sexta-feira, 1 de março de 2024

ANTÓNIO SAMPAIO DA NÓVOA ESTEVE NA SESSÃO PÚBLICA DA CDU «ABRIL: DEMOCRACIA, LIBERDADE, CULTURA» NA CASA DO ALENTEJO | do que disse: "Espanta-me a quase ausência ou fraca presença destes temas no debate político, fala-se sempre das mesmas coisas, ignorando o mundo à nossa volta. Parecemos cegos. A cultura que aqui nos reúne não serve para entreter, serve para criar, pensar, acordar e nos ajudar a ver o que ainda não vemos. Hoje, mais do que nunca, o que me interessa são os direitos humanos" | UMA INTERVENÇÃO LUMINOSA !

 

 

Tirada daqui

 

Estivemos lá, na sessão pública   «Abril: Democracia, Liberdade, Cultura». E, uma vez mais, sublinhamos o facto de a CDU não esquecer a CULTURA - de corpo inteiro, não ao estilo «toca e foge». Por outro lado, como não realçar?,  Sampaio da Nóvoa brindou-nos com  INTERVENÇÃO  que  enche, toca fundo, pelo conteúdo e pela forma. Luminosa - muito para lá  do que nos tem sido dado contactar na campanha em andamento. Veja aqui - na Notícias ao Minuto - um dos trabalhos da comunicação social sobre a iniciativa, donde este excerto:

 «(...)Numa intervenção efetuada no âmbito da campanha eleitoral da CDU para as legislativas de 10 de março, Sampaio da Nóvoa criticou a "repetição dos mesmos temas e ideias" no debate político, ao apontar uma caminhada alegre "para o abismo" e sem compreender a complexidade dos problemas atuais. Por isso, pediu "novas formas de fazer política", descrevendo a coragem não pelas "lutas do passado, mas nas lutas pelo futuro".
 
"Estamos numa encruzilhada. E desconfiamos que a vida dos nossos filhos talvez não seja melhor do que a nossa. Esta dúvida é fatal, é dela que se alimentam grupos radicais e é mesmo o grande problema do nosso tempo. Podemos estar à beira de uma fragmentação dramática da nossa sociedade. Obriga-nos a agir de outro modo. Os esquemas mentais do passado já não nos servem. Precisamos da ousadia e da criatividade de uma ação diferente", alertou.
Indicando os direitos humanos como a "grande fronteira" da sociedade, o conselheiro de Estado enumerou entre os "novos direitos" os direitos da terra, criticando as propostas "sem rasgo ou ambição" perante as alterações climáticas.
Abordou também os direitos do digital, em que denunciou o poder de "oligopólios digitais" - a partir dos quais "as fraturas dos 'Trumps', dos 'Bolsonaros' e dos seus aprendizes cresceram nestas brechas" - e defendeu o digital como "um bem público", além de frisar a importância dos direitos dos migrantes, deixando recados à associação entre imigração e insegurança, um tema abordado pelo ex-primeiro-ministro Passos Coelho nesta campanha.
"Afinal, a globalização é só dos bens e dos mercados? Não é das culturas? E vivemos em paz com a vergonha da indiferença perante as mortes no Mediterrâneo? E quando se diz é para falar da insegurança? Será que não percebemos que o nosso país esta a mudar rapidamente? E ainda bem", resumiu, continuando: "Será que não percebemos que precisamos de um novo contrato social? Porque a solidariedade não é facultativa, é um dever".
Sampaio da Nóvoa advogou ainda os direitos das diversidades e o "princípio de uma sociedade convivial"; os novos direitos do trabalho, nos quais pediu para se pensar o trabalho de forma diferente, "mas sem nunca pôr em causa a dignidade do trabalho e dos trabalhadores"; e, finalmente, os direitos de todas as idades, área em que destacou as "mudanças radicais" provocadas pelo aumento da esperança média de vida.
"Espanta-me a quase ausência ou fraca presença destes temas no debate político, fala-se sempre das mesmas coisas, ignorando o mundo à nossa volta. Parecemos cegos. A cultura que aqui nos reúne não serve para entreter, serve para criar, pensar, acordar e nos ajudar a ver o que ainda não vemos. Hoje, mais do que nunca, o que me interessa são os direitos humanos", finalizou. (...)».
Insistimos:UMA INTERVENÇÃO LUMINOSA!. Na qual o Elitário Para Todos se revê.
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e terminemos o post com esta passagem da intervenção de Paulo Raimundo:

«(...) A Cultura é um pilar da democracia e tem de ser valorizada, estimulada, acarinhada e protegida. É parte do nosso projecto de uma sociedade evoluída, fraterna e justa; é uma componente fundamental e sem a qual a democracia não se concretiza verdadeiramente.

Na CDU a cultura não é bandeira que se desfralda em tempo de eleições e que se arruma depois na gaveta. Os trabalhadores da cultura e as populações onde a CDU está presente- nas autarquias, no movimento associativo e cultural- sabem bem do que falamos. (...)».

 

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