sexta-feira, 30 de agosto de 2024

«Tanzmesse»

 



«Highlighting Artistic Ideas & Values

internationale tanzmesse nrw is organised by nrw landesbuero tanz and is the largest professional meeting for contemporary dance. As a forum for exchange, knowledge transfer and networking, the Tanzmesse is an important meeting place for international dance creators. Every two years at the end of August, up to 1,500 international exhibitors and visitors come together in Düsseldorf to present a broad spectrum of aesthetic expression and artistic practices». +.



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 No site da DGARTES:
cooperação Internacional
Delegação portuguesa na Tanzmesse com espaço expositivo e apresentação de espetáculos
28 a 31 de agosto, Düsseldorf, Alemanha
 
 
 

 

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

VOLTEMOS AO «VERDADE OU CONSEQUÊNCIA?»

 

 
veja também post anterior






NÃO PERCEBEMOS MUITO BEM | COMO PONTO DE PARTIDA O ANÚNCIO PARECE-NOS COM LACUNAS E ASPETOS ATÉ BEM DISCUTÍVEIS MAS AQUI FICA | porque estágios é sempre bom ... | PARA O PÁIS INTEIRO, OBVIAMENTE

 

Veja aqui

Desde já, «a quente»
 algumas observações
 relativas a estas matérias:
 
- Quando vão decorrer os estágios 
- Aquela «arrumação» das áreas de licenciaturas suscita que nos seja dito o critério seguido - se for uma licenciatura simplesmente em Gestão já não será acolhida?
- Pagamento dos estágios
- Ai, a residência preferencial ... Ó deuses!
- Por acaso não conhecemos nenhum/a jovem que não esteja interessado/a em estágios
- Como se faz a seleção
- O CAM é mais do que um museu
E o que nos dizem sobre o enquadramento estratégico  subjacente?
- etc., etc., .........
 
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Assim, de repente, até parece - como acontece com outras áreas de governação - que o objetivo é mostrar trabalho ... Bom, COMO VALORIZAMOS  ESTÁGIOS - QUAISQUER QUE SEJAM AS IDADES - VAMOS A ISSO!  PARA O PAÍS INTEIRO - HÁ MAIS ORGANIZAÇÕES ALÉM DO CAM - CORRIJA-SE EM ANDAMENTO! ESTAMOS NESSA!
 
 
 
 

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

VAI ESTAR NOS CINEMAS A PARTIR DE AMANHÃ | o filme documental “Verdade ou Consequência?”|DE SOFIA MARQUES SOBRE LUÍS MIGUEL CINTRA

 
 
Se puder leia no Expresso de Cristina Margato:

«Luís Miguel Cintra ao espelho em “Verdade ou Consequência?”: “O filme mostra a natureza da pessoa que sou e talvez tenha um tom de balanço”».

De lá:
 

 

terça-feira, 27 de agosto de 2024

ROMPER COM HERANÇAS | é de facto do que se precisa - nomeadamente na Cultura - mas não chega mudar caras ... | ILUSTRANDO, O QUE MUDOU NO PROCESSO ORÇAMENTAL?

 

Não nos cansamos de «perorar» sobre o estado da GESTÃO DO NOSSO APARELHO ESTATAL. O momento convoca para que voltemos à carga em torno do PROCESSO ORÇAMENTAL: pelo andar da carruagem não se rompe com nada. Não se cumpre o legislado, ninguém nos faz um ponto de situação do praticado, o Governo e demais não nos dizem qual o horizonte que nos norteia. A Academia em boa verdade está muda. Em particular, que cursos temos e quais devíamos ter ? Não chega, depois de aprovado, tentar por transparente o que nasce fusco. A TRANSPARÊNCIA  tem de começar na origem. Há que dominar os MODELOS ORÇAMENTAIS como parte da GESTÃO GLOBAL. Como SISTEMAS interdependentes. E o que é que nos dão? - «sound bytes». Por aí não se rompeu com nada:
de 2010 - leia aqui

de 2024 - leia aqui
 
Será certo que quem olha para o ORÇAMENTO DO ESTADO desta forma terá dificuldade em alinhar com coisas como estas: dada a importância do OE  - nomeadamente numa perspetiva plurianual, assente em Projetos e Programas (até está na lei, senhores legalistas) - exigimos que anualmente nos mostrem como é parte de um PLANEAMENTO ESTRATÉGICO. Ousamos, com o devido respeito, tem de ser como  a POESIA a seguir ao 25 de abril:  ESTAR NA RUA! Se bem feito, o OE é entendido pelas Populações, por cada Pessoa ... 

e lembrava-se, o que continua atual:
 
 



Pensando-se que pode ajudar alguns dos intervenientes, e até desconheçam, ao jeito de dicas:
 
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Sumarizando: as PESSOAS contam, e de cada maneira!, mas não chega mudar caras! Por outro lado, no que aos PLANOS E ORÇAMENTOS diz respeito, longe vão os tempos de ser como dantes. Já não estamos em maré de «projetos piloto». As matérias em causa estão mais do que testadas, só falta aprender se ainda não sabemos ...




segunda-feira, 26 de agosto de 2024

LEONEL MOURA | «O artista já não é aquele que cria as coisas, mas desencadeia processos que vão levar à criação».

 

se puder não perca
 
Excertos:
 
«(...) Isso é uma espécie de recuo até ao tempo em que o artista era secundário em relação à obra.
Nesse sentido, talvez. Ao libertar o artista disso, o que podemos questionar é então qual é o papel do artista humano. O artista já não é aquele que cria as coisas, mas desencadeia processos que vão levar à criação. É o meu caso com os meus robots. Com os meus robôs não pinto nada, eles é que pintam e nunca sei o que vão pintar, não tenho controlo algum a partir do momento em que eles começam. Isto dá origem a um novo tipo de arte em que a componente não humana é muito importante e mesmo fundamental, para que se dê origem a uma obra. Depois, algumas pessoas podem dizer que não é arte, outras dizem que é arte, mas isso é uma conversa com que andamos há um século e já não tem interesse. Nunca teve, aliás. Por isso, vejo esta evolução como muito positiva. Considero os criadores de algoritmos dos artistas mais importantes do meu tempo. Isso é que é um artista do meu tempo e não quem pinta um quadro. É porreiro, não tem mal, mas não tem interesse. Agora, quem faz certos algoritmos é que é um verdadeiro criativo. (...)

Sente que estamos no princípio de uma grande conversa?
Sim, aquilo que se pode prever da evolução da IA vai ter um impacto brutal no mundo. Eu já disse que gostava de ver na Assembleia da República um ou outro deputado de IA, o Chat GPT na Assembleia da República como deputado. Fazia muito melhor do que os outros todos. Eu gostava de ver um ministro que fosse o Chat GPT.

Podia ser um ministro da Cultura?
Sim, sim. Aliás, propus substituir o anterior ministro, que não fez nada, como é o costume na Cultura. O que é que podem fazer? Criam mais uma instituição, menos uma instituição, dão mais um subsídio, menos um subsídio, mas isso serve para quê? Não serve para nada. Diz-se que o Chat GPT é tendencioso. Pois é, porque o seu conhecimento assenta em bases de dados, e até há uns tempos, 60 por cento das bases de dados eram americanas. Em português eram 0,3 por cento, dos quais quase todas brasileiras. Portugal tinha uma ou duas. Não temos, até porque a malta não percebe que uma base de dados para a IA não é a lista das coisas que a gente tem no computador. Se queremos existir, qual é que é a melhor defesa do património? É digitalizar tudo, mas tudo. Digitalizem a obra de Eduardo Lourenço toda. Tenho feito imensa pressão para isso – para nada. É a única maneira de preservar o conhecimento. Uma base de dados para a IA é uma lista com links. Mas a própria inteligência artificial vai aprender a fazer essas conexões. Ela constrói a própria rede. Tivemos agora umas eleições. Ouviu alguém falar de IA na campanha? Zero. E é dos assuntos mais importantes do nosso tempo, a par do ambiente. Tenho insistido com alguns deputados que conheço para se fazer um debate sobre IA até agora nada. Não querem. Estão a leste. (...)».


sexta-feira, 23 de agosto de 2024

RAQUEL HENRIQUES DA SILVA | e «o oficio de historiadora da arte» | E QUE BEM QUE NOS SERVE O PENSAMENTO E A PRÁTICA DO SEU LABOR

 

Sinopse

Hoje, o desafio é rever, sem modelos obrigatórios, a produção artística de dois séculos para compreender as continuidades, as específicas aberturas, as fecundas particularidades.

Sem falsa modéstia, começo por declarar que os quarenta e um textos reunidos neste livro são menos de um quarto dos que escrevi e publiquei desde os finais dos anos de 1980, quando, no decurso da realização do mestrado em História da Arte, comecei a descobrir e a praticar o ofício de historiadora da arte. Faltam também os poucos livros de que sou autora exclusiva e, sobretudo, os catálogos que, sempre com excelentes equipas, são construídos com uma escrita encadeada que não se adequa a destacar «artigos isoláveis». Em relação aos textos sobre artistas em nome próprio, a selecção foi drástica. Não pude incluir todos e sobre alguns escrevi e publiquei diversas vezes: é o caso de Almada Negreiros, Carlos Botelho, Nikias Skapinakis e José de Guimarães.

Ainda assim, o que seleccionei, e que respeita aos últimos vinte anos, dispersa-se por diferentes áreas temáticas: pintura sobretudo, mas também arquitectura e história de Lisboa (e esta é a que tem maior desequilíbrio entre o feito e o mostrado), história dos museus, do coleccionismo de arte e das exposições.

Esta diversidade temática é talvez o traço que marca o meu percurso de investigadora. Não é nem deixa de ser motivo de orgulho, antes simples facto que, hoje em dia, nas instâncias de avaliação nacional e internacional, é encarado com reserva por se considerar que tanta dispersão impede a profundidade. Nunca quis ser de outra maneira, continuo a interessar-me por quase tudo e a pensar que se nascesse outra vez (mas não há risco…) gostaria finalmente de me concentrar no que mais amo e nunca pratiquei: o nascimento das artes nas comunidades humanas antiquíssimas e em geografias alargadas. [Raquel Henriques da Silva].

 


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Foi a entrevista de Raquel Henriques da Silva ao jornal Sol desta semana - com chamada na primeira página - que nos levou ao livro do início - (está naquele monte para se ir lendo/consultando nomeadamente para se cruzar com demais realidades culturais e artísticas) - e que vivamente se recomenda - a especialistas e aos outros. Olhando para o que diz ao semanário,  há o conhecimento do oficio, amplamente reconhecido e tido como pressuposto e referência,  querendo nós testemunhar a clareza - a nosso ver acessível ao leigo. Talvez porque há ali algo maior, uma sabedoria que envolve, que extravasa limites de «oficio»... Facilmente se introduz em vidas profissionais diversas e na «vida, vida» de todos ... É o caso desta afirmação: «HOJE NINGUÉM SE ATREVE A TER VISÕES GLOBAIS» - a síntese só ao alcance de alguns. Como estamos de acordo! Uma lacuna generalizável que nos vai sair cara.