segunda-feira, 17 de março de 2025

PORQUE OS CONCEITOS IMPORTAM VOLTEMOS À «PERFORMANCE» |«sur la "performance" (dénommée également "art-action") dans les manifestations contemporaines»

 

 
«Découvrez l'étude passionnante et originale réalisée par l'inspection de la création artistique de la DGCA sur la "performance" (dénommée également "art-action") dans les manifestations contemporaines. Fruit d’une généalogie complexe, la performance s'est tout d'abord inscrite dans le champ des arts plastiques puis dans ceux du spectacle vivant au sein desquels elle a eu des effets puissants sur les modalités de création. La performance dans sa plus grande diversité est désormais à la croisée de la création artistique et de l’activisme sociétal ou politique (qui la caractérise dès l’origine). Mais malgré un intérêt marqué du ministère de la Culture et des institutions culturelles, force est de constater que la performance mériterait une meilleure prise en considération dans les politiques publiques afin de préserver et encourager les scènes alternatives dans lesquelles elle est à l'œuvre. (...)».
 
 




QUANDO ESPECIALISTAS AJUDAM A CLAREAR O QUE LEIGOS SENTEM | está neste caso o artigo de Fernando Rosas «Salazar e Santa Comba Dão» no jornal Píblico | de lá: «Considero que uma análise crítica e séria das ditaduras do século passado e do seu contexto não parece ser compatível com ter por centro patrimónios suscetíveis de, por razões várias, se transformarem em locais de culto e de nostalgia desculpabilizante da natureza desses regimes e dos seus crimes, tendendo à exaltação laudatória dos seus chefes»

 

 
 
E começa assim: «Não é nova a diligência do município de Santa Comba Dão em tentar fornecer uma cobertura académica ao seu velho projeto de criação de um “centro interpretativo” sobre Oliveira Salazar e o regime salazarista numa “Escola Salazar” preservada com esse nome na cidade. Gorados todos os esforços de envolver na iniciativa unidades de investigação das universidades, parece ter sido a ideia novamente desenterrada, agora com a concordante parceria do arquivo Ephemera pertencente a José Pacheco Pereira. (...)».


domingo, 16 de março de 2025

Ó SENHOR EX-MINISTRO! | COMO DIZ O DITADO «PRESUNÇÃO E ÁGUA BENTA CADA UM TOMA A QUE QUER» | ocorreu-nos ao lermos isto que disse em audição parlamentar: «Eu de facto deixei uma herança pesada à senhora ministra, com muitos projetos concluídos, com muitos em andamento, com muitos desenhados para serem projetados» | CONTINUA A NÃO VER, OUVIR, E LER O QUE SE PASSA À VOLTA ...

 

 
Tanto o que se podia refletir face ao que nos dizem que se passou na audição. Desde logo,  o ex-governante e a agora  governante em gestão que «se entendam». Mas apetece sublinhar para os dois: «política» é mais do que um somatório de coisas. Em particular na esfera da DGARTES tão na berlinda: queremos mais além dos malfadados concursos existentes. Queremos um SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA garantido e não apenas apoiado. A DGARTES tem de ser refundada, como aliás em tempos o PS tinha prometido. Conclusão, o desenvolvimento cultural do País tem de ir beber conceptualmente e para a ação às alternativas de esquerda que temos. É objetivo. Com o devido respeito, recorrendo à voz popular: daquelas tocas parece já não vir coelho ...
 
 

sexta-feira, 14 de março de 2025

«CAMÕES» ATRAVÉS DA ARTE DE «A BARRACA» | Se puder não perca o trabalho sobre Maria do Céu Guerra no DN a propósito da peça «Amor é fogo que arde sem se ver» que vai estar no Teatro Variedades em Lisboa até ao próximo domingo dia 16 mar 2025

 

 


 
*
*   *

Há trabalhos nos jornais  que devia ser «obrigatório ler». Mas percebemos que sejam de acesso restrito, como é o caso do da imagem acima. Este  do DN com MARIA DO CÉU GUERRA é mesmo a não perder - daí os excertos. Há ali uma sabedoria onde apetece mergulhar. Fala-nos de CAMÕES de uma maneira que nos leva a querer saber mais; do que foi o Parque Mayer e impulsiona a questionar se não poderia ser refundado com conceito claro centrado nos públicos; do Camões que as Escolas deviam amar junto dos seus estudantes; ... E com  acutilância de  como os Poderes tratam, dizemos nós,  os nossos melhores. E ... Uma MASTERCLASS!  
 
 *
*  *
 
 
Ó EGEAC, pensa que isto chega para dar visibilidade a um espetáculo? Ou seja, o projeto da BARRACA  também nos leva a pedir que se reflita o papel da Autarquia na CULTURA. Em particular a intervenção «burocrática» desta sua empresa municipal. Onde está a «paixão»!  
 

 
 

quinta-feira, 13 de março de 2025

CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE POLÍTICAS CULTURAIS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL | os 194 membros da Unesco vão reunir-se em Barcelona entre 29 de setembro e 1 de outubro | em agenda nomeadamente «a cultura como bem público global» e «um ODS especifico para a cultura»

 

 

 «En 2025 el Gobierno de España toma el testigo en la organización de la gran Conferencia Mundial sobre políticas culturales y desarrollo sostenible, entre el 29 de septiembre y el 1 de octubre.

Durante tres días, la ciudad de Barcelona acogerá a los 194 Estados Miembros de la UNESCO para la constitución de una agenda mundial para la Cultura y para el seguimiento de los objetivos definidos en la anterior edición, celebrada en México en 2022 y firmada por 150 Estados.

En Mondiacult 2025 se presentará el Primer Informe Mundial sobre el Estado de la Cultura y se perseguirá un doble gran objetivo: defender la Cultura como Bien Público Global y promover la creación de un Objetivo de Desarrollo Sostenible específico para la Cultura».

 

 *
*   *

 

«MONDIACULT is the world’s biggest cultural policy conference. The 2025 edition brings together thousands of participants to set the global agenda for culture in the years ahead. Our inclusive discussions will revolve around 6 themes and 2 focus areas, representing key challenges and opportunities for the future of culture.
MONDIACULT is also a major advocacy platform. With the conclusion of the 2030 Sustainable Development Agenda in sight, the 2025 UNESCO Conference is a decisive moment to build a consensus and momentum to establish culture as a ‘stand-alone’ goal within the next United Nations development strategy. 
Cultural rights must be guaranteed for all - and upheld by all. This is why UNESCO will ensure the presence of a wide array of participants, from policymakers, the civil society, artists to young people at MONDIACULT 2025».
 
*
*   *
 
e a pergunta que se
 impõe: quem 
institucionalmente 
no nosso País
 vai dinamizar os debates 
que se justificam? Na Conferência 
anterior foi «o deserto»
 

 

quarta-feira, 12 de março de 2025

«A arte como forma de fazer política»

 

SINOPSE
 
O que dizem as instalações e as performances de arte contemporânea sobre o museu e a rua, a realidade e a ficção, a arte e a política? Jacques Rancière, teórico das fronteiras e dos cruzamentos disciplinares, reflecte sobre os limites e as transgressões da arte, numa viagem pelos fundamentos do pensamento estético até ao movimento que leva a arte para fora de si mesma.
As Viagens da Arte passam pela arquitectura, quando esta quer construir um novo mundo sensível, pela música, quando aspira à linguagem universal, pela tentativa de identificar arte e vida na época da Revolução Soviética, e pela diluição entre arte e política que caracteriza as práticas contemporâneas.
Na ambiguidade das suas fronteiras, a arte opõe-se à ordem que separa territórios e desliga o possível do impossível. Como trabalho estético de experimentação humana, permite-nos vislumbrar novas formas, indissociavelmente artísticas e políticas, de comunidade. Saiba mais.
 
*
*  *
 
 João Lopes escreve sobre o livro  no DN. De lá estes excertos:
 
 

  DN | 12 MAR 2025

terça-feira, 11 de março de 2025

COISAS QUE NOS FAZEM BEM | ver que há quem se esforça para que no «setor cultura» haja «boa gestão» e «boa governação» _ vem a propósito do artigo de Carlos Vargas «Space for Governing Culture. Cultural Policy and State Intervention in France, the United Kingdom, and the United States»| NO MEIO DO REBULIÇO QUE NOS RODEIA ALGUÉM TEM DE PENSAR PARA A AÇÃO NOMEADAMENTE FAZER «BENCHMARKING» AO LONGO DOS TEMPOS

 

 
E a propósito lembremos:
 

 

Sinopse

O diagnóstico de Carlos Vargas é feito e apresentado com uma preocupação de objetividade factual que deixa ao leitor a tarefa de extrair da exposição as suas próprias conclusões políticas, mesmo que com frequentes pistas inteligentes para a formulação dessas opções. Mas a sua leitura permite-nos constatar com grande preocupação, em muitos aspetos, no tempo longo das décadas mais recentes do regime democrático, a profunda ineficácia das soluções político-administrativas encontradas em geral para o setor de produção artística de tutela direta do Estado e a recusa histórica sistemática de se encontrar para a área da Cultura modelos de gestão adequados à sua natureza e às exigências particulares do seu funcionamento.

Rui Vieira Nery

 
 
 

segunda-feira, 10 de março de 2025

CONVITE DA CDU | para discutir «A Cultura na Cidade de Lisboa» | 18 MARÇO 2025 | 18:30 | CENTRO DE TRABALHO VITÓRIA | LISBOA

 

 
Recebemos o convite, e como damos tudo por uma boa discussão, e disso a nosso ver  se precisa para a CULTURA em Lisboa, lá estaremos. Ousamos:  profissionais da cultura e das artes;  pessoas  envolvidas em atividades amadoras através das múltiplas associações; empresários, homens e mulheres em geral,  que desenvolvem o seu trabalho ordenado pelo jogo do mercado (nas designadas indústrias culturais e criativas); académicos; públicos atuais e potenciais;  ..., não percamos esta oportunidade de conversa com tempo - as Eleições Autárquicas ainda estão longe -   sobre as atividades culturais e artísticas. Sobre ARTE.  Desde logo, pensamos que para além de Lisboa o debate se pode/deve alargar à Área Metropolitana de Lisboa para algumas componentes - como acontece com outros setores. Óbvio, pela nossa parte, em linha com o que defendemos no Elitário Para Todos, não vamos esquecer a abordagem que  nos mobiliza na senda de excelência: o SERVIÇO PÚBLICO A GARANTIR PELO MUNICÍPIO; o que clarear, para estabilizar, e se deve  exigir junto da ADMINISTRAÇÃO CENTRAL também a garantir e não apenas apoiar ... A CULTURA é um todo qualquer que seja o TERRITÓRIO onde cada «ator» deve cumpri a sua parte ...De maneira articulada.  Ah, parabéns CDU!, pelo palco que dá ao Setor Cultura - bem, não se sabendo verdadeiramente onde começa e acaba e quais as  categorias na sua lógica interna. Pelos vistos, dá ideia que mais do que uma  serão precisas muitas discussões: só assim  GESTÃO PARTICIPADA. Por fim, pensando bem, com este post já começámos a troca de ideias ...
 
 

quinta-feira, 6 de março de 2025

«MODALISBOA CAPITAL» | começa hoje | BOM AMBIENTE PARA SE REFLETIR «A MODA» NA CULTURA E AS PREOCUPAÇÕES A TER NO PARADIGMA «DESENVOLVIMENTO SUTENTÁVEL»

 

 


*
*   * 
Aproveitando a atmosfera propícia, a não perder no jornal Público:
 
 
««A moda é um produto que pode ser comercial, cultural ou artístico, mas que se vende e que se compra”, defende a presidente da associação ModaLisboa, Eduarda Abbondanza».


*  *
E talvez uma visita a este espaço:

 
 
 *
*  * 
e do muito mais que podíamos trazer
para o post:
 
 Lá: «The fashion industry is responsible for approximately ten percent of global carbon emissions and nearly 20 percent of wastewater production. The lifestyle sector, encompassing home goods and travel, significantly contributes to resource depletion and environmental degradation. However, these two industries are also taking actions to be a bigger part of the solution»
 
 
 
 

PARA QUEM NÃO CONHECE «PLUTÓNIO»