sexta-feira, 25 de julho de 2025

ONTEM NO CINEARTE DE «A BARRACA» MAIS UMA CONVERSA SOBRE A «LISBOA DESEJADA» | contrariamente ao passado de muitas e muitos estes encontros decorrem «com tempo contado» mas continua a ser «festa» a troca de ideias, de «historietas», de propostas, de desejos ..., de forma serena ou com vivacidade sem fim mesmo de maneira «assanhada» que a nós encantam ... | QUE VENHAM MAIS ENCONTROS DESEJANDO-SE QUE FAÇAM PARTE DA NOSSA «QUALIDADE DE VIDA» INDIVIDUAL E COLETIVA E QUE TENHAM IMPACTO NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS


Comecemos pelo «começo», ou seja, lembremos que foi organizado um conjunto de debates à volta do livro «LISBOA horizontes de transformação» coordenado por JOÃO FERREIRA que é cabeça da lista das Candidaturas da CDU ao Município de Lisboa. Ontem como divulgamos  a conversa aconteceu na «A BARRACA», e o tema de partida foi «Qualidade de vida em Lisboa: o que é e para quem? Cultura, participação e cidadania​». Os animadores do encontro a que se refere a imagem inicial: 
 

 
Pois bem, dá gosto ver tanta energia. Faz-nos bem ouvir pessoas tão «dentro do prazo», como diria Herman José, com pontos de vista «tão arrumados» concorde-se ou não com eles. O que lá foi dito obedecendo à agenda, mais o que foi aparecendo, dava/dá para alimentar uma infinidade de posts. Para já ocorreu-nos o livro seguinte em dado momento chamado à liça: 
  

SINOPSE

As democracias liberais estão em risco. O princípio do mérito, um dos seus pilares básicos, é o responsável por essa situação.
Vivemos numa constante competição. O mundo está dividido entre vencedores e perdedores. O statu quo é amplamente justificado pela máxima «quem muito se esforça tudo pode». O resultado? Um mundo que reforça a desigualdade social e, ao mesmo tempo, culpabiliza as pessoas.
Ao analisar conceitos em torno da ética do estudo, do trabalho, do sucesso e do fracasso - e que meios são considerados legítimos para percorrer esses caminhos -, Michael J. Sandel sugere um novo olhar sobre essas relações. Salientando as contradições do discurso meritocrático, os seus contextos estruturais e a arrogância dos vencedores, o autor defende que a polarização vencedor-perdedor fez estagnar a mobilidade social, promovendo um misto de raiva e frustração que alimenta o protesto populista e a descrença nas instituições, no governo e entre cidadãos.
Para ultrapassarmos as crises que afetam as nossas sociedades, precisamos de repensar as ideias de sucesso e fracasso que têm acompanhado a globalização e a crescente desigualdade. a meritocracia gera uma complacência prejudicial entre os vencedores e impõe uma sentença dura aos perdedores.
Sandel, um dos filósofos mais prestigiados do nosso tempo, defende outra forma de pensar o sucesso, mais atenta ao papel da sorte, mais de acordo com uma ética de humildade e solidariedade e mais reivindicativa da dignidade do trabalho. Com base nestes fundamentos morais, A Tirania do Mérito apresenta uma visão esperançosa de uma nova política centrada, finalmente, no bem comum. Saiba mais


*
*   * 
Entretanto, o homem não para, já nos chegou ao computador este alerta:
   
 
 *
*   * 
Ah, gente cá da casa, lá, no CINEARTE, ainda teve um privilégio muito especial: troca de dois dedos de conversa com a grande MARIA DO CÉU GUERRA. Que sortudos que somos! 
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário