domingo, 12 de novembro de 2017

PANTEÃO NACIONAL | Orçamento & Bom Senso



A noticia subjacente a este post, por exemplo, aqui, com o seguinte titulo:A utilização do Panteão Nacional para um jantar exclusivo que assinalou o encerramento da Web Summit está a gerar controvérsia, merecendo críticas nas redes sociais.  

E uma leitura dos acontecimentos que facilmente se subscreve, a do deputado António Filipe:  «(...) A falta de orçamento para a Cultura, segundo António Filipe, “é conhecida e o PCP tem vindo a denunciá-la”. “O PCP tem vindo a apresentar propostas para que esta desorçamentação que vem de longe seja alterada e que haja um investimento na cultura que seja mais compatível com as responsabilidades do país nesse domínio”, recordou. Os comunistas até podem “compreender que os responsáveis pelos monumentos nacionais procurem obter receitas, mas isso tem limites, que é o respeito pela dignidade dos espaços e pela sua preservação”. 
“Não é aceitável, a título nenhum, iniciativas como esta que são inadequadas para a dignidade do espaço em concreto. Há que fazer regulamentos que respeitem os monumentos nacionais e há que ter bom senso na sua aplicação”, reiterou. (...)».
Mesmo que não gostemos de aumentar o ruido em atmosferas excitadas, apetece lembrar que o Orçamento do Estado é aprovado na Assembleia da República, e que os Dirigentes são uma escolha dos Ministros, ainda que passem pela CRESAP (uma caso de insucesso como alguém recentemente sublinhou) e em grande número escolhidos de entre os que entretanto já tinham estado em regime de substituição ..., escolhidos pelos Ministros. Assim, de quem é a responsabilidade, de quem é?

Ainda:

Leia aqui

Aguardemos desfechos ..., nomeadamente medidas preventivas para que acontecimentos equivalentes não aconteçam noutras áreas ..., digamos, decisões «controversas» por falta de bom senso, que quando associado a falta de preparação é o que se pode adivinhar ... Outros acontecimentos no minimo incompreensíveis certamente existirão só que nem sempre com visibilidade pública. É a vida? Não, recusamos fatalismos. Queremos, em particular para a CULTURA, as reformas prometidas pelo Governo e pelos Partidos que garantem a atual solução governativa. Como se vê, é simples.
  

Sem comentários:

Enviar um comentário