das ESQUERDAS; e também para a qualificação do TRABALHO SINDICAL.
Quase nos estávamos a esquecer: será que alguém tem dúvidas que a ACADEMIA não está a dar a verdadeira atenção à GESTÃO PÚBLICA? Mesmo quando se ocupa com alguma «pompa e circunstância» com Políticas Públicas. Densifiquemos: certamente que as Políticas Publicas precisam, até se podia dizer, de todas as áreas do conhecimento, mas o défice que facilmente se pode ler tem a ver com a GESTÃO na sua variante PÚBLICA (que não é «empresarial do mundo dos negócios com as devidas adaptações» ...). Uma vez mais, exemplos da nossa estimação: aquela coisa da ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS (equivalente a Orçamento-base-zero); o RELATÓRIO INTEGRADO aplicado às Administrações. Ai, ai, de certeza que a CORRUPÇÃO levava um rombo ... Será que somos mais subdesenvolvidos do que aquilo que pensamos?
E voltando ao Património Cultural, Museus, e Monumentos ..., e olhando para o Comunicado Sindical, parece que o ainda Ministro da Cultura nos deixa mais «um molho de brócolos» ...
Ah, quanto ao nosso problema, temos ideia que encontramos a quem nos «encostar» para se prosseguir - ser sindicalizado também tem esta vantagem, ou seja, não ficarmos sozinhos quando somos injustiçados, qualquer que seja a razão ... Política ou por incompetência. É tão difícil dialogar com a Administração!, às vezes quase humilhante. Assim, para quem apresenta uma reclamação ou semelhante até se podia seguir este principio: se o trabalhador o faz, até prova (bem provada) em contrário, tem sempre razão. Ou seja, MELHORAR A CULTURA (ORGANIZACIONAL) DAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS É PRECISO! Qual terá sido o contributo do Ministro da Cultura, em despedida, para isso?