quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
sábado, 6 de dezembro de 2025
«DIÁLOGO»! | ALERTA O MUNDO DOS NEGÓCIOS DO SÉCULO XXI |«Davos 2026: The World Economic Forum's 56th Annual Meeting takes place under the theme ‘A Spirit of Dialogue’ | SABERÁ O GOVERNO DISSO?
Davos 2026 brings together leaders from business, government, civil society and the scientific and cultural domains under the theme A Spirit of Dialogue from 19 to 23 January 2026. Established more than 50 years ago, the Annual Meeting has sought to embody 'the spirit of Davos' — an attitude of openness and cooperation that is core to the Forum's work. Never has this spirit been more essential. In a world defined by geopolitical, economic and societal shifts, A Spirit of Dialogue means broadening our perspectives, listening to one another and challenging our views. It is through this approach that leaders can rebuild trust and work towards a better future. This year’s Annual Meeting will continue the tradition of being transparent, informative and widely accessible through a full digital media public experience, livestreaming of sessions, 400 media representatives onsite, and local community events. (...)».
Em jeito de comentário, olhando para o que a comunicação social nos vai dando a saber a propósito do PACOTE LABORAL: Estamos no século XXI, Senhores Governantes! Estamos no século XXI, Senhores Empresários!, nomeadamente dos Grandes Grupos Empresariais. E como se vê a assunção vem do World Economic Forum. Atente-se na MIssão:
«Our Mission
The World Economic Forum is the International Organization for Public-Private Cooperation. It provides a global, impartial and not-for-profit platform for meaningful connection between stakeholders to establish trust, and build initiatives for cooperation and progress». Continue a ler.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
TEATRO DA RAINHA | COLÓQUIO | «(...) é sobre o teatro que fizemos, sobre o teatro que fazemos»
«Este TEVeD – Teatro
Espaço Vazio e Democracia – é sobre o teatro que fizemos, sobre o teatro que
fazemos.
Desta vez, é a sua nona edição, a palavra é dada aos espectadores. Em cena na
sala-estúdio serão eles os intérpretes, os protagonistas.
Convidámos um conjunto de espectadores que ao longo dos anos e de modo
constante e com amizade nos têm reportado as suas impressões e comentários
críticos – como diria Gramsci, e aqui repito, estes convidados são “um
exército de capitães”, são espectadores muito particulares e muito singular
será a relação que têm connosco – a metáfora dos capitães será datada, mesmo
que as armas estejam aí de volta, mas dá para perceber a lógica entre iguais
que a consubstancia. Não somos de comandantes e comandados.
De que se trata?
De testemunhos das várias gerações que connosco têm “feito teatro” nestes 41
anos de existência o que, no país que somos, não sendo milagre não estará longe
de o ser, conhecido o caminho de pedras desta arte de equipas e por isso
dispendiosa, em Portugal.
Testemunhos que cada um dos participantes elaborará a partir da memória,
porventura única, de uma noite, de um dramaturgo em particular, de um núcleo de
actores, de um espaço físico, de uma encenação. Mas também de lógicas de
repertório, de escolhas que praticámos e praticamos, das traduções efectivadas,
de cursos das coisas mais que de actos isolados, de insistências e repetições,
de combate pela língua, dos elencos e distribuições, de obsessão pelo rigor do
jogo de actor e suas cifras estilísticas, do registo gestual mínimo como
estética da contenção ao excesso grotesco e farsesco, ao burlesco, ao circo, ao
registo híper realista, ao récit de vie (Ella),
ao “kabuki”, à comédia aristofânica e à tragédia revisitada (Ajax e Antígona). Foram
esses os reptos lançados.
O objectivo será, entre outros, o de escapar neste acto único de projecção de
memórias, à velha dicotomia gosto / não gosto, ao vazio crítico em que
encerraram o teatro e de alguma forma o próprio debate social subsequente,
presos que estamos ao usar essa reacção clichê aos fluxos publicitários
adaptados à alucinação competitiva vertiginosa de tudo nestes tempos que nos
calharam viver. O tempo de maturar um comentário, de reflectir, não
existe, subsumido que está pela profusão de solicitações em agenda e pela
velocidade com que vão sendo substituídas nos ecrãs imperiais em que se
consomem e não lêem. Alguém pode imaginar que a versão integral do Fausto, de
Goethe, seja experiência de fruição possível e idêntica a um episódio de série
ou a umas variedades e graçolas requentadas na hora?
São coisas diferentes, bem sei, mas também sei que o entretenimento é imperial
e tudo ocupa. Nestes tempos miseráveis em que o pensamento não tem nem o
estatuto da gastronomia e seus chefs – é o mercado quem mais ordena – a
estupidificação é virtuosa e a tragédia diária tratada pelos grandes poderes
com cinismo racista ao mesmo tempo que é adornada de graçolas.
Relevante para esta arte única da simultaneidade presencial, única na medida
que é um outro da política pois materializa um parlamento sensível, é cumprir a
sua missão artística e cívica, permitir que cada um entre “o todos de uma
sala”, uma comunidade instante e nela o sujeito individualizado e ser social,
se aproprie de uma memória não descartável, experiência que pode regressar pela
vida fora em circunstâncias dadas, muitas vezes limite. Era esse o juízo que
Althusser fazia sobre a especificidade e singularidade do teatro, a sua força
para além do seu poder efémero no acto teatral. Essa potência da singularidade
de uma memória supera o seu carácter momentâneo e passa a ser parte do
sujeito espectador, ele incorporou-a – isso dizia Steiner acerca de “decorar”
uma poesia, ele falava de incorporá-la, de sabê-la de coração, de
cuore.
Serão intervenientes o Nuno Lopes, Arquitecto e Urbanista, a Paula Carvalho,
Psiquiatra, a Teresa Paula, Empresária, a Rita Faria, Professora Universitária,
a Inês Pereira, Professora, a Christine Zurbach, Professora Universitária, o
Luís Varela, Encenador, o José Ricardo Nunes, Poeta e Jurista, a Teresa
Albuquerque, Presidente da Fundação de Mateus, o José Luís Ferreira, Director
Artístico e Conselheiro Cultural, o Carlos Lobato, Jornalista, o António Mora
Ramos, Engenheiro, a Isabel Xavier, Professora, o Paulo Nuno Silva, Fotógrafo,
a Margarida Amaral, Professora, a Margarida Araújo, Fotógrafa, o Henrique
Manuel Bento Fialho, Poeta e Ensaísta e o José Serrão, Designer Gráfico e
Arquitecto».
Fernando Mora Ramos
quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
CHEGAMOS À ENTREVISTA DADA PELO SENHOR «MINISTRO DAS REFORMAS» AO SOL A PARTIR DE ACONTECIMENTO ARTÍSTICO QUE TALVEZ SE ESTRANHE MAS DEPOIS ESPANTE - SERÁ O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO DO SÉCULO XXI? | «De 12 a 14 de Dezembro um performer humano, o ator Albano Jerónimo, vai contracenar com um modelo de Inteligência Artificial».
«O ator Albano Jerónimo protagoniza carne.exe, a nova criação de Carincur e João Pedro Fonseca, onde contracena com AROA, um modelo de inteligência artificial programado com material poético e filosófico. O espetáculo, coproduzido pelo Teatro Nacional D. Maria II, estará em cena no CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian, em Lisboa, de 12 a 14 de dezembro, com apoio técnico da NTT DATA.(...)». Continue.
Ocasião para lembrarmos o ENCONTRO DA CERCA do 40º. Festival de Almada. Conversa animada e estranha para muitos. Aliás, a matéria também tem sido assunto de Conversas com o Público da CTA, no Teatro Municipal Joaquim Bentite ... Como se vê aquilo que se julgava/julga algo muito distante, aí está ..., para nos espantar e preocupar ...
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
TUDO POR BOAS DISCUSSÕES ! | OLHEMOS EM VOLTA | «On the Politics of Fragments and the Perception of Lacunas. Science Diplomacy and Heritage» | NO TEATRINO EM ITÁLIA
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
CHAMAVA-SE MANUEL PEDRO | acaba de nos deixar | ESTAVA PRESO EM PENHCE N0 25 DE ABRIL
Nascido em Lisboa a 19 de Agosto de 1931, desde criança, com 11 anos, conviveu com a exploração, primeiro num restaurante, depois numa fábrica de curtumes e num armazém. Era empregado de seguros quando foi preso pela primeira em 1958.
Foi um dos fundadores e dirigente do Cineclube Imagem e fez parte da delegação de jovens portugueses ao VI Festival Internacional da Juventude e dos Estudantes em Moscovo no ano de 1957.
Membro do Partido desde 1956, entrou para os quadros de funcionários do PCP em Maio de 1959 sendo preso de novo ainda nesse mesmo ano. Esteve preso por três vezes, tendo totalizado 11 anos de prisão. Em todas elas enfrentou com grande coragem o embate com os esbirros da PIDE.
Enquanto funcionário clandestino foi responsável pelo Sector do Baixo-Ribatejo, membro da Direcção Regional de Lisboa e do Comité Local de Lisboa até à sua última prisão, em Maio de 1969.Ao longo da sua vida de revolucionário teve sempre a seu lado a sua companheira Maria Júlia. Com ela compartilhou a vida clandestina, as agruras da repressão fascista, da prisão, e a separação das filhas.Libertado do Forte de Peniche em 27 de Abril de 1974 (no seguimento da Revolução do 25 de Abril), imediatamente assume tarefas na Organização Regional de Lisboa, tendo sido membro do Secretariado e do Executivo da DORL (...)». Na integra aqui.












